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Política e Poder

A história da rádio que envenenou um país e foi condenada por difundir ódio

Quem é responsável por transformar o ódio em violência? Quais são os instrumentos que um grupo usa para manobrar as massas para agir?

Jamil Chade – Está claro que, ao longo da história, o processo de transformação da oposição em inimiga segue certos padrões, abrindo espaço para a legitimação do uso da força contra quem pensa diferente. A missão de aniquilar o outro lado. Isso tudo por meio da pedagogia do ódio.

Sem contexto, sem meta ou sem plano, esse ódio poderia apenas gerar uma repulsa diante da vulgaridade de quem a propaga. Mas dito por uma autoridade, esse ódio pode se transformar em verdade e ação.

A difusão do ódio, de fato, foi central em Ruanda para que o genocídio pudesse ocorrer contra os tutsis.

Em uma sociedade onde grupos diferentes co-habitavam, iam às mesmas escolas, compartilhavam alegrias e dores, uma operação de limpeza étnica não começou pelas machadadas. Mas por transformar o outro em outro. Por convencer que seu vizinho era seu inimigo e retirando sua humanidade. Por fim, retirando sua vida.

Mas e qual foi o papel da imprensa nisso? Num estudo realizado na Universidade de Harvard, os especialistas cruzaram dois dados fundamentais sobre os momentos que antecederam o genocídio de 1994 em Ruanda: o número de assassinatos em cada um dos vilarejos espalhados pelo país e a força da frequência de uma das rádios locais para chegar aos aparelhos daquela população.

O resultado, no país das “mil colinas” e com uma topografia especial, foi assustador: em locais onde a sintonia era boa, os massacres foram terríveis. Onde a rádio não pegava bem, a população foi em parte poupada.

Em um país com baixa circulação de jornais, poucos aparelhos de televisão e taxa elevada de analfabetismo, “o rádio era o meio dominante para o governo entregar mensagens à população”. Nessa estratégia, surgiu, antes do genocídio, a estação Rádio Television Libre des Mille Collines (RTLM), que liderou os esforços de propaganda, transmitindo mensagens inflamatórias que pediam o extermínio da minoria tutsi.

Até seu assassinato, o presidente Habyarimana tinha sido um dos mais fortes apoiadores da emissora. “Ferdinand Nahimana, que tinha sido anteriormente o diretor da agência responsável pela regulamentação dos meios de comunicação de massa, ajudou a fundar a RTLM e desempenhou um papel ativo na determinação do conteúdo das transmissões, escrevendo editoriais e dando aos jornalistas roteiros para ler”, diz o estudo.

O ódio, portanto, era ensinado e tinha suas justificativas. A estação de rádio, por exemplo, alegava que a violência preventiva era uma resposta necessária para “autodefesa”.

As declarações inflamatórias mais comuns consistiam em relatos de atrocidades por parte dos rebeldes tutsi, alegações de que estavam envolvidos em uma conspiração e que queriam poder e o controle sobre os hutus.

“A linguagem utilizada nas transmissões era desumanizante, pois os tutsis seriam frequentemente chamados de inyenzi, ou baratas”, diz.

De fato, a RTLM disse aos ouvintes em Ruanda em 4 de junho de 1994 que os Tutsis deveriam ser exterminados. “Veja a altura da pessoa e sua aparência física”, disse o jornalista da RTLM, Kantano Habimana, “Basta olhar para seu nariz pequeno e depois quebrá-lo”, recomendou.

Um dos argumentos foi de que, em Ruanda, a rádio teve um efeito de persuasão direta ao “convencer alguns ouvintes de que a participação nos ataques aos tutsis era preferível à não participação”. Além disso, também difundiam informações de que o governo “não puniria a participação na matança de cidadãos tutsis ou a apropriação de sua propriedade”.

Os resultados, portanto, mostraram que RTLM teve um efeito direto na participação em aldeias com acesso às transmissões. Onde havia cobertura de rádio houve um aumento de 12 a 13 por cento na participação na violência total. O estudo ainda estima que cerca de 50 mil pessoas foram assassinadas como resultado do trabalho da rádio.

A condenação

Não por acaso, em 2003, o Tribunal Internacional para Ruanda condenou Ferdinand Nahimana, fundador e ideólogo da Rádio Télévision des Mille Collines (RTLM), Jean-Bosco Barayagwiza, membro do alto escalão do Comitê de Iniciativa da RTLM e Hassan Ngeze, editor-chefe do jornal Kangura, por genocídio, incitação ao genocídio, conspiração e crimes contra a humanidade, extermínio e perseguição. Ferdinand Nahimana e Hassan Ngeze foram condenados à prisão perpétua e Jean Bosco Barayagwiza foi condenado a 35 anos de prisão.

O caso foi o primeiro desde o julgamento de Julius Streicher, em Nuremberg, sobre o papel da imprensa numa corte internacional. Streicher conduzia a publicação anti-semita Der Stürmer durante o regime Nazista.

Na sentença que condenou os envolvidos no genocídio em Ruanda, o Tribunal afirmou:

“O poder da mídia para criar e destruir valores humanos fundamentais vem com grande responsabilidade. Aqueles que controlam tais meios de comunicação são responsáveis por suas consequências”.

Num debate sobre os limites da liberdade de expressão, a corte ainda concluiu que há ainda uma diferença entre “a discussão da consciência étnica e a promoção do ódio étnico”.

O documento da sentença ainda traz diversos exemplos para justificar a condenação. Um deles foi uma entrevista de rádio transmitida no auge do genocídio, em 25 de abril de 1994. Naquele momento, Ferdinand Nahimana, falou da “guerra da mídia, das palavras, dos jornais e das estações de rádio”, que ele descreveu como um complemento das balas.

Ao condená-lo, a juíza Navi Pillay disse a Nahimana:

“Você estava plenamente consciente do poder das palavras, e usou o rádio – o meio de comunicação com o mais amplo alcance público – para disseminar ódio e violência…. Sem arma de fogo, machete ou qualquer arma física, você causou a morte de milhares de civis inocentes”.

No caso de Hassan Ngeze, ele foi condenado por suas atividades de instigação, auxílio e cumplicidade em atos de genocídio, inclusive por escrever em sua publicação Kangura um chamado ao ato.

A capa de sua publicação Kangura No. 26, uma só frase:

“Que armas devemos usar para conquistar os Tutsis de uma vez por todas?”. Ao lado das palavras, uma imagem de um facão.

Ao longo de meses, sua publicação ainda veiculava a imagem da etnia como sendo marcada por pessoas “mentirosas, ladrões e assassinos”. Ao condenar Hassan Ngeze à prisão perpétua, Pillay disse:

“Você envenenou a mente de seus leitores, e por palavras e atos causou a morte de milhares de civis inocentes”.

O ódio é ensinado e tem seu objetivo. O ódio como força política manipula e mobiliza. Mas o ódio também mata.

*Uol

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Opinião

Por que a alegria da TV Cazé contrasta com o ódio permanente da Jovem Pan?

Futebol é futebol, havendo seriedade, qualquer estudo nos leva a dois inevitáveis caminhos, ao ódio e ao amor e, graças ao povo.

O Brasil é potencialmente o país do futebol, mas também do samba e, consequentemente do carnaval e da alegria.

A prova mais clara e o significado do que afirmo, está na onda mais positiva que arrebatou geral os internautas, porque os programas da TV Cazé, no Youtube são de altíssimo astral que encanta o povo brasileiro.

E assim ela vai formando novos espectadores, porque a orientação de Cazé induz à alegria, sem alienação. É um programa que trabalha com a boa fé, mas não se descola da realidade. Esse molde não é nada mais, nada menos do que o próprio extrato equivalente à cultura do povo brasileiro.

Então, não tem jeito de fugir de uma comparação daquele ar de masmorra, de ódio permanente de filhos da miséria intelectual que se transformaram em combustível dos reacionários, tramado e executado sob a batuta do senhor ministro absoluto, Carlos Bolsonaro, para sabotar qualquer fotografia nesse país que não seja páginas e páginas de rancor e ódio.

