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Ao final da entrevista, Ratinho se rende a Lula: “Você é encantador”

O ex-presidente Lula (PT) se mostrou muito à vontade na entrevista com Ratinho, do SBT, na noite desta quinta-feira (22), e chegou até mesmo a arrancar elogios do apresentador, que até então era tido como um simpatizante de Jair Bolsonaro (PL).

Entre um tema de política e outro, ambos relembraram momentos em que estiveram juntos, como quando Lula tomou cachaça e comeu rabada com o apresentador em sua casa na capital paulista.

Já no final da entrevista, Lula criticava a forma como Bolsonaro encarou a pandemia do coronavírus, relembrando que o atual presidente zombava da crise sanitária. “É uma estupidez de alguém que é ignorante. Ele é ignorante. Tem gente que acha que é bonito ser ignorante”, disse o petista.

Na sequência, o ex-mandatário emendou: “O que é bonito é ser educado, um cara refinado como eu, falar com você calmo, tranquilo…”. Foi aí, então, que Ratinho se rendeu: “Nesse ponto você encanta. Você é encantador”.

Lula, então, prosseguiu. “Eu comia rabada com você e não limpava a boca na toalha. Usava guardanapo, porra…”, disse, em tom descontraído. Ratinho, por sua vez, manteve o clima amigável. “Comprei um vinho bom mas o copo era aquele de massa de tomate”, declarou, encerrando a sabatina com um “muito obrigado, presidente”.

*Com Forum

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Política

Ciro convida Datena para vice. Se não colar, vai convidar Ratinho, Silvio Santos ou Milton Neves?

Cada um sabe aonde seu calo aperta. Mas existem certas opções para quem se coloca em determinado lugar na geografia política que soam, no mínimo, bizarro.

Esse é o caso do convite que Ciro fez para Datena ser seu vice. Se o estrambótico Datena não aceitar, Ciro vai tentar que estapafúrdio, Milton Neves, Ratinho ou Silvio Santos?

Ciro se apresenta como pertencente a uma corrente progressista dentro de um conceito singular em que certas excentricidades são toleradas, mas parece que ele está mesmo disposto a enfiar o pé na jaca no que existe de mais vulgar e tosca na política, sem se preocupar com a própria postura que, mesmo demonstrando uma dose cavalar de arrogância, mantinha uma certa aparência de alguém disposto a se contrapor a todo um contexto neoliberal nazofascistoide.

É fato que Datena é um sujeito popular, dotado daquelas valentias comuns de quem comanda programa mundo cão.

Não é sem motivos que ele era, até poucos dias atrás, um aliado estratégico na mídia do próprio Bolsonaro.

É notório que figuras como Ratinho, Datena e Silvio Santos têm por hábito chaleirar quem está no poder, não importando a coloração partidária. É o poder, e pronto.

Nenhum deles, portanto, tem perfil de influenciador político, mas pela força da popularidade eles podem usar seus programas como palanque para que candidatos, mas sobretudo, presidentes possam se tornar mais palatáveis com uma linguagem mais próxima do povo.

Não são esses os trajes que Ciro quis destacar na sua trajetória política, mas parece que ele deu um bico na sua postura e se abraçou, meio que por desespero, ao esquisito, estranho e excêntrico para selar parcerias.

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O que sobrou do bolsonarismo foram Ratinho, Sikêra Jr e Roberto Jefferson

Em última análise, Bolsonaro hoje conta com uma tríade emblemática, um camundongo, um porco capado e um ovoide como os apoios mais substanciais.

Ninguém pode também desprezar o tratamento papal que Aras dá a Bolsonaro. Na verdade, ao contrário do que se diz por aí, ninguém representa de forma tão fidedigna o que virou o Ministério Público nesse país nos últimos anos.

Figuras como Roberto Gurgel, Rodrigo Janot, Raquel Dodge, traduzem com precisão como o MP se transformou nisso que aí está, sobretudo durante a Lava Jato que pariu a sua melhor definição, Augusto Aras.

Sim, porque ninguém pode simplesmente diante desses quatro nomes culpar um a um pela tragédia em que se transformou o MP. Claro, a instituição está totalmente apodrecida, com pinçadas e honrosas exceções.

Isso mostra o que o excesso de poder dado a uma determinada gleba, como ocorreu na constituição de 1988 na busca por fortalecer a defesa da sociedade, capturada pelas classes dominantes, transformou-se em um monstro contra a própria sociedade.

Ainda assim, nada se compara ao vigor da sociedade que pode entrar em choque, muitas vezes provocado pela manipulação da informação, aliás, coisa muito comum no país, mas que, aos poucos, se reagrupa e, a partir de uma determinação cultural desenvolvida por ela própria, acha o caminho que a devolve a um pensamento civilizatório.

Quando se olha a limitação em que Bolsonaro se encontra, dependendo dessas três figuras acima citadas, naquilo que se pode classificar como os menores seres de uma sociedade, tem-se a dimensão do apocalipse vivido por Bolsonaro, o que não deixa de ser uma grande vitória da sociedade, a mesma que, espera-se repudiar com veemência a proposta de Barroso do tal semipresidencialismo que tem como objetivo tirar qualquer peso da opinião pública e a escolha de um presidente da República, deixando essa tarefa livre, leve e solta para a oligarquia.

