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Michelle apresenta resistência para gravar propaganda eleitoral e preocupa campanha de Bolsonaro

Michelle Bolsonaro tem preocupado a cúpula da campanha do marido, ao mostrar resistência em gravar vídeos para propaganda eleitoral. O plano inicial era o de que a primeira-dama estrelasse dez das 40 inserções do PL, partido de Bolsonaro, que serão exibidas em junho, segundo Bela Megale, O Globo.

Na prática, porém, ela não estará em nenhuma dessas peças. Michelle é tida como figura essencial para diminuir a resistência de Bolsonaro em parte do eleitorado, especialmente as mulheres.

Integrantes da cúpula do campanha acionaram Bolsonaro para pedir que convencesse a esposa a gravar, mas ele não se comprometeu. A própria Michelle foi procurada diretamente e ouviu apelos para que fizesse os vídeos.

A primeira-dama desmarcou a gravação prevista para a semana passada e não a agendou dentro de um prazo que possibilitasse sua inclusão nas inserções partidárias deste mês. A esperança dentro da campanha é que ela aceite aparecer na propaganda que eleitoral que irá ao ar a partir de agosto.

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Sob pressão, XP cancela divulgação de pesquisa que dá vantagem de Lula sobre Bolsonaro

Ataques como os de Flávio Bolsonaro cresceram depois de resultado que mostrou que mais eleitores enxergam a honestidade como um atributo do petista em comparação com o atual presidente, segundo Mônica Bergamo, Folha.

A XP Investimentos cancelou a divulgação da pesquisa do Instituto Ipespe que estava sendo divulgada semanalmente e que vinha mostrando o ex-presidente Lula (PT) na frente de Jair Bolsonaro (PL).

Na sondagem divulgada na semana passada, Lula aparecia com 45%, contra 34% do atual presidente da República.

A pesquisa que seria divulgada na próxima sexta chegou a ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sábado (4), sob o número BR-06295/2022. Nesta quarta (8), ela foi retirada do site por determinação da própria corretora.

A coluna apurou que a pressão sobre a XP já vinha crescendo paulatinamente e explodiu na semana passada, quando o instituto mostrou que 35% dos eleitores consideram que a honestidade é um atributo de Lula, contra 30% que dizem o mesmo sobre Bolsonaro.

Bolsonaristas passaram a atacar a corretora nas redes sociais –um dos mais notórios deles foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que ironizou os resultados em seu perfil no Telegram. “O mesmo instituto deu Lula com 45% e Bolsonaro com 34% kkkkk”, escreveu Flávio.

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) comentou que “é o mesmo que dizer que o diabo é mais honesto que Jesus. Delírio total! Kkkkkkkk…”.

Ministros de Bolsonaro também já telefonaram para a XP para reclamar dos resultados –que coincidem com os de outros institutos, dentro da margem de erro.

Na esteira dos ataques, clientes, em especial os ligados ao agronegócio, passaram a fechar contas e a retirar investimentos da corretora, segundo apurou a coluna.

Diretores e acionistas minoritários passaram a fazer questionamentos internos sobre o movimento.

A XP tomou então a decisão de transferir o contrato do Ipespe para uma outra empresa do grupo, menos visada, a Infomoney, que registrou no TSE a pesquisa que seria divulgada nesta semana.

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Política

Vídeo: Bolsonaro está completamente desesperado e anda vendo marcianos

Bolsonaro está completamente desesperado e anda vendo marcianos.

Bolsonaro está tão atormentado com sua iminente e acachapante derrota que está falando até em marciano.

Não, não é força de expressão ou figura de linguagem, ele soltou uma pérola das mais cabeludas fazendo comparações com marcianos.

Eu sei que falar sobre brasileiros nunca foi a dele, sobretudo se for pobre, negro e índio, mas apelar pra marciano já é caso de interdição e internação.

Interlocutores do sujeito dizem que as reuniões ministeriais com ele viraram palco de um desesperado que está trocando os pés pelas mãos na base da gritaria e do palavrão.

