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Vídeo-documentário: A história de 75 anos de massacre de Israel na Palestina

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A Palestina apagada do mapa

Por Guilherme Boulos.* Análise em 2014.

Já passam de 1.200 palestinos mortos na faixa de Gaza desde o dia 8 de julho. Entre eles centenas de crianças. Os bombardeios de Israel não pouparam nem escolas e hospitais, supostamente “bases para terroristas”. Ontem atacaram um abrigo da ONU, matando 19 palestinos. O Comissário da Agência da ONU para os refugiados disse que crianças foram mortas enquanto dormiam. Não satisfeitos, bombardearam também a única usina que fornecia energia elétrica para Gaza.

Às escuras, sem refúgio seguro nem hospitais e com cadáveres espalhados entre os escombros da destruição – este é o retrato da faixa de Gaza.

É possível uma posição de neutralidade? Só para os hipócritas. Neutralidade perante a barbárie e o genocídio equivale a tomar posição a seu favor. Não há meio termo possível em relação a Israel.

O colunista desta Folha Ricardo Melo teve a coragem de defender que a única solução para a questão é o fim do Estado terrorista de Israel. Foi bombardeado pelos sionistas de plantão e pelos defensores da neutralidade. E, como não poderia deixar de ser, acusado de antissemita.

Um pouco de história faz bem ao debate.

O movimento sionista surgiu no final do século 19, movido pelo apelo religioso de retorno à “Terra Prometida”, em referência à colina de Sion em Jerusalém. A proposta era construir colônias judaicas na Palestina, que então já contava com 600 mil habitantes. Ou seja, não se tratava de uma terra despovoada, mas de um povo lá estabelecido há mais de 12 séculos.

Nem todos os sionistas defendiam um Estado judeu na Palestina. Havia formas de sionismo cultural ou religioso que reconheciam a legitimidade dos palestinos sobre seu território. Albert Einstein, por exemplo, foi um dos que rechaçou em várias oportunidades o sionismo político, isto é, um Estado religioso na Palestina e contra os palestinos.

No entanto prevaleceu ao longo dos tempos a posição colonialista. Seu maior representante foi David Ben Gurion que, diante da natural resistência dos palestinos, organizou as primeiras formas de terrorismo sionista, através dos grupos armados Haganá, Stern e Irgun – este último responsável por um ataque à bomba em um hotel de Jerusalém em 1946.

Os palestinos eram então ampla maioria populacional, com apenas 30% de judeus na Palestina até 1947. Porém, por meio das armas, a partir de 1948 – quando há a proclamação do Estado de Israel – a maioria palestina foi sendo expulsa sistematicamente de seu território. Cerca de metade dos palestinos tornaram-se após 1949 refugiados em países árabes vizinhos, especialmente na Jordânia, Síria e Líbano.

A vitória militar dos sionistas só foi possível graças ao contundente apoio militar de países europeus e dos Estados Unidos.

Em 1967, Israel dá o segundo grande golpe. Após o Presidente egípcio Abdel Nasser fechar o golfo de Ácaba para os navios israelenses, os sionistas atacam com decisivo apoio norte-americano, quadruplicando seu território em seis dias, tomando inclusive territórios do Egito e da Síria. Desta forma bélica e imperialista – como corsários dos Estados Unidos – Israel foi formando seu domínio.

Depois de 1967 foram massacres atrás de massacres. Um dos mais cruéis – ao lado do atual – foi no Líbano em 1982. Após invadir Beirute, as tropas comandadas por Ariel Sharon – que veio a ser primeiro-ministro posteriormente – cercaram os campos de refugiados palestinos em Sabra e Chatilla e entregaram milhares de palestinos ao ódio de milicianos da Falange Libanesa. Após 30 horas ininterruptas de massacre, foram 2.400 mortos (de acordo com a Cruz Vermelha) e centenas de torturados, estuprados e mutilados – incluindo evidentemente crianças, mulheres e idosos.

