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Ao fim e ao cabo, a mídia brasileira seguirá com o genocida em 2022

Sem ilusão.

Com essa acusação mentirosa que a mídia faz contra Lula sobre sua suposta sonegação de imposto de renda à Receita, só serve pra uma coisa, lembrar aos brasileiros quem ajudou a colocar Bolsonaro no poder e que seguirá firme com ele em 2022.

Nossa mídia industrial pariu um rato fascista e não vai abrir mão de trabalhar, até com mais empenho, com sua costumeira baixaria por sua reeleição.

O vale tudo contra Lula e contra o PT é o artigo primeiro do estatuto da grande mídia. O cachimbo já entortou a boca dessa gente.

Globo e cia destacam em garrafais que a Receita Federal cobra de Lula impostos atrasados. Berram as redações dizendo, “Lula é sonegador”, não destacando, porém, que as supostas sonegações são referentes ao triplex do Guarujá e ao sítio de Atibaia, processos em que, para o desespero do baronato midiático, Lula foi inocentado.

Isso só serve para deixar bem claro que, se a terceira via não emplacar ninguém, como tudo indica, será um fiasco, e imediatamente a mídia construirá um processo para produzir em seus leitores a sensação idêntica ao famoso editorial do Estadão de Vera Magalhães em 2018, “uma escolha muito difícil”.

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Vídeo: Carta do ilustre presidente Bolsonaro a Papai Noel dá frutos, podres

A carta de Bolsonaro a Papai Noel prometendo ser um bom menino, entregue por Temer a Alexandre de Moraes, virou unanimidade negativa para Bolsonaro.

Temer, que um dia foi presidente, já que tomou o lugar de Dilma através de um golpe tramado por ele e os demais crápulas, agora faz o papel de carteiro de Bolsonaro.

Bolsonaro conseguiu um grande feito, ser esculachado pela esquerda, direita, extrema direita, centrão e por bolsonaristas de todas as formas. Ele é mesmo um portento.

Assista:

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Postura de Bolsonaro inviabiliza agenda liberal de Guedes e divide a direita no Congresso

Profissionais que prestam consultoria a empresas e acompanham trabalho do Legislativo em Brasília relatam preocupações.

A semana de 7 de setembro chega ao fim como uma das mais conturbadas do governo Jair Bolsonaro (sem partido). As ameaças de golpe não se concretizaram, mas a instabilidade política se agravou e deve comprometer a agenda liberal propagandeada por seu próprio governo e simbolizada na escolha de Paulo Guedes como ministro da Economia, ainda em 2018.

O vaivém dos discursos do presidente imobiliza o Congresso e torna ainda mais distante a possibilidade de aprovação de matérias defendidas por grandes empresários e consideradas impopulares.

“O Parlamento reflete a postura do poder Executivo. Se o presidente propõe a disputa antecipada das eleições de 2022, o Congresso se contagia. É o que vemos, lamentavelmente, a mais de um ano das eleições”, analisa Leandro Gabiati, diretor da Dominium Consultoria em Relações Institucionais e Governamentais, que acompanha a agenda do Legislativo em Brasília.

A Dominium atende empresas de setores como varejo, energia, agronegócio e mercado imobiliário, e está atenta ao “termômetro” das tensões entre Estado e investidores.

“Essa postura do governo já está refletindo em números negativos para a economia em 2022, seja em relação à inflação ou a um crescimento menor”, avalia.

Se ainda não houve um desembarque oficial do capital financeiro e dos empresários que representam a maior parte do Produto Interno Bruto (PIB), as declarações golpistas de Bolsonaro provocam erosão no Legislativo.

Direita dividida

“Tem dois movimentos após o 7 de setembro, e que obedecem a uma divisão bem clara, principalmente na Câmara dos Deputados”, explica Gabiati.

“De um lado, o grupo de partidos liderado pelo [presidente da Câmara] Arthur Lira [PP-PI], que formam uma aliança junto ao governo (PP, PL, PTB, parte do PSL). Do outro, partidos de ‘centro’, com parlamentares que inclusive votam muito com o governo (Democratas, PSD, MDB, Cidadania, PSDB, Podemos).”

Para o diretor da Dominium, a reação pouco incisiva de Lira aos atos de 7 de setembro não foi uma surpresa.

“Lira é aliado do governo. O principal parceiro dele é o Ciro Nogueira [PP-PI], que hoje ocupa a Casa Civil, e todo seu grupo se beneficia materialmente desse governo, com emendas, cargos. Então, não seria lógico que ele atacasse ou ameaçasse o governo com a possibilidade de impeachment”, afirma.

“Mas tem um movimento interessante dos partidos PSDB, Democratas, PSD e MDB, destacando que, diante dessa postura mais radical e conflitiva de Bolsonaro, o impeachment pode ser uma alternativa.”

Essa possibilidade foi sinalizada formalmente, após o 7 de setembro, pelos partidos citados acima e pelo Solidariedade, que compõe o mesmo bloco.

Não é de hoje

Roberto Nogueira é fundador e diretor da RN Consultores Associados, que presta assessoria e consultoria a empresas e oferece o serviço de análise legislativa e parlamentar. Na avaliação dele, medidas consideradas ultraliberais tomadas ao início do governo já prejudicavam a efetivação da agenda de Guedes.

“Acabar com o Ministério do Trabalho, da Previdência Social, Cultura, da Indústria e do Comércio Exterior, centralizando essas ações em um ‘super’ Ministério da Economia, concedendo amplos poderes a um ministro assumidamente liberal, à primeira vista poderia parecer coerente com o discurso de simplificação, redução da máquina pública e racionalização administrativa”, lembra.

“Mas, sem os ministérios e seus conselhos aparentemente paritários, esvaíram-se também as possibilidades de debates e proposituras também de interesse não liberal. Sem espaço no Executivo, resta buscar apoios e espaços no Congresso, dando-se início a instabilidades políticas que dificultam não só a pauta pretensamente liberal, mas a toda e qualquer pauta relacionada aos interesses da sociedade”, pondera o consultor.

Autor de dois livros sobre a reforma tributária, Nogueira já foi membro do Conselho Nacional da Previdência Social, do Conselho Deliberativo da ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), entre outros.

O cientista político Leandro Gabiati chama atenção para os problemas de articulação entre Executivo e Legislativo.

“O presidente não se envolve e não colabora com a pauta econômica porque não é o seu perfil. Ele prefere o cercadinho, prefere fazer as lives dele, as motociatas. É a sua forma de atuar, e a partir desse tipo de escolha ele perde força no Congresso”, analisa.

“A gente viu que o ministro Paulo Guedes tentou liderar, por exemplo, as discussões sobre a reforma tributária. Mas ele já é uma figura bastante desgastada, que carece de habilidade política para conduzir esse tipo de pauta.”

As mudanças ministeriais, que Bolsonaro promoveu no fim de julho, não resolveram o problema.

“A chegada do Ciro Nogueira à Casa Civil, que gerou uma expectativa grande sobre uma melhora do desempenho e da articulação do governo, não tem trazido os resultados esperados. Porque, em vez de se concentrar em pautas econômicas relevantes, ele tem que apagar incêndios criados pelo próprio Bolsonaro”, afirma o diretor da Dominium.

O exemplo mais recente foi a derrubada da minirreforma trabalhista na semana passada em plena Casa de Nogueira, o Senado, após a Câmara aprovar uma matéria considerada difícil e impopular.

A “chave-mestra”

“A instabilidade política gestada no Palácio do Planalto atravessa a rua, invade o Congresso Nacional, imobilizando-o, retardando decisões, vitimando empresas e cidadãos, retardando e até mesmo inviabilizando pautas econômicas”, reforça Roberto Nogueira.

“Ela é a chave-mestra de todos os males: é desastrosa para a imagem do país, afasta investidores, desorganiza os preços relativos, pressiona a inflação, desvaloriza o real frente ao dólar, provoca fuga de capitais, derruba a Bolsa, faz o desemprego disparar.”

Para ele, esses processos são, ao mesmo tempo, “causa e efeito da instabilidade política gerada por atitudes jamais imaginadas de um presidente de um país que já foi a sexta maior economia do mundo.”

O diretor da RN Consultores explica quais reformas – de caráter liberal e, na sua visão, de interesse de toda a sociedade – têm sido travadas pela postura do atual presidente. Os recuos de Bolsonaro, que já se tornaram previsíveis, em nada mudam esse cenário.

“Há vinte anos o Brasil, não o governo federal, necessita de uma ampla reforma fiscal, que vai além da tributária, focada na redução de gastos públicos e na melhoria dos tributos a que se sujeitam cidadãos e empresas. Como avançar em uma pauta dessa natureza em ambiente politicamente instável, sem coordenação política, desprovido de debates abertos e profundos com quem entende?”, questiona.

Impeachment e eleições 2022

Leandro Gabiati, da Dominium, conta que havia expectativa de que 2021 fosse o “ano das reformas”, justamente por não haver eleições.

“O que a gente viu foi o contrário: o presidente Bolsonaro não se engajando em agendas como a reforma administrativa e a reforma tributária. Quando o líder do governo não compra a briga, é muito mais difícil para o Congresso avançar em pautas tecnicamente complexas e politicamente impopulares”, ressalta.

“Se o governo já tinha problemas em relação à agenda econômica, as manifestações e as declarações dadas pelo presidente [no 7 de setembro] acabam marcando formalmente o fim do processo de reformas e da agenda econômica que o governo vinha propondo ao Congresso.”

Gabiati avalia que o movimento de impeachment ainda não tem votos suficientes no Congresso, justamente porque Lira está comprometido com o governo e com o próprio Bolsonaro.

Porém, os partidos que ele define como centro governo (Democratas, PSD, MDB, Cidadania, PSDB e Podemos) começam a se articular para derrubar o presidente, “não só visando à resolução da situação de agora, mas as eleições de 2022.”

“A mais de um ano das eleições, o Congresso já está contaminado por esse clima de disputa político-eleitoral que vem do Executivo, e não tem como ser diferente”, analisa.

Com as reformas travadas e uma polarização crescente entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT), Gabiati aponta que o bloco liderado por MDB, Democratas e PSDB tende a assumir como estratégia “tirar Bolsonaro do jogo, para tentar enfrentar Lula nas eleições de 2022 com apoio do eleitorado anti-PT.”

*Com informações do Brasil de Fato

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Vídeo: Que tal ver Paulo Guedes elogiando a esquerda e detonando a direita?

Nada como as peças que o destino prega na vida dos boquirrotos. Aquele Guedes que sugeriu restos de comida da elite para os pobres para uma plateia de idiotas, é o mesmo que disse que na época do PT empregada doméstica ia para a Disneylândia e que era uma festa.

Guedes é também o mesmo que disse que o pobre não é rico porque não poupa e mais um cem números de asneiras.

Pois bem, este vídeo revela que num passado recente, Guedes disse a mais pura verdade sobre quem é a esquerda e quem é a direita no Brasil.

Vale a pena assistir e compartilhar o máximo possível para ver se consegue enfiar isso na cabeça oca do gado premiado.

A ocasião faz um boquirroto fanfarrão.

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Ninguém acredita no figurino de genocida paz e amor que Bolsonaro está trajando

Quem acredita na conversão de Bolsonaro em genocida paz e amor? A resposta é, ninguém. E a torcida do gado é, tomara que ele continue disseminando mentiras e ódio, porque é disso que essa gente vive.

O que é moeda corrente em Brasília é que nem dentro governo, nem no universo militar, nem de dentro e nem fora do Palácio do Planalto, do Congresso e do próprio STF, ninguém acredita que Bolsonaro vai abandonar seus vômitos golpistas.

Nem o mercado acredita que ele mudaria o rumo da prosa, mesmo diante de uma inflação descontrolada que agora atinge até as contas do governo.

Bolsonaro não tem a confiança de ninguém, simplesmente porque não honra sua palavra nem com aliados, que fará com quem está conduzindo o inquérito das fake news que avança e que se, até aqui, só mordeu os pés rapados laterais desse esquema criminoso, nessa etapa decisiva em que se encontram as investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre o esquema de financiamento de atos golpistas, tudo indica, de forma contundente, que quem patrocinou, arrecadou a grana grossa para atacar as instituições e convocar o ódio e a ira santa contra o STF, terá uma punição na medida e no tamanho que esses aliados de Bolsonaro merecem. Ou seja, serão todos presos.

É verdade que, até aqui, não há evidências de que suas crias, sobretudo Carluxo e Eduardo, corram qualquer risco de prisão imediata. Por isso, mesmo que se coloque pouco disposto a conciliações concretas, Bolsonaro, por ora, não está se sentindo emparedado.

Isso não significa que a ampulheta não esteja virada e que a contagem regressiva não tenha começado contra o clã. Ou seja, Bolsonaro não crê em uma única linha do leu em sua carta arrego, tanto é que continua desrespeitando a inteligência alheia mantendo o esquema da greve dos supostos caminhoneiros em compasso de espera para, se possível, tentar novamente incendiar o país, coisa que tentou no dia 7 de setembro, falhando miseravelmente, mas como um psicopata clássico, não abandonará seus impulsos golpistas como deseja a democracia.

Bolsonaro, não se enganem, está na espreita, de bicho. Ele tem seu próprio tribunal interior que já julgou e condenou Barroso e, principalmente, Moraes. Qualquer ameaça ou perspectiva de o inquérito das fake news caminhar na direção de seus filhos, ele soltará toda a sua ira represada momentaneamente.

Detalhe fundamental. Moraes, aquele que Bolsonaro chamou de canalha, no meio de 2022, em plena efervescência das eleições, assumirá a presidência do TSE.

A conferir.

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Pesquisa confirma que o bolsonarismo é formado basicamente por brancos, ricos, remediados e conservadores

Um fato bastante curioso no perfil do bolsonarista é a fotografia quase siamesa com a base historicamente tucana, sem jovens, negros ou pobres, o que confirma o que muitos já sabiam, o bolsonarismo é filho direto do tucanato, melhor dizendo, o tucanistão gerou o bolsonistão.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, USP, com o foco nas pessoas que estiveram na manifestação do 7 de setembro na Av. Paulista, apurou o perfil de quem foi às ruas para defender Bolsonaro: 77% são de direita, 61% são homens, 60% brancos; 42% tem mais de 50 anos e a maioria se diz cristã – 37% católicos e 36% evangélicos. Na entrevista, 65% disseram se considerar muito conservador quando o assunto é família, drogas e punição a criminosos.

Por que não há surpresa? Porque ainda em 2014, na campanha de Aécio Neves, as respostas dadas pelos aecistas sobre as questões políticas do país eram absolutamente idênticas às dos bolsonaristas característicos, chamados de bolsonaristas raiz.

Mas, na verdade, a raiz desse bolsonarismo vem do território fértil de fascistas criados e alimentados como gado pelos tucanos.

O mapa eleitoral dos tucanos de outrora é o mesmo do bolsonarismo. Não é sem motivo que os parlamentares tucanos votaram em todas as pautas patronais contra os trabalhadores que Guedes trouxe da cartilha fernandista, cartilha esta que levou o país, sob a batuta de FHC, a um desastre econômico idêntico ao que vivemos hoje, com direito a apagão e tudo. Tanto isso é verdade que as duas primeiras coisas feitas por Temer após o golpe em Dilma foi criar o teto de gastos, como já queriam os tucanos no passado, somado à  internacionalização dos preços dos combustíveis pela Petrobras, que é a mola propulsora da inflação.

Política feita por Pedro Parente, mais conhecido pelos brasileiros, como o ministro apagão de FHC. Apagão que agora volta a assombrar os brasileiros no governo Bolsonaro. Até mesmo o número de desempregados se equivale, assim como o preço do dólar.

Por isso, Temer, que é o elo entre FHC e Bolsonaro, foi o homem da carta arrego de Bolsonaro.

Trocando em miúdos, o que aqui se quer deixar claro é que tudo o que o Brasil vive hoje é resultado da terceira parte do golpe que levou Bolsonaro a sentar na cadeira da presidência da República, num grande acordo nacional, com Supremo, com tudo. O resto é conversa mole.

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Greve dos “caminhoneiros” continua nesta sexta, ou seja, Bolsonaro segue sabotando o país

Após reunião com o próprio Bolsonaro, “lideranças do movimento” afirmam que só  cedem se forem recebidos por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, para discutir decisões do STF.

É isso mesmo que vocês leram. Um grupo de supostos caminhoneiros que, na verdade, são paus mandados do que existe de mais espúrio no empresariado brasileiro, sobretudo do agronegócio, que não têm qualquer reivindicação em prol dos caminhoneiros, mesmo os combustíveis tendo sete aumentos nos últimos oito meses, eles não estão interessados em baixar os custos, como pagamento de pedágios, preços absurdos do diesel e muito menos em aumentar o preço dos fretes.

Os supostos caminhoneiros, imaginem isso, querem um encontro com presidente do Senado para discutir as decisões do STF. Os caminhoneiros são juristas? O que essa gente entende de decisão judicial, a partir de quê e de qual argumento técnico eles querem discutir as decisões do poder judiciário? Nem o mais audacioso humorista trash teria coragem de escrever um roteiro como esse. Mas na cabeça de Bolsonaro, Carluxo e cia, isso cabe perfeitamente. Nem no mais funesto dos países bananeiros se ouviu falar em algo parecido.

O Brasil, com Bolsonaro, e essa armação feita pelo próprio, mostra que nem numa republiqueta o país foi transformado. Na verdade, ele foi transformado numa grande Rio das Pedras.

Qual país do chamado primeiro mundo tem um privilégio como esse? Como não ser irônico com uma farsa tão burlesca como essa? Nem a farsa da facada chegou a tanto.

Isso, em compensação, dá uma pista do quanto Bolsonaro está abandonado, isolado, incapacitado até de construir uma fábula minimamente crível para ter que usar falsos caminhoneiros de um falso movimento, sem o menor preparo intelectual, porque são mulas dos empresários do agronegócio e outros empresários de vigésima categoria para exigir do presidente do Senado uma reunião para discutir questões técnicas de decisões do Supremo.

Isso explica uma liderança como Zé Trovão se transformar em personagem central dessa crise, que ninguém sabe quem é, de onde veio e o que faz. É o Zé Trovão, e ponto.

Não é sem motivos que o Brasil está mergulhado numa crise econômica sem a mínima chance de ver qualquer brecha de luz. Para se ter uma ideia do tamanho do buraco em que o país está enfiado, a Ibovespa perdeu R$ 670 bilhões em valor em três meses com a crise que Bolsonaro produziu.

As perguntas são, até quando teremos que conviver com esse pesadelo chamado Bolsonaro? Até quando Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Luiz Fux ficarão nesse palavrório discursivo, carregado de coisa nenhuma de concreto andando em círculos para manter esse estado de coisas eternamente?

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Para 63%, Bolsonaro não pode descumprir decisões de Alexandre de Moraes

Pesquisa exclusiva do instituto IDEIA mostra que a maior parte da população não apoia ameaças do presidente ao ministro do STF.

Após atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e dizer que não cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou e divulgou, na quinta-feira, 9, uma nota de “bandeira branca”. O movimento fez, inclusive, o Ibovespa disparar quase 2%.

Para tentar amenizar o clima de instabilidade institucional, Bolsonaro disse que “nunca teve intenção de agredir quaisquer dos Poderes”, e que as palavras ditas por ele, no ato no dia 7 de setembro em São Paulo, decorreram “do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”. Disse ainda que são naturais as divergências com Moraes.

O recuo encontra amparo no que pensa a maior parte dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto IDEIA, especializado em opinião pública, 63% dos brasileiros acham que Bolsonaro não pode descumprir decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Já 29% entendem que o chefe do Executivo pode desrespeitar o Poder Judiciário, e outros 8% não têm opinião formada. A sondagem, a qual EXAME teve acesso exclusivo, ouviu 1.523 brasileiros no dia 8 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cláudio Couto, coordenador do mestrado profissional em gestão e políticas públicas da FGV-SP, analisa que os números mostram que as pessoas querem o respeito das autoridades pela Justiça. “Apesar da fala reforçar seu apoio entre os mais radicais, o presidente se desgasta com a maior parte da população”, diz.

Apesar disso, Couto lembra que Bolsonaro já fez este movimento outras vezes. “Talvez ele esteja com medo e, por isso, aparenta um certo recuo. Na época da prisão do Fabrício Queiroz [nas investigações do esquema de rachadinha no gabinete de um dos filhos do presidente] ele ficou escondido, sem dar declarações por uns dias”.

Crise institucional

Durante o ato de apoio ao governo no dia 7 de setembro, o presidente afirmou que não vai mais cumprir as decisões de Alexandre de Moraes. A fala veio na esteira de decisões do ministro do STF, que determinou a prisão de diversos apoiadores bolsonaristas, em investigações sobre fake news. Bolsonaro também foi incluído no inquérito na semana passada, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, disse o presidente na Avenida Paulista, em São Paulo.

PESQUISA IDEIA manifestacoes 7 de setembro

*Com informações da Exame

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De que houve um acordo entre o STF e Bolsonaro, ninguém tem dúvida, mas qual?

Temer deve ter algum prestígio especial com Alexandre de Moraes. Afinal, foi ele que consagrou uma figura tão apagada como o secretário de Segurança Pública de São Paulo sacramentando seu nome no escrete do Supremo Tribunal Federal.

Convenhamos, isso é mais do que um batismo. Ou seja, há uma aura espiritual regida por um afeto entre o afilhado e o padrinho que exige dele o mesmo critério de atenção e carinho.

Assim, Temer foi o homem certo na hora certa, o que deixa claro que os métodos e modelos que pautaram o governo golpista de Temer se renovaram nessa espécie de “bem bolado”. A ele coube reforçar o papel de reforçar alianças formadas durante o golpe em Dilma.

Aquelas palavras dirigidas a Dilma por Bolsonaro no dia da votação do golpe, que deveriam lhe custar a cassação e prisão, reforçaram o trançado de uma corda que liga toda a direita, a mesma que não só esteve unida para dar o golpe, como assumiu publicamente sua preferência por Bolsonaro a Haddad, lógico, sem dizer do papel nefasto do juiz corrupto, Moro, que condenou e prendeu Lula sem provar que tenha cometido qualquer crime, em troca de uma espécie de super pasta no ministério do genocida e que foi ovacionado por toda a direita.

A direita sempre se entende. Não interessa se o acordo que eles fazem seja espúrio, o importante é formar um arco de alianças para, depois de negociar e ajustar os interesses, e isso é feito de forma rápida, 99% da direita fecha uma discussão a partir de uma grande negociata.

Os acordos feitos pelos conservadores são sempre uma transação já formalizada nos bastidores.

Combinação ajustada, é hora de entrar em campo e botar o acordo para definir uma votação.

Todos sabem que o centrão reina no universo do fisiologismo. Mas Temer, que tramita como poucos no centrão, não deixa a desejar quando o assunto é um acordão para se chegar em determinada harmonia.

O que significa que houve sim um grande acordo para Bolsonaro abandonar o discurso belicista, mandar a Polícia Rodoviária Federal descer o cacete nos arruaceiros que se passaram por caminhoneiros, convocados pelo mesmo Bolsonaro.

O capitão traiu sua tropa, seu gado, a ponto de elogiar Alexandre de Moraes, depois de xingá-lo publicamente justo em São Paulo, terra do ministro.

São duas as perguntas, a primeira, qual foi o motivo que fez Bolsonaro ter aquele ataque de ira contra Moraes? A segunda é a mais curiosa, por que diante de um discurso de ódio a Moraes tão contundente, dois dias depois ele publica uma carta se desculpando pelo destempero e rasgando seda a quem ele se referiu como canalha?

Não dá pra ficar aqui conjecturando, mas o que andou vazando na mídia é que, depois de Roberto Jeferson, Carlos Bolsonaro, o Carluxo ou o 02 do clã, seria o próximo a ser preso, justamente por ordem de Alexandre de Moraes.

Mas como eu disse, isso é apenas uma hipótese que ando conjecturando com os meus botões, já que não sou nada afeito à teoria da conspiração.

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Bolsonaristas detonam Bolsonaro nas redes: ‘vergonha’, ‘decepção’ e ‘covardia’

As declarações mais recentes de Bolsonaro, que passou valente a cordeiro, principalmente com o ministro Alexandre de Moraes, com quem está para ter um encontro, deixaram os bolsonaristas decepcionados com o “mito”.

Não deu outra, foram ao twitter e o detonaram:

https://twitter.com/Brvno03/status/1436079861681033219?s=20

https://twitter.com/cassiabrbs/status/1436062198632157191?s=20

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