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Moraes determina que PF faça perícia sobre estado de saúde de Augusto Heleno

Decisão responde a dúvidas sobre o diagnóstico de Alzheimer apresentado pela defesa após prisão do general no âmbito da trama golpista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica completa para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, após o início de um impasse sobre as informações prestadas pela defesa do militar. A determinação ocorre após os advogados afirmarem que Heleno foi diagnosticado com Alzheimer, argumento utilizado em um pedido de prisão domiciliar apresentado logo após sua detenção.

Perícia da PF deverá confirmar diagnóstico de Alzheimer
O despacho do ministro determina que a avaliação seja concluída em até 15 dias, incluindo histórico médico, exames laboratoriais — como função tireoidiana e níveis de vitamina B12 —, além de análises neurológicas e neuropsicológicas. De acordo com Paulo Emílio, 247, também estão autorizados exames de imagem, como ressonância magnética e PET, bem como outros procedimentos que auxiliem na verificação da memória, de funções cognitivas e de eventuais limitações funcionais. A exigência surge após divergências nas informações prestadas pelos advogados do general.

Defesa altera informações e cita demência mista
A defesa afirmou inicialmente que Heleno, de 78 anos, era acompanhado por psiquiatras desde 2018 e havia recebido diagnóstico de Alzheimer. Após questionamentos de Moraes, os advogados corrigiram a versão, esclarecendo que a identificação da doença ocorreu apenas em 2025.

Relatórios anexados ao processo indicam que, desde dezembro de 2024, o quadro passou a ser acompanhado de forma mais rigorosa, resultando no diagnóstico de demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial. Os documentos mencionam ainda histórico de transtorno depressivo e transtorno de ansiedade. Os advogados alegam que a permanência do general em regime fechado representaria risco à saúde e à vida do condenado.

PGR apoia prisão domiciliar para Augusto Heleno
Na sexta-feira (28), a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de prisão domiciliar, classificando a medida como excepcional e proporcional diante da idade avançada de Heleno e da gravidade de seu quadro clínico.

Condenação e rotina do general antes da prisão
Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado e está preso desde terça-feira (25), quando o processo transitou em julgado. Ele foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanece preso. Antes da prisão, o general aguardava o final do processo em liberdade e mantinha atividades físicas regulares.


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Política

Ex-ministro de Bolsonaro virou diretor de braço do Master e atuou em crédito consignado

Documentos mostram que o ex-ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, assumiu a Mettacard e o Banco Pleno, controlados pelo Master, após grupo política atuar para liberação de crédito consignado do Auxílio Brasil, usado eleitoralmente por Bolsonaro.

Documentos obtidos pela Fórum mostram que o ex-ministro da Cidadania do governo Jair Bolsonaro, Ronaldo Vieira Bento, deixou o comando de uma das principais pastas sociais do país, que impulsionou o programa eleitoreiro Auxílio Brasil, para assumir cargos estratégicos em empresas que orbitam o colapsado Banco Master, de Daniel Vorcaro, e operam no mercado de crédito consignado a servidores públicos.

Registros societários e propostas enviadas a prefeituras apontam Bento como administrador da Mettacard Administradora de Cartões e diretor do Banco Pleno S.A., instituição criada a partir do antigo Banco Voiter em uma reestruturação que separou ativos considerados saudáveis do conglomerado Master, hoje em liquidação extrajudicial pelo Banco Central, em meio à Operação Compliance Zero, que apura suspeita de fraudes bilionárias envolvendo o banco e o BRB, como já noticiado pela Fórum e outros veículos.

Ao cruzar essas informações com decisões da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o consignado do Auxílio Brasil e documentos de tribunais de contas estaduais, surge uma intrincada engrenagem financeira que mostra que o ex-ministro de Bolsonaro que ajudou a abrir o mercado de consignado sobre benefícios sociais assume, pouco tempo depois, a administração de empresas que lucram com esse modelo de endividamento.

Bento foi um dos principais articuladores do Auxílio Brasil, que foi turbinado em 2022 diante de uma iminente derrota eleitoral de Bolsonaro. A tração no programa causou um rombo de R$ 175 bilhões de um total de R$ 198 bilhões gastos acima do teto pelo ex-presidente. De acordo com a Forum, o estouro obrigou Lula a negociar com o Congresso, antes de tomar posse, a PEC da Transição para que pudesse governar o Brasil a partir de 2023.

Reportagem de Natália Portinari nesta quinta-feira (1º) no portal Uol mostra que Vorcaro e o Master estava na mira da Polícia Federal (PF) desde 2020 por um desvio de R$ 500 milhões em fundos de pensão de servidores públicos.

Segundo a reportagem, o banqueiro chegou a ser citado em relatório da PF, mas uma decisão da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, impediu que ele fosse denunciado criminalmente.

Segundo informações da CNN, a desembargadora Maria do Carmo é amiga pessoal do clã Bolsonaro, mais próxima de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e teria sido a “madrinha” da indicação de Kássio Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).


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Política

Alcolumbre tenta chantagear governo Lula até o limite do seu poder no Senado

Mas Alcolumbre tem bambu para aguentar essa guerra?

A força de Davi Alcolumbre é uma das incógnitas da política brasileira. O presidente do Senado assumiu que é o mais poderoso homem da República, depois de Lula.

E que fará o que for preciso para corresponder às demandas da sua facção no União Brasil e das demais facções da direita e do fascismo do Congresso, e não só do Senado.

Ficamos sabendo, porque o Globo deu e todos os jornais reproduziram, que sua mais nova chantagem, envolvendo a indicação de Jorge Messias para o Supremo, é uma faca afiada no pescoço de Lula.

Alcolumbre quer o Banco do Brasil para a sua turma. Pediu, não levou e decidiu jogar pesado para que o nome de Messias não passe nem na Comissão de Constituição e Justiça.

Como o PT, e não necessariamente o governo, mandou espalhar que o sujeito estava querendo o cofre do Banco do Brasil, Alcolumbre reagiu e pediu, em nota, respeito a ele e ao Senado.

Defendeu o prazo imposto para a sabatina do indicado de Lula, marcada para o dia 10 de dezembro, reclamou que o governo não enviou ainda a mensagem com a indicação e disse que não chantageia.

“É nítida a tentativa de setores do Executivo de criar a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas. Isso é ofensivo não apenas ao Presidente do Congresso Nacional, mas a todo o Poder Legislativo”, disse o acusado de ser chantagista.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respondeu logo depois e afirmou que o Planalto nunca iria “rebaixar a relação institucional com o presidente do Senado a qualquer espécie de fisiologismo”.

Alcolumbre achou que poderia escalar Rodrigo Pacheco para o STF, como se ele, pelo poder de sabotar o governo, tivesse a prerrogativa da indicação. Não conseguiu e partiu para a campanha contra Messias.

Já podemos começar a perguntar: Alcolumbre, que faz o jogo da hegemonia do Congresso, apresentando o Senado como a instituição que terá sempre a palavra final nas relações com o Executivo, inclusive quanto à indicação de ministros do Supremo, tem bambu para levar adiante essa guerra com Lula?

Pode Alcolumbre ser um Eduardo Cunha amanhã, se passar dos limites? Alcolumbre, que já foi poupado pelo próprio Supremo, tem o corpo fechado, sabendo-se que gente do seu entorno já sofreu o cerco da Polícia Federal?

O jornalista Josias de Souza escreveu em sua coluna no UOL:

“Nos subúrbios do Planalto, consolida-se a impressão de que há menos Messias do que Master por trás do azedume de Alcolumbre. Além da fraude de R$ 12,2 bilhões no Banco de Brasília, a Polícia Federal investiga os negócios do banqueiro Daniel Vorcaro (dono do Master), preso nesta semana, em 18 fundos de previdência de estados e municípios. Entre as caixas registradoras sob suspeição está a da Amprev, Previdência dos servidores do Amapá. Dirige a entidade Jocildo Lemos, um apadrinhado de Alcolumbre. Viriam daí os chiliques do senador.”

