Ex-atriz global, que aceitou se submeter ao projeto neofascista de Bolsonaro, deve sair humilhada do governo federal. “Não foi por falta de aviso”, diz Zé de Abreu, e com toda razão. Ela praticamente assumiu que já está fora do governo, chutada do governo, com certeza, por ordem de seus filhos delinquentes.
O presidente da Funarte, Maestro Dante Mantovani, aquele pirado que disse que o rock é satânico, abortista, foi demitido por Regina e, agora, reconduzido ao cargo pelo clã.
Para piorar, o Secretário Executivo da Funarte é, nada mais nada menos que um assessor de Carluxo na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ele entende tanto de cultura quanto Bolsonaro de economia.
Completando o decalque de Fernando Hollyday, Sergio Nascimento, da Fundação Palmares que disse que ‘a escravidão foi boa para os negros’, vocalizando o racismo do Bolsonaro, esculachou com a namoradinha do Brasil nas redes sociais. Regina virou chacota até entre os comentaristas da Globo, sua casa durante muitas décadas e com quem rompeu contrato para bolsonariar e se deu mal.
Regina Duarte não tem somente uma visão ideológica torta, mostrou-se inúmeras vezes perversa e com características neofascistas, sem falar de seu total desleixo com grandes artistas que morreram recentemente, como Aldir Blanc e seu colega Flávio Migliaccio.
Regina foi engolida pelo gabinete do ódio, ódio que ela nutriu contra o povo brasileiro ou a qualquer coisa que cheirasse a pobre. Ela ergueu busto para Bolsonaro comprando todas as suas ideias nefastas, além de sua participação deprimente como agitadora de gado, com sua “graça” natural como cabo eleitoral do golpe contra Dilma.
A fatura chegou de forma magnífica. Uma provinciana matuta que sai do comando da cultura por uma baforada dos nazistas, produzidas pelos filhos de Bolsonaro, os mesmos que hoje são denunciados por toda a imprensa como delinquentes que fazem com que Bolsonaro vire a República de cabeça para baixo para livrá-los da cana dura.
É desse filão de aspectos que a eterna Porcina foi humilhada, possivelmente num quadro em que sua personagem viveu o pior drama pessoal como figura viva do pensamento e do modelo representado por essa lama chamada governo Bolsonaro.
*Carlos Henrique Machado Freitas