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Lula: “Está acontecendo um milagre no Brasil”, apesar do tarifaço de Trump e juros altos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Presidente participou nesta terça-feira (8) do Encontro Internacional da Indústria de Construção (Enic).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil vive um “milagre”, mesmo diante de juros altos e do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o chefe do Executivo, o “milagre” não se deve à macroeconomia, e sim à microeconomia.

“Eu tenho a consciência de que o dinheiro tem que circular na mão de todos”, disse.

Em discurso na abertura do Encontro Internacional da Indústria de Construção (Enic), em São Paulo, o presidente defendeu o projeto de lei que propõe a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Para Lula, a proposta será aprovada.

“É nada, R$ 5 mil é nada”, disse Lula. “Quem tem que pagar a compensação são as 141 mil pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão por ano. E é pagar uma ‘merreca’, não chega a 10%, e as pessoas não querem pagar”.

 

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Datafolha revela crescimento de cinco pontos na aprovação Lula

Presidente interrompe ciclo de queda, avança na classe média e entre os mais escolarizados, e mantém força no Nordeste.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinais de recuperação em sua popularidade após meses de desgaste. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de S.Paulo, a aprovação de seu governo cresceu cinco pontos percentuais, passando de 24% em fevereiro para 29% em abril. O resultado marca uma reversão na tendência de queda e demonstra que as recentes ações do governo, especialmente no campo da comunicação e da publicidade, começam a surtir efeito.

Entre os avanços mais significativos estão os verificados na classe média e entre os brasileiros com maior escolaridade. Na faixa dos que possuem ensino superior, a aprovação saltou de 18% para 31%. Já entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, a avaliação positiva subiu de 17% para 26%. O mesmo padrão de crescimento se repete nas faixas de renda mais alta: entre os que ganham de 5 a 10 salários, e também entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, a taxa de aprovação passou de 18% para 31%.

No Nordeste, tradicional bastião de apoio ao presidente, a aprovação voltou a crescer e atingiu 38%, após uma queda registrada entre dezembro e fevereiro. No Sudeste, o avanço também foi expressivo: de 20% para 25%. Entre as mulheres, que haviam demonstrado forte queda de apoio no início do ano, o índice de ótimo ou bom subiu de 24% para 30%.

O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 entrevistados em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A recuperação da imagem do presidente ocorre após uma série de ajustes estratégicos, como a nomeação do marqueteiro Sidônio Palmeira para a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Na última quinta-feira (3), o governo promoveu o evento “Brasil Dando a Volta por Cima”, com balanços positivos das ações do Executivo —marcando uma nova fase de atuação mais assertiva na disputa pela narrativa pública.

Embora a reprovação ainda seja numericamente maior (38%), caiu em relação ao pico de 41% registrado em fevereiro. A avaliação regular se manteve estável em 32%. Já a expectativa sobre o futuro do governo mostra um país dividido: 35% acreditam que Lula fará um governo ótimo ou bom, o mesmo percentual dos que esperam um desempenho ruim ou péssimo. Outros 28% projetam uma gestão regular.

A comparação com outros momentos históricos também coloca os números atuais em perspectiva. No auge da crise do mensalão, em 2005, Lula registrava índices semelhantes de aprovação (28%). Já em maio de 2021, no terceiro ano do governo Jair Bolsonaro, apenas 24% avaliavam sua gestão como ótima ou boa, enquanto 45% a consideravam ruim ou péssima.

Outro dado relevante é o da percepção sobre a vida pessoal da população: embora 29% afirmem que sua situação piorou desde a posse de Lula, 28% dizem que melhorou —oscilação dentro da margem de erro, mas que mostra uma tendência de equilíbrio. Já os que sentem que nada mudou caíram de 51% para 42%, sinalizando uma percepção de transformação, ainda que incipiente.

Com uma campanha publicitária em preparação e contratos que podem movimentar até R$ 3,5 bilhões em comunicação institucional, o governo Lula aposta na retomada do protagonismo político e da conexão com a população. A recuperação parcial registrada pela pesquisa Datafolha aponta que a virada pode estar em curso.

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Datafolha: Lula venceria Bolsonaro e os demais nomes da direita se eleição fosse hoje

Petista lidera cenários para 2026 e tem menor folga se disputa fosse contra ex-presidente, que está inelegível.

Com sinais de freio na queda de popularidade e diante da indefinição de seus adversários, o presidente Lula (PT) venceria todos os nomes apoiados por Jair Bolsonaro (PL) se as eleições de 2026 fossem hoje, indica pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5).

O levantamento mostra que, mesmo se Bolsonaro recuperasse seus direitos políticos e entrasse na disputa, também seria derrotado pelo petista. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral e é réu sob a acusação de liderar uma trama golpista em 2022.

Faltando 18 meses para a eleição, o Datafolha testou cinco cenários de primeiro turno com o atual presidente. No confronto direto contra Bolsonaro, Lula tem 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%.

O instituto ouviu 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O cenário com Lula e Bolsonaro inclui também o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 12%; o influenciador Pablo Marçal (PRTB), com 7%; e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), com 5%. Brancos, nulos e “nenhum” somam 9%, além de outros 2% que não souberam responder.

Já no quadro sem Bolsonaro, Lula lidera com 35% no cenário testado com os principais nomes da direita cogitados até agora. Atrás dele, vem um bloco que inclui o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos (15%), e Ciro e Marçal (11% cada um).

Depois, aparecem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 5%; e Eduardo Leite e o mineiro Romeu Zema (Novo), com 3% cada um. Único pré-candidato já declarado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem 2%.

O petista lidera em quase todos os segmentos de faixa etária, renda e escolaridade. No recorte por região, no Nordeste ele vai a 50%.

Ainda considerando esse cenário mais amplo, entre os eleitores que avaliam o mandato de Lula como ruim ou péssimo, apenas 2% dizem que votariam no petista. Outros 29% votariam em Tarcísio.

Aliados do PL especulam que, mantida a inelegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente apoiaria um familiar —o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro— e conservaria Tarcísio no Governo de São Paulo.

O desempenho de Lula pouco varia em qualquer um dos cenários testados com diferentes herdeiros políticos de Bolsonaro.

Contra Eduardo, que anunciou autoexílio nos EUA neste mês, o petista marca 35%, e o deputado, 11%, empatado tecnicamente com Ciro. Já contra Michelle, Lula mantém os 35%, e ela marca 15%, também em empate técnico com o pedetista.

Esses cenários projetam que, sem Bolsonaro, nomes como Marçal, Ratinho, Zema, Leite e Caiado ficam em um bloco entre 10% e 3% das intenções de voto.

Em uma projeção apenas com Tarcísio e Marçal, o petista chega a 43%, e o governador vai a 24%. Nesse caso, Marçal marca 15%, ficando fora de um eventual segundo turno. Votos brancos e nulos somam 16%, enquanto 2% não responderam.

Entre os eleitores que se declaram fortemente bolsonaristas, 40% votariam em Tarcísio contra Lula, em um cenário sem Michelle ou Eduardo. Já em uma disputa entre o petista e Eduardo, sem Tarcísio nem Michelle, o filho do ex-presidente teria 30% das intenções de voto desse grupo.

Por último, se a candidata fosse Michelle, sem Tarcísio nem Eduardo, ela receberia 41% dos votos dos bolsonaristas.

Caso queiram disputar a Presidência, os governadores Tarcísio, Ratinho Junior, Zema, Eduardo Leite e Caiado têm que renunciar até abril do ano que vem. Eles, no entanto, vivem situações diferentes.

Tarcísio nega publicamente que tenha interesse na disputa, mas segundo aliados já admitiu que concorrerá se Bolsonaro pedir. Ratinho é elogiado pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab —que apoia tanto o governo Lula quanto o de Tarcísio—, mas que diz que uma candidatura teria “um longo caminho a ser percorrido”.

Zema e Eduardo Leite, por sua vez, admitem participar da disputa. Desse grupo, apenas Tarcísio exerce o primeiro mandato e pode tentar a reeleição.

O levantamento do Datafolha divulgado indica que o interesse do eleitor pela disputa ainda é baixo. Em questionamento espontâneo —sem a menção aos nomes—, 52% dos brasileiros disseram não saber em quem votar.

Lula também lidera nessa sondagem, citado por 20% (além de 1% que respondeu “no atual presidente” e mais 1% que afirmou “no PT” ou “no candidato do PT”). Bolsonaro, mesmo inelegível, aparece com 14%. Tarcísio e Ciro têm 1% cada um, e os demais não foram citados.

No quesito rejeição, a aversão a Lula segue alta: 42% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Só não é pior numericamente que a de Bolsonaro, que tem 44%.

Entre os aliados próximos do ex-presidente, Tarcísio apresenta numericamente a menor rejeição: 13% dizem que não votariam nele, enquanto Michelle marca 27%, e Eduardo Bolsonaro, 26%.

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Política

Lula: “Brasil não bate continência para outra bandeira que não seja a verde e amarela”

Em evento para apresentar balanço dos primeiros dois anos de mandato, Lula cutucou Bolsonaro e respondeu Trump.

“O Brasil é um país que não tolera ameaça a democracia, que não abre mão da sua soberania e não bate continência para nenhuma outra bandeira que não seja a bandeira verde e amarela. Que fala de igual para igual e respeita todos os países, dos mais pobres aos mais ricos, mas que exige reciprocidade no tratamento, defendemos o multilateralismo e o livre comércio e responderemos a qualquer tentativa de impor o protecionismo que não cabe hoje no mundo”, defendeu o Lula durante evento para apresentar as realizações dos primeiros anos de governo.

“Brasil não bate continência” é indireta a Bolsonaro
A fala de Lula também foi considerada uma alfinetada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que prestou continência a bandeira dos Estados Unidos durante um evento em 2019.

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“Diante da decisão dos Estados Unidos de impor uma sobretaxa nos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para defender as nossas empresas e nossos trabalhadores brasileiros. Tendo como referência a lei da reciprocidade econômica aprovada ontem pelo Congresso Nacional, e a diretrizes da Organização Mundial do Comércio,” disse Lula.

Reação do governo brasileiro
Impulsionado pela guerra tarifária, o Senado Federal aprovou nesta semana, um projeto de lei em regime de urgência que cria mecanismos para o governo brasileiro retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais aos produtos do Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE), Itamaraty, publicou uma nota oficial que repudia e apresenta dados sobre qual o cenário da parceria comercial entra o Brasil e os EUA nos últimos anos. TVTNews.

Veja a nota completa do Itamaraty
O governo brasileiro lamenta a decisão tomada pelo governo norte-americano no dia de hoje, 2 de abril, de impor tarifas adicionais no valor de 10% a todas as exportações brasileiras para aquele país. A nova medida, como as demais tarifas já impostas aos setores de aço, alumínio e automóveis, viola os compromissos dos EUA perante a Organização Mundial do Comércio e impactará todas as exportações brasileiras de bens para os EUA.

Segundo dados do governo norte-americano, o superávit comercial dos EUA com o Brasil em 2024 foi da ordem de US$ 7 bilhões, somente em bens. Somados bens e serviços, o superávit chegou a US$ 28,6 bilhões no ano passado. Trata-se do terceiro maior superávit comercial daquele país em todo o mundo.

Uma vez que os EUA registram recorrentes e expressivos superávits comerciais em bens e serviços com o Brasil ao longo dos últimos 15 anos, totalizando US$ 410 bilhões, a imposição unilateral de tarifa linear adicional de 10% ao Brasil com a alegação da necessidade de se restabelecer o equilíbrio e a “reciprocidade comercial” não reflete a realidade.