Josias tem uma boa definição dos poderes que Alcolumbre mantém dentro do governo, desde Bolsonaro: “A terceirização da escolha de ministros do Supremo e dos inquéritos da PF a Alcolumbre exigiria o reconhecimento oficial de que o Brasil é mesmo um imenso Amapá”.

*Moisés Mendes/DCM


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Política

Jair já era: Ato pela anistia de Bolsonaro fracassa e reúne somente 130 pessoas no DF

A manifestação contou com a presença de poucos parlamentares aliados de Bolsonaro

O ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado na tarde deste domingo (30) em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília, registrou baixa adesão: cerca de 130 manifestantes. O evento terminou antes do horário planejado, já que foi anunciado para ocorrer de 14h às 17h, mas foi encerrado por volta das 16h diante do reduzido número de participantes.

Os presentes defendiam a concessão de anistia aos condenados pelos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e pediam a libertação do ex-presidente, preso desde o último sábado (22) na Superintendência da Polícia Federal (PF). Em entrevista à Rádio Itatiaia, o organizador Deusélis Filho afirmou que muitas pessoas estariam “amedrontadas de sair de casa”.

“Nós não vamos parar de realizar manifestações. No dia 7 haverá um ato em São Paulo, depois outro aqui em Brasília e também em Recife. Vamos percorrer o país para que as pessoas percam o medo. Continuaremos até que a anistia seja aprovada”, disse.

A manifestação contou com a presença de poucos parlamentares aliados de Bolsonaro.

A prisão de Bolsonaro foi decretada preventivamente pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado entender que o ex-presidente tentou fugir ao violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. A defesa alegou que ele estava desorientado por causa de um novo medicamento que havia começado a usar.

Na última terça-feira (25), o STF concluiu o processo que condenou Bolsonaro e outros sete aliados por tentativa de golpe de Estado e por buscar a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Com o julgamento encerrado, a prisão do ex-presidente foi convertida em definitiva. Ele cumpre agora pena de 27 anos e três meses. Com ICL.


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Vídeo – Pronunciamento de Lula: “Isenção do IR ataca privilégios de uma pequena elite financeira”

Em cadeia de rádio e TV, o presidente disse que há pessoas que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias

Em pronunciamento na cadeia nacional de rádio e TV neste domingo (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil vai atacar os “privilégios de uma pequena elite financeira” e ajudará o Brasil a avançar na justiça tributária.

Com zero do IR, o presidente disse que uma pessoa com salário de R$ 4,8 mil pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano, ou seja, quase 14º salário.

“E o mais importante: a compensação não virá de cortes na educação ou na saúde, mas da taxação dos super-ricos, que ganham mais de R$ 1 milhão por ano e hoje não pagam nada ou quase nada de imposto. Estamos falando de 0,1% da população”, disse

Lula lembra que há pessoas no Brasil que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias que trabalham, lutam e movem este país

Leia mais: Lula destacará isenção do IR em cadeia de rádio e tevê neste domingo

“140 mil super-ricos pagando um pouco mais para que muitos milhões de brasileiros e brasileiras deixem de pagar”, justifica.

O presidente observa ainda que mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil, a chamada injustiça tributária.

“Ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios, que foram passados de geração em geração, até chegar aos dias de hoje. Entre os muitos privilégios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos Imposto de Renda do que a classe média e os trabalhadores”, diz.

Lula ainda deu exemplo: “Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jato particulares e jet-sky paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira. Imagina uma pessoa lutar para ter uma moradia digna, andar de ônibus, se esforçar para comprar um carro e pagar dez vezes

De acordo com ele, a Receita Federal calcula que, no próximo ano, o dinheiro extra nas mãos do povo brasileiro deve injetar R$ 28 bilhões na economia. “Um estímulo extraordinário para o comércio, para a indústria, o setor de serviços e o empreendedorismo, que vai gerar mais empregos, mais oportunidades e mais renda. O país inteiro vai ser beneficiado”, revela.

