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A reação dos sete ministros de Bolsonaro e da primeira-dama ao discurso de Moraes no TSE

Enfileirados, Ciro Nogueira, Paulo Guedes e outros da equipe seguiram o chefe do Executivo e não aplaudiram a fala do novo presidente da Corte durante a posse.

A cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta terça-feira, foi marcada por um discurso forte de combate às fakes news e defesa da urna eletrônica no processo eleitoral brasileiro. O recado de Moraes reverberou na plateia, a exceção de alguns presentes. Os sete ministros do presidente Jair Bolsonaro (PL), flagrados pela transmissão do tribunal, preferiram seguir o chefe do Executivo e não aplaudir o discurso, assim como a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Enfileirados do lado esquerdo do palco, os ministros Carlos França (Relações Exteriores), Ciro Nogueira (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde) e Fábio Faria (Comunicação) não bateram palmas quando Moraes disse que “liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos, ou divulgações de notícias falsas ou fraudulentas”. Em outra fila, Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, também permaneceu parado.

 

Enquanto a transmissão mostrava a plateia do evento, Ciro Nogueira se manteve de braços cruzados durante a solenidade, enquanto os outros titulares dos ministérios permaneciam de cabeça baixa, ou olhando fixamente para o palco, evitando esboçar reação.

Outra pessoa flagrada pela transmissão da posse foi Michelle Bolsonaro. Sentada ao lado da mulher de Moraes, Viviane Barci de Moraes, a primeira-dama manteve o semblante sério e não bateu palmas para o novo presidente da Corte.

A solenidade deste ano ganhou um tom mais dramático com o acirramento da tensão entre Bolsonaro e o ministro que assumiu o TSE. No Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes é o responsável pelos inquéritos sobre atos antidemocráticos e a disseminação de fakes news, e já foi atacado pelo presidente em discursos e no ato antidemocrático do 7 de Setembro de 2021.

Dias antes da cerimônia, interlocutores das duas partes intermediaram uma espécie de “armistício” entre Moraes e Bolsonaro, que aceitou o convite para estar presente na solenidade. Além dele, porém, também foram chamados, entre outras autoridades, ex-presidentes da República, como Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário de Bolsonaro nas eleições deste ano. Também ficaram próximos, separados por apenas duas cadeiras, a ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016, e o emedebista Michel Temer, vice da petista, que assumiu o posto em seguida.

*Com O Globo

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Saúde

OMS: varíola dos macacos cresce em ritmo rápido e chega a novos grupos

Em coletiva de imprensa, Tedros Adhanom informou que diagnósticos positivos da monkeypox aumentaram 20% na última semana.

Segundo o Metrópoles, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou atenção para o ritmo acelerado de crescimento dos casos de varíola dos macacos no mundo. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17/8), ele informou que 7,5 mil novos casos de monkeypox foram registrados no planeta na última semana, o que representa um aumento de cerca de 20% em relação à semana anterior, que também havia registrado aumento de 20% em relação à precedente.

De acordo com a OMS, a varíola dos macacos já se espalhou por 92 países, provocando 35 mil diagnósticos e 12 mortes. O Brasil é um dos países que têm “tendências preocupantes”, segundo destacou Rosamund Lewis, líder técnica da OMS no combate à varíola dos macacos.

“Vários países mostram tendências preocupantes e o Brasil é um deles. O número de casos continua a subir e é importante que medidas de prevenção sejam implementadas e que os indivíduos sejam informados de que precisam se proteger”, afirmou Lewis.

A maioria dos casos ainda se concentra entre homens que fazem sexo com homens. No entanto, a líder da resposta à monkeypox informou que há diagnósticos fora deste grupo, entre “homens que se dizem heterossexuais”, mulheres, adolescentes com idade de iniciação sexual e entre crianças com menos de 10 anos.

“Os homens que fazem sexo com homens são o grupo primário de risco, mas qualquer pessoa exposta ao vírus corre risco, seja em ambiente domiciliar ou de trabalho”, afirmou Lewis.

Eficácia das vacinas

O aumento global de casos fez com que a demanda por vacinas contra a monkeypox disparasse. A OMS alertou, entretanto, que as pessoas devem adotar outras medidas para se protegerem, uma vez que os estoques e os dados sobre a eficácia dos imunizantes contra a varíola dos macacos são limitados.

“As vacinas que temos agora são seguras, mas ainda não esperamos uma eficácia de 100%. Sabíamos desde o início que a vacina não seria a bala de prata. Temos que esperar até que ela gere uma resposta imunológica (para aumentar a eficácia contra a infecção)”, enfatizou Lewis.

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Genial/Quaest: Apesar do auxílio turbinado de Bolsonaro, Lula lidera com margem para ganhar no 1º turno

Mesmo com o início do pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil de R$ 600, no último dia 9, o impacto do novo benefício na intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), não foi relevante, e, muito menos, ajudou a melhorar a avaliação do governo, de acordo com dados da 15ª rodada da Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17/8).

Conforme os dados do levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) de 12 pontos percentuais registrada na pesquisa anterior. Se as eleições fossem hoje, o petista recebeu 45% das intenções de voto e o chefe do Executivo, 33%. Na edição anterior, de julho, os percentuais eram 44% contra 32%.

Enquanto isso, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficou com 6% dos votos e a senadora Simone Tebet (MDB), com 3% na pesquisa deste mês. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 6% e indecisos, 6%. Logo, Lula venceria no primeiro turno com 51,1% dos votos válidos.

De acordo com o levantamento, o impacto do aumento do Auxílio Brasil — programa que substituiu o Bolsa Família — de R$ 400 para R$ 600 e da redução do preço dos combustíveis nas intenções de voto foi pequeno, apesar de 58% dos eleitores saberem que o autor da medida foi Bolsonaro. Em contrapartida, 62% consideram que os ajustes no benefício e no vale-gás têm como objetivo principal ajudar a eleição do presidente, enquanto 33% acreditam que são medidas destinadas a ajudar as pessoas.

Curiosamente, a intenção de votos em Lula entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil cresceu entre julho e agosto, passando de 52% para 57%. Já a preferência por Bolsonaro nesse grupo encolheu de 29% para 27%, na mesma base de comparação

O ex-presidente manteve o melhor desempenho entre os que ganham até dois salários mínimos, faixa em que tem o apoio de 55% dos eleitores, enquanto Bolsonaro tem 27%. Bolsonaro, por sua vez, registrou vantagem entre os eleitores com renda superior a cinco salários mínimos, com 41% das intenções de voto contra 33% de Lula.

Desempenho por região e religião

Por região, Lula mantém vantagem folgada no Nordeste, com 61% das intenções de voto contra 21% de Bolsonaro. O presidente lidera no Sul, com 41%. Nas demais regiões, os dois candidatos estão tecnicamente empatados, mas o petista apresentou melhora no Sudeste, passando de 37% para 39% enquanto Bolsonaro recuou de 37% para 35%, entre julho e agosto. Atualmente, 65% dos eleitores dizem que seu voto é definitivo, contra 33% que admitem a possibilidade de mudança.

O maior crescimento das intenções de voto em Bolsonaro ocorreu entre os evangélicos, segundo a pesquisa. Nesse grupo, o chefe do Executivo avançou 17 pontos percentuais desde março e teria hoje 52% dos votos, contra 28% de Lula. Entre os católicos, a vantagem é de Lula, com 51% das intenções de voto. Bolsonaro teve 27%.

Segundo turno e rejeição

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 51% dos votos — mesmo percentual de julho –, contra 38% do chefe do Executivo. Pela primeira vez, o intervalo entre as duas sondagens, ambas feitas de forma presencial, foi de duas semanas.

Bolsonaro lidera o ranking de rejeição entre os candidatos, com 55%, mesma taxa de julho. Na sequência, Ciro teve 52%, abaixo dos 53% do mês anterior. Já a rejeição a Lula manteve-se estável em 44%.

A maioria dos entrevistados, 45%, tem medo da continuidade de Bolsonaro no governo enquanto a volta do PT é temida por 40% dos eleitores.

Rosana Hessel/Correio Braziliense

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Pesquisa

Pesquisa Quaest confirma, Bolsonaro vai morrer na areia

Tudo de ruim que Bolsonaro fez contra o povo virá como troco nas urnas.

É o que confirma Pesquisa Genial/Quaest (17/08) – Presidente: 1º turno estimulada:

  • Lula: 45%
  • Bolsonaro: 33%
  • Ciro Gomes: 6%
  • Simone Tebet: 3%
  • Brancos/Nulos/Não vai votar: 6%
  • Indecisos: 6%

Até agora o auxílio eleitoreiro não deu em nada para a candidatura de Bolsonaro.

Pesquisa Genial/Quaest (17/08): Intenção de voto entre aqueles que recebem o Auxílio Brasil:

  • Lula: 57%
  • Bolsonaro: 27%
  • Outros: 6%
  • Brancos/Nulos/Não vai votar/Indecisos: 9%

Dá para imaginar o ódio do sujeito que sempre odiou pobres, pretos e índios.

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O inédito na posse de Moraes foi o novo presidente do TSE fazer um discurso, de corpo presente, a um defunto político.

O discurso de Alexandre Moraes em sua posse foi direcionado a Bolsonaro como um derrotado.

O fato inédito na Moraes foi o novo presidente do TSE fazer um discurso de corpo presente a um defunto político.

Lógico que foi algo desmoralizante, mas foi, sobretudo, uma opinião de quem tem informações seguras de que Bolsonaro está politicamente morto.

A carraspana pré-datada de Moraes a uma possível reação fascista do genocida, caso venha a perder na eleição, e é o que tudo indica, foi, na verdade, uma extrema-unção no moribundo.

Digamos que tenha sido um ritual a um peru de natal que morre de véspera.
Na realidade, convenhamos, as duas mais recentes pesquisas, BTG/FSB e Ipec, foram confirmadas hoje pela Quaest, dando sustentação ao discurso de Moraes.

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Quem convidou Carluxo para a posse de Alexandre de Moraes?

Quando o país começa a acender vela para o fim melancólico da era Bolsonaro, a assombração de Carluxo dá as caras na posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE.

Pergunta-se, o que o vereador do Rio fazia na posse? Na verdade, o único vereador, justo no dia em que Bolsonaro foi a Juiz de Fora comemorar a “farsa” da facada, armada grosseiramente por Carluxo, sem faca e sem sangue.

Pra piorar a inexplicável participação do vereador carioca na posse de Alexandre de Moraes, Carluxo fez questão de se manter sentado enquanto todos que lá estavam levantaram para aplaudir o, agora, presidente empossado do TSE. Foi uma clara afronta.

Tudo indica que essa imagem se tornará símbolo do gabinete do ódio inspirando a milícia fascista que tentará infernizar as redes sociais com ataques de ódio, mentiras e todo tipo de jogo baixo que essa gente utilizou em 2018 e que, pelo tom da afronta de Carluxo a uma cerimônia para a qual, com certeza, não foi convidado, seu comportamento tem método, como gosta de falar o próprio Carlos Bolsonaro de quem considera inimigo do clã.

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Ex-ministros de Bolsonaro enriqueceram no governo; patrimônios chegam a R$ 6 milhões

O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão.

Segundo O Globo, quase metade dos ex-ministros que estão disputando as eleições deste ano estão mais ricos em relação à ultima vez que concorreram – alguns em 2018 e outros em 2014 – demonstrando, em alguns casos, patrimônio até duas vezes maior.

Dos 15 ex-ministros bolsonaristas que concorrerão em outubro, sete declararam aumento de patrimônio, enquanto dois dizem ter ficado “mais pobres” e os seis restantes estão concorrendo pela primeira vez na via eleitoral. O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional e candidato ao senado no Rio Grande do Norte, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão em bens.

O ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), atualmente se candidata ao governo da Bahia e teve um aumento de mais de R$ 1 milhão em bens desde a última eleição. Em 2018, seu patrimônio era de R$ 4,5 milhões e, atualmente, está na casa dos R$ 5,6 mi, incremento de 23,7%.

Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), pivô do caso do ‘laranjal do PSL’, teve aumento de R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão (54,8%). Ele comandava a pasta do Turismo e concorreria ao senado por Minas Gerais, mas retirou a candidatura.

Confira a lista dos ex-ministros que enriqueceram durante o governo Bolsonaro:

  • Rogério Marinho (PL): R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão
  • João Roma (PL): R$ 4,5 milhões para R$ 5,6 milhões
  • Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG): R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão
  • Flavia Arruda (PL): R$ 774,9 mil para R$ 1,04 milhão
  • Marcos Pontes (PL): R$ 1,5 milhão para R$ 1,9 milhão
  • Luiz Henrique Mandetta (União): R$ 643,6 mil (2014) para R$ 748,5 mil
  • Tereza Cristina (PP): R$ 5,2 milhões para R$ 5,7 milhões

*Com 247

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Lula diz que Bolsonaro é ‘possuído pelo demônio’ e tenta manipular evangélicos

Petista também chamou o adversário de ‘negacionista’ durante o seu primeiro ato oficial de campanha, em São Bernardo do Campo.

Ao lançar oficialmente nesta terça-feira, 16, sua candidatura ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e disse que Bolsonaro é “possuído pelo demônio”. A campanha de Bolsonaro tem abordado a religião em apelo aos eleitores e tentado vincular de modo pejorativo o petista e sua esposa, Janja da Silva, a religiões de matriz africana.

“Você (Bolsonaro) foi negacionista, você não acreditou na ciência, não acreditou na medicina, você acreditou na sua mentira. Se tem alguém que é possuído pelo demônio é esse Bolsonaro”, afirmou o petista. “Ele é um fariseu, está tentando manipular a boa fé de homens e mulheres evangélicos. Eles ficam contando mentira o tempo inteiro, sobre o Lula, sobre a mulher do Lula, sobre vocês, sobre índio, sobre quilombola. Não haverá mentira nem fake news que mantenha você governando esse país, Bolsonaro”, disse o petista.

O ex-presidente escolheu seu berço político para iniciar oficialmente a campanha à presidência. O petista deu o pontapé na campanha eleitoral na porta de uma fábrica da Volkswagen na cidade de São Bernardo do Campo (SP), onde viveu por quatro décadas e construiu sua trajetória política como sindicalista.

*Com Terra

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Vídeo: Lula dá largada à campanha eleitoral: “Quero ser presidente para mudar de novo a vida do povo”

Vídeo divulgado aos 13 minutos desta quarta-feira, 16 de agosto, marcou o início oficial da sexta campanha de Lula à Presidência. Desta vez, o desafio é vencer o fascismo de Jair Bolsonaro.

Com um vídeo divulgado aos 13 minutos desta terça-feira (16), dia que marca o início da propaganda oficial para as eleições, Lula (PT) deu início à sua sexta campanha presidencial liderando as pesquisas para derrotar o fascismo instaurado na Palácio do Planalto com a ascensão de Jair Bolsonaro (PL) ao poder após o processo que resultou no golpe contra Dilma Rousseff (PT) e no impedimento dele próprio de entrar na disputa em 2018.

“Começou oficialmente a campanha eleitoral. Peço a Deus que ilumine essa caminhada. Quero ser presidente para mudar de novo a vida do povo, porque do jeito que está ninguém aguenta mais. A fome voltou, a inflação está assustando as famílias e o salário mínimo mal dá pra uma cesta básica. Vamos ter muito trabalho para reconstruir esse país”, disse Lula, em suas primeiras palavras como candidato oficial do movimento “Vamos Juntos Pelo Brasil”.

A campanha trocou a foto nas redes sociais, que agora ostenta o número 13 – o mesmo que ele disputou todas as campanhas eleitorais -, do PT, e Lula conclamou a população a ser uma extensão dele próprio nos próximos 46 dias, até a votação que acontece em 2 de outubro.

“O primeiro passo é vencer as eleições. Tenho viajado muito. Levado uma mensagem de esperança e fé ao nosso povo. Mas, o Brasil é imenso. Por isso conto com vocês como sempre contei. Onde minhas pernas não puderem me levar, eu andarei pelas pernas de vocês. Onde minha voz não puder chegar, eu falarei pela voz de vocês”, disse Lula.

Assista:

 

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Mário Scheffer: Programa de Bolsonaro registrado no TSE mente sobre as mortes pela covid e até erra o nome do SUS

Programa de Bolsonaro registrado no TSE erra o nome do SUS e diz ter evitado um milhão de mortes por COVID.

Por Mário Scheffer, no Estadão – Blog Política & Saúde

Diferentemente de 2018, quando a imagem de Bolsonaro em uma cama de hospital passava a ideia da condição frágil do candidato vítima de atentado, a ordem agora é mostrar o vigor físico, o “histórico de atleta” que o livrou da covid, a disposição em participar de motociatas e pilotar jet sky.

Doente é o outro, motivo de zombaria, quando o presidente imita paciente de covid com falta de ar ou insinua que o cidadão que pretende se vacinar contra monkeypox (a varíola dos macacos) é homossexual.

A saúde do presidente vai bem mas a saúde da população ficou pior.

