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Opinião

O falecimento do PSDB e a possível cassação de Moro fecham o caixão dos golpistas de 2016 e 2018

Sergio Moro, aquele que já foi “herói nacional”, causa urticária naqueles que são alérgicos à falência.

Na verdade, existem dois Moros e sua Lava Jato, assim como dois FHCs, o seu plano real. No mundo real, Moro virou uma assombração de si mesmo, assim como seu ajudante de ordens, Deltan Dallagnol, hoje, vivendo de uma patética memória de uma Lava Jato totalmente desmoralizada, mas que, em sua cabeça, as portas dessa mentira continuam abertas para outras fábulas.

Na verdade, FHC e seu plano real e Moro com sua Lava Jato, só existem como forma eficiente para a mídia, que povoa o mesmo imaginário da cidade de Ratanabá.

Para a população, tanto o PSDB quanto Ratanabá estão enterrados.

O fato é que toda essa gente, junto e misturada, trabalhou em rede como se fosse uma entidade para derrubar Dilma, em 2016, condenar e prender Lula sem sobra de prova, em 2018, para Bolsonaro chegar ao poder deixou morrer mais 700 mil brasileiros por covid, sem falar de uma série de crimes que o sujeito não para de cometer, mesmo fora da presidência.

Esse extrato de mentiras, criado pela mídia, seguirá. Hoje mesmo vimos a venenosa Andreza Matais, no Uol, destilando seu já conhecido veneno antipetista, na tentativa de ressuscitar a finada direita golpista no Brasil.

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Política

Tony Garcia se desculpa com Dilma por ter participado do golpe ao lado de Cunha e caciques do PSDB

O empresário Tony Garcia, que delata o ex-juiz suspeito e hoje senador Sérgio Moro, dizendo ter atuado como um agente infiltrado para grampear autoridades sem autorização judicial, também revelou, na entrevista bombástica à TV 247, que atuou no golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pediu desculpas a ela. Segundo Garcia, em dezembro de 2015, ele atuou junto a seu amigo Eduardo Cunha, que presidiu a Câmara dos Deputados naquele período, para que fosse construído um acordo com lideranças do PSDB, incluindo nomes como Aécio Neves e Carlos Sampaio, para que o pedido de impeachment fosse aceito – o que ocorreu no dia 2 de dezembro de 2015. De acordo com Garcia, o acordo previa que, duas semanas depois, o PSDB blindaria Cunha na votação do conselho de ética da Câmara dos Deputados.

Garcia revela, no entanto, que uma das peças-chave dessa trama, o então deputado paranaense Valdir Rossoni, roeu a corda porque não recebeu R$ 5 milhões para votar a favor de Cunha no Conselho de Ética – o que contribuiu para que o processo contra o ex-deputado fosse aberto. “Peço desculpas à ex-presidente Dilma Rousseff”, diz Tony Garcia, que diz que devia a verdade à sua família. Assista:

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Ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, declara apoio a Lula

O senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente nacional do PSDB, declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) declarou nesta segunda-feira, 3, apoio ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano deixou claro desde o primeiro turno, quando estava com a candidata do MDB, Simone Tebet, que considerava o petista uma alternativa melhor que o presidente Jair Bolsonaro (PL). PT e PSDB são adversários históricos e rivalizaram nas eleições presidenciais por 20 anos.

“Minha posição é Lula. Evidente que o partido tem que discutir alguns pontos com a equipe dele, mas o que está em jogo para nós é a democracia e a democracia acima disso tudo. E esperando que Lula se comprometa com um governo de pacificação”, disse Tasso ao Estadão.

Além de senador e presidente do PSDB, o parlamentar já foi três vezes governador do Ceará e relatou projetos importantes no Senado como a reforma da Previdência e o marco do saneamento básico. Ele decidiu não concorrer na eleição deste ano e se aposentou da política. Lula já procurou Tasso por apoio. Os dois se reuniram em Fortaleza (CE) em 2021 e conversaram por telefone no início da eleição deste ano, mas o cearense manteve o apoio a Tebet.

O ex-presidente já tem o apoio de outros integrantes da velha guarda do PSDB, como ex-chanceler Aloysio Nunes e de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, como José Gregori (Justiça). A expectativa é que o petista também consiga o endosso do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

o Jereissati (PSDB-CE) declarou apoio a Lula na disputa presidencial no segundo turno. Foto: Waldemir Barreto/ Agencia Senado

Além de senador e presidente do PSDB, o parlamentar já foi três vezes governador do Ceará e relatou projetos importantes no Senado como a reforma da Previdência e o marco do saneamento básico. Ele decidiu não concorrer na eleição deste ano e se aposentou da política. Lula já procurou Tasso por apoio. Os dois se reuniram em Fortaleza (CE) em 2021 e conversaram por telefone no início da eleição deste ano, mas o cearense manteve o apoio a Tebet.

O ex-presidente já tem o apoio de outros integrantes da velha guarda do PSDB, como ex-chanceler Aloysio Nunes e de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, como José Gregori (Justiça). A expectativa é que o petista também consiga o endosso do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

O PSDB vai se reunir amanhã, 4, para decidir a posição na disputa entre Lula e Bolsonaro. Tasso afirmou que espera que o partido apoie o petista formalmente, mas não descarta a possibilidade de uma neutralidade. ”Apesar de eu achar que a maioria está com Lula, é possível que libere”.

O ex-tucano e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, hoje no PSB, é o principal fiador de Lula com os partidos de centro. Alckmin tem trabalhado para conseguir o apoio da velha guarda tucana e de prefeitos do interior de São Paulo para Lula.

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Política

Dória abre o bico, entrega a rapadura, renuncia e chora

Mais um personagem que representa a falsificação da democracia, cai de podre e, junto, uma tropa do PSDB que foi a pique, com uma espécie de maldição por não aceitar o resultado das eleições de 2014 que culminou no golpe em Dilma, mas que custou a própria vida do PSDB.

O PSDB sempre foi uma mentira, mas ainda existia uma certa poesia com ares de emoção, misturada com razão. No entanto, o que sobrou foi deselegância de Aécio, de Dória e de outros Napoleões tucanos que exageraram nas conveniências e nas lendas para sustentar um partido que não tinha base e, muito menos alguém que simbolizasse a luta pela democratização.

Temos também que lembrar que, toda essa nudez do PSDB hoje, foi herdada de FHC, com um governo que foi adornado pela mídia, mas rechaçado pela população e, com certeza, deixou escrito nas urnas, desde a saída do papa tucano do governo. Essa mesma população mostrou seu repúdio pela guerra que os tucanos promoveram contra o país, privatizando, de maneira indiscriminada e destruindo o patrimônio dos brasileiros.

Dória, que se auto venera em nome do nada, não consegue convencer nem que seu choro é de verdade. Quem o conhece bem, sabe que seu orgulho e vingança fazem parte do seu paladar. Ele apostou pesadamente numa campanha antecipada para a presidência da República, inclusive utilizando as vacinas do Butantã, perdeu o ponto do bolo e o troço virou uma geleia a partir da cúpula do partido.

Dória só tinha apoio de pacatos funcionários do PSDB. Criou um laboratório para deturpar o já era deturpado ninho tucano, com aquele seu helenismo clássico. Bastou aparecer na lanterna da disputa pela presidência para que fosse executado em praça pública pelos próprios cardeais do partido. Ou seja, Dória morreu na areia.

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Política

Em contra-ataque, Doria ameaça implodir PSDB

Governador se sentiu traído por parte do partido e sinalizou que deve desistir da candidatura à Presidência para continuar no Palácio dos Bandeirantes – minando pré-candidatura de Rodrigo Garcia à sua sucessão.

A sinalização de João Doria de que vai permanecer no cargo de governador e desistir da disputa pela Presidência em 2022 mostra que ele, após se sentir isolado dentro do PSDB, decidiu implodir o partido – começando por São Paulo.

O anúncio da decisão está previsto para a tarde desta quinta-feira (31). E todo o esforço do PSDB neste momento é para que Doria desista da ideia de ficar no governo de SP.

Doria, que sempre foi visto com um estranho no ninho tucano, venceu as prévias para disputar a presidência da República pelo PSDB.

Para tanto, Doria precisaria anunciar a desistência do cargo de governador de SP até o fim desta semana, entregando o cargo para Rodrigo Garcia – que é o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo.

Uma parte do partido, entretanto, está disposta a driblar Doria e fazer com que o PSDB lance o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao Planalto.

E a ideia desse grupo era, segundo aliados de Doria, esperar o governador de SP deixar o cargo para só então iniciar formalmente o movimento para sagrar Eduardo Leite candidato – deixando Doria sem mandato e sem candidatura ao Planalto.

Sentindo-se traído, Doria resolveu contra-atacar, abandonando a disputa presidencial e ficando no cargo de governador.

Com isso, a candidatura de Rodrigo Garcia ficaria comprometida se não fizer a campanha eleitoral no posto de governador. E corre o risco de desidratar. Aliados, como PP e do União Brasil, por exemplo, já discutem migrar para a campanha de Tarcísio Freitas, apoiado por Bolsonaro.

A avaliação é a de que, sem uma candidatura forte, partidos aliados não conseguem fazer bancada de deputados federais em SP.

Sem ser consultado e com seu futuro político ameaçado em meio a esse tiroteio entre Doria e Aécio, Garcia decidiu entregar o cargo de secretário de governo de Doria.

Aliados de Garcia tentam convencer Doria a renunciar ao governo de São Paulo. Um grupo de tucanos também tenta demovê-lo da ideia permanecer no cargo.

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Política

Dória desiste da candidatura à presidência e abre crise no PSDB

Intenção do governador seria continuar no Palácio dos Bandeirantes, em decisão surpreendente.

O governador de São Paulo, João Doria, avisou seu vice, Rodrigo Garcia, que pretende ficar no cargo que deixaria nesta quinta (31) para disputar a Presidência. A surpreendente reviravolta abriu uma crise no PSDB, partido ao qual ambos são filiados.

A reunião entre ambos os políticos ocorreu por volta das 17h desta quarta (30) no Palácio dos Bandeirantes. A partir daí, uma romaria de aliados de Doria se formou à sede do governo paulista para tentar entender o movimento. ​

Doria cancelou dois eventos que teria nesta manhã e deve anunciar a desistência em uma entrevista marcada para as 16h. Ele avisou a seus aliados que irá anunciar a desfiliação do PSDB e acusar caciques do partido, Aécio Neves (MG) à frente, de o terem traído e forçado sua decisão.

Pessoas próximas a Rodrigo, que deixou o DEM no começo do ano passado após o partido rachar na disputa para a presidência da Câmara, chamaram Doria de traidor e coisa pior. Em resposta, ouviram que ele manteria a promessa de não disputar a eleição e apoiaria o vice para a disputa do governo estadual, conforme combinado desde 2018.

Ocorre que, nos planos do vice, tal disputa se daria com ele na cadeira de governador. Ele disse a amigos que não aceita concorrer com Doria no cargo.

Fora da cadeira de governador e com a rejeição anotada por Doria no estado, a situação do vice se complica bastante para disputar a vaga no segundo turno provavelmente contra Fernando Haddad (PT), hoje na mais confortável situação para ir à rodada final.

Alguns aliados ainda acreditam que Doria pode mudar de ideia, mas o estrago político está feito. A noite foi marcada por troca de telefonemas e mensagens de celular, pouco amigáveis. Um aliado muito próximo do governador se disse, nesta manhã de quinta (31), atônito com a decisão.

Afinal de contas, o tucano passou os três anos de seu governo prometendo não disputar a reeleição e indicando a disposição de tentar tirar Jair Bolsonaro (PL) da cadeira. Um aliado disse que ainda espera uma reversão até as 16h, quando Doria encerra um congresso de municípios no Bandeirantes.

Para ele, o objetivo do anúncio do governador é dar um xeque-mate no PSDB. Se foi isso, contudo, o tiro saiu pela culatra. Dois aliados tucanos de Doria, o chefe da Casa Civil Cauê Macris e o deputado Carlos Sampaio, foram à casa do irmão do governador, Raul, para tentar demover o político da decisão.

Explicaram que o apoio ao governo paulista na Assembleia Legislativa iria evaporar, implodindo todo o projeto de mais de duas décadas de poder do PSDB.

O partido está rachado desde as prévias vencidas por Doria no fim do ano passado, derrotando Eduardo Leite, o governador gaúcho que deixou o cargo na semana passada, mas permaneceu no partido com a promessa do grupo liderado pelo deputado Aécio Neves (MG) de tentar ter a legenda para disputar a Presidência.

*Com Folha

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Política

Deputado que pediu urgência a PL pró-mineração tem crédito de R$ 80 mil com chefe de mineradora

O deputado federal Adolfo Viana (PSDB-BA) declarou à Justiça Eleitoral que tem um crédito de R$ 80 mil com o diretor de um dos principais grupos de mineração da Bahia. O congressista é um dos autores do requerimento de urgência ao PL 191/2020, que libera a mineração em terras indígenas, aprovado pela Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (9).

De acordo com a prestação de contas de Viana nas eleições de 2018, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele emprestou a verba a Luis Henrique de Araújo Almeida, atual diretor de Novos Negócios do Grupo NovaVia, que atua nos mercados de pedra britada e solos.

Um dos itens da declaração de bens do deputado chama a atenção por ter exatamente do mesmo valor que emprestou ao executivo. Ele afirma que, à época, possuía R$ 80 mil em espécie. Procurado, o deputado não respondeu se a dívida já foi quitada e a razão de ter sido contraída.

O Grupo NovaVia é formado pelas empresas Pedreiras Parafuso e Paisartt Construtora, da qual Almeida consta como administrador no sistema de consulta do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal. Leia a íntegra do documento extraído do site.

O grupo exibe um amplo portfólio de clientes em seu site oficial. Entre eles, estão empresas e órgãos públicos, como Infraero Aeroportos, Petrobras e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A NovaVia também diz atender as principais empreiteiras brasileiras, como a OAS Empreendimentos, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Gafisa, Cirella e Queiroz Galvão. A sede do grupo fica em Simões Filho, no interior da Bahia.

Líder do PSDB

Desde o início de 2022, o deputado Adolfo Viana lidera a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Ele está em seu primeiro mandato na Casa. Antes disso, foi deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (Aleba) por dois mandatos seguidos.

Viana é um dos signatários do pedido de urgência ao lado dos seguintes deputados: Ricardo Barros (PP-PR), Altineu Côrtes (PL-RJ), André Fufuca (PP-MA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), Marcelo Moraes (PTB-RS), Luis Miranda (União Brasil-DF), Sebastião Oliveira (Avante-PE) e Euclydes Pettersen (PSC-MG).

Requerimento aprovado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (9), o requerimento de urgência para tramitação da proposta que libera a exploração mineral em terras indígenas. Foram 279 votos favoráveis à ideia e 180 contrários, em um placar precedido por uma série de protestos puxados pelo cantor Caetano Veloso, entre outros atores sociais que, durante o dia, pediram a rejeição da pauta. Três parlamentares se abstiveram.

*Com Brasil de Fato

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Ex-governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do PSDB, declara voto em Lula

Afastado do meio político, mas conversando com uns e outros amigos mais chegados, o ex-governador Teotônio Vilela, tucano de primeira hora, já emite sinais de que o PSDB chegou ao fim.

Sobretudo depois de João Dória, governador de São Paulo, candidato a presidente da República

Vilela não aparece em cena, mas tem revelado a amigos sua insatisfação com os rumos do velho partido social democrata e, recentemente, “segredou” a um político local que vai votar em Luis Inácio Lula da Silva, para presidente.

Vilela e Lula são amigos, desde os tempos do velho menestrel das Alagoas, o Teotônio pai.

Mas, não fica só no voto. O ex-governador está preocupado com a caminhada de Rodrigo Cunha (PSDB) para o governo de Alagoas, considerando que lhe falta o apoio de um grupo mais amplo para atingir o objetivo.

Por isso mesmo, Téo Vilela, segundo declarações de uma fonte do ninho tucano, aconselha Rodrigo Cunha a mudar de partido.

A ideia é que Cunha se mude de mala e cuia para o PSB, hoje controlado pela família Caldas. E por quê?

O PSB é o partido da primeira hora para formar a federação partidária com o PT, mais o PC do B e o PV. Assim, Cunha passará a ter um grupo muito mais forte para disputar o Palácio Zumbi dos Palmares, pois estaria aliado ao candidato a presidente da República, que hoje é apontado nas pesquisas como o nome mais forte para chegar ao Planalto.

O candidato do PSDB, João Dória, vai sucumbir junto com o partido tucano, após as eleições deste ano.

Ou seja, Vilela está a ensinar o caminho das pedras a Rodrigo Cunha.

Cabe a ele decidir se voa alto ou fica em cima do muro.

*Com informações do site É Assim

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Alckmin estuda suspender filiação ao PSB para facilitar aliança com Lula

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin pode se desfiliar do PSDB e ficar sem partido —adiando a decisão de entrar no PSB.

Alckmin está sendo aconselhado a seguir esse caminho para que sua candidatura a vice na chapa de Lula não fique atrelada a disputas regionais da legenda com o PT, informa Mônica Bergamo, na Folha.

Mesmo com Alckmin fora do PSDB, Lula sinalizaria de forma ainda mais clara que deseja ter o ex-governador como vice em sua chapa, independentemente da legenda à qual ele vai se filiar.

Definido que o ex-governador será o candidato a vice-presidente, no PSB ou fora dele, as negociações do PT com os socialistas não envolveriam mais o nome dele em tentativas de acertos regionais. A aliança entre os dois seria facilitada.

Uma eventual filiação de Geraldo Alckmin à legenda não poderia mais, portanto, ser usada como trunfo por integrantes do PSB, ficando desvinculada das ambições de suas lideranças regionais. A aliança entre os dois seria facilitada.

Parte dos socialistas —entre eles o próprio presidente da legenda, Carlos Siqueira— tenta condicionar a filiação de Alckmin ao compromisso do PT de, em troca, apoiar candidatos do PSB aos governos estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O estado de São Paulo é o mais difícil de equacionar, já que o PT não pretende abrir mão da candidatura de Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes para apoiar o ex-vice-governador Mário França, do PSB, que também pretende se candidatar ao governo.

Em outros estados, a aliança é mais provável —e vital. Em Pernambuco, por exemplo, o partido necessitaria do apoio do PT para garantir a permanência no poder. No Rio de Janeiro, o candidato ao governo Marcelo Freixo conta com um acordo com os petistas e Lula em seu palanque para ficar mais perto da vitória.

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Criatura exótica: Vera Magalhães e sua tara antipetista volta a atacar

Um dos maiores erros da história política do Brasil foi o PSDB recorrer à grande mídia para substitui-lo na hora em que teve que virar oposição, já no primeiro governo Lula, criando um Frankenstein político.

E Vera Magalhães simboliza bem isso, até porque, segundo consta na súmula, tem familiares muito próximos que trabalharam em campanhas tucanas, o que, convenhamos, está longe de dar a ela qualquer isenção mínima para fugir das paixões.

Mas ao contrário, Vera, assim como tantos outros, sem saber como fazer oposição ao PT, passou a fazer terror midiático dando início ao fim de um partido que governou o país e que, mesmo sendo extremamente elitista, tinha capilaridade administrativa em todo o país com vários governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores e que, hoje, vinte anos após terceirizar para a mídia a própria alma, o partido, em absoluta decadência, encontra-se na bacia das almas. E Dória, seu candidato à presidência da República, ostenta uma ínfima tração residual de 1,7% de intenção de voto, como revelou ontem a pesquisa da Atlas.

Já Lula, não para de crescer, como revela a mesma pesquisa, e hoje ostenta um confortável isolamento dos demais candidatos com praticamente 43% de intenção de voto.

O mesmo Lula foi caçado pela grande mídia diuturnamente em 20 anos, que Vera Magalhães, do alto de sua pimpolha sabedoria e conhecimento profundo da política nacional, disse que ele não era player para ser entrevistado no Roda Viva, programa comandado por ela na TV Cultura.

O fato é que, assim como Josias de Souza, Vera assiste ao moribundo PSDB indo de vez para as cucuias. E como eles dois e tantos outros da grande mídia se transformaram em sinônimo tucano, o fim de linha para o velho partido de salão, a ala mais perfumada da aristocracia paulistana, a reação é mesmo de quem se vê numa situação desesperadora.

O fim do PSDB significa para a mídia o fim do oxigênio político, então, qualquer possibilidade de um praticamente ex-tucano como Alckmin se aproximar de Lula, via PSB, causa calafrios nos mais histéricos tucanos da mídia nativa.

Normal, Vera Magalhães é a protagonista do famoso artigo que serviu de panfleto editorial em que o Estadão sorrateiramente apoiou Bolsonaro em oposição a Haddad, com um título bem a cara da mídia paratatá, “Uma escolha difícil”.

Fim.

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