Aí sim, a oligarquia, de acordo com seus interesses, sempre frontalmente contrários aos da sociedade, colocar seus representantes no poder máximo para se beneficiar do Estado que, secularmente, ano após ano, construiu a desigualdade que aí está.

Aliás, foi justamente por interromper ao menos parte desse processo com inúmeras políticas públicas em benefício da imensa maior parte do povo brasileiro, que Dilma foi arrancada da presidência e Lula foi preso.

E Bolsonaro, lógico, é a imagem desse estratagema quando, para atingir seus objetivos, as classes dominantes utilizaram os mais baixos artifícios de uma guerra híbrida tratando, não simplesmente o PT, Lula e Dilma como inimigos, mas a sociedade, sobretudo os trabalhadores, principalmente os mais pobres, as classes mais beneficiadas pelas políticas dos governos do PT.

Agora, que essa figura espúria chamada Bolsonaro vive seu inferno definitivo, assim como viveu o sabotador, vigarista e traiçoeiro, Temer, Bolsonaro se agarra a essas três figuras como seus últimos recursos para se manter no poder como quem implora de joelhos ao popularesco que se mistura dentro de um mesmo esgoto para tentar algum respiro antes de atingir o ápice de sua tragédia pessoal e ser escarrado da cadeira da presidência.

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Jamil Chade: Carta ao apresentador Ratinho

Caro senhor Ratinho,

Espero que essa mensagem em forma de coluna encontre o senhor com saúde. Li com muita preocupação suas declarações sobre um eventual caminho que foi sugerido ao Brasil tomar, seguindo os passos de Singapura. Não apenas uma declaração propondo uma intervenção militar é um ataque à Constituição que garante nossos direitos. Mas também uma sinalização alarmante, diante da dimensão do alcance de sua voz.

Pelo que eu li, o senhor afirmou:

“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro consertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”.

Sim, Lee Kuan Yew, chamado de “o pai da nação”, estabeleceu o voto. Mas jamais a democracia e muito menos a liberdade de expressão. Eleições ocorrem a cada seis anos. Mas as regras são estabelecidas de uma forma que impedem que a oposição jamais forme um governo. Mesmo quando deixou o poder, Lee ganhou um cargo de “ministro”. No início do século 21, foi seu filho, Lee Hsien Loong, quem assumiu o cargo de primeiro-ministro e deu ao pai o posto de “ministro mentor”.

Mas é sobre nossos colegas jornalistas que eu queria falar. Nessas eleições que o senhor mencionou, a imprensa praticamente não concede espaço para partidos menores ou para vozes discordantes. Não por acaso, o mesmo partido praticamente venceu todas as eleições desde a independência do país.

Mais recentemente, a entidade Repórteres Sem Fronteira (RSF) alertou que Lee, o filho, é sempre muito ágil em abrir processos legais contra jornalistas, ou simplesmente pedir que emissoras e jornais demitam seus profissionais. Alguns, inclusive, são forçados a deixar o país.

Esse mesmo governo elogiado pelo senhor criou a Autoridade do Desenvolvimento da Imprensa, estabelecida com o objetivo de censurar todo e qualquer artigo que seja veiculado no país.

Não é raro que julgamentos contra jornalistas sejam acompanhados por pedidos de prisão de 21 anos. De acordo com a entidade RSF, as autoridades do país asiático enviam emails ameaçando jornalistas com penas de 20 anos de prisão se eles não retirarem histórias do ar.

Leis ainda já foram aprovadas permitindo ao governo controlar a escolha de editores de certos jornais. Cabe também ao governo decidir quais jornais estrangeiros podem ser distribuídos no país. Jornalistas que promovam “hostilidade” ou um “sentimento” de desconforto também podem ser punidos. Fico me perguntando: desconforto para quem?

Nos últimos anos, o mesmo governo elogiado pelo senhor adotou leis para supostamente dar um basta à desinformação. Com uma espécie de Ministério da Verdade, o governo exige que a imprensa divulgue correções quando ele próprio avalia que uma notícia é incorreta.

Em 2019, um blogueiro foi denunciado pelo primeiro-ministro. Motivo: ele compartilhou em suas redes sociais um artigo de um jornal da Malásia que insinuava que o chefe-de-governo de Singapura poderia estar envolvido num esquema de corrupção. Obviamente, uma mentira inaceitável e impensável! Afinal, como o senhor disse, Singapura é “limpa”.

Num ranking de 180 países, a RSF coloca Singapura na 158ª posição em termos de liberdade de imprensa e numa situação mais vergonhosa que a Venezuela de Nicolas Maduro e seus crimes.

Há muito mais que poderíamos tratar. Por exemplo, um casal de amigos meus que vivia por lá optou por deixar o país e seus empregos com altos salários. Não aguentavam mais ter de esconder que se amavam e que sua relação – homossexual – era inaceitável. Mas isso podemos deixar para uma outra carta.