Em defesa dos trabalhadores e das empresas brasileiros, à luz do impacto efetivo das medidas sobre as exportações brasileiras e em linha com seu tradicional apoio ao sistema multilateral de comércio, o governo do Brasil buscará, em consulta com o setor privado, defender os interesses dos produtores nacionais junto ao governo dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que se mantém aberto ao aprofundamento do diálogo estabelecido ao longo das últimas semanas com o governo norte-americano para reverter as medidas anunciadas e contrarrestar seus efeitos nocivos o quanto antes, o governo brasileiro avalia todas as possibilidades de ação para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral, inclusive recurso à Organização Mundial do Comércio, em defesa dos legítimos interesses nacionais.

Nesse sentido, o governo brasileiro destaca a aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Lei da Reciprocidade Econômica, já em apreciação pela Câmara dos Deputados.”

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Lula reage às tarifas de Trump: “Tomaremos todas as medidas cabíveis para proteger nossas empresas e nossos trabalhadores”

Presidente critica sobretaxas e cita nova lei aprovada pelo Congresso que agiliza retaliação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quinta-feira (3), a decisão de Donald Trump de impor tarifas sobre produtos brasileiros. Em evento para avaliar os primeiros anos de seu governo, (foto) Lula garantiu que o Brasil responderá à medida com ações concretas. “Responderemos a qualquer iniciativa de impor protecionismo, que não cabe mais ao mundo”, afirmou.

Na quarta-feira (2), Trump anunciou que todas as importações do Brasil sofrerão uma taxa de 10%, como parte de seu decreto de tarifas recíprocas contra países que cobram impostos sobre produtos norte-americanos. Em resposta, o Congresso Nacional aprovou um marco legal que permite ao Brasil retaliar medidas comerciais que considerar injustas, rompendo com a atual regra da Organização Mundial do Comércio (OMC), que proíbe tratamentos diferenciados entre países.

Durante o evento, Lula reforçou a postura soberana do país: “Somos um país que não tolera ameaça à democracia, que não abre mão de sua soberania, que não bate continência para nenhuma outra bandeira que não seja a bandeira verde e amarela, que fala de igual para igual e que respeita todos os países — dos mais pobres aos mais ricos —, mas que exige reciprocidade no tratamento”.

Lula diz que lei aprovada pelo Congresso será referência

O governo brasileiro, segundo o presidente, usará os instrumentos legais aprovados para proteger empresas e trabalhadores nacionais. “Diante da decisão dos EUA de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para proteger as nossas empresas e nossos trabalhadores brasileiros, tendo como referência a lei de reciprocidade econômica aprovada ontem no Congresso Nacional e as diretrizes da OMC”, declarou Lula.

O evento, chamado de “Brasil dando a volta por cima”, foi estruturado de forma diferente das tradicionais cerimônias do governo. Lula e a primeira-dama Janja assistiram à abertura da plateia antes de o presidente subir ao palco para discursar.

Evento é parte da estratégia para tentar reverter queda de popularidade

Apesar da resposta firme ao protecionismo norte-americano, Lula enfrenta queda na popularidade. Pesquisa Quaest divulgada na quarta-feira (2) revelou que a desaprovação ao seu governo subiu para 56%, o pior índice desde o início do mandato. Para tentar reverter esse cenário, a equipe de comunicação do governo tem apostado em estratégias de redes sociais e entrevistas, além da retomada de programas sociais e do crescimento econômico.

Aliados do presidente lamentam que avanços como o aumento real do salário mínimo e o crescimento do PIB não estejam impactando positivamente a avaliação do governo. Entre os fatores que pesam contra Lula, especialistas apontam o aumento no preço dos alimentos e a insegurança pública. Desde o ano passado, o presidente promete enviar ao Congresso uma PEC para ampliar a participação da União na segurança pública, mas a proposta ainda não foi apresentada, de acordo com o g1.

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Pesquisa

Lula segue imbatível para 2026, segundo pesquisa Quaest

Quaest: Lula derrota todos os adversários em 2026.

Pesquisa mostra que o presidente supera Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior, Pablo Marçal, Eduardo Bolsonaro, Zema e Caiado.

  • Contra Michelle Bolsonaro (PL): Lula tem 44% e a ex-primeira-dama, 38%
  • Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos): 43% a 37%
  • Contra Ratinho Júnior (PSD): 42% a 35%
  • Contra Pablo Marçal (PRTB): 44% a 35%
  • Contra Eduardo Bolsonaro (PL): 45% a 34%
  • Contra Romeu Zema (Novo): 43% a 31%
  • Contra Ronaldo Caiado (União Brasil): 44% a 30%

Banho de água fria que chama.

Foi isso que a direita tomou hoje cedo, num acorda idiota!

A especialidade da direita com Tarcísio, Ciro Nogueira e Bolsonaro é jogar o povo no lixo, sobretudo os pobres.

Isso fica claro quando se lembra dos números e das filas do osso da era Bolsonaro e que Tarcísio e Ciro Nogueira prometem ser pior contra os pobres.

Lógico que isso também está na memória coletiva da sociedade. Fora o genocídio por Covid em que o governo Bolsonaro foi responsável pela morte de mais de 700 mil brasileiros.

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Grok, o robô de Elon Musk, disse que votaria em Lula em 2026

O Grok, a inteligência artificial de Elon Musk, afirmou que provavelmente votaria em Lula nas eleições presidenciais de 2026. A resposta foi dada a um usuário do X, que questionou qual seria o voto da IA se fosse um cidadão brasileiro.

“Se eu fosse um cidadão brasileiro, provavelmente votaria em Lula para a presidência em 2026, por sua experiência em reduzir a pobreza com programas como Bolsa Família e seu foco atual na proteção ambiental. Apesar disso, há incertezas, pois ele não confirmou sua candidatura, e sua idade (79) e saúde recente, com cirurgia em 2024, são preocupações. Outros, como Tarcísio de Freitas, têm ideias diferentes, mais voltadas à economia, mas ele desistiu da disputa. Lula parece a melhor escolha por seu histórico e políticas sociais”.

Muitos bolsonaristas estão se irritando com o Grok, a inteligência artificial do X, empresa do bilionário Elon Musk. Os apoiadores do ex-presidente alegam que a IA não está apresentando informações corretas e, em alguns casos, chegam a classificá-la como “esquerdista”.

A polêmica começou quando bolsonaristas passaram a ser refutados pelo Grok. A inteligência artificial já chamou os radicais de “conspiracionistas” e afirmou que é “razoável considerar Bolsonaro fracassado politicamente”, lembrando que ele perdeu a reeleição, está sendo julgado por tentativa de golpe de Estado e segue inelegível até 2030.

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Política

Lula fará evento em Brasília para apresentar feitos do governo

Marcado para a próxima quinta-feira (3) com o nome “O Brasil Dando a Volta por Cima”, ato reúne lideranças para divulgar realizações dos mais de dois anos de mandato.

Na próxima quinta-feira (3) acontece o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima”, em Brasília (DF). Nele o presidente Lula irá apresentar as realizações do governo federal nestes poucos mais de dois anos de mandato.

A ideia é mostrar para a população tudo o que tem sido feito pelo governo Lula somado ao projeto de reconstrução do Brasil, depois dos anos de desmonte do Estado pela gestão Bolsonaro. A ação acontece em um momento em que a comunicação busca melhorar a aprovação do governo.

Este pode ser um momento de virara na comunicação, tão criticada por não fazer chegar na população os feitos da gestão Lula. Também será o momento em que o ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, mostrará o que vem articulando como estratégia para reverter o atual quadro desde que assumiu a posição em janeiro. Ele já modificou a linguagem adotada nas redes sociais, tem promovido maior celeridade e transparência nas ações do governo para evitar ruídos, assim como aposta na comparação com de ações com o governo anterior.

Lula deverá apresentar, no sentido do slogan do evento “dar a volta por cima”, dados que mostram como a economia melhorou em seu governo, o que permitiu o retorno para o grupo das 10 maiores do mundo. Além disso, deverá destacar o compromisso com reformas e a retomada de programas importantes. Dentre as ações que podem ser destacadas constam:

  • crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 3% por dois anos consecutivos;
  • aumento real do salário mínimo;
  • geração de empregos com a mínima histórica na taxa de desemprego;
  • aprovação da reforma tributária;
  • renegociação da dívida dos estados;
  • envio para o Congresso de projeto que isenta de Imposto de Renda quem recebe até R$5 mil;
  • investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
  • retomada e ampliação do Minha Casa Minha Vida;
    ampliação do Bolsa Família;
  • recorde de investimentos em ciência e tecnologia;
  • retomada do status de ministério e de políticas para o setor Cultural;
  • revogação da privatização de estatais como Petrobras, Correios e EBC além de decretos para fortalecê-las;
  • retomada de Conselhos participativos da sociedade como o de Segurança Alimentar, de Ciência e Tecnologia, de Política
  • Indigenista, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, dentre outros;
  • retomada de medidas na área da saúde, como o Brasil Sorridente,
  • Mais Médicos, entrega de 789 novas ambulâncias ao Samu; lançamento da produção de vacina contra a dengue; gratuidade total no Farmácia Popular, retomada de quase 500 obras de Saúde que estavam paralisadas, ampliação da vacinação e incorporação de
  • 62 remédios e tratamentos ao SUS;
  • lançamento da Nova Política Industrial (NIB), fortalecimento da indústria naval, e atração de investimentos bilionários da indústria automotiva;
  • investimentos na educação com o anúncio de novos 100 Institutos Federais com novas 12 mil novas vagas, lançamento do Pé-de-Meia,
  • reajuste do Piso salarial dos professores e o lançamento do Programa Mais Professores com bolsas para estudantes e docentes;
  • medidas para a proteção dos indígenas, em especial dos yanomamis, com a Casa de Governo em Boa Vista (RR) e demarcação de novas terras indígenas;
  • retomada do protagonismo global ao presidir o G20 e o BRICs, conclusão das bases do Acordo Mercosul-União Europeia, inserção do país no debate pela reforma do multilateralismo global com a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança;
  • medidas de combate à fome, como a Ação Global contra a Fome e a aprovação do 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;
  • medidas de combate à inadimplência como o Desenrola Brasil e de ampliação de empréstimo com juros baixos com o Crédito do
  • Trabalhador;
    auxílio ao crescimento da agroindústria e realização do maior Plano
  • Safra da história da agricultura empresarial;
    avanços na reforma agrária com a entrega de 12 mil lotes para
  • famílias acampadas e regularização de terras para o interesse social;
    retomada do Programa de Aquisição de Alimentos, recriação do Cozinhas Solidárias e Plano Safra da Agricultura Familiar com recorde de R$76 bi;
  • medidas de preservação ambiental, redução no desmatamento, lançamento do Programa de Aceleração da Transição Energética, e a realização da COP30, em Belém (PA).

O ato está marcado para acontecer às 10 horas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e contará com a presença de ministros, parlamentares, autoridades e integrantes da sociedade civil.

*Com Vermelho

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Com Bolsonaro inapelavelmente condenado e preso, quem assume o comando da boiada? Os algoritmos de Musk, o Pneu, ou os ETs?

Com Bolsonaro na cadeia, junto com os bíblicos terroristas do 8 de Janeiro, quem vai fazer o aboio que conduzirá o gado patriota?

Na verdade, a pergunta é mais direta e objetiva.

Quem vai administrar o terremoto político do que sobrar da direita com a prisão de Bolsonaro?