Hoje há 4,5 milhões de refugiados palestinos segundo a ONU. Este número só tende a aumentar pela política higienista de Israel.

Caminhamos neste momento em Gaza para o maior genocídio do século 21. E há os que insistem no cínico argumento do direito à autodefesa de Israel. Quem ao longo da história sempre atacou agora vem falar em defesa?

Tudo isso perante a passividade complacente da maior parte dos líderes políticos do mundo. O Brasil limitou-se a chamar o embaixador para esclarecimentos. Foi chamado de “anão diplomático” pelo governo de Israel e nada respondeu. Romper relações políticas e econômicas com Israel é uma atitude urgente e de ordem humanitária.

A hipocrisia chega ao máximo quando acusa os críticos do terrorismo israelense de antissemitas. O antissemitismo, assim como todas as formas de ódio racial, religioso e étnico, deve ser veementemente condenado. Agora, utilizar o antissemitismo ou o execrável genocídio nazista aos judeus como argumento para continuar massacrando os palestinos é inaceitável.

É uma inversão de valores. Ou melhor, é a história contada pelos vencedores. Como disse certa vez Robert McNamara, Secretário de Defesa dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, se o Japão vencesse a Segunda Guerra, Roosevelt seria condenado por crimes de guerra contra a humanidade e não condecorado com títulos e bustos pelo mundo. A história é contada pelos vencedores.

É possível que Benjamin Netanyahu, comandante do massacre em Gaza, receba o Prêmio Nobel da Paz. E que os palestinos, após desaparecerem do mapa, passem para a história como um povo bárbaro e terrorista.

*Texto no site da Boitempo/Jornalistas Livres

 

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Sionismo israelense, o império das trevas

Não há qualquer espanto na fala racista e inconsequente do comando de Israel contra o povo palestino. Afinal, há 75 anos, quando iniciou o sistemático massacre, os palestinos foram jurados de morte numa sala secreta do sionismo para lhes roubar a terra, pois precisavam fazer vingar o slogan dos sionistas:

“Uma terra sem povo para um povo sem terra”.

Esse slogan mostra que jamais Israel pediu licença a um povo que ele nunca reconheceu como humano. E foi aos poucos sufocando uma nação inteira, até transformar o território palestino, após incontáveis massacres, na maior prisão a céu aberto da história da humanidade.

A imbecilidade “humana” de Israel é apocalíptica, é o horror, é o terror, é o ódio em estado puro, é a fera humana que, cinicamente, olha para o outro sem vê-lo como um igual. Esse sempre foi o julgamento que os sionistas de Israel dispensaram aos palestinos, um nada, proibindo qualquer ruído contrário a essa coisa horrenda implantada no território palestino pelos sionistas.

É difícil prever o que acontecerá com essa escalada de ódio que atravessa os limites de Israel e da Palestina que os sionistas querem que vire uma coisa só e, para tanto, trabalharão para que não reste um palestino sequer, seja um idoso doente, uma mulher grávida, uma criança, um bebê, mesmo aqueles que ainda não nasceram.

Além disso, querem provocar guerras em todo o mundo entre os pró e os contra o Estado terrorista de Israel, reproduzindo assim o ódio que marca a existência daquele estado de cólera nazifascista.

Os desdobramentos desses ataques assassinos que Israel impõe à população civil de Gaza, aproveitando-se do ataque do Hamas no sábado (7), está longe de ser uma guerra localizada.

Há um perigo iminente de uma generalização global dessa guerra trágica pelo ódio que os sionistas carregam contra a humanidade. Por isso não respeitam qualquer determinação da ONU e OMS.

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Breno Altman: por que os palestinos se rebelam?

“Estamos diante do mais brutal e massivo ataque contra civis desde os bombardeios dos Estados Unidos sobre Hanói, durante a guerra do Vietnã, ou até mesmo desde o final da Segunda Guerra Mundial”, avaliou o jornalista e fundador de Opera Mundi, Breno Altman, sobre a guerra de Israel contra os palestinos.

Isso por que, no último sábado (07/10), os ataques do Hamas a Israel foram uma resposta “a décadas de humilhações” e “arrebentaram a zona de conforto do sionismo [corrente que defende a autodeterminação do Estado judeu de Israel], que reage com toda a brutalidade possível, empenhado em fazer a Faixa de Gaza virar pó, como afirmou o primeiro-ministro israelense”, pontuou Altman durante o programa 20 MINUTOS ANÁLISE desta terça-feira (10/10).

No entanto, essa não foi a única declaração violenta de Israel. Nesse momento, a Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 2,4 milhões de palestinos, está sofrendo um ataque incessante das forças armadas israelenses, por terra e ar, sob ordem do ministro de defesa de Tel Aviv, Yoav Gallant. “A ordem foi para se estabelecer bloqueio total à Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, nem comida, nem água, nem combustível, tudo fechado. Nós estamos combatendo contra animais humanos e estamos agindo em conformidade com esse contexto”, comentou de forma racista o ministro.

Até a manhã desta terça-feira, 900 israelenses e 687 palestinos morreram. Na faixa de Gaza já somam mais de 3.700 feridos.

De acordo com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que é a gestão mais ultradireitista dos últimos anos a governar o país, a ação de Israel seria uma resposta aos “ataques terroristas” desencadeados pelo Hamas desde 7 de outubro.

O que o Hamas quer com a ofensiva?
O Hamas, organização responsável pelo contra-ataque a Israel em 7 de outubro, é uma organização palestina, de natureza religiosa e vinculada ao islamismo sunita, que dirige a Faixa de Gaza desde 2006, quando venceu as eleições locais.

Os militantes do Hamas, levando em consideração as décadas de violência sistemática de Israel contra a Palestina, romperam os muros de contenção da Faixa de Gaza e atravessaram as fronteiras israelenses, ao mesmo tempo em que eram desenvolvidos ataques por mísseis.

Nesse ataque, mataram centenas de militares e civis israelenses, o que facilitou a narrativa de que “Israel teria sido vítima de uma ofensiva terrorista e, agora, estaria exercendo seu direito de autodefesa. Israel seria a vítima, resistindo bravamente à vilania do Hamas”, afirmou Altman.

“Muita gente se deixa envolver pelo discurso de Israel, chocada com as imagens e histórias relativas às ações conduzidas pelo Hamas. De fato, são cenas bárbaras, reproduzidas incessantemente mundo afora, e servem de sustentação argumentativa para o Estado sionista”, considerou o analista.

Apesar da narrativa altamente aceita e veiculada nos países ocidentais e imprensas hegemônicas, Altman considera que o ataque “desmoralizou o sistema de segurança de Israel” porque o Estado sionista não esperava que o povo palestino poderia ter condições de organizar uma contraofensiva após décadas de ocupação colonial em seu território.

“O governo Netanyahu sentia-se deitado em berço esplêndido. Próximo a um acordo com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes, entre outras nações muçulmanas, celebrava a marginalização da causa palestina, multiplicando os assentamos judaicos [colônias israelenses] nos territórios palestinos ocupados e apostando que a criação de um Estado palestino era uma fatura liquidada”, disse Altman em sua análise.

Assim, Israel, segundo o jornalista, “sentia-se livre para reprimir, como tem especialmente ocorrido nos últimos 20 anos, qualquer tipo de protesto anticolonial, com a máxima violência, diante de uma Autoridade Palestina inerte e desmoralizada”.

“Israel calculava que era questão de tempo a asfixia econômico social da Faixa de Gaza, o principal bastião da resistência palestina, e a derrocada do Hamas”, avaliou o jornalista sobre a situação que o país se encontrava.

Quando começou o conflito entre Israel e Palestina?
Na verdade, essa é uma história antiga, que começa quando o movimento sionista decidiu, no final do século XIX, construir um lar judeu, um Estado judaico, na Palestina. Criado pelo húngaro Theodor Herzl, o sionismo se apresentava como o movimento nacional de libertação do povo judeu, vivendo na diáspora desde o ano 70 d.C., quando o Império Romano destruiu Jerusalém.

A Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 2,4 milhões de palestinos, está sob cerrado ataque das forças armadas israelenses
Nem todos os judeus concordavam com a tese de Herzl, da criação de um Estado judaico. Assim como nem todos os judeus eram ou são sionistas. Muitos, na verdade, acreditavam que a melhor opção era a integração judaica às sociedades às quais tinham imigrado.

Sob o lema “uma terra sem povos para um povo sem terras”, a primeira opção sionista era construir o “lar judeu” em algum lugar distante das outras populações, como na Patagônia argentina ou Uganda.

Prevaleceu, contudo, uma outra tese, aprovada pelo I Congresso sionista, em 1897: a do retorno judaico à Palestina lendária, bíblica, o que permitia a aliança entre sionistas e grupos religiosos judaicos, que reclamavam aquela região como a “terra prometida” de seu povo.

No entanto, a Palestina não estava vazia. Quase 2.000 anos depois dessa diáspora, a região estava inteiramente ocupada por outro povo, os árabes, e estava sob o domínio do Império Otomano.

Os judeus que restavam ali não chegavam a 10% de uma população total de 400 mil pessoas. Assim, no final do século XIX, estavam “arabizados”, ou seja, integrados plenamente ao cotidiano e às instituições árabes.

As ricas comunidades judaicas da Europa ocidental, incluindo milionários judeus como a família Rotschild, contribuíram financeiramente para o plano sionista, doando dinheiro para a aquisição de terras dos proprietários árabes da região e estimulando a imigração de muitos jovens judeus da Europa Oriental, que queriam escapar de perseguições e da falta de perspectivas nos países onde viviam.

Durantes os primeiros 15 ou 20 anos, a estratégia sionista era a de ampliar a população judaica e suas terras através de mecanismos mercantis. Os árabes começaram a resistir aos judeus, ao entenderem que perderiam o controle da Palestina graças ao pacto entre os sionistas e o Reino Unido.

Até a Segunda Guerra Mundial esses atritos foram sofrendo uma escalada, com os judeus avançando, tanto de forma econômica quanto armada sobre territórios árabes. O sionismo preparava-se para constituir um Estado judaico e precisava se livrar da população árabe-palestina ou integrá-la como uma minoria em seu projeto nacional.

Com o Holocausto, a causa sionista ganha uma legitimação inquestionável, acerca do direito dos judeus terem seu próprio Estado. Assim, os sionistas avançam mais aceleradamente sobre os árabes e até sobre os britânicos, que resistiam em efetivar o acordo firmado pelo lorde Balfour.

Nos anos imediatamente posteriores à guerra, a ala direita do sionismo, formada pelos grupos Irgun e Stern, precursores do Likud, partido do atual premiê Netanyahu, são responsáveis por brutais atos terroristas. Os mais importantes foram a explosão do Hotel King David, em Jerusalém, que resultou na morte de 91 pessoas, em 22 de julho de 1946, sob o comando do futuro primeiro-ministro Menachem Begin, e o Massacre de Deir Yassin, quando 120 palestinos desarmados foram assassinados.

Com apoio da União Soviética e dos Estados Unidos, é aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1947, sob a Presidência do brasileiro Osvaldo Aranha, a partilha da Palestina: a região seria dividida entre um Estado judaico, com 53% do território, e outro palestino, com 45% do espaço antes controlado pelo Reino Unido.

No entanto, os árabes não aceitam essa solução, pois significava perder metade de um território que lhes pertencia há séculos. Mas isso não foi levado em consideração e o Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948.

Início do conflito direto entre Israel e Palestina: 1948
A negligência diante da reivindicação palestina e a criação do Estado de Israel fez com que a primeira guerra árabe-israelense fosse iniciada, quando forças do Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Líbano e Iraque, além de forças palestinas, organizam um ataque contra Israel. Mas, Israel saiu vitorioso desse conflito, encerrado em janeiro de 1949.

Mas, o Estado sionista não apenas venceu a guerra, como também aumentou em 1/3 seu território, dominando 79% do território da Palestina. O resultado foi que mais de 700 mil palestinos precisaram fugir dos territórios que haviam sido conquistados por Israel, dando origem ao “nakba” – significa tragédia, em árabe. Perderam suas economias, suas propriedades e nunca mais puderam voltar para casa.

Ainda outras três guerras de Israel contra a Palestina ocorreram: 1956, 1967 e 1973.

Na opinião do jornalista, “ainda que o Hamas tenha cometido excessos evidentes ao atacar alvos civis, sua ação está moralmente legitimada porque os povos têm o direito de lutar contra o colonialismo com quaisquer armas e formas necessárias”.

“E a resposta de Israel vai deixando claro onde está o terror, quando bombardeia Gaza para exterminar o povo palestino”, completa.

*Ópera Mundi

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ONU e OMS denunciam o extermínio da população civil palestina pelo Estado de Israel

Longe da paixão que os bolsonaristas tentam impor ao Brasil, envolvendo a questão da Palestina, até porque, como se sabe, os bolsonaristas aplaudiram o genocídio do governo Bolsonaro contra os Yanomami, os terroristas de 8 de janeiro e o genocídio por covidm praticado por Bolsonaro, na sua busca doentia e declarada da tal imunidade de rebanho, essa gente que, durante anos, foi imbecilizada pela mídia, tem que ser ignorada em qualquer  debate minimamente civilizado.

Os poucos neurônios que essa gente tinha, Bolsonaro capturou e fez rachadinha, na sua velha prática de peculato.

Então, esqueçamos os cabeças ocas do território nacional e vamos fugir da Waldvogel e outras figuras do folclore midiático, sempre voltado a enfiar Lula e PT em qualquer assunto que eles julgam ser negativo.

Os ataques aos civis da Palestina mostra o despudor humano praticado pelo Estado de Israel, que alarma a ONU e a OMS que, em outras palavras, dizem que Israel transformou Gaza num campo de extermínio aos moldes nazistas.

Na verdade, o mundo inteiro sabe que essa é uma prática corriqueira de Israel. O que ocorreu nesta segunda 9, foi uma aula de Netanyahu que sintetiza os 70 anos de massacre, de ocupação colonial que Israel pratica contra os palestinos.

Tudo está condensado nas práticas mais espúrias contra seres humanos, uma barbárie em que as maiores vítimas são crianças e bebês, com hospitais destruídos, demolidos, bombardeados pelo nazifascismo de Israel.

Israel nunca precisou de um Hamas para justificar suas ações violentas, isso é padrão pela sua própria existência.

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A atual guerra entre Palestina e Israel é a do segregado contra o segregador

Terrorismo de Estado é quase uma exclusividade de Israel contra o povo palestino. O mundo todo sabe disso, mas os cínicos fingem não ver.

O fogo cerrado que Israel, hoje, impôs aos civis palestinos, não deixa a menor dúvida da desproporção da força entre Hamas e o exército de Israel.

Isso é assim há mais de 70 anos. A atitude inescrupulosa do colonialismo israelense, tem o terrorismo como regra, pois foi assim que ele tomou cada metro de terra e cada casa dos Palestinos como animais ferozes atacam suas presas.

Aqui no Brasil, chamam isso com uma descrição de quem fala em reação a um suposto poderio militar do Hamas, gesticulando mais com as mãos para tentar suprimir a verdadeira história. Ajeita-se uma historinha aqui, outra acolá para explicar a larga e quase que total ação terrorista do Estado de Israel em terras palestinas.

Ora, o Hamas nasceu em 1987. A invasão dos colonialistas, sionistas ocorreu praticamente 40 antes da criação do Hamas

Sem examinar essa questão central, os agressivos ataques do exército sionista, não dá para vir com um leitoso discurso de que, hoje, Israel está reagindo ao ataque do Hamas, sendo que o próprio governo de Netanyahu avisou que transformaria Gaza em um enorme campo de concentração, sem gás, sem água, sem energia, sem comida, sem nada, uma população de 2,3 milhões de pessoas.

A questão é refazer toda a arquitetura colonialista de Israel e harmonizá-la com os fatos atuais para se ter base de conclusão afirmativa que não trate com indiferença os seres humanos palestinos.

O fato é que os palestinos lutam pela sobrevivência, massacrados há 70 anos por uma rede terrorista israelense ignorada pelas grandes potências mundiais.

Não é preciso ferver os miolos para entender a essência de fundo desse conflito, porque a história já não é mais desconhecida. O discurso ornamental de Israel, cheio de plumas, foi religiosamente desmentido pelo tempo, porque tudo ali revela apenas o cinismo dos sionistas e suas teorias que colocam foco aonde lhes interessa.

O que houve agora, foi uma virada de ordem, pela primeira vez em 70 anos, de um povo que, esgotado de ser massacrado em seu próprio território, busca resgatar a sua dignidade, profundamente pisada pelos sionistas.

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Oficial: Israel anuncia que está transformando a Palestina num campo de concentração, sem água, sem gás, sem Luz, sem comida

O anúncio oficial do ministro da Defesa de Israel não deixa margem para escapismos funestos sobre o que é o Estado terrorista de Israel, sob o comando dos sionistas. Como se pode ler abaixo, Israel é comandado há décadas pelo ódio em estado puro.

Por isso, não há surpresa no conteúdo da fala oficial de Israel, ao contrário, todos sabem disso e há muito tempo. A diferença é que o Estado agora assume oficialmente que é praticante de atividades nazifascistas, com castigos físicos contra uma população civil desarmada de 2,3 milhões de pessoas na Faixa de Gaza, em que milhares são crianças, incluindo bebês, mulheres, incluindo  grávidas, e idosos, incluindo doentes.

Diz o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant:

“Estamos impondo um cerco total à Gaza (…) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado”, disse Gallant em um vídeo, referindo-se à população desse território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas.

Ou seja, não dá para diluir com retóricas um ato tão monstruoso quanto esse. Na verdade, Israel deixa claro que sempre se nutriu dessa prática, mostrando que os sionistas digerem facilmente essa que é a essência do Estado terrorista de Israel.

Essa informação dada pelo alto comando de Israel, contendo um aroma de sangue e iniquidade no ar da Palestina, é idêntico aos massacres históricos da humanidade que alimentaram o apetite dos piores carrascos da história da humanidade.

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Mainardi xinga imprensa brasileira por mostrar mortos dos dois lados, Israel e Palestina. Ele quer que mostre somente os mortos de Israel

É nas grandes tragédias que os patifes se mostram sem diques de barragem. E não é somente o Mainardi, tem muitos canalhas que saem do buraco dos ratos pelas frestas do assoalho e são especializados em mostrar os dentes de um conflito trágico para a humanidade apenas para um lado, pilhando, com suas falas, o ódio que vive dentro dos próprios.

No caso do Brasil, os cacos do fascismo aproveitam qualquer peste internacional para fazer seu corrupio com recortes que lhes deem munição para atacar seus desafetos.

Mainardi é torto desde que nasceu, o coitado coleciona feitos que se tornaram históricos, por sua insuportável gana reacionária, que sempre quis moer os mais pobres, utilizando as formas mais vis para atacar quem ele considera inimigo de sua felicidade.