Mas, graças à população e, junto, um mutirão de amor, essa gente está sendo removida da vida nacional.

Aquele ódio cristalino, comandado por Augusto  Nunes no Pingo nos Is é praticamente um relatório nazista de figuras tão nefastas quanto Nunes, como é o caso do inclassificável mau-caratismo de Guilherme Fiuza, o que fez da Jovem Pan a imagem de um veículo de comunicação sabotador do próprio país.

O pior exemplo dessa revoltante sabotagem foi a campanha criminosa que, a mando de Bolsonaro, fizeram contra a vacina que, em troca, oferecia toda a generosidade dos cofres públicos para manter essa odiosa campanha.

Quem testemunhou isso, a maneira como foi conduzida e, agora, essa gente se encontra no fundo do poço com a derrota de Bolsonaro, sabe que a vitória de Lula fatalmente levaria essa gente à nulidade e, consequentemente, ao golpe mortal.

Nesse ínterim, o que de verdade somos e o que precisamos ser cada dia mais, ou seja, um povo que carrega na sua realidade, a alegria, a gozação, a galhofa que nos dão um norte sereno, mas não menos crítico, viu-se de frente para o espelho com a copa do mundo, o time atuando muito bem e a linha da TV Cazé fechando com chave de ouro toda essa bagagem absolutamente brasileira com uma coragem invejável de fugir da mesmice que vem, há anos, assolando o território nacional.

Por isso, estabelece-se a diferença entre esses dois Brasis, um pequeno, comandado por gente graúda que odeia o povo e o país do futebol, do samba, do carnaval, que decidiu ser o próprio memorial de toda a alegria que envolve o que chamamos de alma brasileira e, assim, abastece os nossos corações de leveza e humor.

Viva a TV Cazé que honra a alegria do povo brasileiro!

Fora a obscura Jovem Pan que jamais fez parte do mapa cultural desse país que, por meio de um financiamento escroque, abasteceu de ódio o que existe de mais reacionário nesse país.

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Opinião

Carta ao deputado Douglas Garcia: eleição vai definir quem somos

Jamil Chade – Senhor deputado Douglas Garcia,

Não tinha a mais remota ideia de quem o senhor era. Mas logo entendi que é pela violência que o senhor optou por existir politicamente. Isso me deixa preocupado. Mas não surpreso, já que sua atitude condiz com a estratégia de recorrer ao ódio para mobilizar.

Num país que sangra, com 80 mil roubos apenas na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2022, o acúmulo de mais uma camada de violência —agora política— amplia a tragédia de uma sociedade que enterra seus cidadãos sem derramar lágrimas, sem fazer o luto e sem questionar.

A violência que foi transformada em cabo eleitoral pelo senhor não se resume ao embate com uma jornalista, nesta semana. De fato, segundo a entidade Repórteres Sem Fronteira, 2,8 milhões de ataques nas redes sociais contra a imprensa foram feitas apenas no primeiro mês da campanha eleitoral. Só contra Vera Magalhães foram 26 mil.

Com o celular na mão (pelo menos por alguns instantes), o que o senhor queria não era questionar a profissional. E sim transformar a intimidação em votos.

Mas esse ato não se limita ao seu gesto naquele dia. Ele, de fato, é apenas o início de um processo maior. Como cães de ataque, os soldados desse movimento esperam que o apito seja soprado e a ordem “atacar” para ofensivas desumanas.

Calculada para desencadear o ódio, a violência que o senhor propõe é a própria destruição da democracia. Intolerável, inaceitável e criminosa.

Tal estratégia faz parte de um movimento autoritário com base num fanatismo ideológico e sustentado em mentiras. Eu e o senhor sabemos disso.

Teu gesto, no fundo, confirma minha constatação: em duas semanas, não vamos escolher quem ocupará o cargo de presidente. Vamos decidir quem somos. Uma sociedade com cristãos armados, médicos que atacam a ciência, advogados que questionam o estado de direito e jornalistas que se transformaram em instrumentos da mentira?

As urnas vão revelar que sociedade hoje temos no Brasil, suas tolerâncias ao racismo, à misoginia e à violência. Urnas que, por alguns instantes mágicos, se transformam em espelhos. E, como qualquer espelho, não há como escolher que seja refletida apenas uma certa faceta da imagem ao se colocar diante dele.

Não vai adiantar depois dizer que votou em movimentos autoritários por conta da promessa do liberalismo econômico, da redução da burocracia ou da defesa da família.

Com ou sem a auditoria dos militares, de papel ou eletrônica, esse espelho vai mostrar tudo naquela cabine em que o cidadão submete sua decisão. Um espelho transparente do que é feita a consciência de cada um.

Saudações democráticas,

Jamil

*Com Uol

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Eleições: ‘Há tendência de ações violentas’ além das expressas nas redes, alerta professor

Discursos de ódio, violência e… Morte. Ontem (10), um tesoureiro do PT foi brutalmente assassinado. Enquanto as redes sociais continuam como palco do acirramento de tensões, Guilherme Carvalhido, em entrevista à Sputnik Brasil, disse que se a Justiça não agir, o país pagará pela impunidade com a sua democracia.

Marcelo Aloizio de Arruda comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa que tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT) como tema quando foi morto pelo policial federal Jorge da Rocha Guaranho. Em pleno ano eleitoral, o homicídio reacendeu os debates sobre polarização no país, com os candidatos à Presidência da República repudiando publicamente o episódio.

Apesar dos apelos das autoridades por manifestações pacíficas, o pavio eleitoral foi aceso, como apontou à Sputnik Brasil o cientista político e professor da Universidade Veiga de Almeida (UVA) Guilherme Carvalhido.

Segundo ele, existe, sim, “uma escalada de violência para o pleito de outubro”, e isso representa um “gravíssimo quadro da intensa polarização política instalada no país desde as manifestações de 2013”.

Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos quando foi morto por policial bolsonarista - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2022

Arruda, que era guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), morreu na madrugada deste domingo (10), após ser baleado em sua própria festa. Ele ainda conseguiu reagir e disparar contra o agressor, que foi hospitalizado. Segundo relatos de testemunhas, Guaranho passou de carro em frente ao local da festa, desceu do veículo armado e começou a gritar — “Aqui é Bolsonaro” —, enquanto apontava sua arma para as pessoas presentes.

No carro de Guaranho havia um bebê e uma mulher, que convenceu o policial a ir embora. Porém ele voltou, cerca de vinte minutos depois, e atirou contra o aniversariante. Guilherme Carvalhido explicou que, com a chegada do pleito eleitoral, “alguns cidadãos estão exaltados com a disputa e quebram regras básicas da convivência política”. Segundo ele, outros crimes “semelhantes”, como as recentes bombas caseiras em eventos do PT, revelam que é preciso “muita preocupação com o ocorrido”.

De fato, o caso levou a uma onda de condenações, feitas por partidos políticos, presidenciáveis, parlamentares e setores da imprensa. Para o especialista, o homicídio demonstra que existe um clima pesado na disputa eleitoral, sobretudo no campo comunicativo, “o que conduz a extremos por parte de alguns cidadãos”. Ele também entende que o episódio “coloca em xeque o equilíbrio que a democracia precisa para exercer suas ações de forma adequada”.

Lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula na Cinelândia, em 7 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2022

“Para reduzirmos essa tensão, é necessário que o Judiciário atue de forma exemplar sobre os acusados dessas ações, mostrando que não há tolerância com essas atitudes violentas”, disse Guilherme Carvalhido, em uma fala semelhante à do procurador-geral da República, Augusto Aras, que disse à Sputnik Brasil que pode haver punição a partidos por eventuais excessos de seus apoiadores durante o processo eleitoral.

O PGR, no entanto, ponderou que, para que os partidos sejam de fato responsabilizados, são necessárias condutas de lideranças políticas que evidenciem a conexão com atos de apoiadores.