Não ouve nada nem ninguém, sobretudo se for para pedir mais serenidade na hora de atacar o STF.

Bolsonaro nunca foi sequer civilizado que fará sensato, mas pelo que parece sua angústia com o terror que está avistando pra ele e os seus com sua derrocada chegaram a um ponto de pânico total.

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Pau que dá em Moro dá em Tarcísio de Freitas

Se a lei vale para Sérgio Moro, deve valer também para Tarcísio de Freitas.

Se a Justiça cortou as asinhas do espertalhão Sérgio Moro de ser candidato em São Paulo, porque seu domicílio eleitoral sempre foi no Paraná, por que não fará o mesmo com o carioca Tarcísio de Freitas (PL), candidato ao governo?

O domicílio de Tarcísio Freitas sempre foi no Rio.

Se a coisa fica assim, manca, valendo para um e não valendo para o outro em caso semelhante, perde o sentido.

A régua da Justiça deve ser isonômica. Imagino que, se provocada, será também nesse caso.

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Economia

PEC dos Combustíveis pode consumir todo o dinheiro da venda da Eletrobras sem pagar toda a conta

Governo estima gastar R$ 40 bi com subsídio a diesel e gás em menos de 6 meses, mas capitalização da estatal deve gerar R$ 25 bi. Petróleo e dólar podem tornar esforço fiscal inócuo na bomba.

A quatro meses da eleição presidencial, o governo anunciou um pacote para subsidiar o preço do combustível que deve consumir todos os recursos que ingressarão no caixa do Tesouro com a privatização da Eletrobras. E ainda assim, isso não será suficiente para pagar a conta.

Ao anunciar a proposta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que poderiam ser usados recursos da capitalização. Do total que será levantado com a venda da maior empresa de energia da América Latina, R$ 25,3 bilhões iriam para o Tesouro.

O objetivo era pagar dívida. Agora, o dinheiro será usado para evitar novas altas do diesel na bomba, fator que se converteu na principal fonte de pressão na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

O objetivo era pagar dívida. Agora, o dinheiro será usado para evitar novas altas do diesel na bomba, fator que se converteu na principal fonte de pressão na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

O problema é que a conta não fecha. O governo estima que precisará gastar R$ 40 bilhões para custear a operação. Resta definir de onde viriam os outros R$ 15 bilhões. A princípio, devem ter origem em dividendos da Petrobras ou outras receitas do setor de petróleo.

Além de criar uma fonte de despesa até então imprevista, especialistas afirmam que não há garantia de que a operação será bem-sucedida. Considerando dados de terça-feira, a defasagem no preço do diesel em relação às cotações internacionais chegou a 13%, o equivalente a R$ 0,77, segundo a Abicom, associação dos importadores.

Isso indica que, se a Petrobras reajustasse o combustível para manter a paridade de preços, a proposta do governo de zerar o ICMS do produto deixaria de ter impacto ao consumidor final em 10 estados, como São Paulo, Rio e Minas Gerais, e no Distrito Federal.

Zerar o ICMS para o diesel, como previsto na proposta de emenda constitucional (PEC) que o governo buscará aprovar, teria impacto de, no máximo, R$ 1,006 no preço final do diesel, segundo levantamento. O valor muda de estado para estado, conforme a alíquota de ICMS praticada. Em São Paulo, o alívio seria de R$ 0,6618. Daí a conta de que,se a Petrobras fizer reajuste, a isenção tributária teria efeito nulo.

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Política

Brasil de Bolsonaro: 58,7% dos brasileiros convivem com insegurança alimentar; no Nordeste índice é de 71,6%

Fome atinge 33,1 milhões de brasileiros, maior índice desde 1993. Para pesquisador, faltam políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que nos governos Lula reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros, segundo a Forum.

O governo Jair Bolsonaro (PL) levou o Brasil de volta ao mapa da fome, que hoje atinge 33,1 milhões de pessoas – número superior a de 1993, quando 32 milhões não tinham o que comer. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) divulgado nesta quarta-feira (8) revela ainda que mais da metade da população convive com algum tipo de insegurança alimentar.

De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 58,7% dos brasileiros não têm acesso a uma alimentação adequada devido à renda. Em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros nessas condições, aumento de 7,2% em relação a 2020, início da pandemia de Covid-19.

No Nordeste, esse a insegurança alimentar atinge 71,6% da população e no Norte 68% – cerca de 7 a cada 10. A fome fez parte do dia a dia de 25,7% das famílias na região Norte e de 21% no Nordeste. A média é de aproximadamente 15% no Sudeste e 10% no Sul.

Segundo dados do IBGE, a insegurança alimentar caiu drasticamente desde 2004, segundo ano do primeiro mandato do governo Lula. À época, atingia 34,9% das famílias, caiu para para 30,2% em 2009 e atingiu 22,6% em 2013.

“Já não fazem mais parte da realidade brasileira aquelas políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que, entre 2004 e 2013, reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros. As medidas tomadas pelo governo para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes, diante de um cenário de alta da inflação, sobretudo dos alimentos, do desemprego e da queda de renda da população, com maior intensidade nos segmentos mais vulnerabilizados”, avalia Renato Maluf, Coordenador da Rede PENSSAN.

Negros e mulheres são os mais atingidos pela fome

Segundo o estudo, enquanto a segurança alimentar está presente em 53,2% dos domicílios onde a pessoa de referência se autodeclara branca, nos lares com responsáveis de raça/cor preta ou parda ela cai para 35%. Em outras palavras, 65% dos lares comandados por pessoas pretas ou pardas convivem com restrição de alimentos em qualquer nível.

Comparando com o 1º Inquérito Nacional da Rede PENSSAN, de 2020, em 2021/2022, a fome saltou de 10,4% para 18,1% entre os lares comandados por pretos e pardos.

As diferenças também são expressivas na comparação entre os lares chefiados por homens e os lares chefiados por mulheres no período dos dois Inquéritos da Rede PENSSAN. Nas casas em que a mulher é a pessoa de referência, a fome passou de 11,2% para 19,3%. Nos lares que têm homens como responsáveis, a fome passou de 7,0% para 11,9%. Isso ocorre, entre outros fatores, pela desigualdade salarial entre os gêneros.

Leia a síntese do estudo no site da Rede Penssan

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Pesquisa

pesquisa Quaest: Lula cresce, Bolsonaro cai e vitória em primeiro turno avança

Lula tem 6 pontos de vantagem sobre todos os outros candidatos somados, diz o levantamento.

Pesquisa presencial da Quaest, patrocinada pelo Banco Genial e divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que o ex-presidente Lula (PT) avançou ainda mais e consolidou a possibilidade de vencer a eleição de outubro já no primeiro turno.

Lula tem 47% das intenções de voto contra 41% de todos os outros candidatos somados.

Em relação ao levantamento anterior, de maio, Lula oscilou um ponto para cima e Jair Bolsonaro (PL) dois pontos para baixo, aparecendo agora com 29%.

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Segundo turno

Lula lidera em todas as projeções de segundo turno, ainda que a pesquisa aponte para uma vitória na primeira etapa.

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*Com 247

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Justiça

Bolsonaro é condenado a pagar R$ 100 mil por dano moral coletivo a jornalistas

Justiça entendeu que presidente ultrapassa limite da liberdade de expressão e incita violência contra profissionais da imprensa, segundo o Correio Braziliense.

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, comemorado nesta terça-feira (7/6), ganhou um significado ainda maior com a decisão da juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, que condenou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar R$ 100 mil a título de indenização por dano moral coletivo aos jornalistas.

Na sentença, a juíza Tamara Hochgreb Matos citou que o comportamento do presidente incita a violência contra a categoria.

“Com efeito, tais agressões e ameaças vindas do réu, que é nada menos do que o Chefe do Estado, encontram enorme repercussão em seus apoiadores, e contribuíram para os ataques virtuais e até mesmo físicos que passaram a sofrer jornalistas em todo o Brasil, constrangendo-os no exercício da liberdade de imprensa, que é um dos pilares da democracia”, diz nos autos.

A ação chegou à Justiça por meio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). No dia 7 de abril do ano passado, a entidade pediu o presidente fosse coibido de realizar novas manifestações com “ofensa, deslegitimação ou desqualificação à profissão de jornalista ou à pessoa física dos profissionais de imprensa, bem como de vazar/divulgar quaisquer dados pessoais de jornalistas”, além pagar a indenização — que deve ser destinada para investimentos no Instituto Vladimir Herzog.

Na sentença, a juíza Tamara Hochgreb Matos citou que a liberdade de expressão não pode ser confundida com ofensa a terceiros.

“Evidentemente, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, como, aliás, nenhum direito o é. Havendo colisão com outros valores de igual envergadura, tais como os direitos da personalidade (honra, imagem, privacidade), torna-se necessário um juízo de ponderação, conforme as circunstâncias do caso concreto”, disse.

Ataques misóginos e homofóbicos

Desde que assumiu a Presidência da República, Jair Bolsonaro faz uma série de ataques à imprensa profissional. Ele acusa os jornalistas de perseguição e já se envolveu em episódios polêmicos de falas machistas e preconceituosas.

Em 2019, o presidente foi perguntado por um repórter a respeito dos desdobramentos da investigação do Ministério Público do Rio sobre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos dele. O chefe do Executivo, então, disse que o profissional tinha “cara de homossexual terrível”.

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Câncer: estudo experimental surpreende com redução da doença em todos os pacientes

Apesar de não ser possível considerá-los curados, o câncer colorretal desapareceu em todos os 18 pacientes que usaram o mesmo medicamento; pacientes não tiveram efeitos colaterais, nem precisaram de outros tratamentos.

Foi um estudo pequeno, com apenas 18 pacientes com câncer colorretal, e cada um tomou o mesmo medicamento. Mas os resultados foram surpreendentes. O câncer desapareceu em cada um dos pacientes – indetectável pelo exame físico; endoscopia; tomografia por emissão de pósitrons ou PET scans; ou ressonâncias magnéticas.

Luis Diaz Jr., do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, autor de um artigo que descreve os resultados, que foram patrocinados pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline, disse que não conhecia nenhum outro estudo em que um tratamento tivesse uma remissão completa do câncer em todos os pacientes. “Acredito que esta é a primeira vez que isso acontece na história do câncer”, disse Diaz.

Alan Venook, especialista em câncer da Universidade da Califórnia, que não estave envolvido com o estudo, também acha que os resultados são inéditos.

Os pacientes com câncer colorretal enfrentaram tratamentos como quimioterapia, radioterapia e, muito provavelmente, cirurgias que poderiam resultar em disfunção intestinal, urinária e sexual. Alguns precisariam de bolsas de colostomia. Eles entraram no estudo pensando que, quando terminasse, teriam que passar por esses procedimentos porque ninguém esperava realmente que seus tumores desaparecessem. Mas eles tiveram uma surpresa: nenhum tratamento adicional foi necessário.

“Foram muitas lágrimas de felicidade”, disse Andrea Cercek, oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center e co-autora do artigo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica.

Outra surpresa, acrescentou Venook, foi que nenhum dos pacientes teve complicações clinicamente significativas. Em média, 1 em cada 5 pacientes tem algum tipo de reação adversa a medicamentos como o que os pacientes tomaram, o dostarlimab, conhecido como inibidor de checkpoint. A medicação foi dada a cada três semanas durante seis meses e custou cerca de US$ 11.000 por dose. Ele ‘desmascara’ células cancerígenas, permitindo que o sistema imunológico as identifique e as destrua.

Embora a maioria das reações adversas seja facilmente controlada, cerca de 3% a 5% dos pacientes que tomam esse tipo de medicamento apresentam complicações mais graves que, em alguns casos, resultam em fraqueza muscular e dificuldade para engolir e mastigar. A ausência de efeitos colaterais significativos, disse Venook, significa que “ou eles não trataram pacientes suficientes ou, de alguma forma, esses cânceres são simplesmente diferentes”.

Hanna K. Sanoff do Lineberger Comprehensive Cancer Center da Universidade da Carolina do Norte, que não estave envolvida no estudo, o considera “pequeno, mas atraente”. Ela acrescentou, porém, que não está claro se os pacientes estão curados. “Muito pouco se sabe sobre a duração do tempo necessário para descobrir se uma resposta clínica completa ao dostarlimab equivale à cura”, disse.

Kimmie Ng, especialista em câncer da Escola de Medicina de Harvard, disse que, embora os resultados fossem “notáveis” e “sem precedentes”, eles precisariam ser replicados.

Origem do estudo

A inspiração para o estudo veio de um ensaio clínico que Diaz liderou em 2017, financiado pela farmacêutica Merck, envolvendo 86 pessoas com metástase (câncer que se originou em várias partes de seus corpos). Todos os cânceres compartilhavam uma mutação genética que impedia as células de reparar danos no DNA. Essas mutações ocorrem em 4% de todos os pacientes com câncer.

Os pacientes nesse estudo tomaram um inibidor de checkpoint da Merck, pembrolizumab, por até dois anos. Os tumores encolheram ou estabilizaram em cerca de um terço a metade dos pacientes, e eles viveram mais. Os tumores desapareceram em 10% dos participantes do estudo. Isso levou Cercek e Diaz a perguntar: o que aconteceria se a droga fosse usada muito mais cedo no curso da doença, antes do câncer ter a chance de se espalhar?

Eles estabeleceram um estudo de pacientes com câncer colorretal localmente avançado– tumores que se espalharam no reto e às vezes para os gânglios linfáticos, mas não para outros órgãos. Cercek havia notado que a quimioterapia não estava ajudando uma parte dos pacientes que tinham as mesmas mutações que afetaram os pacientes no estudo de 2017. Em vez de encolher durante o tratamento, seus tumores retais cresceram. Talvez, Cercek e Diaz raciocinaram, a imunoterapia com um inibidor de checkpoint permitiria a esses pacientes evitar quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

Diaz começou a perguntar às empresas que fabricavam inibidores de checkpoint se patrocinariam um pequeno estudo. A maioria recusou, dizendo que o teste era muito arriscado. Ele e Cercek queriam dar a droga a pacientes que poderiam ser curados com tratamentos padrão. O que os pesquisadores estavam propondo poderia acabar permitindo que os cânceres crescessem além do ponto em que podem ser curados. “É muito difícil alterar o padrão de tratamento”, disse Diaz. “Todos querem fazer cirurgia.”

Finalmente, uma pequena empresa de biotecnologia, a Tesaro – comprada pela GlaxoSmithKline -, concordou em patrocinar o estudo.

Seu primeiro paciente foi Sascha Roth, então com 38 anos. Ela notou um sangramento retal pela primeira vez em 2018, e estava programada para começar a quimioterapia na Universidade de Georgetown, mas um amigo insistiu que ela visse primeiro o Dr. Paty no Memorial Sloan Kettering. Paty disse a ela que estava quase certo seu câncer incluía a mutação que tornava improvável que respondesse bem à quimioterapia. Descobriu-se, porém, que Roth era elegível para entrar no ensaio clínico. Se ela tivesse começado a quimioterapia, ela não seria.

Não esperando uma resposta completa ao dostarlimab, Roth havia planejado se mudar para Nova York para radioterapia, quimioterapia e possivelmente cirurgia após o término do teste. Para preservar sua fertilidade após o tratamento de radiação esperado, ela teve seus ovários removidos e colocados de volta sob as costelas.

Após o julgamento, Cercek deu-lhe a notícia: “Não há absolutamente nenhum câncer.” Ela não precisou de mais nenhum tratamento. “Eu disse a minha família e eles não acreditaram em mim”, conta Roth. Mas dois anos depois, ela ainda não tem nenhum traço de câncer.

*Gina Kolata, The New York Times/Estadão

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