O engraçado é que, agora, a mídia que o pariu, transformou-se em rival de quem uma vez na vida fez uma coisa que presta, sua saída definitiva do jornalismo.

Mas parece que o trambolho vive mergulhado num oceano de mágoa, rancor e ódio, porque percebe que, na verdade, ele foi reduzido àquilo que o gato enterra.

A velhice parece que não deu nada além de caretas reumáticas para Mainardi. Esquecido depois que perdeu espaço na mídia nacional, usa seu comentário para expor seu drama de refugo do jornalismo de esgoto e, no bojo, aproveita o ensejo para uma maçante e burra interpretação de mundo a partir dos seus olhos carregados de veneno.

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Vídeo mostra bombas de Israel caindo na fronteira com a Faixa de Gaza; israelenses que moram nos arredores dessa região serão retiradas em 24 horas, anuncia governo

O Exército de Israel anunciou neste domingo (8) que nas próximas 24 horas todos os israelenses que vivem ao redor da Faixa de Gaza serão retirados. Além disso, uma força-tarefa foi criada para resgatar civis mantidos reféns pelo grupo Hamas que, no sábado (7), iniciou a ofensiva surpresa, iniciando o maior conflito militar na região nos últimos 50 anos. O número de mortos nos dois lados já chega a mais de 900.

O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, acusa o Hamas de violar a lei internacional ao manter mulheres e crianças como reféns. Segundo as Forças Armadas do país, duas salas de operações usadas pelo grupo islâmico foram bombardeadas durante a madrugada. Já pela manhã, 10 outros alvos também foram atingidos, entre eles um centro de inteligência, um quartel militar e mais um local onde eram produzidas armas e equipamentos militares.

Além das explosões registradas na Faixa de Gaza, militares israelenses disseram que novos ataques foram feitos contra o norte de Israel partindo do Líbano. O grupo Hezbollah assumiu a autoria dos novos ataques, classificando-os como uma “solidariedade” ao povo palestino.

Israel respondeu aos ataques do Hezbollah disparando barragens de artilharia contra o sul do Líbano. Não há informações sobre vítimas.

*Com G1

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Conflito no Oriente Médio já tem 298 mortos: 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza. Há milhares de feridos

O conflito iniciado neste sábado (7) com ataques do movimento armado Hamas a Israel já registra 298 mortes, segundo os serviços de emergência. O Hamas bombardeou Israel nesta manhã (7) em uma ofensiva de surpresa, considerada um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos. Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas se infiltraram no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

O grupo Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. Segundo os serviços de emergência, ao menos 298 pessoas morreram, sendo 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza, mortas na retaliação israelense; milhares de pessoas ficaram feridas, segundo o G1.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas. O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.

O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.

“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses”.

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico. Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.

Segundo um alto comandante militar do Hamas, 5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes de avisos de bombardeios foram acionadas em várias regiões de Israel, incluindo Jerusalém. Há registros de edifícios danificados em Tel Aviv e em outras cidades.

Segundo a imprensa israelense, homens armados atiraram contra pedestres na cidade de Sderot, no sul do país.

“Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”, afirmou Mohammad Deif, comandante do Hamas.

O governo de Israel afirmou, ainda, que “soldados foram mortos” durante os ataques e que outros militares do país são feitos reféns pelo grupo armado na Faixa de Gaza.

O grupo Jihad Islâmica Palestina disse que seus combatentes se juntariam ao Hamas no ataque contra Israel.

“Fazemos parte desta batalha, os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas Qassam até que a vitória seja alcançada”, disse o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Hamza, no Telegram.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, afirmou estar chocado com os ataques e apelou ao fim imediato da violência em Gaza.

“Este ataque está tendo um impacto horrível sobre os civis israelenses”, disse Tuerk em comunicado. “Os civis nunca devem ser alvo de ataques.”