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Vídeo: Deputada tucana denuncia tentativa de compra de seu voto por Dória nas prévias

Não há qualquer novidade na denúncia da deputada Mara Rocha (PSDB-AC). Compra de votos sempre foi uma especialidade tucana, basta lembrar da compra de votos de FHC no Congresso para sua reeleição que o cínico, anos depois, admitiu, mas teve a cara de pau de dizer que não sabia.

A deputada que fez a denúncia disse que foi contra a compra de voto que tentaram com ela pela chapa de João Dória e, aos berros, ameaçou “jogar merda no ventilador” a partir das provas que tinha.

“Eu tenho mensagens aqui. Se não me deixarem votar, eu vou dizer quem me ofereceu dinheiro para eu votar no Doria. Eu vou votar, senão vou jogar merda no ventilador”, afirmou, aos gritos.

Isso mostra que, hoje, o PSDB é apenas um caco do que já foi um dia como partido que tem como um pré-candidatos duas figuras da estirpe de João Dória e Eduardo Leite. Um é ex-bolsonarista e, o outro é fiel escudeiro de Bolsonaro dentro do PSDB.

Confira:

https://twitter.com/PreviasPsdb/status/1462458349891559426?s=20

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Vereador ensina a fraudar aplicativo e abre crise nas prévias do PSDB

A crise que ameaçou as prévias do PSDB no domingo foi deflagrada por um vereador de Tapiratiba, município de 12 mil habitantes no interior de São Paulo, informa Bernardo Mello Franco, em O Globo.

Edson Aparecido Moraes, conhecido como vereador Cabelinho, gravou um vídeo em que ensina a fraudar o aplicativo que definirá o candidato do partido à Presidência. Abaixo o link do vídeo.

A gravação viralizou entre dirigentes tucanos e levou aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a pedirem a suspensão das prévias.

“Eu sou o vereador Cabelinho e descobri uma coisa que não pode acontecer no aplicativo de votação do PSDB, que eu acho muito possível de ter uma fraude. Eu vou mostrar para vocês como pode ser burlado o sistema. O sistema é falho”, diz o vereador.

Em seguida, ele mostra uma relação de filiados e tenta se inscrever para votar nas prévias com o título de Nair Aparecida Belchior. O aplicativo aceita a inscrição, mesmo com a foto e o documento do próprio vereador.

Este vídeo viralizou 15 minutos antes da reunião. A reação geral foi achar que o aplicativo é uma porcaria, não vale nada — conta o ex-deputado Marcus Pestana, coordenador das prévias.

Mas o sistema é plenamente auditável, tudo vai ser esclarecido — acrescenta.

Na noite de domingo, os pré-candidatos João Doria e Arthur Virgílio afirmaram que a proposta de adiar as prévias era “imoral e inaceitável”. Sob pressão, o comitê de Leite foi obrigado a desistir da ideia.

De acordo com Pestana, a votação está mantida e será realizada no domingo, como estava planejado.

Assista ao vídeo aqui

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O banqueiro André Esteves, em áudio, deixa claro que o PSDB nunca aceitou a democracia

Para quem sabe ler, pingo é letra. Para quem sabe interpretar as falas, mesmo que gabola, do agiota do BTG Pactual, André Esteves, vazadas em áudio, interpretará como o Brasil chegou aonde chegou em que na mesma São Paulo, moradores do Alto do Pinheiros, bairro de classe média alta e classe alta, têm uma expectativa de vida de 83 anos, já no bairro de periferia Cidade Tiradentes, a expectativa de vida cai para 58 anos.

Isso é explicado, grosso modo, quando o próprio agiota diz em palestra que o presidente da Câmara, Arthur Lira, o procura para fazer consultas sobre economia, o que mostra suas relações como consultor para assuntos estratégicos tanto com o presidente da Câmara, quanto com ministros do STF, além  do próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto que o procurou para se orientar sobre taxas de juros. Ou seja, é o galinheiro telefonando para a raposa para perguntar como deve manter as galinhas seguras.

Pior, nenhuma das conversas foi ao menos aparentemente técnicas.

Mas o que causa mais estupor é que, segundo André Esteves, ele convence ministros do STF de que o Banco Central deveria ser independente, justificando que tanto os EUA quanto em diversos países europeus o BC é independente, mas não na Venezuela e na Argentina. E pergunta aos ministros, com quem vocês querem parecer, com EUA e países europeus ou com a Argentina e Venezuela?

Foi essa a garantia de um sujeito dessa estirpe, que segundo o próprio, foi esse o “argumento técnico” usado por ele para convencer os ministros do STF de que o Banco Central deveria ser independente. E ainda se gaba dizendo que ninguém nasce sabendo tudo e, para se alcançar certo grau de conhecimento, leva-se um tempo.

Isso tudo acontecendo sem que os brasileiros sequer imaginassem, uma espécie de tratado entre banqueiro privado e instituições públicas que acaba sendo bastante didático para o entendimento de como o grande capital capturou as instituições brasileiras e, em certa medida, o banqueiro, terrivelmente tucano, deixa claro que jamais o PSDB aceitou as derrotas para o PT e jamais se moveu em favor da democracia, ao contrário, desde a primeira derrota, os tucanos sonharam em golpear a democracia e, consequentemente, Lula e, depois, Dilma, o que explica a farsa do mensalão.

Usando os mesmos argumentos de qualquer agiota de esquina, Esteves atacou Dilma na base do estereótipo, porque se um sujeito desse ousasse ponderar suas visões de economia com Dilma, tomaria uma aula sermão com todos os dados técnicos e políticos que o vigarista nunca mais ia querer falar no nome dela.

Mas ninguém espera isso de um abutre que se reveste de gente para encontrar a cúpula do comando da República e, pior, virar conselheiro dessa gente, do ponto de vista econômico e político.

O que se pode afirmar é que, se isso não é ilegal, é absolutamente imoral.

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Todos os candidatos da empacada 3ª via levam ao PSDB, partido da Globo

A notícia de que 21% dos eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018, migrarão para Lula em 2022, caiu como uma bomba, tanto no mundo bolsonarista quanto nas redações tucanas da mídia, sobretudo a Globo.

Segundo revela a pesquisa Genial/Quaest, Bolsonaro perdeu eleitores para Lula (PT) entre os que votaram nele no segundo turno de 2018. Segundo a quarta rodada da pesquisa Genial/Quaest, 52% dos que escolheram Bolsonaro para presidente no segundo turno repetiriam hoje o voto nele; 21% migrariam para Lula e outros 12% dizem que cravariam branco, nulo ou ainda não sabem dizer.

No caso dos bolsonaristas, o motivo é óbvio, é uma transfusão direta de votos há muito detectada de Bolsonaro direto para Lula. Já no caso dos tucanos, porque a terceira via é uma espécie de tucanato fragmentado, a notícia é péssima porque se esperava que essa migração de eleitores de Bolsonaro para Lula tivesse como destino, pelo menos boa parte deles, a tal terceira via, que é uma confederação de candidatos que, em síntese, representam o túmulo do PSDB, inclusive um dos fundadores do partido, Ciro Gomes.

Todo o restante é absolutamente tucano, Moro, Dória, Eduardo Leite.

Pode ser uma imagem de texto que diz "uol NOTÍCIAS 99+ A próxima batalha entre Doria e Leite se dará na próxima terça-feira, quando o Grupo Globo promove no Rio de Janeiro o primeiro debate entre os candidatos nas prévias do PSDB, incluindo o ex- prefeito de Manaus, Arthur Virgílio."

Talvez por isso mesmo a Globo esteja atropelando as leis eleitorais e correndo risco de levar um processo para ver se ressuscita um tucano empalhado.

Aliás, Bial, um clássico tucano da Globo, poderia ter dormido sem a lambada que tomou do Lula quando disse que ele era coisa do passado. Bial teve como resposta magistral de Lula, Esse discurso de renovação…

“O que que é o novo?! 20 milhões de pessoas passando fome?! 100 milhões de brasileiros em insegurança alimentar?! Olha como deixamos esse país e como ele tá hoje.”

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Não há inocentes: todos sabiam que Bolsonaro era a última via depois do golpe

O que chama atenção no manifesto da Fiesp e Febraban é uma suposta preocupação com os destinos da nação a partir da tragédia que vivem as camadas mais pobres da população.

Por que Bolsonaro se preocuparia com a saúde do povo se ele permaneceu dentro do Congresso durante 28 anos tratando os pobres como resto, como quem deveria ser tolhido de qualquer sopro de cidadania?

Ninguém tinha qualquer dúvida de que Bolsonaro apelaria para os golpes mais baixos na sua relação com a maior parte da população brasileira, que é pobre, para alcançar seus objetivos e segregar, num exercício diário de exclusão, a imensa maior parte.

Bolsonaro foi escolhido pela elite através do modelo econômico de Temer que teve continuidade com Paulo Guedes e, consequentemente, a crise que se iniciou com Temer se agravou durante esses três anos de regime fascista. Daí o tempo de apodrecimento dos dois é o mesmo. Temer ficou pouco mais de 2 anos e o resultado de sua gestão foi repudiado nas pesquisas de opinião.

Quando tentou colocar a cabeça pra fora e dizer que seria candidato em 2018, a própria oligarquia cortou-lhe as manguinhas. A justificativa era a de que sua relação com o povo brasileiro azedaria cada vez mais porque ele não havia sido eleito, portanto, somaria contra o projeto de buscar alguém que respaldasse os interesses da classe dominante.

Como se sabe, a situação chegou a tal ponto que o PSDB, partido que liderou o golpe em Dilma, a partir de Aécio e FHC, foi dizimado e, com a ajuda de um outro tucano, Sergio Moro, o discurso de Bolsonaro saiu consagrado nas urnas para a alegria, mesmo desconfiada, da Fiesp e da Febraban.

Por isso esse discurso sobre os chamados três poderes, que privilegia a carta magna, sendo respaldado pelos barões do PIB e do rentismo nacional não soa exatamente estranho, mas apenas contraditório, sobretudo quando fala das mazelas, que são absolutas, que essa política perversa de Guedes produziu e que produz numerosos e crescentes pobres e miseráveis.

O fato é que, mesmo as classes médias, agora atingidas pela crise do ajustamento neoliberal, também começam a despertar para a hecatombe, já que a escassez e as carências que chegam às casas dos cidadãos médios, por obra da realidade, acabam dando a cada um a consciência de sua posição nesse latifúndio.

Trocando em miúdos, o Brasil está num beco sem saída. Bolsonaro não tem pernas para continuar. Guedes, de Midas, para a classe dominante, transformou-se em dedo podre e não tem mais como se fabricar interpretações de uma crise nacional que ninguém sabe exatamente que rumo terá com essa formação que aí está, sem credibilidade política, dependendo dos discursos ornamentais de um idiota como Bolsonaro que, ainda hoje, em uma de suas lives, vendeu um Brasil que só habita na sua cabeça e na de Guedes.

Por isso, Fiesp e Febraban, em outras palavras, disseram que não aceitarão golpe de Bolsonaro porque sabem seu governo já caiu de podre.

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Pau mandado do neoliberalismo, Bolsonaro seguirá com conversê de urna eletrônica, pois desgraçou o país

Bolsonaro vai se agarrar ao voto impresso como quem se agarra a uma boia que também se transforma em armadura para a sua fuga, porque não tem a mínima ideia de que resposta vai dar. Afinal de contas, esse pau mandado do neoliberalismo recebeu apoio incondicional da elite financeira e da mídia na eleição de 2018, justamente porque prometeu e cumpriu que não se meteria na agenda econômica de Paulo Guedes e seu neoliberalismo pinochetista.

O resultado está aí fedendo a céu aberto, uma economia em putrefação, com uma inflação em disparada, sobretudo a dos alimentos e combustíveis, inviabilizando qualquer possibilidade de retomada.

Privatizações feitas a toque de caixa em que as empresas públicas estratégicas são entregues na bacia das almas para grandes capitalistas deixando o Brasil no osso e a população na fila do osso.

Ontem mesmo o próprio G1 mostrou que o Brasil, com Bolsonaro, bate recorde de miseráveis, com potencial para fazer um estrago imensamente maior, já que a inflação e a recessão caminham juntas com o desemprego e a miséria.

É o que se pode chamar de tempestade perfeita. Se tem tudo para dar errado, vai dar errado.

E Bolsonaro pega Barroso para Cristo, quando foi justamente ele, dentro do STF, o mais entusiasmado lavajatista que ajudou na eleição de Bolsonaro votando contra o habeas corpus de Lula, fazendo palestra em defesa dos criminosos da Lava Jato comandados pelo tucano Moro que assumiu duas pastas, como estratégia dos fascistas, Justiça e Segurança Pública, tanto que a primeira coisa que fez foi criar uma cartilha que tinha explicitamente no tal “excludente de ilicitude” a permissão para o Estado exterminar pretos e pobres sem sequer ser questionado pela justiça.

Não foi por acaso que o PSDB votou a favor do voto impresso. E agora, não adianta o BolsoDória fazer cara de titica e criticar a aliança do PSDB com Bolsonaro na questão do voto impresso, pois, além de Dória se eleger e ajudar a eleger Bolsonaro, fazendo uma dupla macabra, toda a pauta de degradação dos direitos dos trabalhadores, do arrocho salarial e das privatizações, o PSDB votou em massa com Guedes que, na verdade, não passa de um decalque de FHC.

Daí que Bolsonaro está todo embananado com os resultados do neoliberalismo. A mídia de banco, como sabemos, sequer tocou na questão de forma central nessa aliança nefasta entre Bolsonaro e tucanos.

Por isso, Bolsonaro não tem saída, ele terá que seguir batendo na tecla de uma mentira, porque não sabe como lidar com a realidade de ter jogado 20 milhões de brasileiros na miséria absoluta, aumentando absurdamente a insegurança alimentar para mais da metade da população e, agora, a disparada dos juros, com a soma explosiva da inflação com recessão, com a corrupção dentro do ministério da Saúde, como escancara a CPI, com os números de mortes diárias por covid ainda acima de mil, e a soma de quase 600 mil vidas perdidas por culpa exclusiva dele.

Bolsonaro quer, imagina isso, fazer fumaça como a dos tanques do exército para tentar cobrir um mar de iniquidade produzida pelo seu governo, principalmente em parceria com os tucanos da cômica terceira via.

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A pretensa terceira via votou com Bolsonaro e mostrou que não passa de uma vertigem e continuará com ele até 2022

Resumindo o resultado da votação de ontem com dados bem objetivos.

Em nome da individualidade que, na verdade, é um resumo da política neoliberal, tucanos, demos e outros farsantes optaram pelo “bom senso” e, junto com parte considerável do PSB e do PDT, sem falar do PSDB, fecharam questão e cerraram fileira com o genocida.

Isso enterra de vez a nova marca da hipocrisia elitista e reforça o que disse o jornalista Joaquim Palhares no twitter da Carta Maior:

Patética é a “elite” –inclua-se a mídia “liberal”– que alçou ao poder uma escória, agora criticada em seus “excessos”,mas tolerada c/ seus tanques, guedes, liras, pachecos e demais aberrações pq funciona como o cachorro louco do mercado na guarda do Plano de Demolição Nacional.

Essa gente que está subordinada a uma economia neoliberal se colocará sempre acima da sociedade. Não é sem motivos que o portal G1 dos Marinho mostra que a inflação e o desemprego, provocados por reformas neoliberais de Guedes, levaram o índice de miséria do país a um patamar recorde.

Com isso, o remédio encontrado, como sempre, é aumentar a taxa de juros, a taxa Selic em 1%, o que certamente produzirá mais desemprego e mais miséria. Pior, a inflação tende a seguir acelerando, porque ninguém quer abrir mão do super lucro.

A capacidade destrutiva dos neoliberais no Brasil é pasmosa. A ideia de destruição é sempre a primeira lição da cartilha em nome da “reconstrução da nação”.

Por isso Dilma foi derrubada e Lula preso e tirado da eleição de 2018, pois os dois eram obstáculos para, através das normas privadas, arrastar o país para o precipício em nome de uma balela chamada competitividade do mercado, que tem como objetivo primeiro acabar com qualquer norma pública para satisfazer, num processo econômico nefasto, os barões do dinheiro grosso que patrocinaram esses dois golpes e rebocaram Bolsonaro ao poder, reduzindo o país a uma república de bananas, não só por um militarismo tosco escancarado ontem na Praça dos Três Poderes, como o discurso dos neoliberais que, por natureza, são verdadeiros gafanhotos.

Daí o recorde de miséria no Brasil.

Por isso essa gente toda do PSDB, Dem e congêneres dançará de rosto colado com o genocida na mesma via em 2022.

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Derrota é clara, mas “sim” supera expectativa, com vexame histórico do PSDB

Reinaldo Azevedo – 5, 3, 2, 1… para Jair Bolsonaro sair por aí a dizer que, não fosse a interferência do Supremo — de Roberto Barroso, em particular —, e estaria reinstituído o terraplanismo eleitoral, com o voto impresso e o que ele chama de “contagem pública dos votos” — que já existe.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, conseguiu entregar o que queria: a derrota da PEC do voto impresso, que ficou muito longe dos 308 votos, mas com mais “sins” do que “nãos”: 229 a 218. Ficaram faltando 79 votos. Imaginar que o STF, e um ministro em particular, tenha a maior de todas as bancadas na Câmara é delírio de pilantras. Mas, como eles mesmos diriam, não importa a verdade e sim a “narrativa”.

Apenas PSL, Republicanos e Podemos fizeram encaminhamentos favoráveis ao voto impresso. Fosse assim, haveria apenas 95 deputados alinhados com a tese bolsonariana. Ocorre que aí entra o centrão…

Siglas identificadas com esse estado de espírito — além, claro, do Orçamento secreto… — liberaram suas respectivas bancadas: PP, PSC, PTB, Pros e Patriota, além do Novo. Embora o Solidariedade seja da turma, encaminhou voto contrário. O campo estava aberto para o trabalho de Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil. Ele pôde fazer por Bolsonaro o que o antigo titular da pasta, general Luiz Eduardo Ramos, não faria: virar votos em favor da tese amalucada. E isso aconteceu.

Desde o primeiro momento, adverti aqui e em meu programa de rádio, em que se decidiu levar a votação a plenário, o que é regimental, o objetivo era não levar uma lavada. Nogueira se impôs uma tarefa para mostrar serviço: arrumar mais “sins” do que “nãos” — e, se preciso, cuidar de algumas ausências. Assim, 449 parlamentares votaram. Com o presidente da Casa, que se abstém segundo o Artigo 17, 450 de manifestaram. Não deram as caras 63 deputados. A favor não eram, claro! Ou estariam lá para dizer “sim”. Mas também não entram na cota dos contrários. Alexandre Padilha (PT-SP) consta como ausente, mas diz ter votado contra. Logo pedirão auditoria do voto eletrônico!!!.

DESASTRE TUCANO Querem um exemplo de desastre político e moral? Tomem o caso do PSDB, que conta com uma bancada de 32 deputados. Embora o partido tenha encaminhado voto contrário, o que se viu? Aécio Neves (MG) houve por bem se abster num dia em que Brasília foi palco de um desfile militar claramente intimidatório. A atitude não é compatível com quem disputou a Presidência da República e quase se elegeu. Ainda que ele próprio tenha recorrido contra o resultado então, as circunstâncias, agora, são outras. Comportamento desastroso. Não só o dele.

Ausentaram-se ainda entre os tucanos: – Bruna Furlan (SP) – Celso Sabino (PA) – Danilo Forte (CE) – Adolfo Viana (BA) – Paulo Abi Akel (MG)

Disseram “sim” ao voto impresso: – Bia Cavassa (MG) – Celio Silveira (GO) – Domingos Sávio (MG) – Lucas Redecker (RS) – Mara Rocha (AC) – Mariana Carvalho (RO) – Pedro Vilela (AL) – Rose Modesto (MS) – Rossoni (PR) – Ruy Carneiro (PB) – Sheridan (PR) – Daniel Trzeciak (RS) – Geovânia de Sá (SC) – Edna Henrique (PB)

Vale dizer: nada menos de 20 dos 32 deputados tucanos evitaram dizer “não” a Bolsonaro: 1 abstenção, 5 ausências e 15 votos “sim”. Estamos falando de 62,5% da bancada. E isso se dá num dia em que, simbolicamente, Brasília foi ocupada por tropas.

Isso reflete um possível braço de ferro entre Aécio e João Doria, governador de São Paulo e postulante à vaga de candidato do partido à Presidência? É possível. Além, claro, das articulações auriculares de Ciro Nogueira. Se é assim entre os tucanos, imaginem como não foi o trabalho junto aos partidos que constituem a base do governo.

De todo modo, se uma tentativa interna de resposta a Doria é dizer “sim” ao voto impresso ou se ausentar do embate no dia em que tanques desfilaram em Brasília, não estamos falando apenas de políticos que perderam o eixo: perderam também o sentido de história. Há gente pronta aí para integrar a base bolsonarista num eventual segundo mandato.

Previa-se que o voto impresso teria em torno de 200 votos. O número foi superior e se logrou o intento de livrar Bolsonaro de uma derrota muito humilhante. Com o que colaborou o PSDB, seja lá o que essa sigla signifique hoje em dia.

De todas as vergonhas desta terça, essa foi a maior.

Doria, note-se, posicionou-se contra o voto impresso: assim fizeram 12 deputados do PSDB. O resultado indica a batalha que o governador de São Paulo tem pela frente. Mas aponta também uma sigla que deixou seu umbigo se confundir com os destinos na nação.

Um vexame histórico.

*Reinaldo Azecedo/Uol

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O fim da condenação de Lula é o fim de Moro e da Lava Jato

A Suprema Corte só julgou o que a sociedade já havia julgado e o próprio comportamento do juiz de Curitiba já havia escancarado.

Moro condenou Lula de forma mais que tendenciosa, de caso pensado.

Na verdade, essa era a única razão da existência da Lava Jato que só ganhou dimensão porque a mídia e o PSDB, diga-se de passagem, viram nisso a possibilidade dos tucanos voltarem ao poder.

Sem a Lava Jato, a parcialidade de Moro e a condenação de Lula, o PSDB, que nunca aceitou nem a primeira derrota para o PT, amargaria, mesmo depois do golpe em Dilma, a quinta derrota consecutiva.

Isso era sabido pela sociedade, tanto que, mesmo com todo o linchamento midiático durante 13 anos, o PT se manteve forte e está mais vivo do que nunca. Já o PSDB se transformou no próprio espelho de Aécio que, por sua vez, feito um trapo humano, anda pelos cantos no submundo da política tentando caminhar como um rato pelas frestas estreitas para sobreviver, alimentando-se de migalhas do governo Bolsonaro.

Por isso, o fim da condenação de Lula é o fim de Moro e da Lava jato e, consequentemente, é a bala de prata na cabeça da sigla tucana.

Não há mais caminho de volta, nem com Moro como candidato, nem com ninguém do PSDB.

Foi o maior passo que o PSDB deu em falso. Lógico, como é um partido que, por osmose, confunde-se com a mídia, uma coisa puxou a outra.

E se o objetivo de tudo o que assistimos era apenas um, o de destruir Lula, Moro falhou miseravelmente e não haverá o menor interesse da mídia no que acontecerá com a Lava Jato daqui por diante.

A falsa preocupação com os destinos da Lava Jato é uma tola tentativa de fingir que algum dia a mídia esteve preocupada com os destinos da nação que, segundo ela, foi corroída pela corrupção.

A Lava Jato foi enterrada de vez ontem. Moro passou a não fazer parte de mais nenhum cardápio especulativo da direita. Ele agora faz parte do time dos fracassados, mesmo com toda a carga de ódio contra o PT e Lula vendida pela mídia para dar suporte à farsa da república de Curitiba.

Não há mais tempo e nada que possa ser feito. A perseguição política que ficou provada nos vazamentos do Intercept foi o tiro de misericórdia em Moro e, consequentemente no restolho da Lava jato que não vai despertar interesse algum na mídia, porque seu real objetivo mascou, falhou, faliu. Moro não conseguiu entregar a encomenda.

Lula será candidato em 2022 e, certamente, será o próximo presidente da República.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato acaba no momento em que PSDB era o principal investigado

O fim da força-tarefa da operação Lava Jato coincide com a chegada das investigações a nomes importantes do PSDB. Há dois fatos inquestionáveis.

Fato um: os personagens que fizeram a engenharia do propinoduto pago por empreiteiras a funcionários e diretores da Petrobras apareceram antes, na megalavanderia do escândalo do banco Banestado, descoberta no final dos anos 90 e começo dos 2000.

Aquele esquema de remessa de dinheiro ao exterior foi facilitado por medidas adotadas pelo governo do PSDB. Além disso, ajudou a ocultar em paraísos fiscais os recursos suspeitos de pessoas ligadas ao partido.

Segundo relatório da CPI do Banestado no Congresso, foi uma carta-circular criada pelo Banco Central em 1996 que permitiu que bilhões de reais de dinheiro da corrupção e do crime fossem enviados por doleiros para paraísos fiscais. A medida permitia que cambistas do Paraguai pudessem depositar os reais recebidos de sacoleiros brasileiros em contas do tipo CC-5 (de brasileiros domiciliados no exterior) abertas por quatro bancos em Foz de Iguaçu (do Brasil, Araucária, BMG e Real).

Em vez de retornar para os doleiros no Paraguai, a bolada que chegava em carros-fortes a Foz de Iguaçu e que era depositada nas contas CC-5 acabava parando em outras contas abertas por doleiros no Banestado de Nova York. De lá, seguia para paraísos fiscais. Entre os doleiros estavam Dario Messer e Alberto Youssef, que ajudaram a lavar o dinheiro da propina da Petrobras.

Fato dois: a força-tarefa no Paraná começa a desmoronar no momento em que os ex-governadores tucanos de São Paulo, José Serra, de Minas, Aécio Neves, e do Paraná, Beto Richa —acusado de receber R$ 5 milhões da Odebrecht em propinas—, eram os principais investigados pelo uso do mesmo duto de dinheiro detectado por alguns procuradores e delegados da Polícia Federal que nunca fizeram questão de negar a aversão que tinham não só por políticos de esquerda, mas por quem fosse considerado um risco à política neoliberal tucana.

Ficou evidente que parte dos procuradores não teve o mesmo entusiasmo para investigar o alto tucanato nem a mesma veemência que mostrou para condenar o ex-presidente Lula.

Claro que há exceções: por exemplo, o trabalho impecável realizado pela procuradora Janice Ascari, ex-coordenadora da força-tarefa em São Paulo, a fim de localizar na Suíça e outros paraísos fiscais as contas que Verônica Serra teria usado para esconder R$ 27,5 milhões que o pai dela, o senador e ex-governador José Serra, supostamente teria recebido da empreiteira Odebrecht.

De acordo com a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), R$ 4,5 milhões teriam sido destinados às campanhas de Serra. O restante, segundo o MPF, foi encaminhado pela empreiteira entre 2009 e 2010 para liberar créditos com a Dersa, a estatal paulista de desenvolvimento rodoviário.

Grosso modo, segundo a investigação, Verônica teria usado os mesmos mecanismos que já haviam sido utilizados anteriormente por parentes e operadores do PSDB para receber em paraísos fiscais o dinheiro da propina relacionado a privatizações de estatais, incluindo as empresas de telecomunicações, nos anos 90.

Há uma diferença: enquanto as operações das privatizações eram feitas por grupo de doleiros comandados por Dario Messer, a propina da Odebrecht chegava em paraísos por meio de offshore (empresa aberta em paraíso fiscal que mantém os verdadeiros sócios no anonimato) de um vizinho do ex-governador e ia desembocar nas contas de Verônica na Suíça.

Em meio às investigações do tucanato, a Força Tarefa de São Paulo foi o primeira do país a fechar as portas devido a um o pedido de desligamento de procuradores do grupo. Em carta à Procuradoria-Geral da República, os procuradores afirmam que sofriam boicotes dentro do Ministério Público de São Paulo. O ex-diretor do Dersa, Paulo Vieira de Souza foi o último a ser denunciado pela Força Tarefa de São Paulo sob a acusação de ter recebido R$ 7,5 em propinas da Odebrecht.

Prisão de Andreia acaba com grupo de investigação

Ex-integrantes do setor da Procuradoria Geral República denominado Asspa (Assessoria de Pesquisa e Análise Descentralizada) disseram ao UOL que a estrutura da Lava Jato ficou abalada depois da prisão de Andrea Neves, irmã e suposta operadora de Aécio no dia 17 de setembro de 2017 pela Polícia Federal.

Andreia foi presa sob a acusação de pertencer a uma organização criminosa e de tentar atrapalhar as investigações que apontavam que Aécio teria recebido propina do empresário Joesley Machado, dono do Grupo J&S.

De acordo com as mesmas fontes, as pressões começaram a vir de todo lado, principalmente de alguns setores do Judiciário. Os servidores técnicos que rastreavam uma conta de familiares do Aécio na Suíça foram aos poucos sendo devolvidos aos seus órgãos de origem.

Segundo as mesmas fontes, a Asspa, que elaborou pesquisas de apoio técnico para os casos Lava Jato e Mensalão, entre muitos outros inquéritos, a partir de então virou um setor meramente burocrático.

*Amaury Ribeiro Jr/Uol

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