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Atacada por Moro, Mônica Bergamo fala sobre o depoimento hoje de Tacla Duran ao novo delegado da Lava Jato

É curiosa a declaração de Mônica Bergamo, na rádio Band News, que não está em consonância com as hienas da grande mídia que cerraram fileira com Moro para atacar Lula.

Mais interessante ainda é sua lembrança de que foi em pleno reinado de Moro, quando ninguém questionava sua lisura moral, que Mônica Bergamo teve, primeiro a preocupação de buscar informação inédita sobre Tacla Duran, até então, totalmente desconhecido do público, fazendo uma matéria exclusiva na Folha, com grande repercussão na época.

A matéria de Bergamo revelava que o ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, havia denunciado que, por meio de extorsão do amigo de Moro, Carlos Zucolotto. Ocorre que, enfurecido e de forma brusca, Moro atacou a jornalista chamando-a de irresponsável e exaltou isso várias vezes em sentença.

O interessante é, mais uma vez, assistir de camarote ao corporativismo seletivo dos jornalistas da grande mídia, já que, na época dos ataques de Moro à Mônica Bergamo, não se viu críticas da mídia ao então juiz.

Já a jornalista da CNN, Raquel Landim, que é nitidamente, ao lado de Felipe Moura Brasil, antipetista, dá como verdade, com timbrações eloquentes, a farsa criada por Moro.

Lógico, Landim usou a entrevista com Paulo Pimenta para se vitimizar, dizendo que foi agredida por Pimenta, quando não teve qualquer agressão.

É bom lembrar da fala de Pedro Cardoso sobre a mesma CNN e seu padrão de jornalismo em que ele denuncia a entoação linear apresentada pelos articulistas da emissora para impedir qualquer debate sério sobre qualquer tema político, sobretudo no que diz respeito a Lula.

Ou seja, essa declaração de Mônica Bergamo, de que foi atacada por Moro, por ter revelado a denúncia de Tacla Duran, tem uma grande riqueza, do ponto de vista histórico, de como age o jornalismo industrial brasileiro, o que acaba por traduzir com perfeição a fala de Pedro Cardoso.

Assista:

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Organizadores do Facada Fest desmascaram Moro e provam que ele é mentiroso

É a primeira vez que um festival underground de punk chama tanta atenção.

Depois de dizer que “a iniciativa do inquérito” contra os punks do Pará que realizam um festival chamado Facada Fest não havia sido dele e de ter se dito “surpreso” com a Folha de São Paulo, Sérgio Moro, ministro da Justiça, foi confrontado pelo perfil oficial do festival com uma foto do despacho que continha sua assinatura.

Por causa do pedido de inquérito do ministro, “Facada Fest” foi parar nos trending topics do Twitter no começo dessa sexta-feira (28). A jornalista Mônica Bergamo chamou o fato de “sucesso”, o que irritou um dos filhos do presidente. Rachel Sheherazade também entrou na onda, publicando as ilustrações do grupo punk contra Bolsonaro: “Peço que não retuítem, pela honra do nosso presidente”.

 

 

 *Clara Averbuck/Forum

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Asco

Augusto Nunes, como disse Monica Bergamo, é um ser asqueroso.

Qual a novidade?

O sujeito passou a vida lambendo coturnos de ditadores, assim como hoje lambe as botas de Bolsonaro.

O que pouco se comenta é a sua atitude servil a Olavo de Carvalho.

Ele, que faz de seus ataques baixos ao PT, profissão, usa o caminho invertido para conseguir colocação rentável na direita como a que acaba de escancarar quando conseguiu com Bolsonaro um emprego na Record.

Mas a vida de Augusto Nunes não é fácil não.

Olavo de Carvalho humilhou o asqueroso nas redes sociais porque Nunes o chamou de astrólogo.

E o que fez Augusto Nunes?

Rastejou como um peçonhento pedindo perdão ao charlatão, como é próprio da condição de servo.

Desesperado, o baba-ovo escreveu inúmeros posts se desculpando.

Tudo por um único motivo, a influência que Olavo tem sobre o clã Bolsonaro.

Augusto Nunes, na verdade é a cara da mídia nativa, um lacaio do grande capital que vive farejando oportunidades no ninho dos ratos.

Na verdade, ele tem a mesma patente rasa de troços como Mainardi, José Roberto Guzzo, José Nêumanne Pinto, Alexandre Garcia e outras hienas do jornalismo de esgoto que viveram das tetas tucanas até elas secarem e, agora, são bolsonaristas desde criancinhas.

