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A “culpa” de Lula voltar ao poder é de Lula que deixou o governo com 87% de aprovação

Quem peidei? Esta era uma brincadeira de moleque comum na minha geração de quem resolvesse soltar um traque ao estilo espalha bolinho.

Magros de votos e desenxabidos, Paulo Guedes, que representa o governo Bolsonaro que está semimorto, e Moro, atolado numa poça de lama, trocam dedadas para apontar, um para o outro, a culpa por seus fracassos diante da iminente vitória de Lula.

Cada qual com sua esporinha, tentando atingir o abdomen do outro. Moro culpa o desastre do governo Bolsonaro pela volta de Lula. Guedes, por sua vez, culpa a saída de Moro do governo.

Na verdade, são dois mamoeiros no quintal, apinhados de frutos podres e com os olhos embotados para a verdade factual.

Enquanto Bolsonaro se filma como um porco comendo farofa para caricaturar o povo brasileiro, Moro, que viveu de tocaia contra o PT, como um bom pelego do mercado, sente agora no lombo que está sendo pisado como uma saco velho pelos que antes o adulavam, emoldurando-o como um herói nacional.

Seja como for, independente da barrigueira entranhada no portfólio dos dois que não produziram nada além de palha de milho, o argumento deles também explica o próprio fracasso. Este é o problema do mau perdedor, o da visão miúda.

Ora, o povo está dando o recado de que se lembra do que Lula fez em seus oito anos de governo, o que Bolsonaro não fez de bom em três anos e o que fez de ruim nesse mesmo período, inclusive levando à morte por covid mais de 626 mil brasileiros.

Ou seja, essa árvore maldita que produziu tanto fruto podre, foi plantada por Moro, que condenou e prendeu Lula em 2018, valendo-se da condição de medalhão do judiciário brasileiro a partir da casta midiática, imaginando que a fração fascista da sociedade, denominada como “gente de bem”, seria o suficiente para manter Bolsonaro no governo, numa reeleição, ou o sinhozinho de Curitiba assumiria a cadeira presidencial.

Moro, como já se viu, foi transformado em picadinho por Lula. As pesquisas demonstram isso. E Bolsonaro coloca, diuturnamente, a opinião pública em alerta contra ele por inúmeros e variados motivos.

Moral da história, cada um dá sua pitada a partir de uma opinião que tire de si a responsabilidade pelo fracasso e não reconheça a superioridade histórica de Lula que está léguas à frente.

Some a isso as bocas que emudeceram depois que Lula botou o bloco na rua e vem listando os muitos benefícios que ele promoveu durante oito anos, sem dar à direita qualquer oportunidade de réplicas ou lendas de que o PT quebrou o Brasil.

Tentaram comer o fígado do PT, sobretudo o de Lula e, agora, encontraram o repúdio de um povo sofrido, padecido depois do golpe, que quer a volta de um presidente com recorde histórico de 87% de aprovação.

É isso que a direita e seus golpistas têm que aturar e entender de uma vez por todas que a “culpa” de Lula voltar ao poder é do próprio Lula.

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Vídeo: Lula diz que Moro tem “ligação duvidosa com a CIA e com o Departamento de Justiça dos EUA”

Em entrevista ao Show do Antônio Carlos, na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (1º), Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, afirmou que “não acredito em terceira via e não acredito que o Sergio Moro tenha muito futuro na política”, quando indagado sobre o ex-juiz e ex-ministro do governo Bolsonaro.

“Eu sinceramente de vez em quando fico pensando se devo falar do Moro ou não, porque ele é uma figura insignificante. É um deus de barro que foi construído para me prejudicar”, afirmou Lula sobre o ex-juiz que determinou sua prisão injusta por 580 dias e agora é pré-candidato à Presidência pelo Podemos.

Lula ainda alfinetou o Jornal Nacional, que na edição desta segunda-feira (31) defendeu Moro sobre os salários recebidos na consultoria Alvarez e Marsal e não admitiu que os processos contra ele chegaram ao fim.