Nos últimos três anos e meio, a rede pública do SUS encolheu, a cobertura vacinal diminuiu, a mortalidade materna aumentou, e a combinação do trio desigualdade, pobreza e fome determinou mais adoecimentos e mortes.

A realidade contrasta com o capítulo da saúde das diretrizes de governo registradas no TSE pela chapa Bolsonaro/Braga Netto.

O documento mistura autocongratulações com respostas aos ataques que virão de adversários nas próximas semanas.

Antes de desfiar uma lista de glórias do governo federal, a plataforma da coligação “Pelo Bem do Brasil” adverte: “a problemática da saúde é extremamente complexa e com inúmeras variáveis intervenientes”.

O estilo empolado pouco lembra o deboche rasgado do power point depositado no TSE na eleição de 2018.

Quem lê o texto, dessa vez um programa eleitoral tradicional, se depara com linguagem que esconde rarefação de conteúdo e mentiras.

A desastrosa condução do combate à covid, que resultou na perda de mais de 680 mil vidas, virou “marcas invejáveis durante a pandemia”.

Houve de fato a distribuição de 519 milhões de doses de vacinas, conforme destacado no documento.

Já a afirmativa de que “a vacinação evitou cerca de um milhão de mortes no Brasil” é um falso axioma.

O programa se refere a um estudo internacional sobre 185 países, Brasil entre eles, que considerou as mortes evitadas em cada país no período de um ano após o início da imunização.

Existem fartas evidências de que dezenas de milhares de mortes evitáveis já haviam ocorrido no Brasil antes da primeira dose da Coronavac ser aplicada em 17 de janeiro de 2021 em São Paulo.

Ao propor indiciamentos, a CPI da Covid registrou que o governo federal demorou a comprar vacinas, minimizou a pandemia, desacreditou orientações científicas e jogou contra medidas para conter a transmissão do vírus.

No rol de realizações, o programa exalta a “eficiência e ampliação de serviços de saúde às comunidades indígenas”.

Durante a pandemia ocorreu o contrário, os povos indígenas tiveram menor chance de ter diagnóstico precoce, tratamento no tempo certo, um leito de UTI, um respirador.

O indigenista Bruno Araújo e o jornalista Dom Philips, assassinados, dedicaram parte de suas vidas justamente demonstrando que as aldeias têm precárias redes de comunicação, transporte, serviços de saúde e poucas oportunidades de geração de renda.

E que a presença de invasores e a violência associada à ocupação predatória da Amazônia amplificam as doenças transmissíveis na região.

Foram recicladas propostas de 2018, não implantadas até hoje. É o caso do Cartão Nacional de Saúde e da inclusão de profissionais de educação física nas equipes de saúde da família.

Não se toca mais no assunto do “credenciamento universal” e da “carreira de Estado” de médicos. Curioso notar que esses pontos do programa de 2018, largados para lá durante o governo, não prejudicaram a fidelização canina de entidades médicas, que fecham com Bolsonaro em 2022.

Está mantido o silêncio, não há uma linha sequer sobre o subfinanciamento do SUS ou o aumento das mensalidades de planos de saúde, que bateu recorde na atual gestão federal.

Passagens chutadas entregam o desleixo: “os serviços de saúde de qualidade aumentam as possibilidades de desfrutar (sic) de uma vida saudável”, “a boa alimentação inibe o aparecimento de doenças”, “15% do total de internações pelo SUS é atribuído à falta de exercícios físicos”.

Em ato falho, em dado momento do texto, o SUS, batizado há 38 anos na Constituição Federal, muda de nome, é apresentado como “ Sistema Nacional Único de Saúde”, algo “coordenado e dirigido pelo Ministério da Saúde”.

Ora, por lei, a direção do SUS é única, exercida em cada esfera de governo. Nos Estados e municípios quem coordena e dirige o SUS são as secretarias de saúde, tantas vezes desprezadas pelo Ministério da Saúde nos últimos tempos.

Consta na plataforma de Bolsonaro um desenho para o “Caminho da Prosperidade”, baseado na família coesa e empreendedora.

No esquema linear, que liga emprego à riqueza, instituições públicas ficaram de fora.

Ciência, problemas de saúde, pessoas com deficiências, diversidade étnica e cultural, identidades de gênero, não cabem no diagrama.

Antes ilegível, a expressão do que pretende Bolsonaro se eleito por mais quatro anos é apavorante.

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