Monica Bergamo, que se indignou com Augusto Nunes pelo seu ataque baixo a Lula, chama esse rato de esgoto de asqueroso. Ela foi até generosa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Polícia Federal não cumpre ordem de Moro para destruir material do hacker de Araraquara

Em nota, a Polícia Federal desmente Sérgio Moro, diz que a Operação Spoofing não vai analisar as mensagens captadas pelos hackers e que caberá à Justiça definir se o material será destruído; “O conteúdo de quaisquer mensagens que venham a ser localizadas no material apreendido será preservado”.

“O conteúdo de quaisquer mensagens que venham a ser localizadas no material apreendido será preservado, pois faz parte de diálogos privados, obtidos por meio ilegal”, diz a nota.

Ministro Marco Aurélio Mello

Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que Sérgio Moro não tem poder para ordenar a destruição das mensagens que estavam com o hacker preso pela Polícia Federal. A intenção do ministro da Justiça é sumir com as conversas onde ele aparece tratando sobre os rumos da operação Lava Jato com membros do Ministério Público Federal de Curitiba.

Moro afirmou ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que as mensagens seriam destruídas. O ministro do Supremo interveio e disse que essa não é uma decisão que cabe a um representante do poder executivo. “Cabe ao Judiciário decidir isso, e não à Polícia Federal”, afirmou Marco Aurélio Mello.

Paulo Pimenta

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) postou em suas redes sócias que o seu partido estuda a possibilidade de entrar com uma ação no STF para impedir que Moro suma com as mensagens apreendidas com o hacker. “O PT estuda que medidas poderão ser tomadas imediatamente junto ao STF para impedir que ocorra alguma decisão que resulte na destruição de qualquer material que possa ser considerado prova do inquérito sobre a ação dos supostos hackers no caso da #VazaJato”, publicou o parlamentar.

O parlamentar petista também lembrou que o ministro da Justiça é parte interessada neste caso, já que aparece em diversas conversas que foram publicadas pelo The Intercept. “Uma decisão que possa acarretar destruição de provas jamais poderá ser expedida por Sergio Moro, uma vez que ele é parte envolvida nos fatos relacionados à investigação e não exerce mais qualquer função relacionada ao poder Judiciário”.

Twitter
Mônica Bergamo

@monicabergamo

URGENTE – MARCO AURELIO MELLO, DO STF, DIZ QUE SÓ JUDICIÁRIO PODE DETERMINAR QUE MENSAGENS SEJAM DESTRUÍDAS. MORO AFIRMOU A AUTORIDADES QUE ISSO VAI ACONTECER, MAS ELE NÃO SUPERVISIONA O INQUÉRITO, E SIM O JUIZ VALLISNEY.https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/07/ministro-do-stf-diz-que-so-juiz-pode-destruir-mensagens-de-hacker.shtml …

Paulo Pimenta

@DeputadoFederal

ATENÇÃO

O PT estuda que medidas poderão ser tomadas imediatamente junto ao STF para impedir que ocorra alguma decisão que resulte na destruição de qualquer material que possa ser considerado prova do inquérito sobre a ação dos supostos hackers no caso da #VazaJato

 

*Com informações da Forum

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Quem é a misteriosa Olga Zucolotto na vida de Moro?

Antes de deixar a Câmara dos Deputados por uma saída secreta, Sergio Moro foi confrontado por questões que, se respondidas, podem esclarecer alguns pontos da trajetória de Moro quando era juiz.

Uma delas é: Quem pagava as despesas de Moro quando ia para o exterior?

A deputada Gleisi Hoffmann foi direto ao ponto: “O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior?”

Moro não respondeu e considerou que a pergunta era “maluquice”.

Não respondeu também se viajou para o exterior com Carlos Zucolotto Júnior.

Gleisi não tirou esta pergunta do nada. Nem foi provocação.

Moro teria, sim, viajado com Zucolotto para o exterior. Mas, se respondesse afirmativamente, abriria espaço para outras questões incômodas para o juiz.

Desde que Moro acertou com Bolsonaro sua ida para o governo, o advogado se tornou lobista de carteirinha. É membro da Associação Brasileira de Relações Governamentais.

Zucolotto também foi sócio de Rosângela Moro, conforme ela mesma anunciou, em post antigo no Instagram.

“Sim! É meu amigo. Foi meu sócio, é meu compadre, é parceiro e é do bem. O tempo esclarece tudo! Enquanto isso seguimos na nossa amizade e de nossas famílias, enlouquecendo mentes criativas e destrutivas. Zucolotto faz o melhor churrasco da vida toda”, disse.

Moro é, digamos assim, da cozinha de Zucolotto Júnior, como mostra uma foto postada no Facebook pela mãe do advogado e agora lobista, Olga.

