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Economia

Dono do Bradesco, Trabuco Cappi elogia em artigo a política econômica de Lula

Em artigo publicado hoje no Estadão, o Presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirma que “o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo”.

Ao longo do texto, ele elogia “o conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos”, entre elas reforma tributária e arcabouço fiscal, que indicam “a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade” no segundo semestre de 2023.

“O avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas”, diz.

Trabuco também elogia o diálogo entre o Congresso Nacional e o governo Lula (PT).

“Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação. Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível”.

Para ele, o arcabouço fiscal, “que permite um controle mais rigoroso das despesas”, e a reforma tributária, “que simplificou e reduziu o número de impostos”, são os “pilares mestres desse novo projeto de país”.

Ele ainda cita o novo marco de garantias, “que dará mais segurança às operações de crédito” e a transição para uma economia verde, de baixo carbono, que “coloca o Brasil na vanguarda do mundo”.

O banqueiro menciona ainda a taxa de básica de juros. Segundo ele, é “quase unânime” a avaliação de que ela já pode ser reduzida.

“Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário”.

Trabuco também lembra da melhora na classificação de risco do Brasil e da previsão de um crescimento do PIB do Brasil na casa de 2% em 2023.

*Com Agenda do Poder

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Opinião

Lustra-cofres da burguesia, Miriam Leitão se diz preocupada com a política econômica de Lula

Lógico que ninguém espera que os Marinho estendam tapete vermelho pra Lula, afinal, sem a Globo, não existiria Moro e sua Lava-Jato, que hoje se transformou em farrapos perante à opinião pública, menos ainda existiria Bolsonaro presidente, colocado no poder por Moro, e o Brasil não teria o presidente que mais produziu vítimas fatais da covid no planeta.

Essa corrente, que engrossou o coro que colocou na presidência o chefe do novo cangaço, começa na mídia, que sempre defendeu a oligarquia, que hoje é parte dela.

Por isso, a garota de recados, Miriam Leitão, anda aflita para levar aos Marinho qual será a forma que Lula conduzirá a economia.

Claro que a moça não está preocupada com o Brasil de terra batida, mas com os jardins das mansões dos granfinos.

Essa postura casca grossa de Miriam Leitão, que foi amplamente utilizada para fazer carga no golpe contra Dilma, menospreza solenemente o grosso da sociedade, o povo e uma infinidade de temas nacionais que naturalmente influenciam as decisões de um presidente responsável pelo bem-estar da população. Mas Miriam faz careta para o governo Lula, que ainda nem venceu as eleições, por ele não dizer aquelas coisas belas que agradam a burguesia nacional, mesmo que não tenha dito o oposto.

É nítido que a portadora do bilhetinho dos Marinho não está interessada na alma popular, mas no sabor do caviar ou qualquer coisa do gênero.

Então, ela vem com um surrado discurso neoliberal que, diga-se de passagem, se não é o principal, é um dos principais motivos de levar Bolsonaro a uma derrota que se desenha cada vez mais no primeiro turno.

Nada disso interessa a essa gente. Ninguém desse meio que, na mídia, representa o andar de cima, comenta que todos os governos que adotaram o neoliberalismo, afundaram o país e, consequentemente, foram tragados politicamente pelo naufrágio.

Para essa gente, o que importa não é a economia ou o país, muito menos os partidos de direita que aqui nascem e morrem aos montes, o que importa a essa gente, a quem Miriam defende, é a elite enfiar a casaca e atochar a cartola felpuda na cabeça e lucrar sob qualquer circunstância, a partir de um engenho de abdução dos recursos extraídos do suor do povo rumo aos cofres de quem não produz um único palito de fósforo, vivendo apenas de rentismo.

E é exatamente por isso que a afoita, Miriam Leitão, dá de ombros para os resultados econômicos fantásticos da era Lula, em que o Brasil sai da 14ª posição e passa a ser a 6ª maior economia do planeta, porque a moça está escrevendo no Globo apenas para reivindicar o lucro da papa fina do dinheiro grosso.

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Política

Guedes assume que a política econômica do governo Bolsonaro fracassou

As declarações de Guedes para o exterior assumindo que a nossa moeda se desvalorizou por falta de investimentos externos, o que consequentemente fez com que o dólar disparasse, não tem nenhuma novidade.

A justificativa desse fracasso, segundo Guedes, é a propaganda negativa que a oposição de esquerda fez do governo Bolsonaro fora do Brasil.

O interessante é que Guedes também culpa o PSDB de quem ele decalcou a cartilha neoliberal, pior, classificou a privataria tucana de FHC como política de centro-esquerda.

