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com a morte de 3 mil brasileiros por dia, a notícia que corre nas redes é que Bolsonaro passa o dia contando piadas

Entre a avaliação de ótimo e bom de Bolsonaro, o empresariado brasileiro é o que mais se destaca com 55%. Entre ruim e péssimo, o destaque é para pessoas com ensino superior, o que mostra que, além de ganancioso, o empresariado brasileiro é de baixíssimo nível intelectual.

Surpresa? Nenhuma.

O empresariado brasileiro tem como característica a crença em quimera econômica e, por isso apoiou todos os planos “mágicos” que eram verdadeiras maçarocas neoliberais de todos os governos com o mesmo perfil conservador que produziram tragédias econômicas idênticas no Brasil.

Dos governos militares, passando por Sarney, Collor, FHC, depois por Temer e Bolsonaro, todos produziram verdadeiras hecatombes na economia. E se a coisa não foi pior com Temer e Bolsonaro, é por dois motivos, o primeiro é que Lula pagou as dívidas acumuladas com o FMI desde os militares até o governo FHC.

Detalhe, Lula não vendeu uma estatal para fazer isso. A segunda e determinante do que ainda mantém o Brasil sobre suas pernas, é uma confortável poupança de R$ 2 trilhões deixada por Lula e Dilma. Não fosse isso, o Brasil já teria sofrido ataques especulativos como foi com FHC que quebrou o país três vezes em oito anos.

Mas a coisa é muito mais séria do que isso. O que corria antes de boca miúda e, agora, de forma escancarada nas redes, é que o mandatário da nação, simplesmente não trabalha, passa o dia inteiro contando piadas e batendo papo, porque é preguiçoso, indolente e, usando seus próprios termos baixos, é um verdadeiro vagabundo.

Essa notícia vem de dentro do Palácio do Planalto e as fontes são seus próprios assessores.

Por isso, Bolsonaro não sabe nada de economia, de saúde, de vacina, de nada, pois não quer saber e ainda tem raiva de quem sabe e, também por isso, colocou no comando da pasta da economia o maior deixa que eu chuto da história do país, Paulo Guedes, isso mesmo.

Conforme pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira: Cresceu para 56% o número de brasileiros que consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de liderar o país. Esses dados foram divulgados no pior momento da pandemia da Covid-19 no país.

Temer e Bolsonaro, juntos, pegaram o governo com o Brasil como a 6ªmaior economia do planeta e simplesmente fizeram o país cair para a 12ª posição.

Quem seria capaz de um feito desse em tão pouco tempo? Somente quem não trabalha. E quem daria mais apoio a uma ameba dessa? Uma parcela da sociedade, ou seja, o empresariado que é a parte mais inculta que, sem uma calculadora na mão, nem tabuada consegue fazer.

Na verdade, é o pessoal mais fácil de enrolar e, por isso, os empresários foram enrolados por todos os governos de direita que, com seus planos mirabolantes, quebraram o país.

Somente isso explica um nulo que passa o dia todo contando piadas enquanto o país assiste estarrecido ao massacre de mais de 3 mil vítimas por dia ter o apoio dos empresários brasileiros que não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz, tal o despreparo intelectual dos mesmos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em 24 horas, um furacão chamado Lula varreu a nação

Um país que teve em seu comando nesses últimos quatro anos duas figuras de envergadura moral nenhuma, como Temer e Bolsonaro, por conta de uma campanha dirigida contra o povo brasileiro, tendo como alvo seu maior representante, Lula, não poderia assistir passivamente a volta à cena central de quem tirou da miséria uma grande massa popular.

Estamos há quatro anos sob o comando dos papudos do mercado, de quem nada produz, de quem sempre viveu da carniça arrancada das costas de quem de fato trabalha.

Lula, o nosso maior estadista, foi o cérebro de um outro Brasil durante 13 anos de governo do PT, botou novamente o pé nas quatro linhas do campo e os raros miolos da direita brasileira se agitaram.

Isso mesmo, Lula voltou, o que, numa roda de samba de terreiro, significa que o Saci rodopiou!

A prova da popularidade de Lula está também na intenção sabotadora daqueles que usam todos os meios de comunicação para difamá-lo, denunciando, com isso, que tipo de tapera essa gente transformou o país em tão pouco tempo.

Lula, mesmo diante de uma condenação infame, jamais baixou a cabeça, e avisou que viria com tudo para cima de seus algozes. E assim está fazendo, engolindo com gosto cada um dos que compõem a quadrilha Moro que se aliou ao clã Bolsonaro para produzir essa tragédia a que assistimos no Brasil em que, somente em 24 horas vitimou quase 2 mil brasileiros e quase 270 mil em números totais até agora. Isso, no mesmo momento em que Bolsonaro não financia mais 71% das UTIs no Brasil e, muito menos tem vacinas para uma semana e sem a menor perspectiva de quando voltará a ter.

Então, quando vem a notícia de que o ex-presidente com a maior aprovação da história do país, 87%, tornou-se novamente elegível, junto, veio a euforia da população, até porque, por ironia da realidade, sob o comando de Lula, O Brasil, num recorde absoluto de vacinação, imunizou contra a gripe H1N1 em 90 dias mais de 80 milhões de brasileiros, num período em que o país nunca foi tão feliz e que todos os brasileiros faziam parte da mesma festa.

O que vemos agora é que o bonde do ódio aos pobres do Bolsa Família voltou à carga, com a mesma quantidade de gente que cabe em um bonde diante de um mar sem fim de brasileiros. Essa minúscula parcela da sociedade tenta fazer do ódio, mais uma vez, a multiplicação de seus infinitos preconceitos nutridos pelas classes dominantes que estão sempre dedicadíssimas a construir uma tramoia para que o trabalho de todos produza riqueza para 1% da população que tem o comando institucional do país e, por isso, se acha proprietária e dona dos destinos da nação, mas não é e jamais será.

Os fracassos de Temer e Bolsonaro, dois dos piores lacaios do país, provaram mais uma vez que, com o poder nas mãos, a elite econômica brasileira destrói o desenvolvimento, negocia nas sombras as riquezas e patrimônios do país, sem a menor decência e arrasta com ela a energia de cada brasileiro, mentindo uma mentira sistemática de quem age friamente para destruir o próprio povo.

Por isso, Lula, que tem uma capacidade impressionante de mobilização do povo, em 24 horas devolveu à população a esperança que ela havia perdido no país. Isso não é pouca coisa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Brasil fechou central que distribuía vacinas e privatizou serviço em 2018

Funcionários relatam que logística piorou desde que governo Temer fez a mudança.

A complexa tarefa de distribuir vacinas para um país grande e diverso como o Brasil, que hoje é vista como peça fundamental no combate ao coronavírus, passou por uma turbulência silenciosa três anos atrás.

Era 2018 quando Ricardo Barros, ministro da Saúde do governo de Michel Temer (MDB), decidiu fechar a central nacional responsável por essa logística há mais de duas décadas no Rio de Janeiro e contratar uma empresa privada em São Paulo para tomar conta do serviço.

Até hoje é essa companhia, a VTCLog, do grupo Voetur, que recebe, armazena e controla a distribuição de todas as vacinas, soros, medicamentos, praguicidas, kits para diagnóstico laboratorial e outros insumos do Ministério da Saúde, incluindo os da Covid-19.

Ela ocupou em 2019 o lugar da Cenadi (Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos), que era diretamente subordinada ao governo. Além de controlar o estoque, o órgão também monitorava a entrada de imunobiológicos adquiridos pelo país no exterior.

Desde então, alguns funcionários encarregados de receber as remessas nos estados reclamam de problemas na logística, como itens errados, atrasos nas entregas e desorganização na comunicação. A Folha procurou a empresa para comentar as críticas, mas não obteve resposta.

Na semana passada, 19 dos 27 estados receberam os primeiros lotes da Coronavac com sucessivas alterações dos horários dos voos após o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiantar às pressas o cronograma da vacinação. Até agora não ficou claro o que causou a confusão.

“Depois que trocou, o que sentimos na ponta é que eles são novos e inexperientes, como se estivessem perdidos. E não é uma coisa pontual daqui, é todo mundo reclamando”, diz a servidora Carla —seu nome foi trocado e o local não foi revelado para evitar retaliações, já que as equipes são pequenas.

Ela relata que as críticas ao serviço são constantes em um grupo de Whatsapp que reúne representantes dos estados e do PNI (Programa Nacional de Imunizações), e que a terceirizada tem feito visitas desde o fim de 2020 para ouvir as queixas. “Em abril vai juntar as campanhas de influenza e Covid, com certeza vai dar problema”, afirma.

Carla cita como exemplo casos em que a empresa sinaliza que a remessa será entregue de avião, mas chega de caminhão, ou em que dois caminhões são enviados em horários diferentes (o que atrapalha na checagem). Outras vezes, a quantidade de itens vem errada, e o “checklist” não vem ou não coincide com o que está dentro das caixas.

Um dos estados consultados, a Bahia disse por meio de sua assessoria de imprensa que as críticas de técnicos ocorreram pontualmente no momento da transição, quando se chegou a receber lotes sem o gelox necessário para o resfriamento dos imunobiológicos.

A explicação do ministério para a privatização na época foi de modernizar a infraestrutura, melhorar a eficiência do trabalho e racionalizar os custos. “A substituição mostrou-se o caminho mais eficiente para gerir os insumos que abastecem a rede pública de saúde, o que significa mais qualidade e mais vacinas”, diz hoje a pasta.

Se naquele momento a decisão não fez barulho aqui fora, porém, fez lá dentro. A licitação pegou de surpresa os então técnicos da Cenadi, que alegavam ter toda a estrutura e o “know how” de como fazer o serviço há anos. Foram cerca de 200 colaboradores terceirizados demitidos no total.

“Para nós foi um balde de gelo seco. Tínhamos a estratégia toda pronta, tecnologia de ponta e criamos um transporte com perda de vacinas quase zero. Botaram para fora técnicos altamente qualificados, todos com o curso de especialização em rede de frios que criamos com a Fiocruz”, afirma João Leonel Estery, coordenador da central de 1996 a 2016.

Outros ex-funcionários da Cenadi e do ministério também dizem que não viam motivo para a transferência. “Fomos totalmente contra a decisão. Acredito que a logística de imunobiológicos teve uma perda substancial, a estrutura da Cenadi funcionava muito bem”, declara Ricardo Gadelha, que foi gerente da gestão de insumos do PNI até 2018.

Entre os argumentos, os técnicos citam que a central já tinha dependências próprias sem custo, dentro do departamento de suprimento do Exército, na zona norte do Rio, e que o lugar ficava próximo à Fiocruz, uma das maiores fornecedoras de insumos do país.

Também era perto do INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), por onde as vacinas costumam passar antes da distribuição, e tinha fácil acesso ao Instituto Vital Brazil, Fundação Ataulpho de Paiva e Instituto Biologia do Exército, que ficam no RJ.

No fim de 2018 alguns funcionários chegaram a protestar em frente ao condomínio do presidente eleito Jair Bolsonaro, pedindo que ele impedisse a mudança da sede para o aeroporto de Guarulhos. A Assembleia Legislativa do Rio também fez uma moção de repúdio à ação do governo.

“Quando eles estavam fazendo a licitação mandamos carta para o ministro, para o presidente Temer, para os 40 e poucos parlamentares do RJ. Mas o interesse era muito grande, não conseguimos barrar”, diz o ex-deputado estadual Milton Rangel (DEM).

Segundo ele, “o processo foi todo esquisito”. “Foi feito com interferência direta dos interessados, eles ajudaram na elaboração dos editais. Foi uma das coisas que apontamos ao TCU [Tribunal de Contas da União]”. A licitação foi adiada pelo órgão para que se esclarecesse dúvidas sobre os custos, mas depois seguiu normalmente.

O valor do contrato com a VTCLog é de R$ 97 milhões anuais e vai de 2019 até 2023. O Ministério da Saúde não respondeu quanto era gasto com a Cenadi mas, segundo a antiga direção da central, os custos anuais do recebimento, armazenagem, distribuição e transporte somavam cerca de R$ 120 milhões em 2018, portanto seriam superiores.

Questionada sobre as críticas, a pasta afirmou que a substituição ocorreu “seguindo os princípios que norteiam a administração pública no processo de readequação da logística” e que a VTCLog/Voetur é uma operadora “com mais de dez anos de atuação no Ministério da Saúde, no que tange ao transporte de fármacos”.

“A pasta busca uma gestão integrada dos processos de logística que compõem toda a cadeia de abastecimento que envolve estrutura, malha aérea, transporte terrestre, aéreo e fluvial, impostos e armazenamento”, disse em nota.

*Com informações da Folha

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Eduardo Cunha finaliza livro em que entrega a trama do golpe em Dilma: ‘Temer foi o grande conspirador’

Coluna Radar, de Robson Bonin, na revista Veja desta sexta-feira (8), afirma que Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que foi preso pela Lava Jato, finalizou o livro-bomba sobre o golpe de 2016 em que Michel Temer, então vice-presidente, “é pintado como o grande conspirador” do impeachment que pôs fim ao governo Dilma Rousseff.

“Cunha conta em detalhes como o vice de Dilma atuou ativamente para tomar o lugar da petista”, diz o jornalista da Veja.

O livro, com 740 páginas, tem como título “Tchau Querida, o Diário do Impeachment” e está em fase final de revisão textual. Cunha ainda não teria definido por qual editora lançará a obra, mas a Matrix Editora é que a teria negociação mais avançada com o político, que está preso desde 19 de outubro de 2016.

Eduardo Cunha talvez seja a pessoa mais ressentida com Michel Temer nos dias atuais. Ele se ressente porque fez o golpe parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Cunha fez o trabalho sujo para dar poder a Temer.

E Michel, ao invés de ajudá-lo, permitiu que ele fosse preso e permanecesse na cadeia até hoje.

Isso é tema de um livro que Cunha finalizou. Por isso, seu nome está nos Trending Topics do Twitter.

São mais de três mil menções.

Os internautas estão lembrando do golpe de 2016 e do impeachment fraudulento que o Brasil sofreu.

Veja alguns posts:

 

*Informações Forum/DCM

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Vídeo: Breno Altman entrevista Dilma. A entrevista que todo brasileiro deveria assistir

Vendo Dilma numa entrevista leve, mas objetiva, com aquela serenidade de quem dorme o sono dos justos, imediatamente pensa-se na trinca que sabotou e golpeou seu governo e vê em que esgoto os três estão vivendo. Cunha preso, Temer desmoralizado e tachado de Judas, e Aécio, este se transformou numa badalhoca que nem mosquito pousa, tal a sua desprezível e aniquilada carreira política.

Mas, voltando ao que interessa, a qualidade da entrevista começa com a qualidade do entrevistador. Coisa que parece óbvia, mas, no Brasil, virou artigo raro.

Breno fez perguntas vivas tratando Dilma na medida exata de sua importância no Brasil atual. Falaram do golpe, mas não de uma forma cinzenta. Dilma foi clara, pragmática e de uma lucidez que é uma das principais marcas de sua trajetória política. Focada no Brasil, mas também na geopolítica global, ela dá uma aula e coloca cada ponto e vírgula nos assuntos que aborda.

Por isso, destaca-se aqui o que ela disse, até porque toda a entrevista é muito boa, não tem parte melhor que a outra. É tudo muito bem instigado por Breno e melhor respondido por Dilma.

Assista ao vídeo.

 

*Da redação

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Moro e Temer, dois lacaios golpistas em busca do poder

Moro e Temer, dois dos piores conspiradores da história do país, protagonizaram o que existe de mais imundo na política do Brasil, a conspiração.

Moro e Temer se igualam e, por isso mesmo, o todo poderoso herói do folhetim da Globo chamado Lava Jato, jamais importunou Temer. Cada um com seu time, os dois buscavam, através da sabotagem, uma forma de chegarem ao poder pelo golpe, usando supostamente a constituição, de forma enviesada, para talhar os caminhos sujos que percorreram.

São muitos os personagens em busca desse poder, Temer, Moro, Cunha, Aécio, os generais mamadores e seu principal representante, o tenente expulso do exército por bandalha, Jair Messias Bolsonaro, o mesmo que, impunemente, já causou a morte de mais de 160 mil brasileiros por Covid-19, além do envolvimento com milicianos como Queiroz e cia.

Em síntese, esse filão de aspectos é que levou o país a esse estado de coisas, ao recorde de desemprego e, na outra ponta, ao recorde de lucros dos bancos, a volta ao mapa da fome e aos altos índices de mortalidade infantil em decorrência da miséria para que ratos dividissem o queijo e que ainda usassem seus passos como trampolim para os poderes mais altos da República.

Tudo feito com uma narrativa infame da mídia para abonar a sabotagem da democracia, da constituição e do direito do povo escolher seu representante.

O golpe em Dilma e a condenação e prisão de Lula nada mais foram do que uma trama urdida na confraria dos ratos.

A fala de Toffoli sobre Moro e Lava Jato, em videoconferência com a Universidade de Coimbra, em Portugal, ocorrida neste último fim de semana, somada a esse livro infame de Temer, revelam que tipo de pulhas golpistas são esses dois personagens do escória política do Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: Marcos Correa

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Em livro, Temer revela que militares participaram da sabotagem do golpe e Dilma

Temer não quer entrar para a história sozinho como um dos principais ratos do golpe e, em um livro, revela que, no mesmo balaio, outros sabotadores como Cunha, Echtegoyen, Villas Bôas também fizeram parte do conjunto da obra. E justifica que os militares jamais reconheceram os crimes da ditadura e, por isso, eram contra a Comissão Nacional da Verdade.

Justifica ainda que eles tinham medo de que Dilma mudasse a Lei da Anistia e de outros temas que constavam no Programa Nacional de Direitos Humanos. Em função disso, Temer e militares tiverem vários encontros para conspirarem contra Dilma que, com sua derrubada, Villas Bôas se manteria no cargo e Echtegoyen seria nomeado Ministro do novo Gabinete de Segurança Nacional (GSI), recriado por Temer.

O conspirador, sabotador Temer, diz que o principal rato da ratoeira que golpeou Dilma foi Eduardo Cunha em razão do PT ter negado apoio a ele. O sabotador explica “o que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”.

É bom lembrar que a Lava Jato de Moro jamais buliu nas falcatruas de Cunha, ele só está preso porque o Ministério Público da Suíça enviou ao MP do Brasil farta documentação que mostrava as mais de vinte contas milionárias que Cunha tinha em vários países. Ministério Público suíço que também revelou as contas de Serra, que segue impune, assim como Temer e tantos outros amigos de Moro ou lacaios do sistema financeiro.

Em compensação, jamais o Ministério Público suíço fez qualquer acusação contra quadros do PT, que isso fique bem claro.

No livro desse chacal ainda há a confissão do loteamento de “seu governo” como forma de pagamento aos partidos que participaram do golpe. Mas o cínico acha injusto ser chamado de golpista.

É por isso que, compará-lo a um rato, chega ser um insulto ao roedor. E Temer ainda se vangloria de reunir em seu escrete de ministros o que tem mais podre na história da política brasileira.

Certamente, a grande mídia não dará destaque ao livro dessa figura desprezível, já que também foi parte do golpe.

Temer deveria estar na cadeia fazendo companhia a Cunha, pelo corrupto que é e pelo lacaio que também é.

Na verdade, seu único legado será esse livro, intitulado “A Escolha”, em que ele entrega os militares e confirma que foi um golpe baixo da escória nacional com Supremo, com tudo, como revelou Jucá em telefonema a Sergio Machado.

*Da redação

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O fracassado governo Bolsonaro é fruto da coalizão da escória

O que deu unidade à direita brasileira nas duas ondas golpistas no Brasil foi uma escória fundida, um combinado misturado que reuniu harmonicamente toda a forma de ação espúria para destruir o Estado.

O discurso inflamado da modernização do Estado, requentado da era FHC, que, na realidade foi extraído do receituário de Collor, recebeu uma linguagem de um discurso falso moralista para dar liga final no processo de desmonte nacional.

O que significa dizer que Bolsonaro é mera continuação de Temer, um adjetivo composto por particularidades de imagem, mas que dentro do escopo neoliberal cozinha o país na mesma panela para que os abutres ajam diretamente no fígado da nação e que cada pedaço do país tenha determinado destino.

Quem deu suporte a essa república dos ratos em que se transformou o Brasil a partir de Temer, seguido por Bolsonaro, foram, o judiciário, a grande mídia e operadores do mercado financeiro, com o apoio incondicional do grande empresariado rentista.

O chamado jornalismo profissional das Organizações Globo tem destaque nessa história pela frenética vigilância do judiciário para produzir uma história contada a partir das próprias redações dos Marinho.

Se se observar todo o processo desde a farsa do mensalão, passando pela Lava Jato, o golpe em Dilma e a prisão de Lula, a conclusão será de que todos eles fizeram parte do tema de um mesmo filme dirigido por aqueles que jogaram o Brasil numa aventura golpista e que hoje veem não só a economia, mas todas as instituições do Estado em chamas.

A reação antidemocrática da elite brasileira produziu essa coisa chamada Bolsonaro e, certamente, de onde emergiu o monstro, a mesma escória da direita buscará expandir sua pilhagem ou pelo menos salvaguardar seus ganhos apostando num facínora da mesma monta ou ainda pior que Bolsonaro.

Esse pensamento antigovernamental que não aceita qualquer mudança progressista significativa só cairá por terra através das ruas, como ocorreu agora com o Chile na derrubada da constituição pinochetista.

A elite brasileira é suficientemente estúpida, inculta e, consequentemente arrogante, mas sobretudo muito bem protegida por instituições de justiça como o STF, para apostar suas fichas no controle total dos destinos do país.

A reação conservadora que desencadeou o golpe em Dilma e a prisão de Lula, numa tentativa de marginalizar repetidamente a esquerda, para se proteger contra qualquer avanço da sociedade, não mudará uma vírgula se o povo não for para as ruas se proteger contra essa tirania fascista dos neoliberais.

Não há como pensar que a queda de Bolsonaro significa a liberdade do povo. É preciso concentrar o pensamento na forma com que o Brasil chegou aonde chegou para produzir uma reação popular não apenas contra um determinado personagem, por mais monstruoso e canalha que seja, como é o caso de Bolsonaro e Temer, mas ao que dá matéria prima potencial para que a elite se mantenha com a chave da senzala nas mãos, mesmo debaixo dos escombros da casa grande.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Brasil, o pior dos BRICS em 20 anos, teve sua economia detonada por Temer e Bolsonaro

Um estudo da Goldman Sachs apontou que o Brasil teve o pior desempenho das nações que integram o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Se o grupo financeiro multinacional tivesse acertado em sua previsão, o PIB brasileiro teria crescido 101,7% nos primeiros vinte anos do século, mas deve crescer apenas 43,6%, já levando em conta as estimativas do FMI para a recessão deste ano. Crescimento do país for cortado pelo desastre econômico dos governos Temer e Bolsonaro. Os dados foram publicados pelo jornal Valor Econômico.

Segundo a pesquisa, assinada por Dominic Wilson e Roopa Purushothaman, com a publicação do “Dreaming With BRICs: The Path to 2050”, os quatro grandes emergentes do Brics (sem contar a África do Sul), deverão se tornar, até 2050, a maior força da economia mundial, superando em valor de PIB os países do G-6 – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália.

A Rússia cresceu 78,4% nos primeiros 20 anos deste século, bem menos que os 127,3% previstos pela Goldman Sachs. A China e a Índia superaram as projeções: cresceram respectivamente 425,4% e 229,8%, bem acima das estimativas, de 249,3% e 206,1%.

No caso brasileiro, a oposição sabotou cada vez mais o governo Dilma Rousseff, em 2015, além de ter contado com o apoio da Operação Lava Jato na destruição de empresas e, em consequência, do emprego. No ano seguinte foi implantada no País uma agenda baseada no entreguismo de setores estratégicos, corte de direitos e investimentos públicos.

A Rússia teve crescimento abaixo do previsto porque, segundo analista, foi atingida pelas sanções aplicadas pelas potências ocidentais a partir de 2014 por causa da anexação da Crimeia. Ocorreu também uma queda dos preços do petróleo, principal produto de exportação russo. Problemas internos como a falta de reformas e a expansão do Estado são citados como inibidores de investimentos. Mais de 20 milhões de russos, de uma população total de 145 milhões, vivem hoje abaixo da linha da pobreza.

O Brasil estava caminhando para ser uma das maiores economias do mundo, especialmente, em decorrência do pré-sal. Agora, nem entre os Brics, o País consegue o devido respeito por causa de uma política externa sem rumo e que privilegia os Estados Unidos. Ultraneoliberalismo fracassou.

 

*Com informações do 247

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Por que a mídia trata de forma diferente imagens tão iguais?

Essa imagem de Toffoli, em sua residência, abraçando Bolsonaro, causou um furor exagerado na mesma mídia se comparado ao fato de Temer, investigado pelo Supremo, ter visitado a então presidente do STF, Cármen Lúcia em sua casa para tomarem juntos um café.

Certamente não foi o fato de Toffoli e Bolsonaro participarem de um churrasco e assistirem juntos ao jogo do Palmeiras que diferencia uma imagem da outra. Tanto Bolsonaro quanto Temer estavam atrás do mesmo objetivo, aliviar a barra de ambos na busca por apoio em casa de ministros do Supremo.

Aqui não há qualquer crítica à mídia no tratamento dado a Bolsonaro e Toffoli, mas ao dado a Temer e Cármen Lúcia.

Por que dois pesos e duas medidas? Ora, a resposta é simples, Cármen Lúcia sempre foi um bibelô da Globo desde a farsa do mensalão e  também por sempre votar contra qualquer benefício a Lula, rendendo-se claramente aos holofotes e premiações da Globo.

Numa avaliação de quem teve uma atitude mais promíscua entre Toffoli e Cármen Lúcia, sem dúvida alguma, pode-se dizer que a de Cármen Lúcia foi mais grave por ser ela, à época, presidente do STF e Temer ser investigado no mesmo tribunal, enquanto Toffoli não é mais o presidente do STF, embora Bolsonaro seja investigado por interferência na Polícia Federal.

O que se quer chamar atenção aqui é para como o conceito de justiça no Brasil se dá a partir dos próprios interesses da mídia e como fatos idênticos sob a mesma lente, ganha angulosidade de acordo com seus interesses e trata fatos idênticos de forma diametralmente oposta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas