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Áudio: Assessor grava áudio antes de morrer culpando Bolsonaro e deputado José Medeiros

Áudio de assessor culpando Bolsonaro “cumpriu o seu desejo”

Antes de morrer por complicações da Covid-19, José Roberto Feltrin gravou um áudio culpando o presidente por seu estado de saúde.

Cláudia Feltrin, esposa do assessor parlamentar José Roberto Feltrin, vítima da Covid-19, afirmou que a divulgação do áudio nessa sexta-feira (21/5), onde ele culpa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo seu estado de saúde, foi uma forma de realizar o desejo do marido.

“Não só confirmo a autenticidade do áudio, como agradeço ao Carlos Naves, único amigo do José Roberto que esteve com ele até o final. Não gostaria que chegasse a esse ponto, queria que meu marido estivesse vivo, com a família, mas a divulgação do áudio realizou seu desejo. Ele falou o que estava entalado na garganta há muito tempo”, disse Cláudia ao portal RD News.

Feltrin, que era assessor parlamentar do deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), gravou um áudio pouco antes de morrer. Chorando, ele afirma que vai ao hospital, pois está se sentindo muito mal. “A culpa é desse capitão bunda suja [Bolsonaro] que não comprou vacina para nós”, disse José Roberto Feltrin.

Em um outro trecho, ele cita o deputado federal para quem trabalhava. “É como se um filme tivesse passando na minha cabeça. Esse tal Medeiros também é responsável por tudo que está acontecendo com o povo brasileiro, esse maldito. Esse cara vem apoiando esse governo genocida, que vem sabotando a vacina desde o início. Já era para ter vacina para nós, para pessoas da minha idade e não tem. Parece que esse retardado faz o que quer.”

*Do Metrópoles

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Renan Calheiros: “Bolsonaro nunca quis vacina”

ReutersPor Por Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello, Tudo indica que o governo apostou na imunidade de rebanho, disse à Reuters o relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), ao afirmar que o presidente Jair Bolsonaro nunca quis comprar vacinas e ainda estimula aglomerações, tendo inclusive adotado uma postura reincidente em determinadas condutas.

“Acho que tudo leva nessa direção”, disse Renan sobre a aposta na imunidade de rebanho.

“O presidente primeiro negou a doença, chamou de gripezinha, depois ele foi contra o isolamento, o lockdown, depois minimizou o uso da máscara e estimulou uma aglomeração. Por que isso? Porque a imunização de rebanho, a imunização natural, ela pressupõe que o vírus se propague, então você tem que promover aglomerações, essa propagação do vírus, para que, pelo contágio de parcela considerável da população, você possa consequentemente imunizá-la”, acrescentou.

“Por isso ele (Bolsonaro) nunca quis vacina… falou que estava sentado (em cima) do cheque de 20 bilhões de reais dado pelo Congresso Nacional e que não compraria vacina nenhuma, nenhuma e quem mandava era ele. Agiu dessa forma em relação à Pfizer”, reforçou.

Em entrevista exclusiva, Renan disse que, por essa razão, o governo advogou pelo tratamento precoce com cloroquina e ivermectina, gastando inclusive recursos públicos. “Não há como dar outro nome a isso, a essas constatações como imunidade de rebanho”, ressaltou.

O relator afirmou que, no momento, não há como se responsabilizar criminalmente o presidente Jair Bolsonaro por eventuais erros no enfrentamento da pandemia no país.

“Até agora não há (elementos para responsabilizar o presidente), apesar das evidências das provas de tudo o que está comprovado e tudo que foi postado, que foi publicado em Diário Oficial, dito, repetido. Ainda ontem (quinta) presidente repetiu algumas coisas que fizera lá atrás e pelas quais está sendo investigado”, disse.

Entretanto, Renan ressalvou que a CPI está apenas começando, tendo acesso a informações e provas, dando o direito ao contraditório. Destacou que, embora avalie que não há dúvidas sobre a atuação do presidente, é óbvio que elas precisam ser provadas “em todas as suas etapas”. Avaliou que a comissão vai fazer um relatório conclusivo do tamanho que a sociedade brasileira espera dele.

“A CPI tem buscado documentos, atos publicados no Diário Oficial, também declarações, também ordens que foram dadas, tudo isso vai ter o seu valor para efeitos da prova.

“Mas nós vamos investigar seja em qual direção for e vamos juntar tudo o que for necessário para que, se houver necessidade da responsabilização, que ela aconteça com muito critério, com muito rigor”, destacou. Segundo ele, a CPI apura se houve o cometimento de crime sanitário e crime contra a vida.

Para o relator da CPI, o objetivo principal da investigação é agilizar o calendário de investigação, com a correção de erros e omissões praticadas e avançando na imunização.

“Qual o problema maior do governo? É que o presidente da República reincide todos os dias”, disse Renan, ao considerar que isso minimiza o papel de cada um, citando os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, defensores de medidas de isolamento social.

Procurado pela Reuters, o Planalto não se manifestou de imediato.

Por outro lado, Renan disse que já está “absolutamente clara” a responsabilização penal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Em tom de ironia, disse que seriam necessárias 20 acareações para contrapor às declarações de Pazuello, o que seria improdutivo. Renan minimiza a necessidade de reconvocá-lo.

O senador não descarta, no entanto, que Pazuello possa ser chamado para explicar informações a partir do desdobramento de outros depoimentos.

“Quando você tem acesso, em função da presença de alguém, à comprovação de um determinado aspecto da investigação, você já tem aquilo. Então, muitas vezes, você trazer alguém para minimizar aquela prova que você já constatou não é assim muito estratégico”, avaliou.

GUEDES

Assunto recorrente na CPI, levantado pela primeira vez por Mandetta em depoimento à comissão, Renan também abordou o aconselhamento paralelo, ou como preferiu classificar, um “Ministério da Doença” em contraposição ao Ministério da Saúde.

Questionado, o relator disse que ainda não há evidências da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesse grupo informal de aconselhamento do presidente da República nos assuntos da pandemia, razão pela qual não há motivos, por ora, para que ele seja convocado à CPI.

“Nós não temos evidências ainda da participação dele (Guedes) nesta consultoria paralela que deve ter sim existido nesse gabinete consultivo informal que se reunia no Palácio do Planalto”, disse o senador, acrescentando que “essas coisas estão se comprovando no dia a dia, inclusive através de depoimentos variados”.

EVITAR MENTIRAS

O parlamentar, que já presidiu o Senado quatro vezes, considerou que não deve ter sucesso a tática de senadores governistas de “dispersar” o alvo de investigação da CPI, que tem como objeto inicial a investigação da gestão federal de enfrentamento à pandemia e a crise sanitária que atingiu o Amazonas no início deste ano.

Parlamentares que atuam a favor do governo têm insistido da tese que a CPI tem intenções eleitorais e pretende atingir o presidente Jair Bolsonaro. Por esse motivo, pressionam para que as investigações também se estendam aos Estados. O tema foi objeto de um requerimento, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), assinado por mais de 40 senadores, para ampliar o escopo da CPI e incluir Estados e municípios.

Por decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o pedido de Girão foi anexado ao original, de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que criou a CPI. Pacheco deixou claro, no entanto, que o Senado não pode extrapolar sua competência ou invadir atribuições locais, de forma que só poderá apurar o repasse de recursos federais aos entes.

“Os governistas juntaram ali (na comissão) 4 senadores que querem dispersar a investigação com relação ao presidente da República, querem investigar determinados governadores pela necessidade local”, afirmou Renan.

“Isso não vai acontecer”, acrescentou, ponderando que haverá investigação de indícios de desvios de recursos desde que eles já não estejam sendo investigados pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal, para que não haja “redundância”.

Sobre as omissões e divergências nos depoimentos já prestados à CPI –o relator chegou a sugerir que o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajgarten fosse preso por prestar falso testemunho, mas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) rejeitou o pedido–, Renan alertou que esse será um problema que terá de ser enfrentado para coibir que outros depoentes se sintam confortáveis em não arcar totalmente com o compromisso de falar a verdade.

“Eu acho que esse é um dos problemas que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai ter que administrar daqui para frente, porque a reiteração da mentira expõe a representação, expõe o Senado Federal, expõe a Comissão Parlamentar de Inquérito e minimiza a verdade que nós estamos buscando ali.”

*247

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Política

Governo Bolsonaro rejeitou cinco ofertas de vacina em 2020; veja as propostas

Executivo da Pfizer diz em depoimento que governo não respondeu aos primeiros contatos da farmacêutica em agosto do ano passado.

Segundo O Globo, o gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou à CPI da Covid no Senado que o governo brasileiro não respondeu às propostas de contrato da compra de vacinas, sendo a primeira delas feita em agosto de 2020. Se o Brasil tivesse negociado com a Pfizer a aquisição dos imunizantes em agosto de 2020, o país poderia ter recebido 4,5 milhões de doses a mais de vacinas contra a Covid-19 ate março deste ano.

Propostas apresentadas ao governo brasileiro

Murillo contou à CPI da Covid que a farmacêutica fez cinco ofertas de vacinas contra o novo coronavírus no ano passado ao governo federal. De acordo com o executivo, os contatos começaram em maio e, em agosto, foi apresentada a primeira proposta, de 30 milhões de doses, e outra de 70 milhões de doses.

Primeira proposta: 14 de agosto

A Pfizer ofereceu 30 ou 70 milhões de doses de vacina ao governo. Os dois contratos previam a entrega de 500 mil doses ainda em 2020, 1,5 milhão no primeiro trimestre deste ano e 5 milhões no segundo trimestre.

Na proposta de 30 milhões, o governo receberia ainda 14 milhões no terceiro trimestre deste ano e outras 9 milhões entre outubro e novembro.

Caso o contrato de 70 milhões fosse levado a diante, o número de doses nos terceiro e quarto trimeste seria maior: 33 milhões (entre julho e setembro) e 30 milhões (entre outubro e dezembro).

Segunda proposta: 18 de agosto

O governo federal não respondeu ao primeiro contato com a farmacêutica. No segundo contato, a Pfizer ofereceu a entrega de 1,5 milhão de doses ainda em 2020, aumentando a previsão de entrega no ano passado. A empresa manteve a opção ao governo de adquirir, no total, 30 ou 70 milhões de vacinas, como no contato anterior.

Terceira proposta: 26 de agosto

No terceiro contato com o governo, a Pfizer voltou a oferecer 30 e 70 milhões de doses ao governo, com previsão de entrega até o fim de dezembro de 2021. A proposta também incluia 1,5 milhão de doses ainda em 2020.

– A proposta de 26 de agosto tinha validade de 15 dias. Passados 15 dias, o governo não rejeitou e nem aceitou a oferta – disse Murillo à CPI.

Quarta e quinta proposta: 11 e 24 de novembro

Em novembro, após as tentativas frustradas de agosto, houve duas novas ofertas de 70 milhões, das quais 2,5 milhões seriam no primeiro trimestre de 2021 e 6,5 milhões no segundo.

O executivo da Pfizer disse que o Brasil não respondeu a oferta de vacinas em agosto. Ele também discordou da avaliação feita pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello que justificou não ter fechado acordo em razão da cláusulas “leoninas”. Afirmou ainda que são os mesmos termos dos acordos firmados com mais de 100 países.

— Nossa oferta de 26 de agosto tinha, como era vinculante e estávamos nesse processo com todos os governos, tinha validade de 15 dias. Passados esses 15 dias, o governo do Brasil não rejeitou, mas tampouco aceitou a oferta — disse o executivo.

Proposta aceita pela governo: 15 de fevereiro

Em 2021, a Pfizer fez nova oferta em 15 de fevereiro. Desta vez, a empresa propõs um contrato para a entrega de 100 milhões de doses, 8,7 milhões no segundo trimestre. Houve uma repactuação em março, que aumentou o total dos meses de abril, maio e junho para 14 milhões.

Há ainda um segundo contrato, de mais 100 milhões de doses, previstas inicialmente para o terceiro trimestre — 30 milhões — e quarto — 70 milhões. O executivo da Pfizer disse que, em razão da logística, após conversa com o Ministério da Saúde, houve uma mudança e tudo será entregue apenas no quarto trimestre.

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Política

Governo Bolsonaro tentou importar vacina indiana com data próxima do vencimento, apontam documentos

Segundo matéria de Leandro Prazeres e Paula Ferreira, publicada no Globo, o contrato de R$ 1,6 bilhão com Covaxin é investigado pelo MPF; iniciativa é do fim de março mas imunizantes venceriam entre abril e maio, levantando suspeitas sobre capacidade de distribuição e aplicação das doses antes de expirarem.

O Ministério da Saúde tentou importar três lotes da vacina indiana Covaxin que seriam usadas no programa de imunização contra a Covid-19 com prazo de validade perto do fim. A informação está em documentos obtidos pelo GLOBO sobre o processo de importação do imunizante. Em fevereiro, ainda sob o comando do general Eduardo Pazuello, a pasta firmou um contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da vacina.

O contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos (representante no país do laboratório indiano Bharat Biotech) para a compra das vacinas da Bharat Biotech é alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF). Os investigadores querem apurar detalhes do contrato e se a empresa terá condições de fornecer os produtos conforme o prometido. As negociações sobre a aquisição de vacinas também será um dos principais alvos da CPI da Covid.

A importação da vacina indiana está paralisada desde 31 de março, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido feito pelo Ministério da Saúde. O contrato feito entre a pasta e a Precisa previa o envio de cinco lotes de 4 milhões de vacinas de forma escalonada. As entregas começariam em março e terminariam em meados de junho. Por esse contrato, o Ministério da Saúde seria o responsável pelo processo de importação junto às autoridades alfandegárias e sanitárias brasileiras.

Antes da negativa da Anvisa, no dia 23 de março, o Ministério da Saúde iniciou o processo de importação da vacina. A pasta enviou informações detalhadas à agência sobre os lotes que seriam importados. Ao analisar a documentação, técnicos da Anvisa constataram que, considerando a data de fabricação dos lotes, as vacinas iriam vencer entre abril e maio, o que levantou suspeitas quanto à capacidade do governo de distribuir as doses e dos estados e municípios de aplicá-las antes do prazo de validade expirar.

Anvisa questionou uso

Ao identificar o risco de que as vacinas poderiam não ser usadas a tempo, a Anvisa enviou, naquele mesmo dia, um ofício ao Ministério da Saúde pedindo esclarecimentos.

“O prazo de validade aprovado pela autoridade indiana para a vacina Covaxin é de 6 meses, se conservada em 2-8 °C. De acordo com as datas de fabricação dos lotes a serem importados, observa-se que o prazo de validade irá expirar nos meses de abril e maio/2021. Solicita-se esclarecer se é possível a utilização de todo o quantitativo previamente à data de expiração dos lotes”, diz o ofício.

Dois dias depois, no dia 25 de março, a Precisa respondeu ao ofício confirmando que, segundo as autoridades indianas, a validade da vacina era de seis meses, se mantida entre temperaturas de 2º a 8º C. O documento também informa que novos estudos teriam indicado que o produto poderia ser armazenado por mais tempo. O ofício, no entanto, não especificou que estudos seriam esses.

Na comunicação enviada ao Ministério da Saúde e à Anvisa, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, argumenta ainda que a empresa se comprometia a assinar um termo de compromisso para que nenhuma vacina chegasse ao Brasil com mais de 30% do seu prazo de validade transcorrido.

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Queiroga culpa Pazuello pela falta da 2ª dose da vacina

Dois dias antes de sair do cargo, general Eduardo Pazuello deu ordem para que os estados não estocassem vacinas para a segunda dose. Agora, faltam vacinas e secretarias regionais precisam gerenciar atrasos.

As mudanças na estratégia da vacinação contra a Covid-19 colaboraram para a falta de vacinas em vários estados brasileiros, segundo o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e especialistas ouvidas pelo G1. Na última semana, pelo menos oito capitais do país pararam a imunização por falta de doses (neste domingo, há cinco capitais que ainda não retomaram a vacinação da segunda dose).

Em fevereiro, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, orientou as prefeituras a usar todo o estoque para garantir a primeira dose sem se preocupar com a segunda dose. Pazuello dizia que “com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação”.

Dias depois, o Ministério da Saúde voltou atrás e disse que os estados e municípios deveriam reservar a segunda dose da vacina CoronaVac, que tem um intervalo entre doses de 28 dias.

Um mês depois, o Ministério da Saúde autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a 2ª dose fossem utilizadas imediatamente como 1ª dose.

Para o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o atraso “decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose”. “Logo que houver entrega da CoronaVac, [o problema] será solucionado”, disse ele.

Por que faltam vacinas?

O Ministério da Saúde não seguiu a recomendação dos especialistas, que determina que se deve guardar vacinas com prazo de validade relativamente curto e que exigem duas doses.

Quando o general Eduardo Pazuello era ministro da Saúde, ele orientou as prefeituras a usar todo o estoque para garantir a primeira dose sem se preocupar com a segunda dose. Pazuello dizia que “com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação”.

Em 21 de março, dois dias antes de Pazuello deixar o cargo, a Secretaria de Vigilância em Saúde, o órgão do Ministério da Saúde responsável pela campanha de vacinação, autorizou o uso imediato, para primeira dose, de todo o estoque de vacinas armazenadas pelos estados para a segunda aplicação.

“O ministério fez isso, mas nós somos dependentes da China para os insumos farmacêuticos ativos (IFAs). O erro do ministério foi ter feito essa orientação sem ter garantia de que a produção estava iniciada. Contar com IFA que nem saiu da China é uma situação complicada”, diz a epidemiologista Ethel Maciel.

Ela afirma que, além dessa orientação equivocada, falta coordenação nacional para a vacinação no geral — por exemplo, cada estado decidiu qual a ordem de grupos que tinham mais prioridade.

“As doses deveriam ter sido guardadas porque sabíamos que não tínhamos segurança na previsão de receber vacinas em menos de 28 dias, e a consequência é o atraso”, diz a infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp.

Em 26 de abril, o novo ministro, Marcelo Queiroga, foi ao Senado para dizer que a orientação mudou e que, agora, o Ministério pede para que os estados armazenem metade do estoque para usar na segunda dose.

*Com informações do G1

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Negacionista, pero no mucho

O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, soltou ontem o velho ditado, “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, escondido.

Não é preciso dizer que todos conhecem uma penca de bolsonaristas que defendem as falas, mas na prática, não reproduzem o ramerrão negacionista. Usam máscaras, isolam-se em casa, muitos já vacinaram, mas continuam posando de negacionistas em apoio político a um governo responsável pelo título de pior condução do combate à covid-19, segundo ranking da Bloomberg.

Lógico que é extremamente constrangedor ver o ministro da Casa Civil dizer que tomou a vacina escondido, sem dizer escondido de quem, mas em seguida, depois de justificar que quer viver por motivos absolutamente nobres, disse que tenta convencer Bolsonaro a se vacinar para que o vírus não o pegue novamente, desta vez de forma fatal.

O nome disso é hipocrisia política, é um negacionismo mandrake, da boca pra fora que não se sabe se é um ato mais ou menos responsável, já que a submissão ao chefe do executivo, neste caso, é explícita, mas não deixa de ser emblemática a falsa politização que faz o governo Bolsonaro como um todo, porque, na prática, como na música de Gonzaguinha, o general Luiz Eduardo Ramos disse: “Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem obrigatoriedade, grupo de PMs se mobiliza contra vacina da covid em SP

Mesmo com o coronavírus matando mais policiais de São Paulo do que confrontos, grupos de PMs do estado estão se mobilizando nos batalhões para não se vacinar contra a covid-19, seguindo teses defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o governador João Doria (PSDB).

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em dezembro, que os Estados podem tornar a vacina obrigatória, mas não podem obrigar a se vacinar quem se recusar. O governo paulista, que iniciou ontem a vacinação para agentes da segurança pública, deixou a ação ser voluntária.

A reportagem entrevistou cinco policiais militares que atuam na capital nos últimos dias: um primeiro-tenente e um soldado que atuam na zona leste, um cabo e um sargento da zona sul e um segundo-tenente da zona norte. Todos eles afirmam não querer se vacinar. Três deles, porém, se cadastraram para serem imunizados mesmo sem interesse.

As principais teses seguidas por eles são de oposição ao que diz e orienta Doria. Dizem que determinações são seguidas apenas em ditaduras, afirmam não confiar em vacina trazida da China, repetindo o discurso que Bolsonaro entoava contra a CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan, tem aval da Anvisa e eficácia comprovada por estudos.

Para os cinco policiais entrevistados, mesmo com o atraso na compra das vacinas pelo governo federal e com medidas que não se baseiam em dados científicos -sobretudo com relação a “tratamentos precoces” e contra isolamento—, as ações do presidente Bolsonaro são mais efetivas do que as de Doria.

Afirmam, ainda, que não podem confiar no político que governa o estado com mais mortos do Brasil. De fato, em números absolutos, São Paulo é o estado com mais mortes. No entanto, também é o estado mais populoso, não sendo o pior proporcionalmente.

A articulação deles, feita em grupos de WhatsApp e também no dia a dia, presencialmente, tem como intuito, segundo os próprios policiais antivacina, convencer seus colegas de farda, sobretudo os de baixa patente, a também não se vacinar.

Outros policiais paulistas, principalmente do oficialato, afirmam que é pequeno o movimento antivacina dentro da corporação paulista. Dizem que a orientação está sendo feita de maneira “efetiva” em prol da vacinação em massa de todos os policiais do estado, não só os militares, mas, também, os civis, técnico-científicos e penais. Eles criticam o movimento contrário à vacina e se preocupam por esses policiais serem possíveis vetores de transmissão do vírus.

Por meio de nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) confirmou que a imunização dos agentes é voluntária. “Cerca de 140 mil doses de imunizante estarão disponíveis para os profissionais da ativa das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, Corpo de Bombeiros, Guardas Civis Metropolitanos, Guardas Municipais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (que atuam em SP) e agentes da Fundação Casa.”

*Com informações do Uol

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A reunião macabra do ministro da Saúde e empresários que querem vender vacinas em farmácias

Não se pode esquecer que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi parar no ministério com a indicação do próprio Clã Bolsonaro, aquele mesmo dos milicianos Queiroz, Adriano da Nóbrega, entre outros.

Ninguém ali joga para perder. Ah, não joga mesmo.

Por isso, de forma nenhuma, pode haver qualquer surpresa quando se sabe que, enquanto morrem quase quatro mil brasileiros por dia em decorrência da Covid e pela falta de vacina, o ministro do clã se reuniu com empresários que querem lucrar com a venda de vacinas para a população que seriam revendidas em farmácias.

Os próximos capítulos dessa macabra armação, vão dizer o que foi de fato acordado nessa reunião, o que será informado aqui.

*Da redação

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Governo não cumpre plano pelo 2º mês e entregará 73% da vacinas prometidas

Cronograma furado

Pelo segundo mês seguido, o Ministério da Saúde vai disponibilizar menos doses de vacinas contra o novo coronavírus do que o inicialmente previsto em seus cronogramas.

Já lento, o processo de imunização fica ainda mais prejudicado por esse erro de planejamento, exatamente no pior momento da pandemia no Brasil, que atinge números recordes de casos, mortes e ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por causa da covid-19.

Em 17 de fevereiro, a área da saúde do governo de Jair Bolsonaro previa cerca de 35 milhões de doses em março. Já no cronograma apresentado no dia 19 deste mês, a estimativa subiu para pouco mais de 38 milhões.

Porém, o país receberá 27,6 milhões até 31 de março em um cenário mais otimista. Ou seja, 73% do originalmente prometido pelo então ministro Eduardo Pazuello, que deixou a pasta esta semana. Esse número pode ficar ainda menor. Podem ser apenas 24,7 milhões (65% do previsto) caso a Fiocruz não entregue o planejado (leia mais abaixo).

No mês de fevereiro, o governo também não entregou a quantidade prometida. E, para abril, já é certo que a previsão também não será cumprida mais uma vez —a Fiocruz indicou que não conseguirá entregar cerca de 12 milhões de doses no mês que vem.

Desde o começo da campanha de imunização até a tarde de sexta-feira (26), o governo federal afirmou ter distribuído 30,7 milhões de doses. O novo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta semana que sua principal meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia, mas não disse como pretende fazer isso.

Projeção e entrega de doses de vacinas para março

Compare as quantidades estimadas para março em cronogramas do Ministério da Saúde e o que foi efetivamente entregue.

Expectativa x Realidade A principal falha na programação do ministério está relacionada à Covaxin, vacina indiana comercializada no Brasil pela Precisa Medicamentos. O cronograma para março previa 8 milhões de doses. Até o momento, a empresa brasileira não confirma se essa quantidade estará disponível este mês.

“Fizemos a solicitação de licença de importação e estamos atendendo todas as demandas para buscar atender ao cronograma”, diz a Precisa Medicamentos em nota.

Mas, mesmo que chegue, a Covaxin não poderá ser usada agora porque ainda não tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) —a agência, inclusive, diz que faltam documentos a respeito do imunizante.

Outro ponto de divergência entre previsão e a realidade é na quantidade de doses do consórcio Covax Facility. A expectativa era que chegassem 3 milhões de doses no mês. Desse total, foi entregue apenas 1 milhão. E não há data para a chegada do restantes.

o caso da vacina de Oxford, produzida pela Fiocruz, há dúvida sobre a data para completar a entrega de 3,9 milhões de doses previstas para março. Até o momento, o laboratório entregou cerca de 1 milhão. Também questionado pelo UOL, o Ministério da Saúde não prestou esclarecimentos.

O número menor também é causado por falha de comunicação. Segundo o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan iria entregar 23,3 milhões de doses da CoronaVac em março. Porém, ao somar as entregar previstas para as próximas segunda (29) e quarta (31), o total será de 22,7 milhões neste mês. O Butantan diz que o ministério considerou para março 600 mil doses que foram entregues em fevereiro.

“Frustração enorme”

O quantitativo previsto não corresponder à realidade “gera uma frustração enorme”, diz Carlos Lula, presidente do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) e secretário da Saúde no Maranhão. “Era melhor não ter gerado essa expectativa. A gente não pode trabalhar com expectativa irreal porque a gente tem um planejamento todo feito.”

Não ter confiança no número de doses que estarão efetivamente disponíveis atrapalha desde a estratégia para tentar diminuir os números de casos e mortes até a logística para a entrega dos imunizantes para os municípios, explica o secretário.

“Enviando as doses, em geral, em quantidade muito pequena, a gente tem um gasto enorme para fazer essa logística. Para entregar as doses para todos os municípios, tenho um gasto. Tem município [no Maranhão] que vai receber 20, 30 doses. É um absurdo.”

O problema não é de hoje. O problema é da postura do ministério desde 2020. Quando a gente vai correr agora para tirar o prejuízo, era notório que a gente ia ter problema.

*Com informações do Uol

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Política

Clésio Andrade, Empresário vacinado às escondidas, foi vice de Aécio e sócio de Valério

Empresário vacinado às escondidas foi vice de Aécio e sócio de Valério.

O empresário Clésio Andrade, de 68 anos, foi um dos vacinados contra a Covid-19 às escondidas em Minas Gerais, segundo reportagem da revista Piauí dessa quarta-feira (24/3). Clésio foi vice-governador de Minas Gerais na gestão de Aécio Neves, entre 2003 e 2006, senador entre 2011 e 2014 e sócio do ex-publicitário Marcos Valério, conhecido por sua participação no esquema do mensalão.

Mesmo com os cargos políticos, Clésio manteve-se na presidência da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Ele foi presidente da organização por 26 anos, entre 1993 e 2019, acumulando também a presidência dos conselhos nacionais do Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat).

Alegando problemas de saúde, o pedido de renúncia foi acompanhado de laudo médico com diagnóstico de necrose no fêmur das duas pernas. Com isso, as acusações contra ele foram remetidas para a Justiça de Minas Gerais

Cinco anos depois, em 2019, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), anulou as denúncias contra o ex-senador, que havia sido condenado em primeira instância, encerrando o caso.

No início da década de 1990, Clésio comprou participação em duas agências de publicidade de Belo Horizonte, SMP&B e DNA Propaganda, e colocou o publicitário Marcos Valério para dirigir as duas empresas.

Com Valério, o empresário teria articulado o esquema de fraude e colocado o publicitário para operar o caixa 2 na campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do Estado em 1998.

Vacinação às escondidas

Um grupo de políticos e empresários, a maioria ligada ao setor de transporte de Minas Gerais, e seus familiares tomaram, nessa terça-feira (23/3), a primeira das duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19, em Belo Horizonte.

As vacinas beneficiaram, segundo a reportagem, cerca de 50 pessoas, e as doses foram aplicadas após uma compra por iniciativa própria, sem repassar ao Sistema Único de Saúde (SUS). Já a segunda dose está prevista para daqui a 30 dias. As duas doses custaram a cada pessoa R$ 600.

De acordo com a revista, os organizadores da vacinação foram os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da viação Saritur. As doses teriam sido aplicadas dentro da garagem de uma das empresas do grupo.

*Com informações do Metrópoles

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