Segundo Aras, é preciso localizar atos de responsabilidade partidária ou de lideranças partidárias para que o sistema de justiça possa punir agremiações. De acordo com o artigo 241 do Código Eleitoral, “toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos”.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), então sob a presidência do ministro Dias Toffoli, em 27 de abril de 2020.

Nesse sentido, Guilherme Carvalhido acrescentou que “há uma tendência de ações violentas além das expressas nas redes sociais, intensificando a disputa eleitoral entre situação e oposição”. O resultado desse acirramento político descabido “atinge o equilíbrio necessário para a ação concreta da democracia, pois estabelece a violência como ação política para tentar reduzir, ou eliminar, a concorrência eleitoral”.

Mas, segundo ele, é possível reduzir as tensões políticas se houver compromisso dos candidatos de reduzir as declarações nas redes sociais e, principalmente se esse homicídio for “exemplarmente combatido no âmbito jurídico, punindo os agressores, para que não haja mais tentativas de ações violentas, pois a disputa no campo comunicativo já está deveras acirrado, o que contribui para a ação de algumas pessoas”, concluiu.

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Política

A decisão da ONU antecipou campanha de ódio que estava sendo preparada, pela mídia, contra Lula durante

Se a ONU deixou claro que a mídia brasileira não conseguiu realizar seu maior sonho, que era ver Lula mundialmente desmoralizado, ao contrário de autocrítica, a grande mídia, sente agora um ódio ainda maior de Lula. Isso é o que está explícito no ataque de Maria Beltrão.

A decisão da ONU também detona as Forças Armadas por terem escrito, através de seu comandante, Villas Bôas, aquele tuíte infame.Tuíte, diga-se de passagem, divulgado no final do JN que fica difícil não acreditar que foi tudo armado para o STF se sentir pressionado pela opinião publicada da família Marinho. Ou seja, aquilo tem cara de missa encomendada.

Para este ano, Maria Beltrão e Augusto Nunes já sopraram o diapasão da campanha de ódio contra Lula que está sendo preparada pela mídia.

Em 2018, toda a mídia sabia o que realmente era Bolsonaro e como governaria o Brasil. Ainda assim, ela apostou tudo no ódio e dobrará a aposta contra Lula este ano.

“O homem esquece mais facilmente a perda do pai do que a perda do patrimônio”.

É Inspirada nessa frase de Maquiavel que a campanha de Bolsonaro tentará usar o “comunismo” como barreira de contenção para fazer parte da classe média esquecer o genocídio de Covid provocado diretamente por Bolsonaro.

A velha tática que preconiza que a melhor defesa é o ataque, será levada a ferro e fogo pela campanha de Bolsonaro e da grande mídia contra Lula.

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Grupos neonazistas crescem 270% no Brasil durante o governo Bolsonaro

Estudiosos temem que presença online transborde para ataques violentos.

Pesquisadora afirma que há 530 núcleos extremistas no país, reunindo até 10 mil pessoas. Falta de leis contra discursos de ódio causa obstáculos a aplicação de punições, para autoridades.

G1 – Para especialistas e estudiosos que se dedicam a investigar o discurso de ódio no Brasil, a falta de leis claras contra práticas abomináveis, como a apologia ao nazismo e outras intolerâncias, é o principal obstáculo para que estes crimes deixem de acontecer no país. Não só isso, as células de grupos neonazistas aumentaram e se expandiram para as 5 regiões no Brasil nos últimos 3 anos. Veja a investigação completa sobre casos de neonazismo acima.

Este mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias, que se dedica a pesquisar o neonazismo no Brasil desde 2002, mostra que existem pelo menos 530 núcleos extremistas, um universo que pode chegar a 10 mil pessoas. Isso representa um crescimento de 270,6% de janeiro de 2019 a maio de 2021.

Existem 540 células neonazistas no Brasil — Foto: Reprodução/TV Globo

Entre os grupos extremistas, neonazistas são a maioria. Adriana explica que eles têm semelhanças entre si: “Eles começam sempre com o masculinismo, ou seja, eles têm um ódio ao feminino e por isso uma masculinidade tóxica. Eles têm antissemitismo, eles têm ódio a negro, eles têm ódio a LGBTQIAP+, ódio a nordestinos, ódio a imigrantes, negação do holocausto”, enumera.

