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Não há espaço para “isentões” nessas eleições

Se você é incapaz de se indignar com declarações racistas, com políticas públicas de perseguição aos negros, movidas por ódio racial em nome de uma suposta alergia à política, você não é isento, mas cúmplice dos racistas.

Não há como, diante dessa prática perversa, manter os músculos faciais imóveis. Isso não é isenção, e sim incentivo ao crime de racismo.

Quem tem uma opinião frouxa sobre o morticínio por covid, provocado por Bolsonaro, que beira a 700 mil vítimas, não é imparcial, ao contrário, é um fomentador entusiasmado de práticas criminosas que, indiscutivelmente, sobretudo no caso de uma pandemia, poderia ter sido mais uma vítima fatal junto com as centenas de milhares de brasileiros vitimados por essa vilania que o país sofreu, comandada pelo presidente da República.

Vir com uma resposta clássica dos “isentos” que não querem “tomar partido”, dos oprimidos, nem dos opressores é, na verdade, a expressão nua e crua de quem pretende azeitar o fascismo, porque imagina que tem algum tipo de benefício com a tragédia alheia.

Há um caso bastante emblemático na disputa entre Lula, que tirou 40 milhões da miséria em 8 anos, e Bolsonaro, que deve fechar seus quatro anos de governo, com 40 milhões de brasileiros na mais absoluta miséria e fome, enquanto 65% da população vive insegurança alimentar.

Não há argumentação possível para se dizer isento diante de um quadro tão escandalosamente oposto. De um lado, uma visão humanista, do outro, o que existe de mais perverso. E, se assim mesmo você discursa neutralidade em nome de uma isenção, você tem lado, e é o da perversão. Ou seja, pouco se importa com os famintos e miseráveis, quando não aplaude, de forma silenciosa e perfumada, esse tipo de política nefasta.

Como alguém pode se dizer neutro diante de um sujeito que se declara a favor da ditadura, da tortura, dos assassinatos promovidos pela repressão?

Quem se diz isento a uma tragédia como essa, presta? Está fazendo um discurso para proteger quem, que usa luvas de látex para não se contaminar com a disputa política?

Não há seda possível para amaciar o discurso do isentão, porque não há no dicionário uma palavra que substitua a velha malandragem dos que se fazem de ingênuos, mas posam para retratos de intelectuais e pensadores, empresários ou trabalhadores que não querem se envolver em disputas de classe, porque é de sua natureza aceitar como normal todos os crimes cometidos por um psicopata que ainda exalta seus feitos, como quem ergue um troféu.

Bolsonaro construiu, tijolo a tijolo, essa tragédia que o Brasil vive hoje, e não há isenção que apague isso.

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Kassio deu ultimato em Bolsonaro contra nome indicado por Gilmar Mendes ao STJ

Segundo interlocutores de Bolsonaro, Kassio deu a entender que se afastaria do presidente se ele nomeasse o desembargador Ney Bello.

A escolha de Jair Bolsonaro pelos desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues para as duas vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi feita neste domingo (31/7), após o presidente receber no Palácio da Alvorada, de manhã, a visita do ministro do STF Kassio Nunes Marques, fora da agenda oficial, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Segundo interlocutores de Bolsonaro, Kassio deu um ultimato ao presidente e deu a entender que se afastaria do presidente se ele nomeasse o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), para uma das vagas.

Procurado pela coluna, o ministro negou ter feito qualquer pressão sobre Bolsonaro. De acordo com Kassio, a preferência dele já estava posta e não houve nenhuma pressão.

Kassio de fato já vinha sugerindo o nome de Paulo Sérgio Domingues, com críticas a Ney Bello e alegando que o outro candidato, Fernando Quadros, havia trabalhado com Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral e alvo frequente de ataques de Bolsonaro. Após o encontro, Bolsonaro decidiu atender seu mais forte aliado no STF, o único que, na visão do presidente, foi leal a ele em todas as ocasiões em temas de interesse do governo estiveram em pauta. Bolsonaro não tem a mesma confiança em André Mendonça, seu ex-ministro.

A escolha do desembargador Messod Azulay já estava definida porque tem o apoio de Flávio Bolsonaro. Ney Bello era apoiado por Gilmar Mendes, e os senadores Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre, atual e ex-presidente do Senado. Entretanto, Kassio Nunes Marques sempre deixou claro sua desaprovação ao nome de Bello.

A desavença entre Kassio Nunes Marques e Ney Bello, antigos colegas de TRF-1, remete a 2020, quando Kassio ainda trabalhava para chegar ao STJ. Kassio perguntou a Ney Bello se ele pretendia se movimentar para chegar ao STJ e Bello afirmou que não. Meses depois, Kassio soube que o colega estava trabalhando para se viabilizar como candidato.

Segundo assessores de Bolsonaro, os atos de nomeação de Azulay e Domingues já foram assinados pelo presidente e seriam publicados amanhã. O Planalto não confirmou oficialmente a informação.

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Opinião

Discurso de Bolsonaro estourou prazo de validade

73% dos eleitores não acreditam mais na lorota de que a corrupção acabou, diz Datafolha.

No último dia da campanha de 2018, Jair Bolsonaro não saiu de casa. Limitou-se a fazer uma aparição nas redes sociais. Com a vitória garantida, o capitão repetiu seu número preferido: prometeu combater a corrupção e acabar com o loteamento de ministérios e estatais.

“O que está em jogo não é a democracia, não. O que está em jogo é a perpetuação dessa máquina podre que nós temos aí, que vive da corrupção”, pontificou. “O que está em jogo é a corrupção, são os grupos que não querem sair de lá porque vivem mamando nas tetas do Estado”.

O discurso de Bolsonaro estava amparado em pesquisas. Depois de quatro anos de Lava-Jato, a corrupção aparecia no topo das preocupações dos brasileiros. No sétimo mandato de deputado, o capitão conseguiu fazer mágica e se vender como um outsider. A aliança com o juiz Sergio Moro, que aceitou abandonar a magistratura para virar ministro, deu o toque final no personagem.

O ilusionismo se sustentou por pouco tempo. Antes de chegar à metade do mandato, Bolsonaro se acertou com partidos e políticos que demonizava. Entregou a chave do cofre ao Centrão, que conquistou poderes inéditos sobre a divisão do Orçamento.

Apesar do empenho presidencial para capturar os órgãos de controle, os casos de corrupção voltaram a pipocar. No fim de junho, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, suspeito de montar um balcão de negócios no MEC. Um mês depois, veio à tona um propinoduto na Codevasf, estatal comandada pelo Centrão e abastecida com as chamadas emendas do relator. A PF apreendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo com um dos investigados.

Além de lidar com as suspeitas contra aliados, o presidente é assombrado pelos rolos da própria família. Até hoje não apresentou uma desculpa razoável para os R$ 89 mil depositados pelo operador da rachadinha na conta da primeira-dama. Nem explicou a mansão de R$ 6 milhões comprada pelo filho Zero Um em Brasília.

No último domingo, Bolsonaro lançou sua campanha à reeleição com uma tropa de profissionais. Subiram ao palanque o ex-presidente Fernando Collor, o ex-deputado Valdemar Costa Neto e o ex-governador José Roberto Arruda. Mesmo com as novas companhias, o candidato insistiu na retórica moralista. “Não tem jeitinho no nosso governo. Três anos e meio sem corrupção”, afirmou.

Para a maioria do eleitorado, esse discurso já estourou o prazo de validade. De acordo com o Datafolha, 73% veem corrupção no governo. Apenas 19% acreditam na lorota do capitão, e 8% não sabem opinar.

Para a sorte de Bolsonaro, o combate à roubalheira despencou no ranking de prioridades da população. O eleitor de 2022 se diz mais preocupado com saúde, desemprego, fome e inflação. O presidente está atrás na pesquisa porque também não convence ao prometer soluções para esses problemas. Segundo os números divulgados na sexta, 52% dos brasileiros não acreditam mais em nada do que ele diz.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Opinião

Entre a cruz e a caldeirinha, Bolsonaro tenta se equilibrar, e não consegue, com um pé na canoa do fascismo, e outro, na canoa da democracia

Bolsonaro está experimentando o amargo de ver pipocar em todos os cantos do país o esvaziamento do seu público mais fiel.

Na verdade, quem conhece a dinâmica que dita o retiro dos fascistas, sabe que é a do confronto, da guerra, do ódio, do sangue e da morte. Isso é o que eles chamam de rede de conservadores, os chamados cidadãos de bem que aplicam na conduta aquilo que acusam seus oponentes.

Pois bem, essa unidade praticamente não existe mais. E se ainda não virou pó, hoje representa a expressão de um movimento sorumbático que vem definhando semana após semana ao sabor das lambanças de Bolsonaro que, ao mesmo tempo em que convoca os fascistas para um ato de irracionalidade no dia 7 de setembro, tenta colocar mel na boca da burguesia que assinou a carta em defesa da democracia, encolhendo-se e não voltando a tocar no assunto 7 de setembro.

Ou seja, ele plantou a semente do golpe no dia da convenção do PL quando lançou sua candidatura, até porque não tinha o que mostrar dos seus quase 4 anos de governo e, agora, faz-se de morto se esquivando de sublinhar a convocação, como fez em sua última live em que tal assunto não passou nem de raspão por seus comentários.

Lógico que, para um eleitorado ávido por um golpe, em nome de “Deus e da família”, o silêncio de Bolsonaro ganhou destaque, porque teve a clara intenção de mudar de prosa para ver se consegue cicatrizar feridas que ele abriu no seio do grande empresariado, dos banqueiros e rentistas. Isso, sem dizer que ficou ainda mais acuado com a reprimenda americana de que não toleraria em hipótese nenhuma uma aventura golpista no Brasil, principalmente vida do maior lambe-botas de Trump.

Bolsonaro, agora, está em um não lugar, tentando se equilibrar com um pé na canoa do fascismo e, outro, na democracia, no momento de maior polarização.

Isso significa que aquela paixão bolsonarista pelo mito, ou assume uma nova linha com textura mais aveludada e fragrâncias mais leves para não ferir a sensibilidade da burguesia, ou abandona de vez quem arrastou a boiada até aqui.

Na verdade, Bolsonaro está experimentando outro momento completamente diferente daquele de 2018 em que muitos tucanos se cadastraram na seara do fascismo, da violência e da agressão que foram a grande marca de um movimento inspirado num idiota recalcado como Olavo de Carvalho.

Bolsonaro, agora, vai sentindo que os dois pés nas duas canoas antagônicas já estão dentro de uma poça d’água, prontas para afundar junto com as canoas.

Ele não consegue agradar a burguesia e nem os fundamentalistas que, juntos, deram-lhe suporte até dias atrás.

O que significa que Bolsonaro está sendo consumido pelo próprio inferno que criou.

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Contribua com o Antropofagista, qualquer valor ajuda muito

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Não é segredo para ninguém que os blogs progressistas como o nosso estão sendo tolhidos pela administração das grandes redes por não enquadrarem no figurino do interesse financeiro que move tais plataformas.

Isso nos custa caro, até porque não trabalhamos com assinatura ou publicidades, apenas com um mal-ajambrado e mísero sistema de monetização que faz do blog pensionato, mas que resulta numa verdadeira mixaria para expor marcas e produtos em nosso espaço.

É ingenuidade imaginar construir um blog a partir dessa receita pífia, sem contar com a solidariedade dos nossos leitores.

Assim, em virtude do momento que passagem também do ponto de vista econômico, contamos com qualquer valor doado que, certamente, faz uma enorme diferença, acentuando que, neste pedido, não há qualquer extravagância, pois, a partir de R$ 1 o leitor pode fazer um Pix ou depósito na nossa conta.

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Florestan Fernandes Junior: “Faço um apelo a todos; participem dos atos de 11 de agosto”

Jornalista ressaltou a necessidade de lutar para a manutenção do Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta após a ditadura militar vivida no país entre 1964 e 1985.

Neste domingo (31), o jornalista Florestan Fernandes Júnior fez um apelo para que os brasileiros participem dos atos em defesa pela democracia no próximo dia 11 de agosto, quando será lida a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo.

Florestan ressaltou a necessidade de lutar para a manutenção do Estado Democrático de Direito, que foi conquistado com muita luta após a sanguinária ditadura militar vivida no país entre 1964 e 1985: “Os atos vão ocorrer e é importante que todos que tiverem a possibilidade participem. É na hora do almoço, é fácil dar uma saidinha do trabalho e ir até o ato. Aqui em São Paulo um telão vai ser colocado do lado de fora da Faculdade de Direito da USP e na praça da Sé, que é a praça mais representativa da cidade, onde ocorreram vários comícios pelas Diretas Já. Vão ter vários carros de som de sindicatos e associações que vão estar acompanhando ao vivo esse ato.”

“Então é importante que todos estejam unidos, que todos saiam de onde estiverem e façam algo nesse dia, um buzinaço, um panelaço, que o Brasil escute esse grito em defesa da democracia”, afirmou.

*Com 247

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Opinião

A pergunta que não quer calar: Como se comportará a mídia num novo governo Lula?

Com tudo o que aconteceu nesses quase quatro de governo Bolsonaro, mudou alguma coisa no grau de consciência da mídia brasileira? Sim, porque todas as desgraças desse país vêm de um modelo econômico subordinado ao regime neoliberal absolutamente autoritário.

E esse autoritarismo começa na massificação daquilo que a mídia acha essencial para o país. E o que ela acha essencial como modelo cívico é integralmente o que mercado acha.

Ou seja, falar da miséria, da pobreza, dos sem teto, da brutal concentração de renda que promove esse tipo de carência a milhões de brasileiros, não é pauta da mídia brasileira, quando muito, ela traz um contexto coletivo muito mais para diluir o efeito nefasto que a concentração de renda produz, mas trata essa concentração gritante e desumana como resultado de uma integração entre o mercado e a sociedade, utilizando as mesmas técnicas de sempre, a massificação.

Se é exceção, o assunto só é falado quando se torna muito constrangedor. O aparelhamento que vem da instrução superior é a de não incluir na conta, fruto desse tipo de pensamento neoliberal, nenhuma dívida social, nenhuma chaga e, assim, a mídia pode escolher como tratar a sociedade e, lógico, fazer com que a cidadania continue sendo mutilada para que os senhores do mercado passeiem livremente e que nenhuma dúvida paire no ar de que o pensamento elitista é a melhor ideia de conjunto que, como nação, podemos expressar.

Dane-se se as mazelas desse conceito mostram que o pensamento neoliberal é absolutamente contraditório. A violência no Brasil, conduzida pelos interesses dos milionários, que, na verdade, é a violência do dinheiro, tem como primeiro objetivo assassinar a ideia de nação e destruir completamente a ideia de conjunto da sociedade.

Esse grave crime é cometido rotineiramente para levar a sociedade a uma submissão, propondo, sobretudo, como fizeram nos anos do PT no governo, a morte da política e, com isso, matar a ideia de valores.

Foi em toda essa atrofia, implementada a ferro e fogo pela mídia, que Bolsonaro reinou, estimulando a escassez, a pobreza, a miséria e a violência.

A mídia brasileira foi de uma perversidade absoluta, sempre se recusando a dar voz à demanda da sociedade, sobretudo às camadas mais pobres da população.

Então, as perguntas a serem feitas, porque não há saída são, como a mídia se comportará num terceiro mandato de Lula? Ela continuará martelando receitas em nome da democracia de mercado?

Sim, porque foi exatamente esse o ponto que fez da mídia o principal condimento para intimidar as instituições no Brasil e impor sua posição e os interesses que defende.

As raízes do bolsonarismo estão dentro das redações e, se a sociedade não tratar disso frontalmente, mesmo que ela tenha se posicionado o tempo todo contra o discurso da mídia, como de fato fez, e a volta de Lula pelo voto direto, com possibilidade  concreta de vencer no primeiro turno, mostraram que esse discurso cientificamente elaborado, usando de emoções baratas, de falso combate à corrupção, não teve o eco que a mídia queria no seio da sociedade. A própria sociedade buscou a verdade, e a expressão dessa busca está na volta de Lula ao poder por suas mãos.

Por outro lado, a instituições se alinharam, principalmente o judiciário, à “verdade” vendida com a interpretação da mídia.

Não é sem motivos que, durante o golpe contra Dilma e na prisão de Lula, ouvimos a indispensável frase para que a mídia continuasse fazendo o discurso golpista “dentro da lei”, multiplicando o ramerrão de que as instituições estavam funcionando.

E o que vimos, agora provado, é que esses dados excluíam a própria sociedade, separando o Brasil oficial do Brasil real.

O que se quer saber é se, com a volta de Lula ao poder, a mídia adotará a mesma estratégia de discriminar a sociedade e reverenciar o mercado, impondo goela abaixo das instituições um alinhamento irrestrito aos interesses dos “senhores da terra”. Porque sim, esse, especificamente, é o ponto mais grave e, por isso mesmo, é preciso proclamar a independência do povo brasileiro, sobretudo no papel intelectual na luta contra as desigualdades, a partir do bom senso e do exercício da cidadania.

Não se pode mais aceitar que a saúde das nossas instituições seja regida pelos interesses ou a gosto da instrução dos que julgam mandar nesse país, voltando a um tipo de prática fascista que pode sim se constituir na criação de um outro monstro do quilate de Bolsonaro.

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Lula em Fortaleza: “Bolsonaro está com medo de levar uma surra nas urnas”

O ex-presidente esteve em Fortaleza para participar do lançamento da candidatura de Elmano Freitas ao governo do Ceará.

O ex-presidente Lula esteve neste sábado em Fortaleza (PT) para a convenção petista de lançamento da candidatura de Elmano Freitas ao governo do Ceará e do ex-governador Camilo Santana. Durante o seu discurso, o presidente afirmou que o presidente é “covarde” e que está com medo de levar uma surra nas urnas.

“Não vamos aceitar provocação. Nossa vingança será na urna. Bolsonaro tem dito todo dia que a urna não presta, a mesma urna que elegeu ele várias vezes. Mas o medo dele não é a urna, o medo dele é o povo. Porque o povo vai dar uma surra nele na urna”, disse Lula.

Além disso, o ex-presidente Lula voltou a promoter que, caso seja eleito, vai fazer um “revogaço” todo os decretos de sigilo sobre investigações assinados por Bolsonaro sobre ele e seus familiares.

*Com Forum

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O desenvolvimento com Lula vencerá a decadência em que Bolsonaro mergulhou o pais

Além de tudo o que já falamos sobre as práticas fascistas de Bolsonaro, o desmoronamento de seu governo que ocorre a olhos vistos e de forma acelerada, é também uma derrocada da virulência que tomou conta da direita nacional nos últimos anos com os ataques mais baixos a Lula, Dilma e ao PT.

O depauperamento generalizado do neoliberalismo nativo, que só produziu empobrecimento do país e miséria a 33 milhões de brasileiros, está com os dias contados.

O Brasil quer voltar a celebrar a ascensão do país e a prosperidade do povo.

Quer voltar a respirar os anos Lula, onde o fortalecimento do conceito de nação ganhou uma dimensão jamais vista.

Isso só é possível com desenvolvimento promovido pelo Estado. Um Estado forte capaz de incrementar a economia, de investir no avanço, na pesquisa, no estímulo à produção e no mercado interno.

