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Conflito

Bolsonaro e Michelle enfrentam crise e devem viajar separados na posse

Em meio à nova crise conjugal, Michelle disse a Jair Bolsonaro que não quer acompanhá-lo na viagem para os Estados Unidos.

De acordo com Guilherme Amado, Metrópoles, Michelle e Jair Bolsonaro estão em uma nova crise conjugal e deverão viajar separados no fim de semana da posse de Lula.

Bolsonaro está revendo a decisão de viajar para Mar-a-Lago, o resort de Donald Trump, mas deve manter o plano de embarcar para os Estados Unidos. Michelle disse ao presidente que não quer ir com ele.

A relação da primeira-dama com Carlos Bolsonaro segue muito ruim, e é, de novo, a razão da nova crise. Carlos viajou no sábado para Atlanta, nos Estados Unidos, e passou o Natal longe da família. Flávio e Eduardo passaram o Natal com as respectivas famílias e a mãe dos dois, Rogéria.

Segundo a Veja, Jair Bolsonaro vive um dilema nesta semana derradeira no Planalto. Segundo aliados de primeira hora do presidente, ele deseja deixar Brasília na quarta-feira rumo a um descanso sigiloso em algum lugar dos Estados Unidos. Nada a ver com a história da propriedade de Donald Trump, como chegou a ser ventilado.

O plano é se refugiar em algum destino “não turístico” da terra de Trump. O problema: Michelle Bolsonaro resiste ao plano de deixar o país. No núcleo mais próximo de Bolsonaro, todos os preparativos para a despedida — o que eles estão chamando de “Dia D” — são feitos para que o presidente esteja liberado para viajar na quarta, dia em que muitos bolsonaristas ainda instalados no governo também deixarão a Capital Federal. O que virá depois, no entanto, ainda é uma incógnita.

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Irregularidade

Militar que passeava com Bolsonaro de jet-ski ganha cargo na presidência a 6 dias da troca de governo

Agenda do Poder – A menos de uma semana para o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente Mosart Aragão Pereira (PL) (â esquerda, na foto) foi escolhido para ser o novo assistente técnico militar na coordenação-geral de Saúde da Diretoria de Gestão de Pessoas. O órgão é subordinado à Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR).

A nova função do militar foi divulgada na manhã desta segunda-feira (26), em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). O texto foi assinado pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, o general da reserva Mario Fernandes.

Antes de ser nomeado assistente técnico, o tenente já havia se “candidatado” para outras vagas políticas. Mosart está incluso no núcleo de pessoas mais próximas ao presidente e foi nomeado assessor especial de Bolsonaro logo no início do governo, em janeiro de 2019.

Por outro lado, quando deixou de ser assessor em julho para se candidatar a deputado federal, em uma eleição real, o militar recebeu apenas 2.336 votos em São Paulo e não foi eleito. O irmão de Bolsonaro foi o coordenador da campanha do ex-assessor.

Segundo o UOL, Mosart já esteve em diversas agendas com o ex-capitão e acompanhou o presidente de perto. Entre elas estão passeios de jet-ski no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, e de moto em várias regiões do país.

Antes de deixar o poder para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual chefe do executivo já nomeou ao menos 41 amigos em cargos estratégicos federais.

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O silêncio terrorista de Bolsonaro e cana para os financiadores da desordem

Reinaldo Azevedo – O que Jair Bolsonaro tem a ver com George Washington de Oliveira Sousa, que teve a prisão preventiva decretada por ter planejado um atentado terrorista em Brasília? O silêncio do presidente diante da gravidade do fato responde a pergunta. A mudez do “capitão” é eloquente, mas também o depoimento de Souza, que tem o registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). Afirmou ter gastado “R$ 160 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições” e que “as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil”, o levaram a adquirir as armas. A história ainda parece muito mal contada.

Reparem: por muito pouco, não aconteceu uma tragédia, sabe-se lá com quais consequências. Segundo Souza, o objetivo era gerar o caos em Brasília para provocar a decretação de estado de sítio. Ele próprio e seus comparsas estão entre os acampados que dão plantão em frente ao QG do Exército. Na raiz desse despropósito, é evidente, está a impunidade. Foi preciso que uma bomba fosse descoberta num caminhão-tanque para que se efetuasse a primeira prisão em Brasília. Segundo o criminoso, ele próprio participou dos atos de vandalismo na capital federal — aqueles em que não houve um miserável flagrante.

O cara é gerente de um posto de gasolina em Xinguara, no Pará. Com a derrota de Bolsonaro, deslocou-se de carro para a capital, transportando um arsenal, e alugou um apartamento no Setor Sudoeste da cidade. Está sem trabalhar há quase dois meses, mas, ainda assim, dispõe de recursos para se sustentar e para arcar com o custo da locação do imóvel, mesmo tendo investido em tempos recentes R$ 160 mil na compra de armas. No seu endereço em Brasília, foram encontrados pistolas, revólveres, fuzis, carabinas, munições e mais cinco emulsões para fabricar explosivos.

Segundo seu depoimento, a ideia inicial era explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. O alvo teria sido mudado depois para um poste duplo de uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, para provocar falta de energia e dar “início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio”. Ele, então, preparou a bomba com o temporizador, que lhe teria sido entregue por outro frequentador do acampamento, e o artefato teria sido entregue a um homem chamado Alan Diego dos Santos Rodrigues, ainda não encontrado pela Polícia, mas este teria escolhido o caminhão. A bomba tem acionamento remoto e, segundo os investigadores, houve tentativa efetiva de explodi-la, mas o artefato falhou.

O episódio revela a real natureza dos delinquentes que estão reunidos em Brasília à espera de um golpe de estado. Inexiste golpismo pacífico. E é preciso que aqueles que estimulam direta ou indiretamente as manifestações respondam por isso, segundo o que dispõe o Código Penal. Os que se reúnem à porta do quartel não estão exercendo o direito constitucional à livre manifestação, garantida pela Constituição. Pregam justamente que a Carta seja rasgada para que se impeça a posse do presidente eleito. O que há de pacífico nisso?

Há muito o Exército deveria ter pedido à Polícia que promovesse a desocupação da área. Mas o que se vê, de fato, é leniência em todo canto. O despropósito é de tal sorte que a Procuradoria Geral da República, por intermédio de Lindôra Araújo, mandou um parecer ao STF se opondo a que os atos de vandalismo do dia 12 fossem incluídos nos inquéritos a cargo do tribunal. E escreveu:
“Afigura-se necessário estabelecer filtragens a petições com claro viés político, que pretendem causar confusão jurídica e incriminar opositores por meio de conjecturas e abstrações desprovidas de elementos mínimos”.

“Opositores” se opõem a adversários políticos. Quem prega golpe de estado não está exercendo o direito de se opor, mas cometendo um crime.

LEI ANTITERRORISMO?
Em qualquer lugar do mundo, aquilo que se viu em Brasília é chamado de “terrorismo”, e é em tal prática que foi enquadrado George Washington de Oliveira Sousa. Mas esse pode não ser o caminho mais óbvio. Acho a Lei 13.260 notavelmente mal redigida. Por que digo isso?

A nossa lei antiterror define no Artigo 2º:
“Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.”

Não há dúvida de que Souza tentou praticar “terror social generalizado”; ocorre que sua motivação não tem relação nenhuma com o que vai discriminado na lei. Mas o Código Penal reserva pena severa para o criminoso, a saber:
Art. 359-L. Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.

Art. 359-M. Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, além da pena correspondente à violência.

Art. 359-R. Destruir ou inutilizar meios de comunicação ao público, estabelecimentos, instalações ou serviços destinados à defesa nacional, com o fim de abolir o Estado Democrático de Direito:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos

De resto, cumpre lembrar que, no Inciso LXIV do Artigo 5º, estabelece a Constituição:
“Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”.

E noto: é claro que “provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública” por motivação política tem de ser considerado terrorismo também. Mas não está na lei. Isso não significa, no entanto, como demonstro acima, que os vagabundos fiquem impunes.

TEM DE TER UM FIM
É preciso pôr um fim ao que se passa em Brasília e em algumas outras localidades do país. Eis aí: não é preciso muita gente para provocar um grande desastre.

O tal Souza, tudo indica, é só um peixe pequeno que resolveu se assoberbar em herói do caos. É preciso chegar aos financiadores e responsabilizar também seus prosélitos, pouco importando a sua profissão.

Ademais, cumpre notar que aqueles que estão à porta do quartel parecem devidamente protegidos por uma logística razoavelmente sofisticada e disciplinada. A investigação tem de chegar aos que organizam a disciplina do terror.