A juíza federal e também pesquisadora do tema Cláudia Dadico ressalta que a falta de uma legislação clara contra discursos de ódio no Brasil é o principal obstáculo para que esses crimes sejam punidos de maneira exemplar.

Os casos que tenho acompanhado da Polícia Federal tem tido realmente um esforço grande no sentido de investigar e punir. O que ocorre é que muitas vezes alguns operadores do direito têm uma compreensão da liberdade de expressão que acaba, de certa forma, obstaculizando a punição desses crimes, que claramente não se situam dentro do campo da liberdade de expressão.
— Cláudia Dadico, juíza federal e pesquisadora

O promotor de justiça do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado do Rio de Janeiro (Gaeco-RJ), Bruno Gaspar, ressalta que “a liberdade de expressão não é ilimitada. Ela não autoriza manifestação discriminatória ou preconceituosa.”

Número de pessoas em núcleos extremistas o Brasil cresceu 270,6% em 3 anos — Foto: Reprodução/TV Globo

Das redes para as ruas

A reportagem do Fantástico identificou que o principal combustível para a explosão do número de células neonazistas no Brasil vem das redes. Durante meses de investigação em grupos privados de compartilhamento de material extremista, jornalistas flagraram mensagens de ódio, compartilhamento de vídeos exaltando Adolf Hitler e manifestações que extrapolaram as redes sociais.

Os núcleos nazistas se concentravam na região Sul do Brasil, mas a antropóloga Adriana relata que as células se espalharam para as cinco regiões do país. Ela destaca a região Centro-Oeste e Sudeste, com destaque para Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Na capital fluminense, inclusive, uma operação policial que tinha como objetivo prender um homem acusado de pedofilia acabou se tornado uma das principais apreensões de material nazista no país. Policiais encontraram uma vasta coleção de pôsteres, roupas, medalhas e acessórios nazistas, sem falar de armas. Metralhadoras, fuzis e pistolas, tanto originais da época como atuais, tinham munição e estavam funcionando, segundo a perícia.

O dono desta coleção é Aylson Proença Doyle Linhares, de 58 anos. Uma das provas encontradas pela polícia foi seu passaporte, com viagens anuais à Alemanha, algumas com meses de duração. Agora a polícia investiga se há alguma organização por trás dele e se peças do seu arsenal seriam vendidas.

O advogado de Aylson, Felipe Camacho, diz, em nota, que “a alegada apologia ao nazismo é um equívoco, já que o acusado é estudioso, autor de livro e colecionador”, e que “as armas antigas são herança paterna”. Sobre pedofilia, a nota diz que “o material recolhido com Aylson é de um portal de internet acessível a qualquer pessoa, sem indicação de idade de quem aparece ali”.

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O que a mídia quer é sedimentar o clima de ódio porque ele pariu Bolsonaro e deu muito lucro aos milionários

Não se produz uma nação de miseráveis e famintos num país que é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, sem método. O primeiro deles é o de satanizar o Estado satanizando o funcionalismo público para, em seguida, a classe dominante, com seu histórico patrimonialismo, vampirizar o mesmo Estado.

Ou seja, quem de fato produz riqueza e paga impostos, que é o povo, não pode ter qualquer benefício desse Estado construído e sustentado pela totalidade dos brasileiros.

A mídia brasileira é o próprio espelho da elite. Quem pegar os jornais da época da abolição da escravatura, verá que as justificativas que essa mesma elite escravocrata difundia, através de um terrorismo econômico, como faz até hoje,  é simplesmente um plágio de manchetes e artigos de hoje em comparação com a pré-abolição.

