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Bolsonaro em mais crime de responsabilidade e pede que Fux, presidente do STF, seja investigado por defender urna eletrônica

“Fux está no mínimo equivocado, ou é fake news. Deveria então o Fux estar respondendo no inquérito do Alexandre de Moraes, se fosse um inquérito sério”, disse Bolsonaro.

Jair Bolsonaro, que tem ficado cada vez mais isolado politicamente em seus ataques ao sistema eleitoral e às instituições, cometeu nesta terça-feira (2) mais um crime de responsabilidade ao atacar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Durante entrevista à Rádio Guaíba, Bolsonaro defendeu que Fux seja incluído no chamado inquérito das Fake News por ter defendido, ontem, a lisura das urnas eletrônicas durante seu discurso de abertura do semestre do Judiciário.

“Fux está no mínimo equivocado, ou é fake news. Deveria então o Fux estar respondendo no inquérito do Alexandre de Moraes [das fake news], se fosse um inquérito sério”, disse Bolsonaro. “Prezado Fux, qual país desenvolvido do mundo adota nosso sistema eleitoral? Que maravilha esse sistema eleitoral que ninguém quer”.

*Com 247

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Brasil

Parlamentares europeus virão ao Brasil encontrar com Lula sobre o risco de ruptura democrática

Delegação de parlamentares europeus irá viajar ao Brasil nas próximas semanas para mostrar apoio ao processo eleitoral e visita Lula.

Jamil Chade – Uma delegação de parlamentares europeus irá viajar ao Brasil nas próximas semanas, com o objetivo de mostrar solidariedade com o processo eleitoral no país. A visita ocorre poucos dias antes dos atos de 7 de setembro, convocados pelo presidente Jair Bolsonaro. Dentro do Itamaraty, a viagem é interpretada como um sinal claro de que o mundo está de olho nos acontecimentos no país e que movimentos de esquerda e forças democráticas vão se mobilizar diante da tensão no Brasil.

Entre os dias 26 e 29 de agosto, a delegação estrangeira estará com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e se encontrará com a sociedade civil e ongs. O grupo será liderado por Iratxe Garcia Pérez, presidente do bloco Socialistas & Democrata dentro do Parlamento. A bancada é a segunda maior do Legislativo europeu ocupando 145 cadeiras.

Também farão parte da delegação o vice-presidente do bloco progressista para Política Externa, Pedro Marques, além do co-presidente para a Assembleia Parlamentar Euro-América Latina, Javi Lopez.

No ano passado, o grupo de parlamentares foi responsável por receber Lula no Legislativo europeu, numa das missões que deixou a diplomacia de Bolsonaro irritada com o tratamento dado ao ex-presidente brasileiro.

Ainda no ano passado, Iratxe Garcia Pérez deixou clara sua preocupação em relação à democracia no Brasil. “Transmitimos ao presidente Lula o apoio incondicional do nosso grupo para o regresso da democracia e dignidade ao povo brasileiro nas eleições do próximo ano”, disse a de putada na ocasião.

“A sua luta não é apenas crucial para a democracia brasileira, mas para todas as democracias em todo o mundo que estão ameaçadas pela ascensão do autoritarismo”, afirmou.

A visita não cumpre a função de monitorar a transparência ou funcionamento do processo eleitoral no Brasil. Mas acontece depois que o Palácio do Planalto recusou a ideia do Tribunal Superior Eleitoral de convidar observadores europeus para o pleito em outubro.

A eleição brasileira está apresentando um elemento inédito em 2022: o envolvimento de atores internacionais, tanto no apoio à esquerda quanto ao presidente Jair Bolsonaro.

Nos últimos meses, movimentos de extrema-direita no mundo passaram a enviar delegações e alguns de seus principais nomes para dialogar com representantes do Executivo brasileiro. A preocupação é de que, em uma eventual derrota de Bolsonaro, o movimento fique enfraquecido em sua capacidade de influenciar na agenda diplomática internacional.

Já na semana passada, um grupo de representantes da sociedade civil brasileira esteve com deputados e senadores americanos, também no contexto das eleições no país. Uma vez mais, o tom dos estrangeiros foi de preocupação.

“O que ouvi (da delegação) infelizmente me soa muito familiar por causa dos esforços de (Donald) Trump e seus amigos para minar a democracia americana. Não me surpreende que Bolsonaro esteja tentando fazer o mesmo no Brasil”, disse Bernie Sanders, senador democrata pelo estado de Vermont, à delegação da sociedade civil.

“Esperamos muito que o resultado das eleições [brasileiras] seja reconhecido e respeitado, e que a democracia realmente prevaleça no Brasil”, completou o senador.

*Com Uol

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Câmara acelera votação de projeto que tira poder de governadores sobre PMs às vésperas da campanha

Projeto de lei institui a lista tríplice para escolha de comandantes-gerais, confere mandato de dois anos e dá autonomia orçamentária às PMs; tendência é de aprovação entre deputados, informa o Estadão.

A Câmara dos Deputados ressuscitou a intenção de retirar dos governadores de Estado poder e controle sobre o comando da Polícia Militar (PM). Os deputados se preparam para votar nesta terça-feira, 2, um projeto de lei que institui a lista tríplice como forma de escolha dos comandantes-gerais, confere a eles um mandato de dois anos e dá autonomia orçamentária às PMs. A tendência é de aprovação.

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros receberam no Palácio da Alvorada parlamentares da comissão de segurança pública e entidades representativas de policiais, que defendem a aprovação de uma nova lei orgânica para as polícias: pressionavam pela votação como uma forma de aceno às bases do presidente na segurança pública, já que a lei orgânica é mais abrangente e traz outros benefícios. O governo federal acompanhou todos os passos da preparação do projeto, elaborado em consulta às associações, e também fez sugestões, por intermédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Originalmente, a limitação ao poder dos governadores havia sido incluída no projeto de lei orgânica das PMs. Uma ideia semelhante foi criada para nomeação dos delegados-gerais de Polícia Civil, que discutiam sua organização à parte. Nenhuma das duas leis orgânicas, no entanto, avançou a ponto de ser votada pelos deputados.

O projeto de lei é de autoria do deputado José Nelto (Progressistas-GO), mas foi modificado por parlamentares bolsonaristas. Fizeram contribuições a deputada Major Fabiana (PL-RJ) e o Cabo Junio Amaral (PL-MG), ambos ex-policiais militares. Os favoráveis à ideia argumentam que visam reduzir a “ingerência política” e influência partidária dos governadores nas PMs.

O PL 164/2019 diz que o comando-geral de policiais e bombeiros militares será exercido por oficial da ativa do último posto, atualmente coronel, escolhido pelo governador a partir de lista tríplice. Essa lista será encaminhada ao governador depois de uma votação interna sigilosa, que envolverá todos os oficiais da ativa. Poderão concorrer os dez coronéis mais antigos.

O escolhido comandante-geral exercerá um mandato de dois anos e poderá ser reconduzido ao cargo, a critério do governador, uma vez. Já se o governador desejar destituir o comandante-geral, ele precisará de aprovação por maioria de votos dos deputados estaduais ou distritais. Nenhuma dessas amarras existe atualmente, e a escolha dos governadores é livre dentro da corporação.

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Petrobras vira máquina de distribuição de dividendos; paga muito mais por ação que petroleiras estrangeiras

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro jura no Twitter que “o Brasil terá uma das ‘gasolina’ (sic) mais barata do mundo”, a Petrobras elevou sua farra de dividendos ao máximo.

Na quinta-feira, 28-07, a estatal anunciou lucro de R$ 54,3 bilhões e antecipação de R$ 87,8 bilhões em dividendos referentes aos resultados do segundo trimestre.

“É absurdo isso. O povo paga gasolina cara e também o aumento em cadeia dos produtos. Bolsonaro não resolve e ainda tira dinheiro dos estados pra tentar baixar o preço”, critica a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

No total, de janeiro a junho (primeiro semestre) a petroleira já distribuiu R$ 136,31 bilhões em dividendos.

Muito acima dos R$ 101,39 bilhões entregue no ano passado, que já haviam sido um recorde na história da empresa.

A “mágica da multiplicação” veio do Conselho de Administração da Petrobras, que aprovou remunerar os acionistas a R$ 6,73 por ação. Ou quase o dobro dos R$ 3,71 pagos pela empresa por ação na distribuição dos dividendos do primeiro trimestre.

“É um escândalo a diretoria da estatal pagar aos acionistas quase R$ 7 por ação e reduzir apenas 15 centavos no litro da gasolina, cujos preços abusivos têm impacto na inflação e na vida de todos os brasileiros”, critica o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Para Eduardo Costa Pinto, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), boa parte deste “superlucro” resulta da alta dos preços dos combustíveis no mercado interno, que respondem por 74% dos lucros totais da empresa.

Em três anos e meio de governo Bolsonaro, a política de Preços de Paridade de Importação (PPI), adotada em 2016, sob o governo de Michel Temer — e mantida pelo sucessor —, já resultou em aumentos de mais de 155% na gasolina e de 203% no diesel comercializados pelas refinarias da Petrobras.

Costa Pinto chama de “butim” os R$ 87,8 bilhões em dividendos do segundo trimestre que serão distribuídos aos acionistas em agosto e setembro, às vésperas das eleições.

“Em apenas um trimestre, a empresa vai distribuir aos acionistas cerca de 20,5% do seu valor (R$ 428,7 bilhões)”, alerta.

“Deste total, R$ 35,5 bilhões vão para acionistas estrangeiros, R$ 32,5 bilhões para o governo e R$ 20,7 bilhões para os acionistas privados nacionais”, acrescenta.

“O valor é desproporcional frente a concorrentes internacionais”, expõe Marcos De Oliveira, no Monitor Mercantil.

Em seu artigo, ele demonstra isso. Seus dados em dólar americano:

Shell, uma das maiores petroleiras do mundo, lucrou US$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2022. Anunciou pagamento de dividendos de US$ 0,25 por ação, além de manter programa de recompra de ações no valor de US$ 6 bilhões.

Total, outra gigante do setor, alcançou lucro de US$ 9,8 bilhões no mesmo período. Anunciou a distribuição de dividendos no valor de US$ 0,70 por ação e recompra de US$ 2 bilhões.

Equinor, estatal norueguesa e ex-Statoil, obteve lucro de US$ 17,6 bilhões e elevou pagamento de dividendos e recompra de 2022 ações em 2022 no total de US$ 13 bilhões. Os dividendos representam US$ 0,50 por ação.

Petrobras, também estatal, lucrou US$ 11 bilhões e vai distribuir US$ 1,23 por ação.

O valor dos dividendos pagos pela Petrobras por ação é disparadamente maior que os da petroleiras estrangeiras.

Petrobras, R$ 6,36

Total, R$ 3,62

Equinor, R$ 2,58

Shell, R$ 1,29

É como escreve Marcos De Oliveira: a Petrobras virou máquina de distribuição de dividendos.

*Com Viomundo

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Pesquisa

Datafolha: 61% dos eleitores dizem que objetivo do Auxílio Brasil é comprar votos para Bolsonaro

Mesmo entre os beneficiários dos auxílios, a percepção é semelhante: 59% veem motivação puramente eleitoral e 32% veem motivação de ajudar os pobres.

Apesar de Jair Bolsonaro (PL) confiar na estratégia de conceder auxílios financeiros às classes baixas a poucos meses das eleições de outubro, grande parte da população não embarcou na onda eleitoreira do chefe do Executivo. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 61% dos eleitores afirmam que o objetivo da distribuição de benefícios por Bolsonaro é, principalmente, ganhar votos, e não ajudar quem está precisando.

Apenas 31% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o foco do presidente é ajudar os necessitados, ao passo que 6% entendem que há tanto uma motivação eleitoral quanto uma motivação genuína de assistência social. Mesmo entre os beneficiários dos auxílios, a percepção é semelhante: 59% veem motivação puramente eleitoral e 32% veem motivação de ajudar os pobres.

Além disso, 56% do eleitorado considera o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil insuficiente para atender às necessidades do povo. Somente 36% consideram suficiente e 7% entendem que é mais do que suficiente.

Mesmo com o anúncio da distribuição eleitoreira de diversos benefícios, Bolsonaro segue atrás do ex-presidente Lula (PT) com larga distância nas pesquisas. Na última pesquisa Datafolha, o atual chefe do Executivo conta com 29% de intenções de voto contra 47% do petista.

O Datafolha ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do Brasil entre quarta (27) e quinta-feira (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01192/2022.

*Com 247

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Justiça

Ministro revoga decisão de presidente do STJ e Arruda fica proibido de disputar eleições

O ministro do STJ Gurgel de Faria, relator de processo que discute inelegibilidade de Arruda, revogou decisão proferida durante recesso.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gurgel de Faria revogou a decisão que liberava o ex-governador José Roberto Arruda para concorrer nas eleições deste ano, segundo o Metrópoles.

Em 6 de julho, durante o recesso do Judiciário, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, concedeu liminar a Arruda para afastar a inelegibilidade e restabelecer os direitos políticos do ex-governador, condenado em dois processos por improbidade administrativa.

Gurgel, que é o ministro relator do caso no STJ, revogou a decisão no primeiro dia após a volta do recesso. Assim, Arruda volta a tornar-se inelegível.

O ministro entendeu que o pedido feito pela defesa de Arruda, para suspender os efeitos das condenações, já havia sido negado por ele anteriormente. Gurgel também considerou inadequada a solicitação de liminar por meio de nova tutela provisória.

Campanha

O ex-governador, um dos protagonistas do Mensalão do DEM e um dos principais personagens da Operação Caixa de Pandora, está em campanha para deputado federal.

Agora, porém, fica mais difícil que eventual candidatura do ex-governador seja consolidada, pois depende apenas de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a retroatividade da nova Lei de Improbidade.

Condenações

Arruda foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em segunda instância, por pagar propina de R$ 50 mil para obter o apoio da ex-deputada Jaqueline Roriz e do marido dela, Manoel Neto, em 2006.

O TJDFT também condenou o ex-governador em outro processo, que trata de suposto prejuízo provocado aos cofres públicos devido a esquema de corrupção que superfaturava contratos de empresas de informática.

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Vídeo: Eleitor agradece a Lula por queda no preço da gasolina: “Se não tivesse em 1º nas pesquisas…”

Em vídeo que viralizou nas redes, homem atribui a queda no preço dos combustíveis ao “medo” de Bolsonaro de perder a eleição.

Pensada como trunfo pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) para reverter o mau desempenho nas pesquisas de intenção de votos, a redução do preço dos combustíveis pode ser mais uma tática que está tendo efeito reverso entre os eleitores.

Em vídeo que viralizou nas redes, um homem agradece a Lula (PT) pelo preço da gasolina.

“Ui, papai, é R$ 5,79! Temos que agradecer ao presidente Lula, viu? Se ele não tivesse em primeiro lugar nas pesquisas, a gasolina não tava barata não. Porque o homem tá com medo”, diz o homem.

Confira:

*Com Forum

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Kassio deu ultimato em Bolsonaro contra nome indicado por Gilmar Mendes ao STJ

Segundo interlocutores de Bolsonaro, Kassio deu a entender que se afastaria do presidente se ele nomeasse o desembargador Ney Bello.

A escolha de Jair Bolsonaro pelos desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues para as duas vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi feita neste domingo (31/7), após o presidente receber no Palácio da Alvorada, de manhã, a visita do ministro do STF Kassio Nunes Marques, fora da agenda oficial, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Segundo interlocutores de Bolsonaro, Kassio deu um ultimato ao presidente e deu a entender que se afastaria do presidente se ele nomeasse o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), para uma das vagas.

Procurado pela coluna, o ministro negou ter feito qualquer pressão sobre Bolsonaro. De acordo com Kassio, a preferência dele já estava posta e não houve nenhuma pressão.

Kassio de fato já vinha sugerindo o nome de Paulo Sérgio Domingues, com críticas a Ney Bello e alegando que o outro candidato, Fernando Quadros, havia trabalhado com Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral e alvo frequente de ataques de Bolsonaro. Após o encontro, Bolsonaro decidiu atender seu mais forte aliado no STF, o único que, na visão do presidente, foi leal a ele em todas as ocasiões em temas de interesse do governo estiveram em pauta. Bolsonaro não tem a mesma confiança em André Mendonça, seu ex-ministro.

A escolha do desembargador Messod Azulay já estava definida porque tem o apoio de Flávio Bolsonaro. Ney Bello era apoiado por Gilmar Mendes, e os senadores Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre, atual e ex-presidente do Senado. Entretanto, Kassio Nunes Marques sempre deixou claro sua desaprovação ao nome de Bello.

A desavença entre Kassio Nunes Marques e Ney Bello, antigos colegas de TRF-1, remete a 2020, quando Kassio ainda trabalhava para chegar ao STJ. Kassio perguntou a Ney Bello se ele pretendia se movimentar para chegar ao STJ e Bello afirmou que não. Meses depois, Kassio soube que o colega estava trabalhando para se viabilizar como candidato.

Segundo assessores de Bolsonaro, os atos de nomeação de Azulay e Domingues já foram assinados pelo presidente e seriam publicados amanhã. O Planalto não confirmou oficialmente a informação.

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Opinião

Discurso de Bolsonaro estourou prazo de validade

73% dos eleitores não acreditam mais na lorota de que a corrupção acabou, diz Datafolha.

No último dia da campanha de 2018, Jair Bolsonaro não saiu de casa. Limitou-se a fazer uma aparição nas redes sociais. Com a vitória garantida, o capitão repetiu seu número preferido: prometeu combater a corrupção e acabar com o loteamento de ministérios e estatais.

“O que está em jogo não é a democracia, não. O que está em jogo é a perpetuação dessa máquina podre que nós temos aí, que vive da corrupção”, pontificou. “O que está em jogo é a corrupção, são os grupos que não querem sair de lá porque vivem mamando nas tetas do Estado”.

O discurso de Bolsonaro estava amparado em pesquisas. Depois de quatro anos de Lava-Jato, a corrupção aparecia no topo das preocupações dos brasileiros. No sétimo mandato de deputado, o capitão conseguiu fazer mágica e se vender como um outsider. A aliança com o juiz Sergio Moro, que aceitou abandonar a magistratura para virar ministro, deu o toque final no personagem.

O ilusionismo se sustentou por pouco tempo. Antes de chegar à metade do mandato, Bolsonaro se acertou com partidos e políticos que demonizava. Entregou a chave do cofre ao Centrão, que conquistou poderes inéditos sobre a divisão do Orçamento.

Apesar do empenho presidencial para capturar os órgãos de controle, os casos de corrupção voltaram a pipocar. No fim de junho, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, suspeito de montar um balcão de negócios no MEC. Um mês depois, veio à tona um propinoduto na Codevasf, estatal comandada pelo Centrão e abastecida com as chamadas emendas do relator. A PF apreendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo com um dos investigados.

Além de lidar com as suspeitas contra aliados, o presidente é assombrado pelos rolos da própria família. Até hoje não apresentou uma desculpa razoável para os R$ 89 mil depositados pelo operador da rachadinha na conta da primeira-dama. Nem explicou a mansão de R$ 6 milhões comprada pelo filho Zero Um em Brasília.

No último domingo, Bolsonaro lançou sua campanha à reeleição com uma tropa de profissionais. Subiram ao palanque o ex-presidente Fernando Collor, o ex-deputado Valdemar Costa Neto e o ex-governador José Roberto Arruda. Mesmo com as novas companhias, o candidato insistiu na retórica moralista. “Não tem jeitinho no nosso governo. Três anos e meio sem corrupção”, afirmou.

Para a maioria do eleitorado, esse discurso já estourou o prazo de validade. De acordo com o Datafolha, 73% veem corrupção no governo. Apenas 19% acreditam na lorota do capitão, e 8% não sabem opinar.

Para a sorte de Bolsonaro, o combate à roubalheira despencou no ranking de prioridades da população. O eleitor de 2022 se diz mais preocupado com saúde, desemprego, fome e inflação. O presidente está atrás na pesquisa porque também não convence ao prometer soluções para esses problemas. Segundo os números divulgados na sexta, 52% dos brasileiros não acreditam mais em nada do que ele diz.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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