Isso mostra que a história que Bolsonaro conta de que a pandemia é a culpada da catástrofe econômica de seu governo, não passa de um lero lero para justificar sua lógica macabra que sonhava em fazer o vírus se espalhar pelo país matando quem tivesse que matar para criar a suposta imunidade de rebanho, o que deu nesse resultado trágico que assistimos sem saber quais serão de fato as consequências.

Aliás, essa é a matéria estarrecedora da CNN internacional que diz que o Brasil está afundado numa crise sanitária, sem comando, sem política, sem rumo e, por isso, transformou-se na maior ameaça para o planeta.

Ou seja, em termos de tragédia, o governo Bolsonaro faz barba, cabelo e bigode.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economist: Política econômica de Guedes faz bolsonarismo evaporar

O jornal britânico The Economist deu uma grande volta para dizer que a política econômica de Paulo Guedes jogou o cavalão genocida no chão. Na verdade, o jornal reproduz o que aqui já vínhamos afirmando faz tempo.

O neoliberalismo é uma rua sem saída, sem margem para manobra e sem possibilidade de engatar uma ré.

Qualquer brasileiro de bom senso sabe que o neoliberalismo não passa de uma crença surda, burra e cega, que, num primeiro momento, traz aos mais ricos a ilusão de que vão ganhar muito, tirando o Estado da construção de um processo virtuoso, somado à perda de direitos e da capacidade de compra do salário dos trabalhadores.

Na lógica do liberalismo, o menos vale mais. E o resultado é esse que o Economist dá uma longa volta para anunciar que o posto Ipiranga é um buraco sem fundo, uma mentira, uma trapaça, uma granada que Guedes colocou no bolso do Estado brasileiro e, consequentemente, a tal economia de mercado, que é outra ilusão no Brasil, abriu o bico e está com meio palmo de língua para fora.

Para piorar, o Brasil tem recessão com inflação. Mas não só isso, para os pobres, há o que existe de pior, a hiperinflação dos alimentos. Pobres e novos pobres criados por Temer e Bolsonaro que foram jogados na insegurança dos bicos e na incapacidade de adquirir crédito para consumo, já que não têm segurança de emprego formal para assumir compromissos com prestações e outras formas de pagamento via crédito, o que piora sensivelmente o mercado interno, já em recessão.

Lógico que Bolsonaro, que é apenas um oportunista barato, soma-se a imbecis reacionários para construir um personagem que já não demanda nenhum tipo de fascínio a incautos que, no passado, deram-lhe crédito.

O resultado está aí, Bolsonaro é um morto vivo, como já dito aqui por inúmeras vezes, mas parece que, agora, até a imprensa internacional também já encomenda seu funeral como presidente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para o presidente do BC, Campos Neto, quanto mais mortos pelo coronavírus, melhor, mais lucros para investidores

Presidente do BC diz a investidores que reduzir mortes por coronavírus é pior para a economia.

“Esse é um gráfico que muita gente tem comunicado em palavras, que é a troca entre o tamanho da recessão e o achatamento da curva [de contaminação] que você quer atingir. Mostra que, quando você tem um achatamento maior, você tem uma recessão maior e vice-versa”, teorizou Campos Neto em uma live organizada pela XP Investimentos, uma das maiores corretoras de valores do Brasil.

A fala foi acompanhada ao vivo por mais de 6 mil pessoas no último dia 4, um sábado à noite.

Na ótica do neto de Roberto Campos – ministro do Planejamento da ditadura militar e um dos maiores expoentes do liberalismo econômico no Brasil –, o gráfico serve “para ilustrar que existe essa troca [entre salvar vidas ou combater a recessão] e é uma troca que está sendo considerada.”

Na lógica fria de Campos Neto, quanto mais rápido vierem novos casos e mortes por covid-19, melhor para a economia. Mais importante é que a indústria continue produzindo e vendendo. Ainda que isso cause o colapso de hospitais e do sistema de saúde pública, forçando médicos a escolher quem atender e quem deixar morrer, é um preço razoável a pagar em nome do lucro.

A fala do presidente do BC embute uma desonestidade intelectual. O gráfico usado por ele consta da introdução do livro “Mitigating the covid economic crisis: act fast and do whatever it takes” – “Reduzindo a crise econômica da covid: agir rápido e fazer todo o possível”, em tradução livre.

Trata-se de uma compilação de artigos organizada pelos economistas Richard Baldwin e Beatrice Weder di Mauro, do Centro de Pesquisas de Política Econômica, um think tank baseado em Genebra e que desde 1983 reúne mais de 700 pesquisadores de universidades majoritariamente europeias. Lançado em 18 de março, o livro (em inglês) pode ser baixado de graça na internet.

