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Bolsonaro queria que a PRF fraudasse a causa da morte por Covid-19 de um servidor

Bolsonaro, na reunião ministerial que provocou a demissão de Moro, irritou-se com a nota da Polícia Rodoviária Federal em homenagem a um servidor morto por Covid-19.

Segundo o presidente, a Polícia Rodoviária Federal deveria ter falsificado a causa de sua morte, destacando as comorbidades.

Quem estava presente na reunião ministerial no dia 22 de abril ficou estarrecido com a maneira como ele reagiu a uma nota da Polícia Rodoviária Federal.

Se confirmado esse vazamento do conteúdo do vídeo, Bolsonaro terá cometido crime de falsidade ideológica, e isso, em se tratando um presidente da República, a gravidade deve ser multiplicada por mil. Não que tenha alguma novidade em seu comportamento, porque Bolsonaro mente descaradamente todos os dias, mas neste caso, ele queria que um documento fosse falsificado ou, no mínimo, uma nota oficial.

Se isso não for motivo para o impeachment desse sujeito vigarista, cheio de pilantragem em sua folha corrida desde a época do exército quando praticava garimpo ilegal e, depois, quando parlamentar, montou com os filhos e Queiroz um mega esquema de funcionários fantasmas, laranjas, no maior rachadão da história da República, eu não sei o que é ou não sei de mais nada, porque isso ultrapassa até o conceito de bandidagem formado no Brasil.

 

*Da redação

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O caso Bolsonaro é de polícia e não de política, mas as instituições fingem não saber

O vizinho de condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, Ronnie Lessa, é o maior traficante internacional de armas do Rio, assassino de Marielle, foi comparsa de Adriano da Nóbrega no escritório do crime e na milícia de Rio das Pedras. Flávio Bolsonaro, por ordem do pai, condecorou Adriano e colocou sua família no esquema de corrupção do rachadão da Alerj.

Rio das Pedras é reduto de Queiroz, assessor de Flávio. Queiroz é quem fez vários depósitos na conta de Flávio e um na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Como bem disse Leonardo Sakamoto

“O mesmo “Escritório do Crime”, que estaria envolvido com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, tinha laços com o gabinete do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, graças a seu assessor Fabrício Queiroz. Apesar disso ser notório, a relação permanece pouco investigada, como se ignorássemos um elefante na sala.

Um líder miliciano de Rio das Pedras apontou que três membros do Escritório do Crime estariam entre os assassinos de Marielle e Anderson, tendo apoio de Ronald Paulo Alves, major da Polícia Militar.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, por outro lado, afirmam que os executores são o policial militar da reserva Ronnie Lessa, que fez parte dessa milícia em Rio das Pedras, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Ou seja, independentemente de quem acusa, o Escritório do Crime (comandado por Adriano da Nóbrega) está no meio.”

Só a hipocrisia nacional justifica Bolsonaro ainda governar esse país, seu filhos não serem cassados e o clã inteiro não estar na cadeia.

O que mais é preciso descobrir pra que a coisa fique mais escancarada do que já está?

 

 

*Da redação/Com informações do blog do Sakamoto

*Imagem em destaque: arte de Bruno Debize da Motta

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Lula resume Bolsonaro: falso patriota que entrega nossa soberania; falso moralista que acoberta Queiroz

Nada como a capacidade de síntese da maior liderança política do país.

Lula frita Bolsonaro naquilo que precisa ser fritado. Sua hipocrisia que serviu para encher os bolsos dos milionários e empobrecer ainda mais os pobres.

A arma de Bolsonaro não é ser um hipócrita, cretino, mas esperto, usar a hipocrisia dos que lhe apoiam para fazer discurso moralista de patriótico para quem não tem moral e, muito menos, por qualquer amor ao país.

Ou seja, Lula, numa só lambada, dá uma chinelada em Bolsonaro e no bolsonarismo.

Como alguém pode se dizer patriota, aplaudindo o desmonte da indústria nacional para servir como filé mignon a grandes corporações americanas com a velha fuleiragem da diminuição do Estado, mesmo sabendo que Queiroz é o símbolo da esbórnia do clã Bolsonaro que, durante décadas, foi o braço direito de Bolsonaro num esquema de corrupção que assaltou o erário, junto com os filhos, um valor gigante, ainda não contabilizado pela mídia, pois a mesma trata o esquema de corrupção de rachadinha, quando, no mínimo deveria chamar de rachadão, porque a grana não é pouca e os envolvidos no esquema são contraventores pesados, a começar pelo herói de Bolsonaro, Adriano da Nóbrega, que utilizava mãe e esposa como laranjas do esquema do patrãozão de Rio das Pedras com o atual presidente da República, tendo Queiroz como a gambiarra que faz a ligação entre o motor e o mecanismo que faz a roda da fortuna girar.

Soma-se a essa biografia de Bolsonaro, que não é pouca coisa, ao presidente que canta hinos patrióticos e entrega de bandeja toda a riqueza nacional e ainda tenta, a todo custo, entregar o solo brasileiro à empresas americanas.

Lula, como sempre, foi curto e grosso no tiro na mosca, quando diz que Bolsonaro é um hipócrita, porque não tem outra denominação para um sujeito tão vigarista quanto ele.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas