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Política

Bivar lança candidatura de mentirinha para torrar dinheiro do fundão

Depois da série de desistências na chamada terceira via, a semana terminou com um novo presidenciável na praça. O deputado Luciano Bivar se lançou ao Planalto pelo recém-criado União Brasil. A candidatura serve a muitos propósitos. Curiosamente, nenhum deles envolve vencer a eleição.

Bivar é um homem de negócios. Em 1997, arrematou o nanico PSL da família Tuma. Virou dono de partido, uma atividade que sempre rendeu dividendos em época de eleição. Nove anos depois, resolveu testar sua popularidade numa aventura presidencial. Terminou em último lugar com 0,06% dos votos, atrás do folclórico Eymael.

O fiasco não convenceu o empresário a mudar de ramo. Em 2018, sua insistência seria recompensada. Numa tacada de sorte, Bivar alugou a sigla a um deputado do baixo clero que sonhava com a Presidência. Da noite para o dia, viu sua bancada na Câmara saltar de uma para 52 cadeiras.

A ruptura com Jair Bolsonaro não afetou o empreendimento. O deputado manteve o controle sobre a sigla, os recursos do fundão e o tempo de TV. No ano passado, fundiu o PSL ao DEM, formando o União Brasil. A nova legenda se tornou a maior máquina partidária do país. Receberá quase R$ 1 bilhão para gastar em 2022.

Bivar chegou a participar de reuniões para escolher um candidato único da tal terceira via. No fim de maio, admitiu que as conversas não iriam “a lugar nenhum” e partiu para o voo solo, mesmo sabendo que terá o mesmo destino.

A jogada cumpre ao menos três objetivos. O primeiro é sepultar de vez as ambições presidenciais de Sergio Moro. O ex-juiz já havia levado um drible do Podemos. Agora terá que se conformar com uma candidatura a deputado ou senador.

A segunda tarefa é liberar os caciques regionais do União Brasil. Dos quatro governadores da sigla que concorrem à reeleição, três já declararam apoio ao atual presidente. O quarto é o goiano Ronaldo Caiado, que prefere ficar em cima do muro na disputa nacional. Declarar voto em Bivar, que não pontuou no último Datafolha, é a saída perfeita para não se indispor com eleitores de Lula ou Bolsonaro. Este também é o plano de ACM Neto na Bahia.

O terceiro propósito da candidatura de mentirinha está ligado à especialidade de Bivar. Com R$ 956 milhões a receber dos cofres públicos, o deputado poderá torrar uma fortuna na própria campanha sem que falte dinheiro aos aliados nos estados. Se ele for mesmo até o fim, seu fracasso nas urnas será uma experiência lucrativa.

*Com Bernardo Mello Franco/O Globo

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Bolsonaro estende viagem e vai a Orlando no mesmo dia em que Daniel Silveira e Allan dos Santos

Presidente viaja aos EUA para participar da Cúpula das Américas na semana que vem.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai estender a viagem aos Estados Unidos marcada para a semana que vem e visitar Orlando, na Flórida, no próximo sábado (11). Lá, ele vai inaugurar a sede de um vice-consulado do Brasil e se encontrar com apoiadores.

Bolsonaro viajará para participar da Cúpula das Américas, principal encontro de líderes do continente, a ser realizado entre 6 e 10 de junho, em Los Angeles. Em uma agenda paralela ao evento, o mandatário terá ainda sua primeira reunião bilateral com o presidente dos EUA, Joe Biden, desde que o americano assumiu, em janeiro do ano passado.

Desde então, os dois acumularam uma série de atritos e nunca se falaram pessoalmente. O brasileiro havia sinalizado que poderia faltar à cúpula, o que fez com que Washington, temendo o esvaziamento do encontro, enviasse um emissário para convencer Bolsonaro a viajar.

A agenda detalhada do presidente brasileiro em Orlando ainda não foi confirmada. No mesmo dia da visita será realizado o 1º Congresso Conservador Brasileiro da Flórida. O evento, em uma churrascaria na mesma cidade, terá a presença do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e de Roberto Jefferson, presidente do PTB.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, gravou um vídeo de apoio ao encontro, organizado pelo grupo de direita Yes Brazil USA.

O presidente concedeu indulto a Silveira após o deputado ter sido condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal —além de multa e perda dos direitos políticos. O parlamentar foi acusado de ameaçar integrantes da corte e enquadrado nos crimes de coação (uso de violência ou de ameaça para obter vantagem em processo judicial) e de incitação à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes.

Na semana passada, Bolsonaro disse que mal conhecia o deputado. “Tenho pouco contato com Daniel. Sabia que era do Rio de Janeiro, cabo da PM, tinha suas posições, falou coisas que não gostaria de ouvir dele. Agora, nove anos de cadeia começando regime fechado, cassação de mandato, inelegibilidade e multa é abuso.”

Já Allan dos Santos está foragido da Justiça brasileira. Ele vive nos EUA desde que virou alvo de apurações sobre fake news e ataques às instituições. Ele é investigado em dois inquéritos no STF —um para apurar disseminação de notícias falsas e outro para identificar quem financia essas ações e os atos antidemocráticos.

Em outubro, o ministro da corte Alexandre de Moraes determinou a prisão de Allan, pediu sua extradição e a inclusão de seu nome na lista de foragidos da Interpol.

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Justiça

Cármen Lúcia pede sessão urgente no STF para reverter mandato devolvido por Kassio

Ministro reconduziu parlamentares bolsonaristas de volta ao cargo após cassação do TSE. Decisões ilegais causaram espanto no mundo jurídico e expuseram ainda mais a submissão do magistrado aos desígnios do presidente da República.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da corte, Luiz Fux, que uma sessão no plenário virtual, em caráter de urgência, seja realizada na próxima terça-feira (7) para que seja apreciada, e consequentemente revertida, a decisão de Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR), cassado pelo TSE por divulgar fake news durante a última eleição presidencial, em 2018. Nunes Marques devolveu ainda um outro mandato cassado pelo TSE, o do deputado federal Valdevan Noventa (PL-SE), mas a sessão solicitada pela ministra diz respeito apenas ao pedido feito pela defesa do suplente de Francischini.

“Considerando a necessidade urgente de análise e decisão do Plenário deste Supremo Tribunal Federal sobre a matéria questionada na presente ação, pelo menos em sede liminar, para se decidir sobre o cabimento e o pleito de medida de suspensão de efeitos de ato judicial de integrante desta Casa, solicito ao Ministro Luiz Fux, Presidente, que seja convocada sessão extraordinária do Plenário Virtual para o dia 7 de junho de 2022, de 0:00 às 23:59 para deliberação”, solicitou Cármen Lúcia por escrito no pedido encaminhado ao presidente do STF.

Kassio Nunes Marques, na opinião de praticamente todos os juristas e especialista em Direito Constitucional do Brasil, violou abertamente preceitos constitucionais e a própria competência do Supremo ao tomar a iniciativa descabida e estapafúrdia de anular uma decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por 6 a 1, determinou a cassação do mandato de Francischini, em outubro de 2021. Por decisão monocrática, um integrante do STF não pode suspender decisões colegiadas de tribunais superiores e essa é uma regra básica e primária, de conhecimento de toda a magistratura nacional. Sua postura, no entendimento de analistas políticos, foi de clara submissão aos desejos do presidente Jair Bolsonaro, que exigia a recondução de seus aliados aos mandatos cassados, sobretudo no caso do paranaense, removido da Assembleia Legislativa do Paraná por divulgar mentiras durante uma eleição, para tumultuá-la, exatamente a mesma coisa feita e fomentada por Bolsonaro.

Em relação ao caso de Noventa, o parlamentar federal de Sergipe do partido do presidente da República, não há data ainda para análise do recurso impetrado no pleno virtual ou no plenário do STF, mas juristas creem que rapidamente a decisão de Nunes Marques será pautada pela corte, que quer reverter as estrepolias do juiz bolsonaristas, como forma de mostrá-lo que o tribunal não é um ente ideológico de apoio à extrema-direita.

*Com Forum

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Economia

“Cilada”: eletricitários alertam sobre venda da Eletrobras

Se trabalhador comprar ações com FGTS, ele não poderá se desfazer delas por um ano e nem sair da operação caso negócio seja revertido.

Enquanto o governo de Jair Bolsonaro tenta ganhar a opinião pública para a privatização da Eletrobras abrindo a oferta de ações com o uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), os eletricitários lembram que a compra pode se tornar uma grande cilada.

“Inacreditável a “cara de pau” do governo Bolsonaro em convidar os trabalhadores da Eletrobras para comprarem ações da sua própria empresa, através de um Fundo Mútuo de Privatização, e ajudarem na sua desestatização, utilizando até 50% do saldo do FGTS”, diz o Coletivo Nacional dos Eletricitários, em boletim divulgado no último dia 02.

Enquanto os eletricitários brigam para evitar a privatização da Eletrobras, bancos como Bradesco e Itaú Unibanco já mandam comunicações aos seus clientes oferecendo fundos de investimentos aos seus clientes com o uso do FGTS para reserva de ações da estatal.

No caso do Itaú, o Itaú Fundo Mútuo de Privatização – FGTS Eletrobras estabeleceu o investimento mínimo em R$ 200, e taxa de administração de 0,02% ao ano, para que se faça reserva de ações até o próximo dia 08 de junho, às 14 horas, quando se encerra o prazo.

Tal fundo será exclusivamente composto por recursos gerados pela conversão dos saldos do FGTS em nome de pessoas físicas titulares de contas vinculadas do FGTS.

Porém, aos interessados em comprar ações, os trabalhadores da Eletrobras alertam: quem comprar as ações com o uso do FGTS (caso a operação ocorra) não poderá se desfazer dos papéis.

“Se nesse período ocorrer um processo de reversão da privatização e da descotização, os acionistas de FGTS não poderão negociar saída da operação. Mesmo em caso de desvalorização vertiginosa. O registro está feito para não dizer que não foram avisados”, lembram os eletricitários.

Vale lembrar que o tema tem sido abordado inclusive pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente chegou a se encontrar com representantes dos eletricitários para tratar do assunto.

“É fato, aqueles trabalhadores que comprarem ações da empresa estarão contribuindo com a sua privatização e ajudando na sua própria demissão e nas demissões de seus colegas de trabalho. Além disso, estarão ajudando o governo Bolsonaro a entregar, a preço de “banana” a maior empresa de energia elétrica da América Latina, a piorar a qualidade dos serviços públicos de transmissão e geração de energia elétrica e a aumentar a conta de luz dos brasileiros”.

*Com GGN

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Mais sobre a viagem de Bolsonaro aos EUA: 430 diárias a R$ 1,3 milhão

Este gasto é apenas com a parte da viagem em Los Angeles; o presidente incluiu uma parada de dois dias em Orlando, onde fica a Disney, segundo o Blog do Noblat.

Jair Bolsonaro e sua comitiva embarcam semana que vem para os Estados Unidos. O presidente participa da Cúpula das Américas, em Los Angeles, entre 6 e 10 de junho. Lá, vai se encontrar com Joe Biden.

Não está barata essa conta. Só com hospedagem serão 430 diárias, ao custo de US$ 288 mil, ou R$ 1,3 milhão.

Como revelou o Blog, serão 81 quartos, 39 destinados ao Escav, o escalão avançado que precede à viagem do presidente. E outros 42 quartos para Bolsonaro e sua comitiva.

Não estão computados nesse gasto aluguel de carros, escritórios de apoio, pagamento de tradutores, entre outras despesas.

Bolsonaro incluiu, na volta, uma parada de dois dias em Orlando, na Flórida, onde fica a Disneylândia. Vai inaugurar um vice-consulado. E tome diárias.

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Bolsonaro folga em Orlando depois da Cúpula das Américas; Lula diz que ele é o “vagal da República

Desconforto no Itamaraty com mais uma folga de Bolsonaro. Cúpula das Américas é motivo da viagem aos EUA. Ele esticará o passeio até Orlando, onde está a Disney. Cúpula da extrema direita bolsonarista estará se divertindo na cidade.

Jair Bolsonaro não perde uma oportunidade de folgar. Ele decidiu incluir a cidade de Orlando em sua rota de viagem aos Estados Unidos, na próxima semana, informa o jornalista Jamil Chade. Bolsonaro vai aos EUA para participar da Cúpula das Américas, que acontece de segunda a sexta-feira (6 a 10) . Mas o evento mais importante é mesmo a esticada em Orlando para mais uma folga em seu mandato e um encontro da extrema direita brasileira -ele desembarca lá no sábado. Não por outro motivo, Lula qualificou Bolsonaro em seu perfil no Twitter de “vagal da República” (vagabundo da República), segundo a Forum.

Estarão em Orlando, na mesma data, os deputados Eduardo Bolsonaro e Daniel Silveira, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e Roberto Jefferson, presidente do PTB. Será um misto de farra e encontro da extrema direita bolsonarista. Estará acontecendo em uma churrascaria em Orlando o “1º Congresso Conservador Brasileiro da Florida”, organizado pelo grupo de extrema direita Yes Brazil USA.

A desculpa para a esticada é a inauguração de um vice-consulado em Orlando. Dentro do Itamaraty, informa Chade, o clima é de desconforto. Não existe qualquer obrigação de uma visita presidencial para que a representação comece a funcionar. A Cúpula das Américas acontecerá do outro lado do território dos EUA, em Los Angeles, a mais de 3,5 mil quilômetros de distância de Orlando, terra de Mickey e Pateta.

Nota no site oficial de Lula registra e critica a rotina folgada de Bolsonaro num país marcado por diversas crises: “Passeando de moto ou flanando por aí de jet-ski, o presidente Jair Bolsonaro se comporta como um adolescente deslumbrado, enquanto o contribuinte pena com a inflação dos alimentos nas alturas, os seguidos reajustes do preço dos combustíveis, o desemprego e a volta da fome. Mesmo em meio aos inúmeros escândalos de corrupção no seu governo, o presidente parece estar sempre de folga”.

Levantamento da Folha de S.Paulo sob o título “Bolsonaro enforca dias úteis e faz do lazer uma rotina em governo mal avaliado” deu um raio-x da vida folgada de quem deveria presidir o país. Bolsonaro sequer chega a trabalhar em meio período na Presidência: a média/dia de horas trabalhadas é de 3,6..

Em 3 anos e 5 meses de mandato, por 15 vezes Bolsonaro esteve fora de Brasília, curtindo férias e feriadões nos litorais paulista, baiano e catarinense, de folga. No mesmo período do primeiro mandato de Lula,ele só esteve fora em três ocasiões (cinco vezes a menos que Bolsonaro).

Constam ainda na agenda de Bolsonaro 15 idas a jogos de futebol e nada menos que 33 motociatas, cavalgadas e afins. “A maior parte dessas escapadas ocorreu em dias úteis e não teve nenhuma relação com o exercício da Presidência”, questiona o site de Lula..

O levantamento da Folha é implacável com o presidente em férias permanente: Bolsonaro teve 48 dias úteis sem nenhum compromisso oficial nesses quase três anos e meio, já descontados os dias em que ele passou internado em decorrência de cirurgias e tratamentos da tentativa de assassinato sofrida na campanha de 2018. Em outros 69 dias úteis, só houve compromissos após meio-dia.

Veja o tuíte da pré-campanha de Lula:

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Justiça

Marco Aurélio de Carvalho: decisão de Nunes Marques é gravíssima e as instituições não vão bem

“As instituições, de modo geral, estão sendo aprisionadas, capturadas, por Bolsonaro para servir a interesses políticos e eleitorais dele e do clã”, diz ele.

“As instituições, de modo geral, estão sendo aprisionadas, capturadas, por Bolsonaro para servir a interesses políticos e eleitorais dele e do clã”, diz jurista Marco Aurélio de Carvalho em matéria publicada na Rede Brasil Atual.

A decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, de suspender, individualmente, dois julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassaram mandatos do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR) e do federal José Valdevan de Jesus (PL), provocaram perplexidade entre operadores do Direito e no próprio STF. O ministro nomeado por Jair Bolsonaro, que tomou posse em 2021, ter passado por cima de duas decisões do TSE vem num momento de intensos ataques do chefe de governo ao sistema eleitoral.

O fato, em si, já é muito emblemático. Também simbólico é que as decisões anuladas são muito importantes. Principalmente a referente a Francischini, aliado de Bolsonaro, porque foi este parlamentar o primeiro cassado pela Justiça por disseminar fake news sobre as urnas eletrônicas. Ele perdeu o mandato em outubro de 2021. Numa penada, o ministro bolsonarista no Supremo anulou essa decisão do TSE (6 a 1), de outubro de 2021, e também a que, em março deste ano, por unanimidade (7 votos a zero), cassou Valdevan, mais conhecido como Valdevan Noventa.

Contra seus próprios pares na Corte, Nunes Marques corrobora a decisão de Bolsonaro de abril, que concedeu a “graça presidencial” ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), contumaz agressor da democracia, que ameaça ministros e o próprio tribunal, debocha e desafia decisões do STF.

Silveira ficou conhecido em 2018 por uma fotografia ao lado do então futuro governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, literalmente comemorando a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada meses antes.

Para o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, as decisões de Nunes são “gravíssimas” e “o sinal de que as instituições não vão bem” e “estão sendo aprisionadas, capturadas” por Bolsonaro, para servir a interesses políticos e eleitorais dele e seu clã. “Talvez uma das poucas instituições imunes a esse tipo de, entre aspas, ‘captura’, são as do sistema de Justiça: Supremo e TSE. E agora ele parte pesado para capturar essas instituições também”, disse Carvalho à RBA.

Para o advogado, o que decidiu o ministro de Bolsonaro tem de ser reformado, sob pena de manchar a imagem da Justiça. Não se sabe Nunes Marques vai levar o caso ao Plenário da Corte. As primeiras informações são de que ele resiste a essa decisão. Nesse caso, um impasse estaria configurado, com uma anistia à prática criminosa de espalhar notícias falsas sobre o sistema eleitoral a quatro meses das eleições, contra uma decisão colegiada, e inédita, da justiça eleitoral do país.

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Pesquisa

Datafolha: Identificação com a esquerda cresce e vai a 49% da população; direita recua

A identificação dos brasileiros com o espectro ideológico de esquerda cresceu e alcança hoje 49% da população, segundo o Datafolha. O percentual, que abrange ideias sobre comportamento, valores e economia, é o mais alto da série histórica para a pesquisa, iniciada em 2013, segundo a Folha.

De 2017, quando foi realizado o levantamento anterior, para cá, o perfil ideológico mudou: antes havia uma divisão mais igualitária entre direita (40%) e esquerda (41%), e agora a segunda opção é predominante.

A pesquisa, feita a partir de respostas dos entrevistados a perguntas sobre temas que separam as duas visões de mundo —como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos—, mostra que 34% têm ideias próximas à direita e 17% se localizam ao centro.

É sob esses humores que o país se prepara para a eleição presidencial de outubro, com disputa polarizada entre dois candidatos associados aos dois universos: pela esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto, e, pela direita, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa do Datafolha com a conclusão sobre inclinação política, que ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26, também trouxe o petista com 48% das preferências no primeiro turno, ante 27% do postulante à reeleição.

Contratado pela Folha, o levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022 e possui margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.

A classificação ideológica foi feita conforme a soma da pontuação das respostas do entrevistado, em uma escala definida pelo instituto que varia entre esquerda (17% da população), centro-esquerda (32%), centro (17%), centro-direita (24%) e direita (9%). Os valores foram arredondados.

Segundo o instituto, a mudança rumo à esquerda já tinha sido observada em 2017, mas de forma menos acentuada.

A parcela de direita, que cinco anos atrás totalizava 40% e recuou 6 pontos percentuais, diminuiu principalmente por causa do maior apoio a posições no campo de comportamento e valores associadas ao ideário antagônico, como a pauta dos direitos humanos.

Foi sentida alteração significativa, por exemplo, na questão sobre adolescentes que cometem crimes (juridicamente, atos infracionais). Aqueles que acham que os jovens devem ser reeducados passaram de 25% para 34%. Os que defendem que sejam punidos como adultos eram 73% e agora são 65%.

Está diferente também a percepção sobre sindicatos, que perderam influência com a reforma trabalhista de 2017. Naquele ano, 58% consideravam que as entidades serviam mais para fazer política do que para defender os trabalhadores. Hoje são 50%.

Já a visão de que os sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadores subiu de 38% para 47%.

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Dois meses antes de divulgar pesquisa pró-Bolsonaro, Paraná Pesquisas fechou contrato de R$ 1,6 milhão com o governo

Em pleno ano eleitoral, o governo federal gastou R$ 13,5 milhões para contratar duas empresas de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Dois meses depois de fechar contrato com o governo federal no valor de R$ 1,6 milhão para prestação de serviços de pesquisa, o Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor, conhecido como “Paraná Pesquisas”, publicou pesquisa eleitoral na qual Jair Bolsonaro (PL) aparece em empate técnico com seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 41,4% para Lula a 35,3% quando estimulada e 28,3% a 27,3% na espontânea. A divulgação, ontem, chamou atenção pelo tamanho da discrepância com a tendência apontada pelos demais institutos nos últimos dias e mais especialmente com o Datafolha. No último dia 26, o Datafolha revelou apuração em que Lula estaria com 21 pontos de dianteira do atual presidente, (48% a 27%), o que asseguraria vitória no primeiro turno.

Sem mencionar o acordo recente entre governo e o instituto, os deputados da base bolsonarista e influenciadores digitais louvaram a instituição paranaense, levando o nome para os principais assuntos do dia nas redes.

No dia 30 de março, o Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria, um dos mais destacados da tropa de choque do presidente, assinou o contrato 37/2022 com o Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor no valor de R$ 1.623.600,00 (um milhão, seiscentos e vinte três mil e seiscentos reais), tendo como objeto a “contratação de empresa especializada na prestação de serviços de pesquisa de opinião pública”.

GOVERNO BOLSONARO CONTRATOU R$ 13,5 MILHÕES EM PESQUISAS EM MARÇO

O contrato com o Paraná Pesquisas é parte de um gasto maior em pesquisas por parte do governo e que foi questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) recentemente. Em pleno ano eleitoral, o governo federal gastou, através do ministério das comunicações, R$ 13,5 milhões para contratar duas empresas de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Os dois contratos foram assinados em 30 e 31 de março, por via de licitação no pregão 4/2022. No de maior valor, (33/2022), o Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), que tem entre seus sócios a FSB, empresa de comunicação que detém diversos contratos com o governo, ficou com R$ 11.900.000,00 (onze milhões e novecentos mil reais) para pesquisas quantitativas. E o outro, o 37/2022, é o já acima citado do “Paraná Pesquisas”, de R$ R$ 1.623.600,00 (um milhão, seiscentos e vinte três mil e seiscentos reais). Total dos dois contratos para pesquisas em ano eleitoral: R$ 13.523.600,00 (Treze milhões, quinhentos e vinte e três mil e seiscentos reais).

*Com GGN

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