Programas sociais

Lula ainda destacou os avanços dos programas sociais. “Fortalecemos o Bolsa Família. Criamos o Pé-de-Meia. Reajustamos o valor da alimentação escolar. Abrimos as portas das universidades para a juventude negra, indígena e das periferias. Aumentamos o Plano Safra e os recursos para a agricultura familiar. Criamos o programa Luz do Povo, que zera ou reduz a conta de luz das famílias mais necessitadas. E lançamos o Gás do Povo, porque não é justo que as famílias que mais precisam paguem até 10% do salário mínimo por um botijão de gás”.

Desse modo, o presidente diz que o Brasil vem reduzindo as desigualdades socias. “Graças a essas e outras políticas, a desigualdade no Brasil é hoje a menor da história. Mesmo assim, o Brasil continua a ser um dos países mais desiguais do mundo. O,1% mais rico acumula 63% da riqueza do país. Enquanto a metade mais pobre da população detém apenas 2% da riqueza. É riqueza demais concentrada nas mãos de uma pequena parcela de super-ricos”, critica.

Por fim, considera a mudança no Imposto de Renda um passo decisivo para transformar essa realidade, mas é apenas o primeiro. “Podem ter certeza de que não vamos parar por aí. O que nós queremos é que a população brasileira tenha direito à riqueza que produz com o suor do seu trabalho”. Vermelho.

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Petróleo: Trump ameaça derrubar Maduro se ele não sair voluntariamente

Objetivo da Casa Branca é se apoderar das reservas de petróleo da Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou drasticamente a pressão sobre o líder venezuelano Nicolás Maduro, ao afirmar que Washington poderia recorrer ao uso da força caso ele não deixe o poder de forma voluntária. De acordo com o 247, a informação foi divulgada pelo The Wall Street Journal e consta em reportagem da agência russa TASS, citada no segundo parágrafo como fonte original.

Segundo o jornal norte-americano, que ouviu fontes com conhecimento direto da conversa telefônica, Trump disse a Maduro que “se ele não deixasse o poder voluntariamente”, os Estados Unidos passariam a considerar “várias opções contra a Venezuela, incluindo o uso da força”.

Ainda de acordo com o WSJ, os dois líderes discutiram até mesmo a possibilidade de uma anistia para Maduro e seus colaboradores mais próximos, como parte de uma eventual negociação de saída do governo.

Foco no petróleo
A escalada de tensão ocorre num contexto em que, desde seu primeiro mandato, Trump adotou medidas mais agressivas contra Caracas. Em março de 2020, os EUA indiciaram Maduro por narcoterrorismo e anunciaram inicialmente uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levassem à sua captura ou condenação. Em agosto deste ano, Washington elevou o valor para US$ 50 milhões, reforçando a narrativa de que o presidente venezuelano seria, segundo o Departamento de Justiça, “um dos maiores traficantes de drogas do mundo” e representaria “uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”. Este pretexto, no entanto, encobre o real objetivo, que é se apoderar das reservas de petróleo do mundo – as maiores do mundo.

A imprensa norte-americana tem noticiado de forma recorrente que ataques militares contra a Venezuela vêm sendo discutidos dentro do governo Trump. Na quinta-feira anterior à reportagem, Trump afirmou que Washington “muito em breve” iniciaria ações diretas de combate ao narcotráfico a partir do território venezuelano, embora não tenha detalhado como essas operações ocorreriam.

No sábado, Trump voltou a tensionar o cenário ao defender que o espaço aéreo da Venezuela – e áreas no entorno – fosse considerado “completamente fechado”, em mais um recado que evidencia o objetivo estratégico da Casa Branca: controlar as reservas de petróleo venezuelanas, as maiores do mundo, e ampliar o domínio norte-americano sobre a região.