A postagem é do dia 13 de setembro de 2015, auge da Lava Jato. Uma amiga comentou:

— Aeee dona Olga.. Tietando rs.

Outra, de sobrenome Moro, disse:

— Quanto orgulho deste homem! Que Deus abençoe a vida dele, cada dia.

Outra perguntou:

— Conta aí dona Olga. Quando vai ser o dia dos rojões? Fala pra ele prender logo o Lula e a Dilma kkkkk.

Olga diz que perguntou:

— Já falei. Ele só deu risada, disse que seria o maior foguetório do Brasil, adoro.

Quando a foto foi postada, Lula nem sequer havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal.

Moro decretaria a condução coercitiva de Lula seis meses depois; o interrogaria um ano e sete meses depois; e o condenaria um ano e nove meses depois.

Nesse meio de tempo, Zucolotto Júnior foi denunciado pelo advogado Rodrigo Tacla Durán por extorsão.

Zucolotto, segundo mensagens trocadas entre eles nos dias 24 e 25 de maio de 2016, apresentadas por Tacla Durán, queria 5 milhões de dólares em troca de facilidades num acordo de delação.

No dia 14 de julho de 2016 – menos de dois meses depois —., Tacla Durán transferiu 612 mil dólares (o equivalente a R$ 2,4 milhões) para a conta de outro advogado curitibano, Marlus Arns.

Gleisi perguntou a Moro se Rosângela tinha sido sócia de Marlus Arns. Moro não respondeu.

Rosângela trabalhou com Marlus em ações da massa falida da GVA, que tinha como sindica a família Simão, denunciada em uma CPI por integrar a máfia das falências no Paraná.

A transferência dos 612 mil dólares de uma conta da empresa de Tacla Durán para o escritório de Marlus Arns se deu após encontro entre os dois, nos Estados Unidos, onde Tacla Durán morava.

“Paguei para não ser preso”, contou o advogado. A transferência seria a primeira parcela do total acertado com Zucolotto.

Em junho, antes de Marlus viajar lá, a Lava Jato tinha pedido a prisão de Tacla Durán, mas Moro ainda não a tinha decretado. A prisão só seria decretada cinco meses depois.

No dia 31 de agosto de 2016, segundo as conversas secretas vazadas pelo Intercept, Moro perguntou a Dallagnol se não era muito tempo sem operação.

“É sim”, responde o procurador. “O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla (Rodrigo Tacla Durán) pelo risco de evasão, mas ela depende de Articulacao com os americanos”, acrescentou.

Quando a prisão foi decretada, em 10 de novembro de 2016, as autoridades americanas não quiseram cumprir o mandado.

Tacla Durán viajou dos Estados Unidos para Madri e foi preso no hotel Intercontinental em 18 de novembro.

Três meses depois, seria solto e, em seguida, fixaria residência na Espanha, após o país negar sua extradição ao Brasil.

Em Madri, começou a escrever um livro, Testemunho, ainda não publicado. O primeiro capítulo, postado na internet durante alguns dias, narra como foi a negociação com Zucolotto.

Quando Moro foi procurado pela jornalista Mônica Bergamo, em agosto de 2017, para comentar a denúncias relatadas no livro, Moro não quis responder.

Depois que saiu a reportagem, Moro se manifestou, numa manhã de domingo, através de uma nota dura, em que lamentou que “a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira esteja sendo usada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”.

Defendeu Zucolotto, que descreveu como “profissional sério e competente”, e faltou com a verdade, ao assegurar que ele nunca havia atuado na área criminal.

Zucolotto foi seu advogado em um processo criminal, movido pelo Ministério Público Federal contra o advogado Roberto Bertholdo, por calunia e difamação.

Moro nem cogitou determinar investigação para averiguar a denúncia de Tacla Durán — até para garantir que o nome dele (ou dos procuradores) não tivesse sido usado indevidamente.

Em vez disso, pensou em processar a jornalista que publicou a notícia, Mônica Bergamo, conforme revela a coluna Painel da Folha de S. Paulo de hoje.

Na troca de mensagens com Deltan Dallagnol, vazadas pelo Intercept, aparece uma em que Moro considerou a reportagem de Mônica Bergamo “ridícula” e disse que pensava em processá-la:

“Estou pensando em entrar com ação por danos morais contra ela.”

Não entrou, mas o caso, pelo visto ontem, ficou atravessado em sua garganta.

Ele se referiu à jornalista como “colunista social”, como se esta atividade fosse menor.

Ao não responder às perguntas de Gleisi, sobre viagem ao exterior, sociedade com Rosângela e conta, Moro atrai suspeita para si. Difícil entender por que Zucolotto é tão protegido por ele.

 

*Do DCM