Na obra, os pesquisadores concluem sem deixar margem para dúvidas que a recessão causada pela quarentena é uma “medida de saúde pública necessária” e que perder vidas para preservar a economia não deve sequer ser uma opção considerada pelos líderes mundiais. Talvez Campos Neto não tenha lido esse trecho da obra – se leu, preferiu se esquecer dele. Em mais de uma hora e meia de fala aos investidores, ele não mencionou a conclusão uma única vez. Não foi a primeira vez que o BC usou o gráfico fora de seu contexto original: ele havia aparecido anteriormente no relatório trimestral de inflação divulgado em março.

 

*Do Intercept Brasil

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Estados Unidos mandam mais em Moro do que a mulher dele, diz Lula

Em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, pela TVE Bahia, ex-presidente declarou que os últimos acontecimentos no Brasil têm relação com a atuação do governo estadunidense. “Tudo que está acontecendo tem o dedo dos Estados Unidos, que manda mais no Sergio Moro do que a mulher dele”, afirmou.

Em sua primeira entrevista depois da decisão do Supremo Tribunal Federal que impediu sua transferência para um presídio em São Paulo, o ex-presidente Lula falou ao jornalista Bob Fernandes, pela TVE Bahia, e opinou sobre o papel dos Estados Unidos nos acontecimentos do Brasil, entre outros temas. A conversa será transmitida nesta sexta-feira 16 no YouTube, Facebook e Twitter da TVE Bahia, às 18h, e na TV às 22h.

Na entreivsta, Lula afirmou não saber como as informações reveladas pelo site The Intercept nas últimas semanas chegam aos ministros do Supremo Tribunal Federal e que, após tomar conhecimento das mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallangnol, “a suprema corte pode fazer uma correção” no processo que o condenou.

Para Lula, os últimos acontecimentos no Brasil têm relação com a atuação do governo estadunidense. “Tudo que está acontecendo tem o dedo dos Estados Unidos, que manda mais no Sergio Moro do que a mulher dele”, afirmou.

Já em relação ao Procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, considera que “desde o dia que ele deu uma coletiva dizendo que não tinha provas contra mim, mas apenas convicções, o Conselho Nacional do Ministério Público tinha que ter tirado esse moleque”. E afirmou que não pretende solicitar progressão da pena para sair da condição atual em Curitiba. “Estou aqui até para provar que eles são bandidos e eu não”, disse.

Sobre a política econômica do governo federal, Lula afirmou que “o papel do ministro Paulo Guedes é destruir a economia brasileira”, e perguntou “onde estão os militares nacionalistas?”. Em relação a operação Lava Jato, Lula disse que “o que aconteceu foi que os delatores foram premiados”. Ao comentar que sua vida inteira foi investigada, o ex-presidente afirmou: “as minhas palestras não eram clandestinas como as do Dallagnol”.

A respeito da revelação recente da suposta orientação do ex-juiz Sérgio Moro em não solicitar a apreensão do celular do ex-deputado federal Eduardo Cunha, perguntou: “você acha normal uma Polícia Federal que vai na minha casa e revira tudo não ter coragem de pegar o telefone do Eduardo Cunha?”.

Ao questionar a parcialidade da Rede Globo na cobertura jornalística, Lula disse que “Bolsonaro foi o monstro que surgiu, mas não era o que a Rede Globo esperava. Não tiveram coragem de lançar o Luciano Huck. E até agora, pasmem, dia 14 de agosto, a Globo não teve a coragem de mostrar as mensagens reveladas pelo Intercept”.

 

 

*Com informações do 247

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Brasil: 13 milhões de desempregados, mais de 28 milhões sem trabalho ou subempregados, diz IBGE

Assim segue o Brasil rumo ao caos.

O fiasco da política econômica implantada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, elevou para 28,4 milhões o número de trabalhadores subutilizados no Brasil no trimestre encerrado em abril, número recorde da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, houve crescimento de 3,9%, alcançando um contingente de 1,06 milhão de pessoas.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil no período foi de 12,5%, representando uma alta em comparação aos 12% registrados no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, cerca de 13,2 milhões de brasileiros estavam desempregados no período, alta de 4,4% sobre o trimestre anterior.

O IBGE já havia divulgado nesta quinta-feira (30) outro dado desalentador da economia ao apontar que o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,2% no primeiro trimestre (aqui). A contração foi a primeira registrada desde 2016 e aumenta a incerteza sobre os rumos da economia.

Segundo o IBGE, o índice de subutilização passou de 24,2% no trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, para 24,9%. O indicador aponta que 1 em cada 4 brasileiros está desempregado ou tem sua força de trabalho subutilizada. Já o número de desalentados no trimestre terminado em abril chegou a 4,9 milhões de trabalhadores, representando uma alta de 4,2% em um ano e um recorde da série histórica.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil criou 129,6 mil postos de trabalhos com carteira assinada em abril. No acumulado entre janeiro e abril foram criadas 313.835 vagas com carteira assinada, queda de 6,83% em comparação com o mesmo período de 2018.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247