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Outro com Alzheimer?: Bolsonaro diz não lembrar endereço após meses em prisão domiciliar

Na audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (27), um ponto chamou atenção logo no início do procedimento envolvendo Jair Bolsonaro (PL), que nesta semana passou a cumprir pena de 27 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de golpe de Estado. Ao ser solicitado a informar dados pessoais básicos, o ex-presidente não conseguiu responder qual era o próprio endereço. Com informações do blog de Ancelmo Gois, do Globo.

Bolsonaro afirmou não se lembrar do local onde vivia, apesar de permanecer havia meses em prisão domiciliar em Brasília. A pergunta sobre endereço faz parte do protocolo padrão das audiências de custódia, que exigem a checagem de dados como filiação, estado civil e data de nascimento.

No momento da verificação, Bolsonaro respondeu de forma vacilante e disse que não recordava o endereço da residência onde cumpria medida cautelar antes da transferência para o sistema prisional. A informação ficou registrada na ata da audiência.

Após o procedimento, a defesa de Bolsonaro passou a organizar a documentação necessária para enquadrá-lo nas atividades oferecidas pelo sistema penal, entre elas a remição de pena por leitura. Esse mecanismo está previsto na legislação brasileira e permite a redução de dias da pena mediante a leitura de obras literárias, científicas ou filosóficas, desde que cada livro seja acompanhado de uma resenha escrita e aprovada pela administração prisional.

A lista inicial de obras que podem ser disponibilizadas inclui títulos nacionais amplamente adotados nos programas de remição, como “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, “O Alienista”, de Machado de Assis, e “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Também constam obras estrangeiras de domínio público, como “1984”, de George Orwell, e “A Revolução dos Bichos”, do mesmo autor. A seleção final depende de autorização da unidade prisional responsável.

Em programas de remição por leitura, os livros devem ter conteúdo compatível com as normas internas do sistema penal e precisam ser entregues em exemplares físicos registrados no protocolo da unidade. Cada obra lida e avaliada pode reduzir até quatro dias de pena, respeitado o limite anual previsto em regulamento. O procedimento exige avaliação individualizada e assinatura do preso ao entregar a resenha.

A administração prisional ainda definirá o calendário de entrega de obras e os prazos de avaliação para Bolsonaro. A defesa deve encaminhar os pedidos ao setor pedagógico do presídio, que organiza as atividades educacionais. As movimentações referentes à leitura, assim como os registros da audiência, serão anexadas ao processo de execução penal.


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Mundo

‘Judiciário israelense é parte do sistema de repressão aos palestinos’, afirma ex-preso político

Salah Hammouri vive atualmente na França, para onde foi exilado em 2022; antes disso, passou uma década de sua vida entrando e saindo das prisões israelenses

O advogado palestino-francês Salah Hammouri passou uma década de sua vida entrando e saindo das prisões israelenses. Sua primeira detenção foi em 2001, quando ele tinha 16 anos, por colar cartazes pró-palestina nos muros de Jerusalém.

Filho de pai palestino e mãe francesa, Hammouri está exilado na França, após ser deportado em 2022. Desde então, utiliza sua vivência para denunciar o colonialismo e defender a autodeterminação do povo palestino.

Hammouri integra desde 2016 a Addameer, uma das mais respeitadas organizações de direitos humanos defensoras dos prisioneiros políticos palestinos. Segundo ele, um milhão de palestinos já passaram pelos cárceres israelenses. “Isso significa 40% da população”, disse.

A Opera Mundi, ele destacou que os mecanismos de repressão ao povo palestino são estruturantes do Sistema Judiciário israelense. “Não estamos diante de um Estado democrático, mas de um Estado onde todos esses mecanismos, incluindo o poder judicial e os tribunais, fazem parte de um sistema de repressão contra o povo palestino”, afirmou.

Salah Hammouri: eu tinha 16 anos quando fui acusado de participar do Movimento da Juventude da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), por ter colado cartazes e pichado slogans de resistência. Nós éramos jovens estudantes de uma escola francesa em Jerusalém. Eu nasci em 1985, sou filho de pai palestino e mãe francesa.

Em dezembro de 2000, eu fui baleado abaixo do joelho e foi impossível tirar essa bala da minha perna. No ano seguinte, fui preso pelo Exército israelense. Eu passei 60 dias sob duros interrogatórios e conduzido a uma prisão de jovens, praticamente crianças, palestinos.

Éramos 80 crianças em condições de detenção bastante difíceis. Na lei de Israel, uma criança palestina pode ser julgada a partir dos 12 anos. Eu fiquei cinco meses preso e fui libertado em fevereiro de 2002. Então, eu voltei para o ensino médio e, no final de 2003, prestei o vestibular e entrei na faculdade de Belém.

Um ano depois, eu estava cursando sociologia quando fui novamente preso, mas em uma detenção administrativa, garantida por uma lei ainda da colonização britânica, anterior a 1948, que permite o Exército israelense prender qualquer palestino por um período de um a seis meses.

A lei permite que as pessoas sejam presas sem ter o direito de saber as razões da sua detenção. Eu permaneci quatro meses e meio detido sem saber o porquê. Não há advogados, nem julgamentos, nada. O prisioneiro, simplesmente, não tem acesso ao processo.

Isso é generalizado?

É uma situação permanente. Os palestinos, em geral, são julgados pela lei militar, ou seja, por tribunais militares ilegais. Os de Jerusalém, em tribunais civis, mas em condições distintas no caso dos prisioneiros políticos. De modo geral, o sistema judicial israelense faz parte dos meios da repressão contra o povo palestino.

Desde 1967 até hoje, 1 milhão de palestinos passaram pelas prisões israelenses, o que significa que pelo menos 40% da sociedade passou pelas prisões israelenses. Não estamos diante de um Estado democrático, mas de um Estado onde todos esses mecanismos, incluindo o poder judicial e os tribunais, fazem parte de um sistema de repressão contra o povo palestino.

‘Cerca de 1 milhão de palestinos, 40% da população, já passou pelas prisões israelenses’, afirma advogado

Houve mudanças após o 7 de outubro?

Eu fui deportado da Palestina para a França em 2022 e não tenho mais o direito de retornar. Mas sei que as condições de detenção dos presos políticos após 7 de outubro ficaram muito difíceis.

Há meios de tortura extremamente duros, por exemplo, existem relatos de mulheres e homens que foram violentados durante os interrogatórios. Os prisioneiros palestinos são mortos nessas prisões devido às torturas. Desde 7 de outubro, 98 foram assassinados nestas condições. Até agora, a maioria dos advogados não têm o direito de visitá-los, nem a Cruz Vermelha pode mais entrar.

Israel está debatendo a aprovação da pena de morte para os prisioneiros classificados como ‘terroristas’. Como você avalia isso?

No dia 3 de novembro, o Conselho de Segurança do Knesset [Parlamento israelense] discutiu o assunto e votou pela pena de morte dos prisioneiros. São necessárias mais duas votações para que ela seja aprovada e penso que isso será aprovada.

Por causa dessa votação, a pena de morte afetará centenas de prisioneiros. A lei será um meio legal para Israel matar cada vez mais os palestinos nas prisões.

A sociedade israelense aprova essa medida? Existe algum movimento contra?

A maioria da sociedade israelense está ciente da lei, do que se passa em Gaza e dos genocídios. Eles apoiam o governo porque é uma sociedade de extrema direita, e acredito que haverá maioria no Congresso para apoiar a pena de morte dos prisioneiros palestinos.

No momento, [Benjamin] Netanyahu é o político mais forte do país. Haverá eleições no ano que vem, mas por enquanto ele tem apoio de Donald Trump, dos países ocidentais, como a França, Itália e a Alemanha. É um político forte, mas nós veremos nas próximas eleições o que vai acontecer com ele.

Como você avalia o chamado ‘plano de paz’ de Trump?

O Plano de Trump não é um plano de paz. As Nações Unidas e o Conselho de Segurança aprovaram a resolução dias atrás, autorizando o plano. O que eles querem é impor um mandato norte-americano e das forças internacionais sobre a Palestina. É uma nova forma de ocupação do território que pertence aos palestinos.

A resolução é vergonhosa porque não leva em consideração direitos históricos do povo palestino, como o da autodeterminação. Ela não fala sobre as colonizações, a libertação dos prisioneiros palestinos, sobre Jerusalém. É uma resolução colonial que os Estados Unidos vão impor ao mundo no lugar das determinações do direito internacional.

Como você vê a reação da União Europeia e dos países árabes?

O governo europeu, principalmente a França, desde o início do genocídio em curso, não saíram do horizonte e da perspectiva dos Estados Unidos. Esses países são mais ou menos controlados pela economia e política norte-americana. Eles tentam fazer manobras aqui e ali, mas elas são pequenas e não servem para alterar a dominação norte-americana.

A Europa segue claramente os passos dos Estados Unidos, especialmente agora, após a aliança entre o mundo árabe e os Estados Unidos, especialmente a Arábia Saudita, como vimos durante a visita de Ben Salman a Nova York.

Em termos da população, nós estamos acompanhamos os protestos e movimentos populares na Europa, que vive entre a ascensão da extrema direita e a esquerda. Espero que possamos continuar lutando na Europa.

Em relação aos países árabes e sauditas, eles são reacionários e apoiaram o genocídio em curso. Há exceções como o Líbano, e não todo o país, o Iêmen e um pouco o Iraque, que estava com a resistência palestina. O resto dos países árabes, porém, apoiaram o genocídio e alguns até trabalharam para remover o bloqueio que as forças do Iêmen impuseram ao Estado de Israel. São regimes totalmente ligados aos Estados Unidos e Israel.

E internamente? Como você vê a resistência do Hamas e os próximos passos?

A questão é a resistência do povo palestino, não é a questão do Hamas. Isso tem que ser dito claramente. Nós, como povo palestino, temos o direito de resistir ao ocupante israelense e é nosso dever resistir ao ocupante israelense. Isso foi expresso nos anos 60 e 70 pela esquerda palestina e seus aliados.

O mais importante agora é pensar no futuro: como o povo palestino se organizará para resistir ao ocupante israelense e, também, para estabelecer uma ligação com os movimentos internacionais de solidariedade e os povos ao redor do mundo. Os movimentos sociais e políticos que apoiam e são solidários com o povo palestino têm um importante papel a desempenhar na resistência e solidariedade à luta palestina.

Enquanto o direito internacional estiver nas mãos dos Estados Unidos e das forças ocidentais, ele será mal utilizado. Os países do Sul Global, como Brasil, África do Sul e outros, precisam fazer valer as determinações do direito internacional, que exige o respeito à autodeterminação dos povos e, acima de tudo, o direito de retorno do povo palestino a suas terras.

É preciso não aceitar que esse direito esteja nas mãos dos Estados Unidos e dos israelenses, que fazem dele o que bem entendem.

Qual sua mensagem para o Brasil?

É preciso dizer, em primeiro lugar, que há um prisioneiro brasileiro-palestino chamado Islam Hamed, que está na prisão há 20 anos. É preciso obrigar o governo brasileiro a obter a sua libertação.

Segundo, é preciso que o Brasil interrompa toda a cooperação com as empresas israelenses, porque essa cooperação continua, especialmente na questão do carvão. Em terceiro lugar, é preciso que o país imponha um efetivo embargo contra as armas israelenses.

E, por fim, é preciso dizer ao povo brasileiro que precisamos lutar juntos contra o sionismo, porque o sionismo é um racismo que prejudica o povo palestino, mas também afeta o povo brasileiro.

*Opera Mundi


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Política

Moraes dá 5 dias para defesa de Heleno explicar diagnóstico de Alzheimer

Ao ser preso, Heleno afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de cinco dias para que a defesa do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno apresente documentos sobre o estado de saúde do militar e seu diagnóstico da doença de Alzheimer.

No despacho deste sábado (29), Moraes determinou a apresentação do exame inicial que teria identificado ou registrado sintomas do diagnóstico em 2018, além de relatórios, exames, avaliações médicas, neuropsicológicas e psiquiátricas produzidos desde aquele ano, inclusive prontuários, laudos evolutivos, prescrições e documentos correlatos que comprovem o alegado.

O ministro ainda solicitou documentos comprobatórios da realização de consultas e os médicos que acompanharam a evolução da doença durante todo esse período. “A Defesa, também, deverá esclarecer se, em virtude do cargo ocupado entre 2019 e 2022, o réu comunicou ao serviço de saúde da Presidência da República, do Ministério ou a algum órgão seu diagnóstico”, acrescentou.

Heleno

PGR se manifestou a favor de domiciliar para Heleno
Heleno, 78, foi condenado a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, no contexto da trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota para Lula (PT) em 2022.

General da reserva, ele foi levado para o Comando Militar do Planalto para cumprir a pena. Ao ser preso na última terça (25), o ex-ministro do GSI de Bolsonaro afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018.

Ele disse aos médicos ser “portador de demência Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)”.

Sua defesa solicitou a concessão de prisão domiciliar para Heleno, citando tanto sua idade avançada —ele tem 78 anos — como seu estado de saúde. A PGR (Procuradoria-Geral da República) disse estar de acordo com a domiciliar.

A doença de Alzheimer não foi trazida à tona pela defesa do militar ao longo da tramitação do processo da trama golpista.

No despacho, Moraes também fez referência ao fato de que Heleno foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no período em que já estava com diagnóstico de Alzheimer.

“Entretanto, não foi juntado aos autos nenhum documento, exame, relatório, notícia ou comprovação da presença dos sintomas contemporâneos aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023; período, inclusive, em que o réu exerceu o cargo de Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional, cuja estrutura englobada a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) — responsável por informações de inteligência sensíveis à Soberania Nacional -, uma vez que, todos os exames que acompanham o laudo médico foram realizados em 2024”, escreveu Moraes.

*ICL


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Esporte

Flamengo é o primeiro brasileiro tetra da Libertadores; veja ranking de campeões

A CONMEBOL Libertadores consagrou o primeiro brasileiro tetracampeão neste sábado (29). Em Lima, no Peru, o Flamengo superou o Palmeiras no jogo único da final e se isolou como o maior vencedor da competição entre os times do Brasil.

Até a decisão de agora, Verdão e Rubro-Negro estavam empatados com Grêmio, Santos e São Paulo, todos com três títulos. Agora, o novo campeão se isola no ranking.

Entre os brasileiros, as outras equipes campeãs da Libertadores são: Internacional, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Fluminense, Vasco e Corinthians.

Veja abaixo o ranking de brasileiros campeões da Libertadores:

  • Flamengo: 4 títulos
  • Palmeiras, Grêmio, São Paulo e Santos: 3 títulos
  • Cruzeiro e Internacional: 2 títulos
  1. Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Fluminense e Vasco: 1 título

Brasil chega a 25 conquistas e empata com a Argentina
Além de se tornar o primeiro tetra do Brasil, o Flamengo conseguiu um feito que até pouco tempo parecia distante: igualar o números de títulos da Argentina, que era líder absoluta há décadas. Agora, os dois países se dividem como os maiores campeões, com 25 títulos cada.

Vale lembrar que o Brasil emplaca campeões seguidos desde 2019. O River Plate, em 2018, foi o último não brasileiro a levantar o caneco mais cobiçado da América do Sul.

Títulos de cada país na Libertadores:

  • Argentina e Brasil: 25 títulos
  • Uruguai: 8
  • Colômbia: 3
  • Paraguai: 3
  • Chile: 1
  • Equador: 1

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