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Corrupção

Senador denuncia Pacheco, Alcolumbre e Do Val ao STF por corrupção

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) entrou com uma notícia-crime no STF (Supremo Tribunal Federal) contra três colegas senadores por corrupção. Os alvos da denúncia são o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Marcos do Val (Podemos-ES), segundo o Uol.

Vieira acusa Pacheco e Alcolumbre de corrupção ativa e Do Val de corrupção passiva no caso do orçamento secreto. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Marcos do Val afirmou que recebeu R$ 50 milhões em emendas de relator por apoiar Pacheco para a presidência do Senado.

Na mesma entrevista, Do Val disse ter sido informado da verba por Alcolumbre, que era o então presidente do Senado e articulou a campanha de seu sucessor. Segundo Do Val, os recursos seriam uma forma de “gratidão”.

No documento enviado ao STF, Vieira compara o caso ao Mensalão. “Causa espanto a naturalização de verdadeira negociata de votos dentro do Senado Federal com uso de dinheiro público”, afirmou no texto.

Alessandro Vieira também protocolou uma queixa no Conselho de Ética da Casa, pedindo que os três sejam enquadrados por quebra de decoro.

Após a repercussão da entrevista ao Estadão, Marcos do Val emitiu uma nota em fala que houve “má interpretação” da reportagem e afirma que fez referência à existência de critérios no Senado para indicações transparentes de recursos por senadores. Ele, porém, não voltou atrás nas afirmações.

Hoje, confrontado por jornalistas na CNN Brasil, Do Val disse que a “narrativa” de suposta compra de votos na eleição de Pacheco deveria ser contida “porque ela não era verdadeira” e ameaçou interromper a participação no canal.

Pacheco foi eleito presidente do Senado em fevereiro do ano passado. Ele derrotou Simone Tebet (MDB) por 57 votos a 21. O mandato na cadeira principal da Casa vai até fevereiro de 2023.

Em entrevista coletiva no Senado na tarde de hoje, Pacheco chamou a denúncia de “oportunismo político”. “Eu lamento isso de alguém que não é capaz de reconhecer aquilo que eu tenho buscado fazer desde que assumi a presidência”, disse.

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Opinião

No Brasil feudal de Bolsonaro, Pacheco é um súdito do soberano

Não existe nada pior país do que um vassalo na presidência de uma instituição, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, é um.

Bolsonaro exige que, no seu sistema feudal, seus súditos façam a ele juramento de fé e de fidelidade. E aqui não se fala no sentido figurado. Não é de hoje que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, submete-se às ordens de Bolsonaro, o senhor feudal do Planalto Central.

Ou seja, além da Câmara com Lira e os motivos sabidos por todos, o Senado está subordinado a Bolsonaro, numa submissão vassala que, simplesmente, faz com que a instituição Senado inexista.

Ninguém cumpre melhor esse papel de ausente, limpinho e cheiroso, sem glúten e lactose, do que Pacheco.

Trocando em miúdos, ele é absolutamente engolido pelo mandatário do feudo, sem dar qualquer trabalho ao estômago do seu Senhor.

Sejamos francos, ninguém esperava nada diferente de um sujeito nulo, conveniente e adesista como Rodrigo Pacheco na direção do Senado. Não se pode afirmar que ele é um chuchu que, certamente, tem mais nutrientes do que esse nulo que detém um dos poderes da República.

O Senado hoje é um pilar manco e o papel de pizzaiolo na CPI do MEC, mostra duas coisas, Pacheco é um vassalo e o MEC é um antro de corrupção diretamente interconectado com o gabinete presidencial.

Novidade? Zero. Bolsonaro já havia imposto sigilo de cem anos nas suas reuniões com a falange de pastores vigaristas, também conhecida como, charlatães evangélicos lobistas.

O papel de Pacheco nem original é, ele é apenas uma amostra do que dissemos anteriormente sobre a crise institucional que se abateu no país desde o golpe em Dilma, que aconteceu para servir aos interesses dos poderosos, sobretudo do sistema financeiro que empurrou o Brasil para o inferno econômico e social que não se tem ideia de como, quanto e quando isso vai acabar. Mais que isso, se até 31 de dezembro, ou mesmo se com a derrota de Bolsonaro, o Brasil vai aguentar.

O fato é que esse nulo que preside o Senado só sublinha o tamanho e a profundidade da crise institucional que o país vive depois do golpe e que se agravou enormemente com a chegada da milícia feudal ao poder.

O Brasil hoje vive o clássico do absurdo em termos de institucionalidade e ilegalidade.

Não é sem motivos que Bolsonaro, com sua PEC da compra de votos, faz o que faz às vésperas da eleição e não é importunado pela justiça, seja ela comum ou eleitoral.

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Política

STF dá 48h para Pacheco e senador explicarem mudança no Auxílio Brasil

Parlamentares pediram a Corte que invalide votação da MP 1.016/21, que cria o benefício social que substituiu o Bolsa Família.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da Medida Provisória (MP) n° 1.016/21, que cria o Auxilio Brasil, expliquem a aprovação da medida que permite a formação de filas dos beneficiários, informa o Metrópoles.

A ação é resultado do mandado de segurança apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelos deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP) na última terça-feira (7/12).

Os parlamentares pedem que sejam invalidadas mudanças no texto aprovado no último dia 2 de dezembro no Senado, que supostamente criariam brechas para a volta da fila de espera pelo benefício social.

Segundo eles, uma alteração feita pelo Congresso Nacional permite a formação de filas de espera para receber o programa, mesmo que as famílias apresentem os requisitos para receber o benefício. Isso porque os R$ 88 bilhões previstos para atender aos inscritos não seriam o suficiente e porque as concessões do auxílio foram atreladas à disponibilidade de recursos do Orçamento – assim como era com o Bolsa Família.

O Auxílio Brasil substituiu desde meados de novembro o programa social criado há 18 anos pelo governo do PT.

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Chefes dos poderes, Fux, Lira, Pacheco e Bolsonaro mostram o tamanho da encrenca em que o Brasil está enfiado

A rotina dos brasileiros há quase três anos é ver todos os dias um novo escândalo explodir contra o clã Bolsonaro e nada de concreto acontecer.

Bolsonaro brochou o país, e isso tem método, confessado pelo próprio que veio não para governar, mas para desgovernar o país. Não para construir, mas para destruir todos os avanços promovidos pelos governos Lula e Dilma.

E a partir dessa intenção, cometeu crimes de responsabilidade e ataques às instituições, sem falar de uma série dos demais cometidos pelo clã e, como mostra a CPI, uma outra série de crimes contra a saúde pública envolvendo uma inacreditável teia de corrupção dentro do ministério da Saúde com a compra de vacinas e insumos de combate à covid, além da gigantesca subnotificação que o Brasil, até o momento, por consequência, registra quase 600 mil mortes.

Ainda tem o incalculável número de sobreviventes dos casos graves da doença que enfrentam sequelas que não se sabe exatamente o que representará no futuro em suas vidas.

É muito difícil entender por que esse governo Bolsonaro, cada vez mais rejeitado pela população, com recordes e mais recordes de desaprovação e denúncias, segue, mesmo aos trancos e barrancos, impune.

Há uma clara catimba do comando dos três poderes da República para que nada mais sobressaltado ganhe efetivamente tamanho que possa ameaçar o governo Bolsonaro.

No horizonte dos poderes da República nunca foi visto qualquer sinal de destituição de um governo que em quase três anos demonstra uma ficha corrida de fazer inveja aos piores criminosos da história do país, sejam políticos ou criminosos comuns.

Mas Bolsonaro segue sem ser de fato incomodado pelo equilíbrio de forças entre os poderes. Na prática, ele detém o monopólio das três casas e, nitidamente, pelo seu discurso, não se sente ameaçado, além das manchetes carregadas de desejos que, na prática, nunca se realizam quando o assunto é impeachment.

Ou seja, vivemos esse tempo todo de expectativa em expectiva, mas nada de concreto acontece, ao contrário, as atitudes de Bolsonaro só pioram porque ele se sente absolutamente confortável, como pinto no lixo, para fazer do país o que bem entende, com algumas intervenções cirúrgicas muito pontuais de algum dos demais poderes, mas, na realidade, Bolsonaro segue agindo como imperador autoritário contra os brasileiros.

As pesquisas refletem isso. Mas nada parece mexer com o corpo mole, com a institucionalidade marota que o chefe da nação mantém para deixar sempre tudo como está e o país mergulhar numa crise permanente e afundar a olhos vistos.

Então, vem a pergunta, não se Bolsonaro cairá, ninguém mais crê nisso, justamente por não acreditar na autonomia dos outros poderes, mas sim se o Brasil suportará Bolsonaro no comando até 2022.

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Política

Pacheco derruba MP de Bolsonaro que facilitava propagação de fake news na internet

Medida foi devolvida ao Planalto e, com isso, não será analisada pelo Congresso e perdeu todos os efeitos que previa.

Publicada na semana passada, a Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que modificava o Marco Civil da Internet (MP nº 1068, de 2021) foi devolvida à presidência pelo Senado. Isso significa que o texto não será analisado pelo Congresso Nacional e perdeu todos os efeitos que previa.

A MP criava empecilhos para a remoção de conteúdo das redes sociais. O processo de retirada de uma informação falsa, por exemplo, exigiria uma série de condições dos responsáveis das plataformas antes de ser concluído.