Enfim, esse é o país que o senhor citou como exemplo. Achei que poderia interessa-lo. Confesso que fiquei pensando, enquanto escrevia essa carta, que eu dificilmente poderia fazê-la chegar ao senhor se estivéssemos em Singapura. E, se ela fosse publicada, provavelmente enfrentaria uma pena de prisão.

Saudações democráticas.

*Jamil Chade/Uol

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Glenn ironizando Moro: “2016 na Time, 2019 no Antagonista, Ratinho e Istoé, “triste trajetória”

Publicação do jornalista traça “trajetória” do ex-juiz e atual ministro, Sergio Moro, que tem se defendido das conversas divulgadas pelo site The Intercept, em canais de comunicação alinhados, como o Programa do Ratinho e o site Antagonista.

O jornalista Glenn Greenwald ironizou neste sábado (10) a “trajetória” do ex-juiz e atual ministro, Sergio Moro, que tem se defendido das conversas divulgadas pelo site The Intercept, em parceria com outros veículos de informação, por meio de entrevistas no programa do Ratinho ou de canais alinhados com a Lava Jato, como Antagonista e Istoé.

“2016: Gala chique em Nova Iorque sendo comemorado como parte do @TIME 100, capas de revista lisonjeiras em todo o país. 2019: Antagonista, Ratinho, Luciano Hang e IstoÉ. Uma triste trajetória mas um que ele construiu para si mesmo”, publicou Glenn, compartilhando uma publicação em que Moro divulga a entrevista concedida na edição deste fim de semana da revista Istoé.

 

 

*Com informações da Forum

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Fundo do poço: Sergio Moro apela para o programa do Ratinho

Depois do furacão provocado pelo vazamento das conversas “secretas” entre      Moro, Dallagnol e demais procuradores da força-tarefa, pelo site The Intercept Brasil, Moro, desorientado que está, apela pra qualquer tábua de salvação.

Sergio Moro vai gravar na próxima segunda-feira (17) o programa do Ratinho, no SBT. Pra quem já foi tido como rei, é um sinal de que o fundo do poço está próximo, apontado como criminoso, como vem sendo em função dos ilícitos cometidos na condução da Lava Jato, quando ainda juiz.

De acordo com a reportagem da Bela Megale, do jornal O Globo, a participação de Moro no programa do Ratinho já havia sido marcada no mês passado, quando o apresentador esteve em Brasília para um encontro com o presidente Jair Bolsonaro.

A pauta em questão é o pacote anticrime de Moro, mas, com a mudança dos ventos em forma de furação, que trouxeram à luz a troca de mensagens entre Moro, Dallagnol e outros procuradores, provavelmente aproveitará a oportunidade para tentar se defender do indefensável.

Ratinho foi à Brasília se encontrar com Bolsonaro para tratar sobre a ida de ministros de seu governo ao programa. Ratinho não fez a propaganda de graça, apesar de defender a proposta. O governo pagou R$ 268,5 mil para que ele falasse bem da reforma. O próximo da lista é o chefe da pasta da Economia, Paulo Guedes.

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Governo se recusa a revelar valores pagos a Ratinho e Luciana Gimenez como garotos-propaganda da Reforma da Previdência

Questionado pela Fórum via Lei de Acesso a Informação quanto cada apresentador recebeu para falar bem da Reforma da Previdência, Secom alega que a informação é “uma relação privada entre a emissora e os artistas”.

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto se negou a responder a questionamento da Revista Fórum sobre quanto os apresentadores do SBT, Ratinho e da RedeTV!, Luciana Gimenez, receberão para falarem bem da Reforma da Previdência. O pedido foi feito pelo blog via Lei de Acesso à Informação. De acordo com a Secom “os valores recebidos pelos apresentadores é uma relação privada entre a emissora e o artista”.

No entanto a Secom reitera que o gasto total com propagandas a favor da Reforma será R$ 37 milhões em publicidade na TV, rádio e internet, sem no entanto detalhar quanto cada veículo ou emissora receberá desse bolo. Esse valor de R$ 37 milhões, no entanto, já era público desde o dia 20 de maio.

Segundo a nota, a resposta foi disponibilizada por Marcos Menezes de Souza, Diretor do Departamento de Mídia da Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República.

Valores permanecem ocultos

No ar desde 20 de maio, o governo decidiu fazer anúncios em programas de tevê e rádio para defender a reforma da previdência. Luciana Gimenez e Ratinho são alguns dos artistas escolhidos para fazer a propaganda.

De acordo com a Secom os apresentadores Otávio Mesquista, Eliana, Ana Hickman, Datena, Milton Neves e Marcelo de Carvalho também terão em seus programas veiculados propagandas pró-reformas.

Desta vez, a publicidade não vai se limitar a intervalos comerciais. Luciana, Ratinho e os demais apresentadores contratados serão remunerados pelo governo federal para defender a reforma durante seus programas.

Por ser uma informação de interesse público, o blog enviou réplica à Secom pedindo o detalhamento dos gastos com os apresentadores.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum