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Política

A bruxa na mira do STF

Damares, que “viu Jesus na Goiabeira” e também foi com Michelle abafar o caso do “pintou um clima” pedófilo de Bolsonaro com meninas venezuelanas de 14 anos, na casa delas, agora está no alvo da justiça brasileira.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reabriu o inquérito contra a senadora Damares Alves para apurar suposta prevaricação durante sua gestão como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro.

A investigação, iniciada em outubro de 2022, decorre de declarações públicas de Damares sobre supostos vídeos de abusos sexuais contra crianças na Ilha do Marajó (PA), sem que ela tenha detalhado providências tomadas à época.

A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, encaminhou o inquérito à Procuradoria-Geral da República (PGR) em 8 de agosto de 2025, solicitando manifestação sobre os próximos passos, que podem incluir, denúncia ou novas diligências.

O caso voltou ao STF após mudança na jurisprudência sobre foro privilegiado, que agora mantém investigações na Corte mesmo após o fim do mandato, se relacionadas ao cargo.

A “hipocrisia da extrema direita”, no discurso de Damares como defensora das crianças contrasta com a acusação de omissão.

Damares afirma confiar na imparcialidade do STF mas não comenta detalhes do caso, que tramita em segredo de Justiça.

A investigação paralela na 5ª Vara Federal Cível de Belém, que envolve ação civil pública por possíveis informações falsas, reforça a gravidade das alegações.

A Justiça deve esclarecer os fatos com base em provas, garantindo que a apuração seja rigorosa e imparcial, sem ceder a lero-lero da Bruxa.
A PGR terá papel decisivo ao definir o rumo do processo.

PINTOU UM CLIMA
Damares Alves, junto com a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, se encontrou com lideranças comunitárias ligadas a um projeto social que atendia refugiadas venezuelanas em Brasília, após a polêmica envolvendo a fala do então presidente Jair Bolsonaro sobre “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos.

O encontro ocorreu em 17 de outubro de 2022, no Lago Sul, área nobre de Brasília, e foi mediado pela embaixadora da Venezuela no Brasil, Maria Teresa Belandria.

A reunião, que durou cerca de cinco horas, teve como objetivo minimizar o impacto negativo das declarações de Bolsonaro, que insinuaram que as adolescentes estariam envolvidas em exploração sexual, quando na verdade participavam de uma ação social com foco em estética e bem-estar. As lideranças venezuelanas inicialmente resistiram ao encontro, temendo maior exposição, mas aceitaram após mediação.

Segundo relatos, elas entenderam que houve um mal-entendido e receberam um pedido de desculpas pela exposição indevida das menores.

No entanto, há menções de que as participantes do encontro teriam se comprometido a não falar publicamente sobre o caso, conforme reportado pelo site Meio.

A visita foi uma tentativa de contornar a crise gerada pela fala de Bolsonaro, que gerou ampla repercussão e críticas, incluindo acusações de prevaricação por não ter tomado providências diante de uma suposta situação de exploração sexual.

Sobre a investigação de Damares por prevaricação, mencionada na sua mensagem anterior, não há conexão direta nos dados disponíveis entre esse inquérito e o caso das meninas venezuelanas.


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Brasil Mundo

O que a mídia nativa ignora, falamos nós: Putin ligou para Lula antes e depois do encontro com Trump

O presidente russo Vladimir Putin telefonou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva no dia 9 de agosto, antes do encontro com Trump e, hoje, 18 de agosto ligou novamente após sua reunião com o presidente dos EUA, no Alasca, em 15 de agosto.

Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, Putin compartilhou detalhes sobre o encontro com Trump, que ele considerou positivo, embora não tenha resultado em um acordo de cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Putin também reconheceu a participação do Brasil no Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa conjunta com a China.
Lula reafirmou o apoio do Brasil a esforços para uma resolução pacífica do conflito e desejou sucesso nas negociações.

Esta foi a segunda conversa entre Lula e Putin em dez dias, uma antes do encontro com Trump e outra logo depois, indicando uma aproximação nas relações dos dois chefes de Estados que são grandes players da geopolítica Global

Na província midiática tropical, as redações de futricas brejeiras e presepe de pedra, acham que não precisam reportar esse telefonema de Putin a Lula após sua reunião com Trump. numa verdadeira obra de arte do primitivismo político que corre nas veias do baronato midiático.


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Brasil Mundo

Moraes em entrevista ao Washington Post: ‘Não há menor chance de recuar um milímetro’

O ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu uma entrevista ao jornal norte-americano The Washington Post, que o descreveu como “o juiz que se recusa a ceder à vontade de Trump”.

“Não recuaremos do que precisa ser feito”
Moraes contou que estava assistindo a um jogo do Corinthians quando o celular dele começou a apitar com várias mensagens: Jair Bolsonaro (PL) havia descumprido a ordem de não usar as redes sociais, descreve o jornal. Ele agiu imediatamente, decretando a prisão domiciliar do ex-presidente, que será julgado nas próximas semanas por tentativa de golpe de Estado.

O ministro disse que não há chance de que as sanções impostas pelos Estados Unidos influenciem o processo:

“Não há a menor chance de recuarmos nem um milímetro sequer.

Eu entendo que, para a cultura norte-americana, é mais difícil entender a fragilidade da democracia, porque nunca houve um golpe lá. Mas o Brasil teve anos de ditadura sob [o presidente Getúlio] Vargas, outros 20 anos de ditadura militar e inumeráveis tentativas de golpe. Quando você é mais atingido por uma doença, você desenvolve anticorpos mais fortes e procura uma vacina preventiva.

Faremos a coisa certa: receberemos a acusação, analisaremos a evidência, e quem deve ser condenado, será condenado, e quem deve ser absolvido, será absolvido.”

“Sanções não são agradáveis, mas investigação continuará”

O governo de Donald Trump sancionou Moraes com a perda do visto e com a Lei Magnitsky, criada para punir acusados de graves violações contra os direitos humanos, que proíbe que ele faça transações com instituições financeiras que atuam nos Estados Unidos, segundo o Uol.

*Imagem: Reprodução/The Washington Post


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Política

Desespero: O ataque de Carlos Bolsonaro a Zema, Tarcísio e governadores de direita, “ratos, covardes, canalhas, sujos

Ataque do vereador, que tenta implodir projetos de candidatura à presidência da extrema direita, foi apoiado por Eduardo Bolsonaro

O vereador (federal) Carlos Bolsonaro (PL-RJ) revelou neste domingo (17) a crise vivida pelo bolsonarismo e o racha da extrema direita com relação às eleições de 2026.

Através das redes sociais, Carluxo, como é conhecido o filho “02” do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez um desabafo atacando governadores bolsonaristas com pretensões presidenciais. Compõem este grupo Tarcísio Gomes de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Ratinho Jr (PR) e Eduardo Leite (RS).

Utilizando adjetivos como “ratos”, “canalhas” e “covardes”, o vereador cobrou mais posicionamento dos mandatários estaduais em apoio a Bolsonaro, prestes a ser preso por tentativa de golpe de Estado, e criticou seus projetos pessoas que visam o Palácio do Planalto, classificando-os como “oportunistas”. De acordo com a Forum, o clã Bolsonaro, desde o fracasso da trama golpista e diante da inelegibilidade do ex-presidente, vem tentando implodir qualquer projeto de candidatura da extrema direita que não seja da própria família.

O ataque de Carlos Bolsonaro aos governadores veio um dia após Romeu Zema lançar sua candidatura à presidência pelo Novo. O governador mineiro, na cerimônia, chegou a afirmar que toparia “compor com outros partidos” se assim Bolsonaro quisesse e rasgou elogios ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Carluxo, entretanto, não gostou e disparou não só contra Zema, mas contra todos os outros governadores presidenciáveis de direita.

“Enquanto Jair Bolsonaro está preso, doente e sendo lentamente assassinado a cada dia que passa, Clezão está morto, Silveira a beira do colapso, Filipe Martins torturado diariamente, milhares de presos políticos sangrando a alma na cadeia e os tais direitistas se calam. Não colocam, de forma espontânea, a destruição dos direitos humanos em pauta que transformam o Brasil numa Venezuela cristalinamente. Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda”, diz trecho do texto publicado por Carlos Bolsonaro em suas redes sociais.


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Política

Vídeo – Lula a Trump: “Planto comida, não violência, não ódio”

Enquanto planta uva no Alvorada, brasileiro diz esperar que presidente dos Estados Unidos venha ao país e conheça a “qualidade do povo brasileiro”.

O presidente Lula voltou a criticar as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e afirmou que o governo vai transformar parte das perdas do setor em benefício social. Ao comentar o pacote emergencial lançado na semana passada, Lula ironizou as medidas de Donald Trump e destacou a destinação de frutas ao consumo interno.

“Não adianta o Trump taxar as uvas, porque elas vão para a merenda escolar”, disse o presidente. A declaração foi dada em vídeo publicado nas redes sociais, no qual Lula planta a primeira muda de uva do tipo Vitória no pomar do Palácio da Alvorada.

Enquanto fazia o plantio, Lula afirmou esperar pela visita do colega norte-americano, Donald Trump, para que ele conheça a “qualidade do povo brasileiro”.

“Isso aqui é um exemplo. Eu estou plantando comida e não plantando violência e plantando ódio. Eu espero que um dia a gente possa conversar, presidente Trump, para o senhor aprender a qualidade do povo brasileiro”, disse o presidente no vídeo divulgado na noite de sábado (16).

Lula também reforçou a importância do multilateralismo nas relações internacionais.

“Queria aproveitar este sábado, em que eu estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Palácio da Alvorada, um lugar que eu espero que um dia você possa visitar, (para que) a gente possa um dia conversar, para que você possa conhecer o Brasil verdadeiro, o Brasil do povo que gosta de samba, que gosta de carnaval, que gosta de futebol, que gosta dos Estados Unidos, que gosta da China, que gosta da Rússia, que gosta do Uruguai, que gosta da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo”, declarou.

O petista também elogiou o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), responsável pelo desenvolvimento da uva Vitória.

Entre as ações previstas no Plano Brasil Soberano está a flexibilização das compras governamentais de alimentos perecíveis, especialmente frutas, que perderam mercado nos Estados Unidos. A medida autoriza a dispensa de licitação para agilizar a aquisição de produtos como manga e uva, os mais atingidos pelo tarifaço. Esses alimentos poderão abastecer escolas, hospitais e programas de combate à fome.

Tentativas de diálogo

Paralelamente, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, busca reabrir o canal de negociações com Washington. Questionado sobre a possibilidade de reuniões já agendadas, preferiu a cautela: “Aguardem”, disse.

Nos bastidores, porém, há receio de que setores da oposição atuem contra a reaproximação. Alckmin chegou a criticar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de trabalhar contra os interesses nacionais.

“Primeiro, lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país e de maneira injusta. Não tem parceiro melhor – o Brasil é um parceiro bom. O nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação”, declarou.

Enquanto tenta conter os efeitos da crise comercial com os Estados Unidos, Lula intensifica a agenda internacional. Até terça-feira (19), deve conversar com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Nos próximos dias, também pretende dialogar com a presidente da Comissão Europeia e líderes de outros países do bloco, de acordo com o Congresso em foco.

Segundo o Planalto, a estratégia é ampliar a rede de acordos comerciais, fortalecer parcerias no âmbito do G20 e do Brics e reduzir a dependência do mercado norte-americano.


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Mundo

‘Célula de Legitimação’: Israel usa inteligência para associar jornalistas ao Hamas e validar execuções

Criado após 7 de outubro, grupo faz parte das IDF e vasculha Gaza em busca de material para reforçar narrativa israelense sobre a guerra, revela +972 Magazine

Uma investigação da revista independente +972 Magazine revelou a existência de uma unidade israelense intitulada Célula de Legitimação, cuja função é vincular jornalistas de Gaza ao Hamas para justificar seus assassinatos, como ocorreu com o repórter da Al Jazeera Anas al-Sharif e seus outros cinco colegas de profissão nesta semana.

O texto afirma que Israel “trata a mídia como um campo de batalha” e utiliza desse “esquadrão secreto de inteligência do exército para vasculhar Gaza em busca de material que reforce a hasbara israelense [termo hebraico que refere-se a propaganda e imagem pública de Israel”. Em outras palavras, a motivação da Célula de Legitimação são as relações públicas.

De acordo com a reportagem investigativa, escrita por Yuval Abraham, jornalista e cineasta baseado em Jerusalém que foi vencedor do Oscar de Melhor Documentário por um filme sobre a ocupação israelense na Cisjordânia, a Célula de Legitimação é uma unidade especial das Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês, como é chamado o exército do país].

Com base nos relatos de três fontes de inteligência que falaram à +972 Magazine e ao portal Local Call, parceiro da revista independente que produz conteúdo jornalístico independente sobre Israel e a Palestina, a unidade foi criada após o 7 de outubro de 2023 e tem como objetivo final reforçar a imagem de Israel na mídia internacional.

“A unidade foi designada para identificar jornalistas baseados em Gaza que poderiam ser retratados como agentes secretos do Hamas, em um esforço para conter a crescente indignação global com o assassinato de repórteres por Israel”, escreveu Abraham.

“Motivados pela raiva de que repórteres baseados em Gaza estivessem manchando o nome [de Israel] diante do mundo, seus membros estavam ansiosos para encontrar um jornalista que pudessem vincular ao Hamas e marcar como alvo”, relatou uma das fonte à publicação.

Na prática, sempre que as críticas contra Israel se intensificam na mídia internacional, a Célula de Legitimação é ordenada pelo próprio governo Benjamin Netanyahu a encontrar informações que pudessem combater essas críticas.

“Se a mídia global está falando sobre Israel matando jornalistas inocentes, então imediatamente há uma pressão para encontrar um jornalista que possa não ser tão inocente — como se isso de alguma forma tornasse aceitável matar os outros 20”, disse a fonte de inteligência à +972 Magazine.

De acordo com as declarações, até mesmo funcionários da inteligência fora da Célula de Legitimação foram instruídos a sinalizar “qualquer material que pudesse ajudar Israel na guerra de informação”. Uma das fontes inclusive revelou uma frase constantemente falada pelos superiores: “Isso é bom para a legitimidade”.

Contudo, a instrução de encontrar informações em Gaza não era o único trabalho da unidade porque havia a possibilidade de que as informações encontradas não fossem as mais adequadas à narrativa israelense sobre a guerra.

*Opera Mundi


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Brasil

STJ recebe pedido para intimar Moraes em ação movida pelo Rumble e empresa de Trump nos EUA

O pedido da Justiça dos Estados Unidos ao STJ tramita sob sigilo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu na quinta-feira (14) um pedido da Justiça americana para intimar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre um processo contra ele nos Estados Unidos. Agora, cabe ao ministro Herman Benjamin, presidente do órgão, analisar o pedido, autuado no tribunal como carta rogatória.

O processo nos EUA foi movido em fevereiro pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media & Technology, grupo de comunicação do presidente Donald Trump. No processo, as empresas pediram que as ordens de Moraes para derrubar perfis não tenham efeito legal naquele país.

O processo foi ajuizado em um tribunal federal na Flórida porque o Rumble está sediado em Tampa, que fica no estado norte-americano. Segundo as alegações das empresas, o bloqueio de Moraes a alguns perfis impediu o acesso de cidadãos dos Estados Unidos aos conteúdos bloqueados.

O pedido da Justiça dos Estados Unidos ao STJ tramita sob sigilo.

Rumble
A Rumble é uma plataforma de vídeos similar ao YouTube, do Google. Lançada em 2013, é bastante popular entre conservadores nos EUA. Ela afirma que sua missão é “proteger uma internet livre e aberta” e já se envolveu em diversas controvérsias.

*ICL


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Brasil Mundo

Magnitsky: sistema Swift diz ao Brasil que “não está sujeito a sanções arbitrárias”

Swift é sediado na Bélgica e obedece à legislação da União Europeia (UE), e não às decisões dos EUA, afirmou porta-voz ao secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, recebeu nesta quinta-feira, 14, na sede da Pasta, o Chefe Global de Assuntos Corporativos do Swift, Hayden Allan.

O Swift é sediado na Bélgica e obedece à legislação da União Europeia (UE), e não às decisões dos EUA. Conectando 11.500 instituições financeiras, o sistema global de mensagens interconecta mais de 200 países.

“Tive excelente conversa com Hayden Allan, da Swift, que operacionaliza o maior sistema de integração bancária global”, anunciou Durigan pelas redes sociais. “Hayden esclareceu que o Swift, sediado na Bélgica, segue o marco legal europeu e não está sujeito a sanções arbitrárias de países específicos”, escreveu o número dois do ministro Fernando Haddad, sem citar os Estados Unidos.

No fim de julho, o governo americano aplicou a Lei Magnitsky, que prevê sanções financeiras a pessoas ou empresas, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo Durigan, Allan explicou também que o sistema processa transações em múltiplas moedas e vem ampliando a representatividade de países emergentes em seu conselho de administração.

“Reafirmei que o Brasil é um país soberano, democrático e autônomo, que respeita todos os países e exige reciprocidade. Como nação comprometida com o multilateralismo e a integração global, foi gratificante confirmar que somos um dos maiores usuários do Swift mundialmente”, completou o secretário-executivo.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, recebeu nesta quinta-feira, 14, na sede da Pasta, o Chefe Global de Assuntos Corporativos do Swift, Hayden Allan.

O Swift é sediado na Bélgica e obedece à legislação da União Europeia (UE), e não às decisões dos EUA. Conectando 11.500 instituições financeiras, o sistema global de mensagens interconecta mais de 200 países.

“Tive excelente conversa com Hayden Allan, da Swift, que operacionaliza o maior sistema de integração bancária global”, anunciou Durigan pelas redes sociais. “Hayden esclareceu que o Swift, sediado na Bélgica, segue o marco legal europeu e não está sujeito a sanções arbitrárias de países específicos”, escreveu o número dois do ministro Fernando Haddad, sem citar os Estados Unidos.

Como mostrado pelo Estadão/Broadcast no fim de julho, o governo brasileiro já vinha monitorando a possibilidade de o País ser excluído do Swift pelos EUA, como fez a União Europeia em 2022 com bancos russos após a invasão da Ucrânia.

Para um interlocutor da equipe econômica, o cenário econômico e político atual não embasaria uma ação deste tipo, mas, dadas as últimas ações no campo comercial, com o tarifaço do governo Donald Trump, nada mais pode ser descartado.

*Infomoney


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Brasil Mundo

BRICS acelera criação de ‘Pix Global’ para países-membros e cresce tensão com EUA

O Brics está acelerando a implementação do Brics Pay, um sistema de liquidação financeira que promete reduzir a dependência do dólar nas transações entre países do bloco — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos integrantes como Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

O projeto, apelidado de “Pix Global”, permitirá transferências rápidas, com menor custo e risco, entre os países-membros. Embora não se trate de uma moeda única, a iniciativa prevê o uso de tecnologias como blockchain, QR codes, carteiras digitais e canais de comunicação entre bancos centrais para agilizar e baratear as operações.

Na 16ª Cúpula do bloco, realizada em outubro de 2024, na Rússia, o avanço do sistema foi destacado como parte de uma estratégia de integração econômica e de fortalecimento da autonomia financeira. O ponto central, porém, preocupa Washington: as transações poderão ser feitas sem a intermediação do dólar.

Trump e os Brics
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já se manifestou contra iniciativas do tipo, classificando o Brics como “grupo antiamericano” e ameaçando impor tarifas de 10% sobre importações de países alinhados ao bloco. O governo norte-americano também elevou para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros e abriu investigação sobre o Pix, acusando-o de discriminar empresas dos EUA.

Para Trump, reduzir o papel do dólar no comércio internacional representa risco direto à supremacia econômica norte-americana. Especialistas apontam que a disputa em torno do Brics Pay é mais um capítulo da crescente rivalidade entre potências emergentes e os EUA no tabuleiro geopolítico global.

Tecnologia blockchain como base
A plataforma BRICS Pay utiliza o Decentralized Cross-border Messaging System (DCMS), desenvolvido pela Universidade Estatal de São Petersburgo. Essa tecnologia permite transações seguras e rápidas, com capacidade de processar até 20 mil mensagens por segundo. Diferentemente do sistema SWIFT, controlado por bancos ocidentais, o BRICS Pay opera sem um controlador central, garantindo maior independência.

Características do DCMS:

Operação descentralizada, com cada país gerenciando seu próprio nó.
Alta segurança com múltiplos protocolos de criptografia.
Código aberto após a fase de testes, sem tarifas obrigatórias.
Capacidade de operar mesmo sem conexão direta entre usuários.

A escolha da tecnologia blockchain reflete a prioridade do bloco em criar um sistema moderno e resistente a interferências externas. A Rússia, que enfrenta sanções desde 2022, e a China, que busca internacionalizar o yuan, lideram os testes iniciais, com transações bilaterais em moedas locais.

No Brasil, a adesão ao BRICS Pay é vista como uma oportunidade para expandir exportações, especialmente no agronegócio, mineração e energia. Setores que hoje dependem do dólar para transações com China e Índia poderiam se beneficiar de conversões diretas em yuan ou rúpias, reduzindo perdas cambiais. O professor da Universidade Federal Fluminense, Marco Aurélio dos Santos Sanfins, destaca que o sistema pode minimizar os impactos de sanções econômicas externas.

Integração com sistemas nacionais
A viabilidade do BRICS Pay depende da integração de sistemas de pagamento instantâneo já existentes nos países membros. Além do Pix, o bloco planeja conectar o SBP russo, o UPI indiano, o IBPS chinês e o PayShap sul-africano. Essa interoperabilidade é um desafio técnico, mas especialistas acreditam que a digitalização das moedas nacionais, como o Drex no Brasil, pode facilitar o processo.

Sistemas de pagamento dos BRICS:

  • Pix (Brasil): Transferências instantâneas com 227 milhões de transações diárias em setembro de 2025.
  • SBP (Rússia): Permite transferências com número de telefone, usado por mais de 200 instituições.
  • UPI (Índia): Interface unificada com forte adesão desde 2010.
  • IBPS (China): Suporta transferências em yuan via múltiplos canais.

A integração desses sistemas visa criar uma rede ágil e eficiente, capaz de processar transações em tempo real. O Brasil, que assume a presidência rotativa do BRICS em 2026, planeja liderar os esforços para superar barreiras técnicas e tributárias.

O BRICS Pay promete transformar o comércio global ao reduzir custos e aumentar a competitividade. Para o Brasil, a plataforma pode abrir novos mercados, como Emirados Árabes Unidos e Irã, que demandam alimentos e combustíveis. A eliminação da conversão para o dólar pode baratear exportações e atrair investimentos.

Economistas projetam que, até 2030, o sistema movimente centenas de bilhões de dólares em transações anuais, desafiando o SWIFT. A iniciativa também fortalece o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que planeja criar uma linha de garantia multilateral para reduzir riscos em operações financeiras.

*ICL

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Política

Na mosca! Lula: ‘Trump tem medo do BRICS’

Presidente destacou, em especial, a relação com a China, e lançou críticas ao presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta sexta-feira (15), a aliança com a China e, mais amplamente, com o bloco BRICS, que ele classificou como a plataforma de afirmação do Sul Global no cenário internacional.

Lula destacou, em especial, a relação “muito forte” com a China. Os objetivos dos laços são, mais amplamente, construir uma “comunidade de futuro compartilhado”, expressão tradicionalmente usada na política chinesa, segundo o 247.

“Construímos com a China uma comunidade de futuro compartilhado por um mundo mais justo e sustentável. O comércio com a China é de 160 bi dólares contra 80 bi dos EUA. É importante lembrar porque criamos o BRICS. Estávamos cansados de ser tratados como 3o mundo”, afirmou Lula, durante a cerimônia da inauguração da fábrica da montadora GWM em Iracemápolis-SP.

O presidente destacou que o objetivo do BRICS é unir países com “similaridades para fazer trocas e crescer juntos”. Ele aproveitou para criticar a desigualdade entre o Norte Global e o Sul Global.

“Queríamos criar um grupo de países com similaridades para fazer trocas e crescer juntos. Aumentamos a relação com o Sul Global. O Norte era sempre rico e o Sul sempre pobre. Queremos nos desenvolver e crescer”, afirmou.

Em alusão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aplicou um tarifaço de 50% contra o Brasil, Lula atribuiu a decisão da Casa Branca ao temor diante do crescimento do BRICS.

“Por isso criamos o grupo que representa praticamente metade da humanidade e mais de um terço do PIB global. Isso faz com que alguns fiquem preocupados com o crescimento daqueles que eram tratados como invisíveis”, afirmou.


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