“Uma parte da imprensa digeria as mentiras dele com muita facilidade e transformava as mentiras dele e da pequena quadrilha de procuradores da força-tarefa lá de Curitiba como se fossem verdades. E hoje eu sinto que aqueles que me acusaram de forma leviana, acreditando nas mentiras do Moro e nas mentiras dos procuradores, não têm como desfazer as mentiras. Eu já não tenho mais processos, mas aqueles que me acusaram continuaram teimando: ‘Ah, mas não foi julgado o mérito’. A única pessoa que queria que julgassem o mérito era eu. Mas, aí o processo foi anulado e não tem mais processo. O juiz foi considerado parcial, portanto um juiz que não merecia ser juiz, que nunca deveria ter colocado uma toga. E acho que ele vai ser medíocre como candidato à Presidência”, disse Lula.

Lula voltou a lançar dúvidas sobre a relação de Moro com o governo dos EUA durante o processo que resultou no golpe contra Dilma Rousseff (PT), na sua prisão e na eleição de Bolsonaro em 2018.

“Vamos esperar o que vai acontecer com esse cidadão, que na minha opinião tem uma ligação no mínimo duvidosa com a CIA e o Departamento de Justiça dos EUA”.

Assista:

*Com informações da Forum

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Moro diz que Bolsonaro é quem dará a vitória a Lula, mas não diz que foi ele que colocou Temer e Bolsonaro no poder

Quando Moro, por linhas tortas, reconhece a superioridade política de Lula como se ela fosse um escândalo, propõe igualmente que a eleição já está ganha, o que, além de não ser uma declaração apropriada para um fascista que assumiu esse caráter em busca de seus interesses, como repete o que frequentemente faz adaptando uma realidade oferecendo como justificativa uma meia verdade.

Esse misticismo que reproduz o lugar comum da chamada terceira via que, antes, já havia lançado a também fracassada Frente Ampla para reorganizar os interesses da burguesia nacional, revela que há por trás dessa não polarização calculada uma tonelada de interesses que não são os do povo, mas dos interesses ocultos das classes dominantes que operaram para a derrubada de Dilma com golpe de Estado e a retirada de Lula do pleito de 2018 com uma condenação e prisão ilegais, numa manhosa teia de pequenos golpes na constituição para ajustar, através da Lava Jato, comandada por Moro, o material ideal para que os outros colocassem fogo no carvão.

O fraco rendimento de Moro, Ciro e Dória, soterrados pela falta de empatia com o povo, mostrou campanhas ineficientes, e esse péssimo rendimento consegue ser maior do que o de Bolsonaro que, mesmo derretendo e com potencial para derreter ainda mais, mantém-se à frente desse miolo político criado pelas redações da mídia.

Lula, ao contrário, tem potencial próprio, porque, para o povo, sua vitória significará a vitória do Brasil, mas principalmente a do povo, cada dia mais aflito com a barbárie implantada por Temer e Bolsonaro a partir de um golpe contínuo que podemos chamar sim de golpe da Lava Jato, a partir do conjunto da obra.

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Moro nega ter recebido milhões de consultoria: “Não chega nem perto”

Um aliado de Moro diz que ele vai apresentar na sexta-feira ao público todos os detalhes do seu contrato e de seus ganhos na Alvarez & Marsal, diz a Coluna Radar da Veja.

O que diz o aliado?

“O que ele recebeu é compatível com o que ganha um executivo da consultoria nos Estados Unidos e muito inferior ao que advogados de corruptos da Lava Jato recebem para defendê-los. Não passou de 5 milhões de reais”, diz esse aliado segundo a Veja.

A conversa que chegou ao TCU e a ministros do STF era de que Moro teria faturado 30 milhões de reais como executivo da consultoria dos EUA. Isso não seria verdade segundo o aliado.

O próprio Moro disse à Coluna Painel da Folha de S.Paulo que os valores estão “muito distantes” dos milhões de reais que são especulados. “Não chega nem perto”, afirma ele. “Vou mostrar que não há nada de irregular”.

E o que diz o Grupo Prerrogativas sobre Moro?

Marco Aurélio de Carvalho, advogado coordenador do Grupo Prerrogativas, que critica a Lava Jato e os lavajatistas, comentou o caso Moro ao Diário do Centro do Mundo (DCM).