*Uol

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Vídeo: esquadrão antibomba faz varredura em hotel de Lula em Brasília

Ação de segurança ocorre após ameaças terroristas domésticas acontecerem no feriado de Natal, às vésperas da posse presidencial, em Brasília.

Segundo o Metrópoles, após as ameaças terroristas domésticas durante o feriado de Natal na capital federal, o esquadrão de bombas da Polícia Federal do Distrito Federal (PMDF) realizou nesta segunda-feira (26/12) uma varredura no hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado, em Brasília.

A verificação de ameaças contra a vida do futuro mandatário da República ocorreu por volta das 07h30. A PMDF reforçou o policiamento nos arredores no hotel, no Plano Piloto.

PMs que estão no local ouvidos pelo Metrópoles informaram que o comando está “atento” à integridade dos órgãos da administração federal, Gabinete de Transição (CCBB) e outros locais considerados “sensíveis” – entre esses, o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército.

De acordo com interlocutores ligados a Lula, o presidente está a caminho de Brasília, saindo de São Paulo, e não tem agenda no CCBB nesta segunda.

Ameaças terroristas 

No feriado de Natal do último final de semana, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) planejava atentado contra o Aeroporto Internacional de Brasília. O terrorista doméstico foi preso e identificado como George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos. Ele disse em depoimento à polícia que estava “preparado para matar ou para morrer”.

É essa a herança maldita deixada por Bolsonaro.

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Cultura

Vídeo: Osmar Prado detona Bolsonaro ao receber prêmio Melhores do Ano

Discurso do ator comoveu colegas que estavam na plateia; ele ainda se referiu de maneira elegante ao colega bolsonarista Cazarré e a Silvero Pereira.

O ator Osmar Prado, de 75 anos, fez um discurso emocionado e comovente ao receber o prêmio Melhores do Ano, neste domingo (25), na TV Globo. O ator, premiado como melhor ator coadjuvante, por sua atuação como o Velho do Rio, em “Pantanal”, detonou sem citar o nome o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

‘Conseguimos com a novela e, particularmente com o Velho do Rio, dar um pouco de alegria para o nosso povo, que foi muito maltratado nesses últimos quatro anos. Nosso povo foi desrespeitado nesses últimos quatro anos. É preciso que agora, a partir de 1º de janeiro, nós consigamos reconstruir esse país’, declarou o ator durante o seu discurso.

Prado também citou o colega bolsonarista Juliano Cazarré, no qual confessou ter tido discussões durante as gravações de Pantanal, mas que ambos respeitavam as suas divergências políticas. “Quero simbolicamente dividir esse prêmio com o Cazarré. Ele é uma pessoa extraordinária. Tínhamos muitas discussões. Temos visões antagônicas, mas, sempre com muita elegância, discutíamos e avançávamos”, destacou o veterano.

Osmar Prado, que foi demitido pela TV Globo em outubro após 49 anos de emissora, também citou o ator Silvero Pereira, no qual concorria com ele e Cazarré na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.

*Com Forum

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Covid-19

Nova onda de covid na China

Natalia Pasternak – O país passou de uma diretriz de Covid zero e testagem em massa para uma abertura igualmente agressiva.

O governo da China realizou mudanças drásticas na estratégia de contenção da Covid-19, com consequências graves que podem afetar o mundo todo. O país passou de uma diretriz de Covid zero, baseada em lockdowns agressivos — e até considerados excessivos pelo resto do mundo — e testagem em massa para uma abertura igualmente agressiva, em que o cidadão é pressionado a comparecer ao trabalho mesmo se apresentar sintomas. A política de testagem maciça foi abandonada.

A população chinesa tem o hábito cultural arraigado de usar máscaras para proteger amigos, concidadãos e colegas de doenças respiratórias, mas somente essa medida não basta para conter variantes tão transmissíveis como as subvariantes da Ômicron. Estimativas sugerem um número reprodutivo — “R”, que indica em média quantas pessoas um único contaminado pode infectar — de algo entre 10 e 16 para este momento da pandemia, na China. Para se ter uma ideia, o R do sarampo, considerado um vírus altamente contagioso, é de 15. O R do Sars-Cov-2 no início de 2020 era entre 2 e 3.

Mas, e as vacinas? A maior parte da população recebeu apenas duas doses de imunizantes fabricados na China com tecnologia antiga e, que não são os mais eficazes contra Covid. Para idosos, principalmente, sabemos que são necessárias no mínimo três doses para conferir proteção contra doença grave, hospitalização e morte. O nacionalismo vacinal impõe um obstáculo para o governo chinês importar vacinas melhores, como as de mRNA. Afinal, Pequim fez propaganda para convencer os chineses de que as vacinas nacionais eram superiores.

A confluência entre vacinação ineficiente, lockdown rigoroso e uma abertura abrupta, deixou a população chinesa bastante vulnerável ao espalhamento rápido das variantes derivadas da Ômicron. Em entrevista à NPR, emissora pública de rádio dos EUA, Xi Chen, pesquisador da Universidade de Yale e especialista em saúde pública, disse que o vice-diretor do CDC China, Xiaofeng Liang, teme que 60% da população chinesa seja infectada com o coronavírus nos próximos três meses. Isto representa 10% da população mundial.

A situação, além de trágica para a própria China, traz dois potenciais problemas globais: o primeiro é o possível surgimento de uma nova variante ainda mais contagiosa.

O segundo é talvez mais preocupante: com uma parcela tão grande da população mundial doente, pode haver falta de medicamentos e insumos. Reportagem no site de notícias Deutsche Welle traz relatos de cidadãos chineses reclamando da falta e aumento de preço de medicamentos básicos como antitérmicos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também já manifestou preocupação com a falta de transparência em Pequim, que dificulta muito monitorar e avaliar o que realmente está acontecendo por lá. Enquanto a mídia internacional traz relatos de UTIs lotadas e crematórios com filas, números oficiais reportam poucas mortes e casos graves. A China alterou sua regra para classificar mortes decorrentes de Covid-19: agora, somente óbitos por insuficiência respiratória ou pneumonia entram na conta oficial da Covid. Isso maquia os números para baixo, e vai contra a recomendação da OMS.

Provincianismo nacionalista e opacidade autoritária em questões de saúde pública são receitas para desastres, locais e globais. Nossa capacidade de aprender com as lições de quase três anos de emergência sanitária parece ser bem limitada. A China precisa investir agora em vacinar a população com doses de reforço, e com vacinas mais adequadas. E o mundo precisa aprender a investir em preparação e monitoramento de surtos e epidemias localizadas, e fortalecer os órgãos internacionais. Vírus não têm fronteiras, e estultice, pelo visto, também não.

*Com O Globo

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Leia íntegra do depoimento de bolsonarista preso por tentativa de atentado

O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, preso por montar um artefato explosivo em uma área de acesso Aeroporto Internacional de Brasília, afirmou em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal que o plano era “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”.

Segundo George, a ideia era instalar explosivos em pelo menos 2 locais do Distrito Federal. Uma bomba seria implantada em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do DF.

Eis a íntegra do depoimento:

“Moro na cidade de Xinguá no estado do Pará e trabalho como gerente de posto de gasolina. Desde a eleição do Bolsonaro eu passei a apoiá-lo por acreditar que ele é um patriota e um homem honesto. E em outubro de 2021 eu tirei minhas licenças para adquirir armas (CR e CAC) e desde então gastei cerca de R$ 160 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições.

“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil, dizendo o seguinte: ‘Um povo armado jamais será escravizado’, e também a minha paixão por armas que tenho desde a juventude.

“Após o 2º turno das eleições eu passei a participar de protestos no Pará e no dia 12/11/2022 eu vim a Brasília com a minha caminhonete Mitsubishi Triton levando comigo duas escopetas calibres 12; 2 revólveres calibre .357; 3 pistolas, sendo duas Glocks e uma CZ Shadow 2; 1 fuzil Springfield calibre .308; mais de 1.000 munições de diversos calibres e 5 bananas de dinamite (emulsão).

“Desses itens, o único que eu não tinha licença para possuir eram as dinamites que eu comprei por R$ 600,00 de um homem do Pará que me trouxe os explosivos quando eu já estava em Brasília. Eu também não possuía a guia de transporte das armas e caso fosse parado pela polícia na estrada, a minha ideia era acionar o Pró Armas para justificar a minha participação em alguma competição de tiro.

“A minha ida até Brasília tinha como propósito participar dos protestos que ocorriam em frente ao QG do Exército e aguardar o acionamento das forças armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo. A minha ideia era repassar parte das minhas armas e munições a outros CACs que estavam acampados no QG do Exército assim que fosse autorizado pelas forças armadas.

“Assim que cheguei em Brasília eu fiquei hospedado no Econotel e depois aluguei 2 apartamentos no Sudoeste pelo Airbnb. Durante o período em que frequentei o acampamento montado em frente ao QG do Exército, eu percebi que havia vários petistas infiltrados entre os ambulantes que passaram a envenenar os alimentos vendidos aos bolsonaristas com a intenção de desmobilizar os manifestantes, além de provocar tumultos e desordem entre as pessoas.

“Em posse dessas informações, há 3 semanas eu entrei em contato com um importante general do Exército e reportei a ele tudo sobre os infiltrados petistas no acampamento e disse que em breve poderia haver um grande derramamento de sangue se nada fosse feito. No dia seguinte, os militares do exército expulsaram todos os ambulantes do acampamento.

“No dia 12/12/2022 houve o protesto contra a prisão do índio, onde eu conversei com os PMs e os Bombeiros responsáveis por conter os manifestantes que me disseram que não iriam coibir a destruição e o vandalismo desde que os envolvidos não agredissem os policiais. Ali ficou claro para mim que a PM e o Bombeiro estavam ao lado do presidente e que em breve seria decretada a intervenção as forças armadas.

“Porém, ultrapassados quase 1 mês, nada aconteceu e então eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das forças armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo Brasil.

“No dia 22/12/2022, vários manifestantes do acampamento conversaram comigo e sugeriram que explodíssemos uma bomba no estacionamento do Aeroporto de Brasília durante a madrugada e em seguida fizéssemos denúncia anônima sobre a presença de outras duas bombas no interior da área de embarque.

“E no dia seguinte, (23/12/2022) uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio.

“Eu fui ao local apontado pela mulher em Taguatinga em uma Ford Ranger branca de um dos manifestantes do acampamento, mas o plano não evoluiu porque ela não apresentou o carro para levar a bomba até a transmissora de energia.

“Ao contrário da mulher, um homem chamado Alan, que eu já tinha visto algumas vezes no acampamento, se mostrou mais disposto e se voluntariou para instalar a bomba nos postes de transmissão de energia que ficam próximos à subestação de Taguatinga, já que era mais fácil derrubar os postes do que explodir a subestação como foi pensado originalmente.

“Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas que precisava da espoleta e do detonador para fabricar a bomba. No dia 23/12/2022, por volta 11h:30, um manifestante desconhecido que estava acampado no QG me entregou um controle remoto e 4 acionadores. Em posse dos dispositivos, eu fabriquei a bomba colocando uma banana de dinamite conectada a um acionador dentro de uma caixa de papelão que poderia ser disparada pelo controle remoto a 50 a 60 metros de distância.

“Eu entreguei o artefato ao Alan e insisti que ele instalasse em um poste de energia para interromper o fornecimento de eletricidade, porque eu não concordei com a ideia de explodi-la no estacionamento do aeroporto. Porém, no dia 23/12/2022 eu soube pela TV que a polícia tinha apreendido a bomba no aeroporto e que o Alan não tinha seguido o plano original.

“Ontem, dia 24/12/2022, eu observei durante a tarde uma movimentação de pessoas estranhas nas redondezas do prédio onde eu estava hospedado e desconfiei que fossem policiais. Então eu arrumei as malas e coloquei as armas na caminhonete para ir embora na manhã do dia 25/12/2022. No dia 24/12/2022, por volta das 19h:00, policiais civis me abordaram embaixo do prédio e confessei a posse das armas e dos explosivos.”

*Com Poder360

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O ex-ministro que vem pedindo um golpe a Bolsonaro

Bolsonaro está incomodado com as investidas de seu ex-ministro; o presidente não acredita que as Forças Armadas irão embarcar em um golpe.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, vem insistindo com Jair Bolsonaro para que ele invoque o artigo 142 da Constituição e dê um golpe para se manter no poder.

Machado visitou Bolsonaro no Palácio Alvorada algumas vezes nas últimas semanas para tentar convencer o presidente, que está incomodado com as investidas de seu ex-ministro. Bolsonaro não acredita que as Forças Armadas irão embarcar na aventura golpista e ilegal.

O auxiliar de Bolsonaro deixou o ministério no ano passado para concorrer ao Senado em Pernambuco, mas não foi eleito.