É difícil até falar em número de cabeças de gado que estarão no pasto à espera do novo “mito”

Não dá para visualizar a paisagem de deserto que a prisão de Bolsonaro produzirá na direita brasileira.

Até porque Bolsonaro, mesmo preso, jamais compartilhará seu gado com outro boiadeiro, nem vai soprar o berrante para “aliado” e muito menos vai emprestar seu chifre de berrante para outro.

Carla Zambelli foi escanteada por Bolsonaro, mas Bolsonaro, não tenham dúvidas, será como carta fora do baralho, espinafrado por ex aliados.

Na verdade, o velório político de Bolsonaro dará um caldo de marketing para algum candidato a traíra da vez. Mas Bolsonaro será esquecido já na missa de 7º dia de sua morte política.

O fato concreto é que a direita sem Bolsonaro, não existe, seja a direita encabrestada pelo “mito” ou a tal terceira via da mídia / PSDB morta por inanição na última eleição.

Por isso, não resta dúvida de que Lula vencerá em 2026 por WO.

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No Vietnã, Lula comenta pedidos por anistia para Bolsonaro: ‘Ele não está querendo nem se defender’

Presidente também afirmou que Brasil aposta no diálogo para se defender das tarifas impostas por Donald Trump.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, neste sábado (29), no Vietnã, os pedidos de anistia feitos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares da oposição. Bolsonaro é réu, ao lado de sete aliados, em processo no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de estado.

Ao ser questionado se havia pautado o tema com os presidentes da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Lula afirmou que o tema da anistia não é urgente.

“Eu tenho certeza que a anistia não é um tema principal para ninguém, a não ser para quem está se culpabilizando”, afirmou.

O presidente afirmou, na coletiva, que evitou tratar o assunto com os parlamentares convidados e que voltará ao tema com eles apenas quando estiver no Brasil. Lula voltou a criticar o movimento da oposição pela anistia e disse que Bolsonaro não quer “nem se defender”.

“É impressionante que os advogados do cidadão que está pedindo anistia não digam para ele que primeiro eles vão absolver o cidadão, que se absolver não tem anistia. Mas eles já estão tratando como se ele fosse culpado. Ele não está querendo nem se defender porque ele sabe, no subconsciente dele, que ele fez todas as bobagens que está sendo acusado”.

Neste domingo (30), as Frentes Brasil Popular e Povo sem Povo realizarão um ato contra a anistia e pedindo a prisão de Jair Bolsonaro em diversas capitais pelo país. O ato também deve lembrar os 61 anos do Golpe Militar de 1964.

Tarifas de Trump
Na coletiva, o presidente Lula foi questionado se há possibilidade de um contato dele com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impedir a taxação pelo governo americano sobre produtos brasileiros. Lula recordou que há diálogo em curso, liderado pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio).

“Antes de fazer a briga da reciprocidade ou de fazer a briga na OMC, a gente quer gastar todas as palavras que estão no nosso dicionário para fazer um livre comércio com os Estados Unidos”, adiantou o presidente.

O presidente brasileiro pontuou que Trump tem o direito de fazer o que quiser sobre a política interna, assim como o Brasil também deve ter liberdade para isso. Mas ponderou que os líderes precisam ter responsabilidade e entender que os países não vivem isolados no mundo.

Lula, nesse momento, criticou a postura de Trump, afirmando que é a primeira vez, nos últimos 40 anos, que os Estados Unidos rompem com o discurso do livre comércio.

É importante lembrar que o discurso que eles estão fazendo agora nos Estados Unidos é totalmente antagônico ao discurso que eles fizeram dos anos 1980 até 2022.Totalmente antagônico. Os Estados Unidos passaram quase 40 anos pregando o livre comércio, pregando a globalização do livre comércio. E, de repente, encontra-se um presidente que ganha as eleições dizendo ‘América para os americanos’, que é um direito dele, da mesma forma que eu defendo o ‘Brasil para os brasileiros’”.

*BdF