Ele diz: “A grande questão não é exatamente o que ele ganhou. É como ele ganhou, qual foi a natureza desse ganho, quais foram as vantagens, se houve ou não prestação do serviço, se tem ou não conflito ético, tem uma série de coisas nesse caso”.

“Moro está se antecipando a decisão judicial ao divulgar salário”. “A verdade precisa ser dita. Moro sempre soube que os dados que pretende divulgar na próxima sexta-feira viriam à público por decisão judicial. Não foi e nem seria transparente. Apenas se antecipou e quer nos tratar feito idiotas”, afirmou ainda.

“Já há, inclusive, um pedido formulado pela ABJD a respeito. Se o consultor jurídico e de negócios Sérgio Moro fosse julgado pelo juiz Sérgio Moro, assistiríamos a ações midiáticas de busca e apreensão, e a medidas apressadas de prisão preventiva e de bloqueio de bens. Com o apoio de parte da mídia brasileira e de parte da opinião pública àvida pelos tais justiçamentos. O consultor, por mais irônico que possa parecer, pediria socorro aos advogados que defendem a presunção de inocência e o devido processo legal”, continuou.

“De toda sorte, não basta abrir os dados sobre salários e benefícios. Moro precisa comprovar a prestação de serviços, a eventual inexistência de conflito de interesses, a razoabilidade das vantagens e dos benefícios recebidos e os valores da rescisão contratual. ”, disse.

“Por fim, sejam quais forem os valores, Moro vai precisar enfrentar o escrutínio da opinião pública, formada por milhares de brasileiros que perderam seus empregos por conta da ação criminosa de parte dos integrantes da chamada República de Curitiba”, finalizou.

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PoderData: O desenho da vitória de Lula no primeiro turno

Lula vai a 42% e empata com a soma dos adversários Petista ganha no 1º turno se tiver maioria dos votos válidos. Bolsonaro é o 2º, com 28%.

Pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de janeiro mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida eleitoral ao Palácio do Planalto com 42% das intenções de voto no 1º turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) é o 2º colocado, com 28%.

Os percentuais de todos os candidatos oscilaram na margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa em relação ao último levantamento, realizado de 19 a 21 de dezembro de 2021, quando o petista estava com 40% e Bolsonaro com 30%. Esta rodada, no entanto, trouxe um fato novo: Lula entrou na zona do empate técnico em comparação ao somatório das intenções de voto dos demais candidatos. O petista pode se eleger no 1º turno se tiver a maioria dos votos válidos –em outras palavras, se for mais votado que todos os oponentes, juntos.

É a 2ª vez a pesquisa PoderData registra um empate técnico entre Lula e a soma de todos os outros nomes testados. A 1ª foi em julho de 2021, quando o petista tinha 43% contra 44% de uma lista menor de adversários.

Em 3º lugar no 1º levantamento eleitoral do PoderData do ano está o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (Podemos), que marca 8%. Ciro Gomes (PDT) tem 3% das intenções de voto; João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), 2% cada; Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania), cada um com 1%. Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) não tiveram menções o suficiente para pontuar. São 6% os que votariam em branco ou nulo e o mesmo percentual respondeu que não sabe como responder. A pesquisa PoderData foi realizada por meio de ligações para telefones celular…

ESTRATIFICAÇÃO

Entre os homens, Bolsonaro lidera com 41% contra 35% de Lula. Entre as mulheres, o petista teria 48% contra 17% do atual presidente; venceria no 1º turno.

No recorte por faixa etária, Lula tem seu melhor desempenho na faixa de 25 a 44 anos (48%), enquanto Bolsonaro se sai melhor entre aqueles com 60 anos ou mais (33%).

Ao considerar as regiões do Brasil, o ex-presidente tem melhor desempenho no Nordeste (57%) e o atual ocupante do Planalto, no Norte (46%). No Sul, Sergio Moro vai a 23% e empata tecnicamente com Lula e Bolsonaro (27% cada).

Na análise por faixa de renda Lula tem 46% e ganharia no 1º turno no grupo dos desempregados ou que não têm renda fixa.

2º turno A pesquisa PoderData também mostrou que Lula derrotaria Bolsonaro (54% X 32%), Moro (49% X 26%), Ciro (47% X 19%) e Doria (48% X 16%) em um eventual 2º turno. Jair Bolsonaro empata tecnicamente com Sergio Moro e Ciro Gomes em um confronto direto.

*As informações são do Poder360

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Moro perde mais uma pra Lula: Justiça arquiva caso que liga Lulinha a supostos repasses ilegais da Oi

Juíza endossa parecer do MPF, que apontou falta de ‘elementos indiciários de prática criminosa’.

A Justiça Federal da 3ª Região arquivou nesta segunda-feira (17) o inquérito que investigava o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, por supostos repasses ilegais da Oi às empresas do grupo Gamecorp, informa Mônica Bergamo, Folha. ​

A decisão ocorre após o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo pedir o arquivamento do caso, ainda em dezembro do ano passado. Na ocasião, o órgão afirmou que as apurações careciam “de elementos indiciários de prática criminosa” e citou o reconhecimento, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), da suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

Na decisão desta segunda, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, endossa o parecer do MPF.

Ela cita quebras de sigilo fiscal, bancário, de dados e telemático encabeçadas pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, além de medidas de busca e apreensão, para em seguida dizer que as provas não são válidas. A decisão também considera a anulação, pelo Supremo, de atos do ex-juiz Sergio Moro.

​”Vê-se que os elementos obtidos através das duas medidas de quebra relacionadas na portaria de instauração não podem ser utilizados como prova, pelo reconhecimento da nulidade dos procedimentos que forneceram evidências para a decretação das medidas, impondo-se o reconhecimento de sua ilicitude e desentranhamento dos autos”, afirma Rodrigues.

“O próprio MPF afirma que, com a exclusão dessas provas ilícitas, não remanescem elementos indiciários de prática criminosa a justificar o prosseguimento das investigações, o que impõe o arquivamento dos autos”, segue a magistrada.

A decisão pelo arquivamento é comemorada pelo criminalista Fábio Tofic Simantob, que representa Lulinha na ação junto aos advogados Mariana Ortiz e Marco Aurélio de Carvalho.

“As ilegalidades no processo já haviam sido fulminadas pelo pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público Federal e foram agora sepultadas por decisão muito bem fundamentada da juíza”, afirma Tofic Simantob.

Deflagrada em dezembro de 2019, a Operação Mapa da Mina teve como alvo o suposto pagamento de despesas da família do ex-presidente Lula com recursos das empresas de telefonia Oi e Vivo.

A Polícia Federal suspeita que o dinheiro tenha sido repassado por meio das empresas de Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol (que atua nas áreas editorial e de tecnologia e não tem relação com a companhia aérea de mesmo nome). Ele foi sócio de Fábio Luís em diversas empresas.

As investigações foram conduzidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. Ela apontava que parte do dinheiro do esquema foi usado para comprar o sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente —ele representava, contudo, apenas 1% do total dos repasses suspeitos.

Segundo as apurações, foram transferidos R$ 132 milhões pela Oi e R$ 40 milhões pela Vivo a empresas de Fábio Luís e de Suassuna, de 2004 a 2016.

Em outubro do ano passado, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) acatou recurso apresentado pela defesa de Lulinha e determinou que Justiça Federal de São Paulo julgasse o caso. A investigação estava parada havia mais de um ano enquanto aguardava a definição.

O TRF-4 decidiu em março do ano passado que não havia nenhuma relação do caso com os desvios da Petrobras —requisito para a manutenção dos casos em Curitiba.

O tribunal determinou o envio o caso para a Justiça Federal de São Paulo, sede da Gamecorp, empresa em que Fábio Luís e Jonas Suassuna foram sócios.

Sorteada para acompanhar a investigação, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Federal de São Paulo, decidiu em dezembro que a investigação deveria ocorrer no Rio de Janeiro, sede da Oi.

Tanto a defesa de Fábio Luís como o Ministério Público Federal recorreram da decisão.

À época da operação, a defesa de Lulinha disse que havia perseguição por parte dos investigadores. Os advogados afirmaram também que a vida do filho do presidente fora devassada por “anos a fio e nenhuma irregularidade fosse encontrada”.