O que a mídia quer é dar uma série de informações mentirosas e confusas, mas sobretudo que venha com muita carga de ódio capaz de impedir a volta de Lula e sustentar o mesmo fascismo social e econômico e, no caso de Moro, fascismo judicial, para que as coisas não só permaneçam como estão, como ampliem os ganhos dos ricos com a miséria dos pobres, porque essa gente é ruim, é fria e calculista e não economiza nas armas e no assassinato de reputações de quem ela considera inimigo.

Por isso a mídia e a elite tentarão produzir uma guerra intestina na sociedade em que o ódio seja a principal arma dos fascistas, como foi na eleição de 2018 que colocou um genocida no poder.

A sociedade tem que estar muito atenta e pronta para revidar os ataques de ódio que os barões da mídia, em conluio com a elite, estão nutrindo para servir de material de campanha até 2022.

Mas a guerra já começou e a reação também tem que ser imediata.

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A volta de Josias de Souza ao seu tradicional ódio cartesiano contra Lula e os pobres

Alguns jornalistas têm por hábito fabricar um personagem para se tornarem mais célebres que a informação.

Neste caso, a afetação é quase uma consequência natural de quem se propõe a ser um servo da própria vaidade, vaidade, diga-se de passagem, a serviço dos que mandam, sobretudo dos que compram “opiniões” na mídia.

Josias sempre nutriu um ódio “diferenciado” contra o PT, Lula e Dilma, pois o sujeito não escreve barbaridades, seu ódio é limpinho e cheiroso, podre de chique em que as palavras são escolhidas, pinçadas, peneiradas para dar um ar de racionalidade. Tudo isso para não parecer que o que comanda sua coluna na Folha, é o velho e bom fígado dos capatazes da casa grande, mas isso não pode transparecer.

O que ele quer mesmo vender como imagem é a de um mordomo poliglota, fazendo lembrar aquelas figuras que orbitam o universo dos pianos blues, gente viajada que sabe o nome de inúmeras etiquetas, dos vinhos mais caros do planeta e dos espumantes preferidos dos jet set globais.

No entanto, o deslumbrado não pode dar na pinta para não parecer o que é, assim como fomenta o ódio contra Lula sem querer parecer que tem nessa prática uma substanciosa disciplina, para não dizer profissão de fé, o que o torna um idiota com a mesma mentalidade daqueles a quem serve com galhardia na bolsa de mercadorias do jornalismo de aluguel.

O papel de Josias de Souza não é monopolizar determinado pensamento, o que ele tenta é provar com ineficiência que se pode disseminar o ódio contra Lula, Dilma e o PT sem fazer escândalo, encampando uma determinada linha pragmática em que o ódio se faça de forma plenamente justificável sem parecer grosseiro.

Dessa forma, gestada a matéria, a pretexto de uma falsa isenção, sua ação de escrever para parte da classe média para formação de determinada opinião, é exercida a partir de falsos princípios que não lhe impedem de ser extremamente venenoso, para não dizer desonesto ou vigarista.

Por isso, Josias, mesmo dispondo de uma série de artimanhas linguísticas, não deixa de falhar quando tenta fingir que suas matérias não são absolutos panfletos de uma direita extremamente reacionária e raivosa, e por que não dizer fascista, que está tão apodrecida quanto o governo Bolsonaro ou tão gosmenta quanto o PSDB de Dória, o que não deixa de ser uma derrota dos que teimam em não aceitar o inevitável:

Que Lula é uma vitória do Brasil, dos trabalhadores, dos pés descalços, dos sem terra, dos sem teto, dos miseráveis.

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Vídeo: Quando um padre porreta diz tudo aquilo que você queria dizer de Bolsonaro

A fala de um padre como esse vale por uma vida inteira e nos enche de esperança de uma virada de jogo em 2022, mas sobretudo numa nova consciência na construção de um pensamento fraterno, igualitário, humano em que as pessoas sejam mais importantes do que o mercado e que o amor supere o ódio.

Trata-se de um país totalmente livre de Bolsonaro e da corja que o cerca. Ouvindo esse padre, concluímos que é possível, sonhar, lutar por uma vida digna. E que venha Lula para que os sonhos se realizem.