A leitura golpista do texto feita por aliados de Bolsonaro defende que os militares teriam autorização para ser uma espécie de “Poder Moderador” e interferir na política para dirimir conflitos entre os Poderes da República.

A leitura é golpista porque em momento algum o artigo menciona isso. A Constituição de 1988 determina que a palavra final para solucionar conflitos e impasses entre os Poderes é do STF, como reforçou o ministro Luís Roberto Barroso em uma decisão de 2020.

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Relações Internacionais

Futuro chanceler planeja ‘limpa’ em embaixadas ocupadas por bolsonaristas

Mauro Vieira pretende já na primeira semana como chanceler fazer uma limpa em vários postos ocupados por diplomatas bolsonaristas. Embaixador em Washington, Nestor Forster, será substituído interinamente por um encarregado de negócios enquanto não se define o nome do futuro representante do Brasil na capital americana.

De acordo com Lauro Jardim, O Globo, Maria Nazareth Farani Azevêdo, cônsul-geral em Nova York, será também ejetada na primeira leva. Ex-chefe de gabinete de Celso Amorim, Lelé, como é conhecida, caiu nos braços do bolsonarismo já em 2019.

No mesmo movimento será enviado a Caracas um encarregado de negócios com a missão de reabrir a embaixada e o consulado-geral.

Também será enviado a Caracas, fazendo o mesmo movimento, um encarregado de negócios com a missão de reabrir a embaixada e o consulado-geral. Mauro Vieira já havia dito em suas primeiras declarações sobre a retomada de relações diplomáticas com a Venezuela a partir de 1º de janeiro.

Ele também destacou o retorno a mecanismos de integração regional, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade do Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). “Teremos uma volta a esses organismos, mas com olhar novo, porque o mundo mudou. Será olhar novo, construtivo, com solidariedade, visando sempre a colaboração entre países em desenvolvimento”, disse.

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Bomba era plano com manifestantes do QG para estado de sítio, diz preso em Brasília

Bolsonarista diz que queria dar início ao caos e que explosivos seriam colocados também em postes próximos a uma subestação de energia.

De acordo com a Folha, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa afirmou em depoimento à Polícia Civil que ele planejou com manifestantes do QG (Quartel General) no Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”, o que poderia “provocar a intervenção das Forças Armadas”.

Na versão dada por ele aos policiais, ao qual a Folha teve acesso, o investigado mencionou o artefato localizado neste sábado (24) nas imediações do aeroporto de Brasília e também planos da instalação de explosivos em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga, cidade do Distrito Federal.

“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, disse Sousa, que é do Pará e tem 54 anos.

Ele afirmou que trabalha como gerente de um posto de gasolina em Xinguá (PA) e que, desde outubro do ano passado, quando obteve licença como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), já teria gastado cerca de R$ 160 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições.

Preso sob a acusação de tentar explodir um caminhão de combustível em uma via próxima ao aeroporto de Brasília neste sábado, Sousa também foi alvo de uma busca e apreensão.

Os investigadores recolheram ao menos cinco explosivos semelhantes ao que ele utilizou no caminhão, armas diversas e um fuzil.

Como a Folha antecipou neste sábado (24), Sousa declarou ser bolsonarista e participar do acampamento criado em frente ao quartel-general do Exército na capital federal.

O delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, afirmou que o suspeito será autuado por posse e porte ilegais de arma de fogo, munições e de artefatos explosivos, além de crime contra o Estado Democrático de Direito

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) afirmou à polícia que, no dia 12, data da prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, teria conversado com PMs e bombeiros acionados por conter os manifestantes e que, naquele momento, avaliou que os agentes da segurança pública estavam ao lado do presidente e que em breve seria decretada a intervenção das Forças Armadas.

“Porém, ultrapassado quase um mês, nada aconteceu e então eu resolvei elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das forças armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil”, disse.

“Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas precisava da espoleta e do detonar para fabricar a bomba.”

Sousa narrou que na sexta (23), por volta das 11h30, um manifestante desconhecido que estava acampado no QG entregou a ele um controle remoto e quatro acionadores e que, de posse desse material, fabricou o artefato que poderia ser acionado a uma distância entre 50 e 60 metros.

Afirmou que entregou a bomba a uma pessoa a quem se referiu como Alan e teria insistido para que fosse instalada em um poste para a interrupção do fornecimento de eletricidade. Ele alegou que não teria concordado com a ideia de explodi-la no estacionamento do aeroporto.

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