A defesa de Jonas Suassuna disse que o nome dele é vinculado a suspeitas devido apenas ao depoimento de um ex-funcionário que tenta represália.

O ex-presidente Lula também negou qualquer envolvimento no caso. Ele afirmou na ocasião que a operação era uma “demonstração pirotécnica de procuradores viciados em holofotes”, em referência à força-tarefa do MPF de Curitiba.

O petista disse também que o Ministério Público Federal recorreu a “malabarismos” para atingi-lo, perseguindo sua família.

A Oi disse, em nota, que “colabora de forma transparente com as investigações de autoridades competentes, prestando todos os esclarecimentos necessários, tanto na esfera administrativa como na judicial”.

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Com 4% de votos espontâneos, o vulcão Moro implodiu e está desmoronando

Aquela erupção que todos esperavam acontecer na eleição de 2022, mascou, flopou. Pior, o vulcão de Curitiba implodiu.

Sergio Moro deve amargar o título de maior farsa eleitoral da história. O pavão se transformou num pinto molhado se vendo cada vez mais ao relento.

Por isso, Moro resolveu partir para o tudo ou nada, e o nada já deu as caras. Cada postagem feita no twitter por seus aliados gera, em média, 100 memes ridicularizando o trotão chucro do Paraná.

Mas Moro não é um fiasco qualquer, o caso dele é mais grave. Ele esteve durante cinco anos nos trending topics do Jornal Nacional. Vestindo camisa, gravata e paletó pretos, como a caráter se veste um fascista, Moro surgiu com uma capa virtual heroica para, ao estilo de Jânio Quadros, varrer a corrupção e caçar os marajás da República, num requentada esturricada de Fernando Collor.

Para piorar, seu guru econômico é ninguém menos que Pastore, mais conhecido como o criador da hiperinflação iniciada no governo dos militares.

Daí já se observa como esse jeca é um portento em termos de asneiras econômicas.

O problema de Moro é um só, até hoje não caiu a ficha do ex-juiz corrupto da Lava Jato, de que, do ponto de vista moral e intelectual, não vale centavo para a população, tanto que a última pesquisa Exame/Ideia revela seu fracasso com a precisão de um raio-x, apresentando a fatura amarga ao bocó ambicioso, um sujeito que tem míseros, risíveis, cômicos, anedóticos 4% na pesquisa espontânea.

Ou seja, os brasileiros nem sabem que ele existe. Se a margem de erro for de 4%, ele corre o risco de nem pontuar.

Moro é um fracasso inapelável e, lógico que essa capa da Veja de tempos atrás já previa que ele vinha literalmente desmoronando em função dos vazamentos da Lava Jato feitos pelo Intercept.

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Emir Sader primoroso: Há uma vontade nacional em torno de Lula

As pesquisas se sucedem, entra ano e sai ano, e repetem praticamente os mesmos resultados. Bolsonaro despencou e fica lá embaixo, bem acima dos da terceira via, mas mais longe ainda do Lula. Moro não mudou o quadro do montão de candidato da terceira via: ele é um a mais a se somar àquele grupo de pré-candidatos que, quanto mais acrescenta nomes, menos possibilidades tem de sair de lá de baixo.

O fator constante tem sido o favoritismo do Lula. Sempre acima dos 40%, chegando perto dos 50%, com 40% de apoio em pesquisa espontânea; se projeta não apenas como provável ganhador, mas também por poder se eleger já no primeiro turno.

A candidatura do Lula já não é apenas um fenômeno eleitoral – embora tenha muito mais apoio que em todas as outras vezes que se candidatou. Ele havia perdido duas vezes para o FHC no primeiro turno e, quando ganhou, sempre o fez no segundo turno.

Hoje o fenômeno do Lula no Brasil é muito mais que uma candidatura favorita a presidente do Brasil. É mais do que a única via para que finalmente o ‘Fora Bolsonaro’ se realize. É mais do que a única possibilidade de retomar a esperança no país, a única alternativa para a restauração da democracia no Brasil.

Mais do que tudo isso, depois da nossa realidade como país e como nação ser estraçalhada com o rompimento da democracia. Quebrou-se ali uma decisão democrática majoritária do povo pelo segundo mandato da Dilma. Quebrou-se a vontade nacional de continuidade dos governos do PT.