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Só com nova trampa a oligarquia e os militares poderão impedir a eleição e a posse do Lula em 2022

Não fosse a campanha de desestabilização, conspiração e ódio desatada pelas oligarquias nacionais sob supervisão de agências e órgãos estadunidenses nos anos 2012/2016, a presidente Dilma teria concluído o mandato em 31 de dezembro de 2018 e o PT teria chances reais de fazer a sucessão e conquistar o 5º mandato consecutivo.

Fizeram o impeachment fraudulento para interromper o ciclo de governos progressistas, usurpar o poder e executar um programa ilegítimo, de total desmanche do país e que não foi – e que jamais seria – sufragado pelas urnas.

O bando ultraliberal, reacionário e anticomunista que assaltou o poder em pouco tempo destruiu a soberania nacional, devastou a Constituição e deu início à colonização do aparelho de Estado por generais.

Estava pavimentado, assim, o terreno para o ascenso da extrema-direita na eleição de 2018. Mas, no meio do caminho, ainda existia o “fator Lula”.

Com o insucesso da campanha semiótica levada a cabo anos a fio pela Globo para destruir o PT e aniquilar moralmente um dos maiores líderes populares do país, a oligarquia não teve outra saída senão corromper o sistema de justiça com a gangue de Curitiba chefiada por Sérgio Moro.

Montaram aquela farsa jurídica – a maior corrupção judicial da história, como classificou o New York Times – para encarcerar ilegalmente Lula e, desse modo, impedir a candidatura presidencial dele, que à época era considerada imbatível por todos institutos de pesquisa.

Na “escolha muito difícil” [sic] da eleição de 2018, a oligarquia não hesitou em eleger o miliciano corrupto, apologista da tortura e admirador do facínora Brilhante Ustra.

Uma difícil escolha, de fato. Afinal, o antagonista do candidato-aberração do partido dos generais era um “ameaçador” professor universitário.

Ainda assim, para se contraporem à força de transferência de votos do Lula, eles precisaram apelar para a fraude das fake news terroristas contra Haddad e Manuela. As mentiras disseminadas por WhatsApp em escala industrial foram bancadas com milhões de caixa 2 aportados por empresários corruptos à chapa Bolsonaro/Mourão, que deveria ter sido cassada.

Bolsonaro é um biombo do ilegítimo governo militar. Ele foi eleito neste contexto de fraudes, corrupção do sistema de justiça e corrosão do ordenamento jurídico por dentro – no marco de um Estado de Exceção e de uma democracia combalida e tutelada pelos militares.

Este governo militar propicia o brutal processo de saqueio e pilhagem em curso, como se o país estivesse no centro de uma guerra de ocupação equiparável àquela dos EUA no Iraque.

Com o pacto de repartição do butim desta guerra, eles conseguem aglutinar quase todas frações das oligarquias que, em contrapartida, asseguram a sobrevivência deste governo promotor de violência, destruição e barbárie.

Para as oligarquias, a perspectiva eleitoral para 2022 é desanimadora. A probabilidade de vitória do Lula já no 1º turno da eleição é bastante realista. Todas candidaturas “alternativas”, inclusive as testadas em ensaios de proveta pela 3ª via, não decolam. E dificilmente decolarão.

Hoje é Bolsonaro o candidato mais competitivo que encarna os desejos, ódios e preconceitos antipetistas das oligarquias e da “família militar”.

Nas condições atuais, Bolsonaro faria mais votos que todos candidatos antilulistas somados. Mas, mesmo somando as intenções de voto nele com a de todos demais candidatos, Lula venceria no 1º turno.

A evolução da conjuntura, de desgastes crescentes do governo e do bloco dominante e de ampliação das mobilizações sociais nas ruas, indicam uma tendência favorável à eleição do Lula.

Neste cenário, a questão que se coloca é saber como reagirão as oligarquias e, especialmente, os militares, que só admitem Lula em duas hipóteses: ou inelegível, ou morto!

Somente com uma nova trampa e com novo atentando ao Estado de Direito a oligarquia e os militares conseguirão impedir a eleição e a posse do Lula em 2022.

*Jeferson Miola

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