Bolsonaro editou o texto um dia antes do feriado de 7 de setembro, o que foi considerado um aceno para a base de apoio ao presidente. Com as mudanças, eventuais conteúdos com notícias falsas ficariam mais tempo no ar e seria mais difícil extinguir perfis propagadores de desinformação.

Em informe enviado ao Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), ressaltou que o Parlamento já analisa um projeto de lei sobre o mesmo tema. Segundo ele, edição da Medida Provisória, que tem efeito imediato, “gera considerável insegurança jurídica aos agentes a ela sujeitos”.

Pacheco mencionou análises da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionavam a MP e que foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Especialistas apontavam que as mudanças propostas por Bolsonaro poderiam aumentar a propagação de notícias mentirosas, as fake news.

A própria presidência do Senado recebeu parecer da OAB com alertas sobre os riscos à democracia que a MP poderia causar. O texto é considerado um “retrocesso legislativo”, segundo a Ordem.

*Com informações do Brasil de Fato

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Vídeo: Para Zé Trovão, Bolsonaro, Fux, Barroso, Pacheco e Lira nunca houve tentativa de golpe, apenas uma briga de bêbados

Quando você acha que essa comédia bufa do “deixa que eu deixo” em que nem Bolsonaro fala abertamente em golpe, nem Fux e Barroso falam que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade e Pacheco e Lira desconversam sobre o impeachment de Bolsonaro, Zé Maria Trindade, do Pingo nos Is da Jovem Pan, sintetiza a lambança generalizada, nem impeachment, nem golpe.

O dia começa com Bolsonaro, ressaqueado, completamente muxoxo, tecendo loas à China comunista para e a Putin na reunião dos BRICS. Ao presidente chinês, Bolsonaro exaltou a China dizendo que os seus insumos é que proporcionaram a vacinação em massa do Brasil.

Aquele papo de vírus chinês, esquece, vírus comunista, idem.

Bolsonaro virou um cordeirinho manso esfregando a cabeça nos sapatos de Xi Jinping. Já com Putin, ele exaltou a parceria comercial fundamental para o Brasil, assim como fez com a China.

Isso acontece depois de uma madrugada em que gravou um vídeo onde a voz que aparece é de um homem cansado, varado como um cavalo que teve o sangue sugado pelo Saci.

Para se ter uma ideia, a imitação de Adnet ficou mais parecida com a voz de Bolsonaro do que a dele próprio.

Já Zé Trovão ficou só trovão, meio imitando Fux e Barroso que resolveram dar respostinhas genéricas na base da figura de linguagem, ou seja, conversa de bêbados.

Pacheco e Lira, é exatamente aquilo que a gente viu, meio barro, meio tijolo.

Por último, Zé Trovão grava um vídeo ridículo em que aparece dizendo que essa greve de caminhoneiro, que de greve nada tinha, não tem nada a ver com Bolsonaro e que os caminhoneiros têm que continuar fazendo pressão sobre o Pacheco, na base do gás da Coca-Cola.

Tudo porque nesse acordo entre Bolsonaro e Zé Trovão, o presidente colocou o Itamaraty de babá do herói efêmero lá no México para que ele responda à justiça e, certamente, vai largar o leão sem dente na sua jaula. Pelo menos foi o que Zé Maria, da Jovem Pan, deixou claro:

“Zé Trovão radicalizou para salvar a própria pele e negociar a sua liberdade”. E tripudiou, “ele não está livre, livre anda nas ruas, ele está foragido por uma decisão do Supremo Tribunal Federal que ordenou a sua prisão.”

Ou seja, tudo não passou de um deixa disso, com Lira fazendo coro com Bolsonaro e fechando com chave de ouro a palhaçada:

“Ninguém é obrigado a cumprir decisão inconstitucional”.

Sem mais.

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Pacheco diz que Senado não vai cumprir decisão de juiz do DF sobre impedir Renan Calheiros de relatar CPI

Uma clara derrota, mais uma de Bolsonaro que tenta a todo custo tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI da Covid, ou seja, quanto mais Bolsonaro mexe, mais fede.

Presidente da Casa vê incompetência de Justiça do Distrito do Federal para dar liminar sobre o tema.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não vai cumprir a decisão de Charles Morai, da 2ª Vara Federal do Distrito Federal.

O juiz concedeu uma decisão liminar (provisória) para impedir que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja nomeado o relator da CPI da Covid nesta terça-feira (27).

Para Pacheco, não compete à Justiça do DF tomar tal decisão.

“Trata-se de questão interna corporis do Parlamento, que não admite interferência de um juiz”, afirma.

A escolha do relator da CPI não é do presidente do Senado, mas sim do presidente da comissão.

*Com informações do Painel/Folha

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