O país deixou de ter mecanismos para recompor essa vontade nacional que se expressa nas decisões democráticas do povo. Ficou estilhaçado entre os projetos que atentavam contra os interesses nacionais e democráticos, dos quais a Lava Jato foi o mais expressivo. Aprofundou-se a quebra da vontade nacional, destroçada em meio a projetos de reapropriação do Estado pelos interesses privados e impotentes lutas de resistência popular.

Quem poderia encarnar a recomposição dessa vontade nacional foi preso, processado, condenado, impedido de voltar a ser o presidente que o Brasil necessitava imperiosamente.

Depois dos 5 anos mais trágicos da história do Brasil, o horizonte volta a se configurar para que o país volte a ser uma democracia, para que volte a ser uma nação, para que volte a ter uma vontade nacional.

A forma como a projeção do Lula na vida política e na esperança das pessoas foi se consolidando – da qual as pesquisas são apenas uma expressão – foi reconstruindo uma vontade nacional em torno do Lula. Pelo que representou no passado, pela sua trajetória ao longo de toda sua vida, mas também por estes últimos anos tão turbulentos. Pela dignidade com que encarou a prisão e conseguiu provar sua verdade com sua própria pele.

E pela forma como hoje se projeta como o resgate da esperança e da vontade nacional. As suas manifestações, suas viagens pelo mundo, a forma como voltou a se relacionar com o povo, as adesões cada vez mais amplas à sua candidatura, sua liderança como única direção nacional capaz de nos tirar da catástrofe a qual a direita jogou o país, ao programa que ele vai desenhando aos poucos para superar a pior crise que já vivemos – tudo isso vai configurando uma verdadeira vontade nacional em torno do Lula.

E Lula não é o candidato do PT ou da esquerda. Lula é o candidato da democracia, o candidato nacional, o candidato da esperança, o candidato do Brasil. Estar com o Lula não é simplesmente aderir a uma candidatura. Quando alguém se manifesta que vai votar em Lula, não expressa simplesmente o seu voto, mas se soma a esse gigantesco movimento de reconstrução de uma vontade nacional em torno do Lula. Quer dizer: Eu também estou nessa, não poderia estar fora, não vejo alternativa, me somo ao Lula como forma de retomar a esperança no Brasil.

Lula expressa a única possibilidade de reconstrução de uma vontade nacional. Seu destino está indissoluvelmente ligado ao destino do Brasil, da sua democracia e do seu futuro. Aderir ao Lula não é um ato de favor político, que pede contrapartidas em eleições estaduais ou outras. É um ato de adesão ao único projeto nacional hoje no Brasil. É a adesão a uma candidatura que não é de um partido ou de uma aliança de partidos. É uma candidatura do Brasil.

Para que voltemos a gostar do nosso país, para que voltemos a nos orgulhar de sermos brasileiros, para que voltemos a ser donos do nosso destino: Lula é a expressão da reconstrução de uma vontade nacional que se aglutina em torno dele.

*Publicado no Carta Maior

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Um fiasco chamado Sergio Moro

Muito antes de testar positivo para covid, Moro já estava amargando isolamento que o próprio editorial da Folha do dia 13, assinado por Chico Alves, já havia dado um veredito a sua campanha, fiasco, mostrando que o resultado das asneiras que fala tem produzido um êxito às avessas.

Pode não parecer, mas esse fracasso político de Moro soma-se aos últimos cinco fracassos da direita no Brasil que só voltou ao poder através de dois golpes, em Dilma e em Lula.

O povo não pode ter qualquer afinidade com quem teve qualquer empatia com seu sofrimento, com sua luta pela sobrevivência.

Agora mesmo, Moro, vendo que o mercado perdeu o entusiasmo pelo xucro de Curitiba, resolveu aconselhar a plutocracia dizendo que está enganado quem acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato, quando, na verdade, Lula não tem feito qualquer aceno para o mercado, ao contrário, na edição de hoje da Folha há uma declaração que vai na contramão do que o simplório produtor de asneiras disse na Veja.

Na verdade, ninguém leva Sergio Moro a sério, ainda mais agora que se vê que ele foge, mesmo de debates informais, como proposto por Ciro e por um advogado do Prerrogativas.

Ou seja, o camarada é só mais um produto estéril criado pela mídia para produzir tolices típicas de jerico, como é comum em gente de pouca inteligência ou incompetente mesmo.

O mercado não pode ditar a pauta, afirma Lula aos economistas.

O fato é que Moro está tão desesperado quanto Bolsonaro que tinha uma missão encomendada pela plutocracia de manter o PT longe da presidência da República.

O problema é que Moro está congelado em um dígito e Bolsonaro não para de derreter, enquanto Lula não para de subir nas pesquisas de opinião.

Tanto a campanha de Moro quanto a de Bolsonaro são desastrosas. A impressão que dá é que um meteoro caiu nos dois comitês dos principais oponentes de Lula, mostrando que não há maiores opositores de suas candidaturas do que os próprios.

Moro, aquele ex-herói nacional que chegou a ter quase o dobro de aprovação que Bolsonaro, sendo o ministro mais bem avaliado ainda por conta da fama de juiz destemido, hoje não faz sequer cócegas em Bolsonaro. Se vier a superar o genocida nas urnas, será muito mais ou sobretudo, porque Bolsonaro derreterá a esse ponto do que Moro subir alguns degraus na avaliação dos eleitores.

É fato que a eleição ainda está muito longe, mas é principalmente fato ver que esse pangaré é uma mula mais manca do que a mula que comanda o país e segue na disputa pela reeleição de forma trôpega tentando, ao menos, parar de derreter na base dos solavancos retóricos.

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Bolão: Qual arregão fugirá mais dos debates, Bolsonaro ou Moro?

A covardia é marcada por duas vertentes, ausência de coragem e a violência contra o mais fraco. Essa é a principal característica de dois personagens famosos, Bolsonaro e Moro.

Medo, qualquer ser humano sente, covardia, somente os de mau-caráter. Geralmente vivem de desculpas em desculpas tentando legitimar suas ações covardes. Simulam atitudes e, quando são desmascarados, revelam-se mentirosos expondo ainda mais o caráter que têm.

Bolsonaro, em 2018, armou a farsa da facada por dois motivos, o primeiro, por pura covardia, o de enfrentar os debates. O segundo, é porque já sabia, num combinado com Sergio Moro, que Lula, que tinha tudo para vencer a eleição no primeiro turno, seria preso por Moro em troca de um ministério.

Hoje, quando se abre o twitter, vê-se que entre os assuntos mais comentados, estão Bolsonaro e Moro, mas nenhum dos comentários é por virtude dos dois, mas por covardia que caracteriza a personalidade de ambos.

A arregada que Bolsonaro deu para o presidente da Anvisa, Barra Torres, é a mais comentada por ser o mais recente episódio de arrego de uma lista infinita, tanto que mereceu de um militar de alta patente de seu governo um veredito, “Bolsonaro, na hora H, sempre põe o galho dentro”.

Já no caso de Moro, não há como esquecer de Lula comendo seu fígado no dia do seu depoimento em que ex-juiz corrupto da Lava Jato ficou totalmente acovardado.

Soma-se a isso uma proposta da jornalista Mara Luchesi feita a Moro para debater com Ciro Gomes, debate em que ela seria a mediadora. Mas Moro,  mostrando-se desesperado, atacou Ciro, e disse que não aceitaria porque Ciro é agressivo.

Para fortalecer ainda mais a sua imagem de covarde, Moro se acovardou quando o grupo Prerrogativas fez a ele um convite público para um debate honesto e transparente sobre o sistema de justiça. Moro, além de não aceitar, por ser um medroso, repetiu a receita, a de atacar quem o convidou, sublinhando sua personalidade típica de um covarde.

O mais interessante de toda essa história, é que esses dois covardes, Bolsonaro e Moro, se venderam como baluartes da luta pelo fim da impunidade com bravura e valentia, no entanto, os dois, agora, comportam-se como ratos amedrontados sendo motivo de chacota e protesto por conta de suas atitudes covardes.

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