A tônica que orientou todas as políticas públicas que deram o tom do aumento de emprego e renda, que viabilizou a erradicação da fome dos miseráveis e da mortalidade infantil, entre outras ações que revitalizaram a economia como um todo e para todos, teve a mão objetiva e consequente do Estado.

É esse Estado que Lula colocará outra vez a serviço do país, do povo, dos trabalhadores, dos micro, pequenos e médios empreendedores.

Esse país, que hoje, com Bolsonaro está no crepúsculo, com Lula, será levado a uma condição definitivamente positiva porque é essa é também a vontade da imensa maior parte do povo brasileiro.

Um país mais humanizado, que promova de fato mais oportunidade aos jovens, que abrace todos aqueles que hoje aos milhões se encontram em condição de rua.

Os brasileiros estão saturados de tanto ódio e agressões vindos como única moeda política dessa falange de fascistas comandada por Bolsonaro.

Ninguém aguenta mais a sua atração por morte e sangue.

Tudo isso só levou o país ao definhamento, a o descrédito, além do desaparecimento do país nas grandes redes globais que definem os caminhos da humanidade.

Com Lula, o Brasil voltará a ser grande e respeitado em todo o planeta.

Com Bolsonaro, esse país é visto como barbária, onde as atrocidades são vistas como atos banais.

Chega, queremos o Brasil de volta, de volta a era Lula! Com ele, sairemos do país do miojo e voltaremos ao país da picanha, sem senhor!

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Lula se transforma em pesadelo para Moro e o ex-juiz vira chacota nas redes sociais

Nem os tempos áureos em que Sergio Moro era vendido como o herói de olhos de águia pelo Projac da Globo, ou enxadrista arguto, por Vera Magalhães, do Estadão, ele experimentou um momento de fama como o que vive hoje, só que às avessas.

Moro e a esposa Rosângela viraram sobremesa saborosa de uma multidão de internautas que dispensa um bom tempo para escrever piadas sobre a possibilidade de Luciano Bivar fechar aliança com Lula.

Vale a pena recapitular que Bivar é presidente do União Brasil, partido em que Moro é candidato ao Senado.

É bom também lembrar que Bivar tirou o pão da boca do Hércules de Curitiba quando o mesmo já se julgava candidato à presidência pelo partido para o próprio Bivar ser o candidato.

Agora, muito provavelmente, segundo informações que correm nos bastidores, há uma negociação para que Bivar efetivamente abandone a candidatura para apoiar Lula.

Essa é a maior expressão que se pode dar a um nó tático que Lula está dando em Moro, sem qualquer embate com quem, numa fraude eleitoral combinada com Bolsonaro, prendeu Lula em troca de uma super pasta, o Ministério da Justiça e Segurança, que acabou saindo caro a Moro, além da sua desmoralização pública após as revelações da série Vaza Jato feita pelo Intercept.

O fato concreto é que, em outras palavras, desde a prisão de Lula, Moro não deu uma dentro e, aos poucos, foi caindo em desgraça. Tentou ser candidato à presidência da República e, ao invés de caminhar para frente, caminhou para trás e daí não saiu mais, com todo o apoio que recebeu dos barões da mídia como líder de uma tal terceira via.

Depois de tudo isso, vários fatos, incluindo sua tentativa marota de concorrer ao Senado por São Paulo, que azedou pela justiça, ele agora se encontra numa situação humilhante, procurando correligionários miúdos do partido para obter informação de orelha se de fato há possibilidade de Bivar fechar acordo com Lula.

Independente do desfecho dessa possível aliança, a nudez de Moro e sua irrelevância política diante da grandeza de Lula, já é fato consumado para o medíocre se tocar do quanto ele é risível perto de um estadista reconhecido mundialmente como Lula.

Esse é o preço que se paga por ter uma mentalidade tão provinciana quanto a de Moro.

E Lula engoliu Moro com casca e tudo.

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