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Bolsonaro reduziu 95% do orçamento para combater o trabalho infantil

No ano passado, o governo de Jair Bolsonaro gastou apenas R$ 331 mil em ações para enfrentar o trabalho infantil e estimular a aprendizagem.

Recursos orçamentários destinados ao combate do trabalho infantil sofreram redução de 95% durante o governo de Jair Bolsonaro. Em 2019, o primeiro ano do mandato do presidente, o montante gasto em ações na área era de R$ 6,70 milhões, mas caiu para R$ 331,9 mil no ano passado.

A verba executada em 2021 diz respeito a 17,7% do valor total de R$ 1,88 milhão que a administração federal havia autorizado para combater o trabalho infantil e para estimular a aprendizagem profissional.

Em 2020, a quantia foi ainda menor. Apenas R$ 810 mil foram autorizados para serem gastos com o enfrentamento da prática, sendo que R$ 310 mil foram executados pelo governo.

Os dados foram levantados pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) a partir do Siga Brasil, o portal que permite extrair informações sobre o orçamento federal.

Em nota, o Ministério da Cidadania informou que a pandemia de Covid-19 “impôs à rede socioassistencial grandes desafios para manter os serviços e programas operantes e a rede de proteção social ativa”.

A pasta também afirmou que fez uma análise do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e constatou que “a maioria dos estados e parcelas relevantes dos municípios dispõem de recursos que ficaram em conta por motivos diversos, totalizando o montante de mais de R$ 30 milhões”.

O ministério acrescentou que tem investido na capacitação de técnicos e tem incentivado o uso dos recursos, “especialmente por parte das gestões dos estados”.

*Com Metrópoles

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Era uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada: Bolsonaro libera recursos para 52 escolas fake no Piauí

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entra nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos, número zero
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos, número zero

Maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado.

Controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autorizou a construção de 52 “escolas fake” no Piauí, abandonando 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado. A maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado. Os números mostram que Nogueira usa dinheiro da educação para turbinar a campanha eleitoral de aliados no seu reduto eleitoral. Entre as candidaturas está a da sua ex-mulher Iracema Portella.

O Estadão revelou que o esquema é operado no FNDE, presidido por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro. Apesar de haver 3,5 mil obras paradas, o governo preferiu dar prioridade à construção de 2 mil novas escolas, mas repassando recursos insuficientes para sua execução. A estratégia garante a deputados aliados alardear em suas bases a conquista de obras que, na prática, não serão executadas por falta de previsão orçamentária.

a e o FNDE não se manifestaram.

Em dezembro, o prefeito Junior Bill (Progressistas), de São Pedro do Piauí, anunciou nas redes que pediu ao ministro Ciro Nogueira dinheiro para construir uma escola. “Foi atendida e empenhada uma escola avaliada em mais de R$ 8 milhões pelo FNDE”, disse a eleitores. “Muito obrigado, Ciro Nogueira!” Do total, apenas R$ 200 mil foram de fato reservados, o equivalente a 2,5%, e não há recursos previstos para que a obra saia do papel.

Com duas obras inacabadas, o município de Altos recebeu autorização de gasto de R$ 200 mil para iniciar uma terceira obra. Mais uma “escola fake”. O valor total da construção de uma creche, contudo, é de R$ 3,1 milhões. O prefeito Maxwell da Mariinha (MDB) aparece em fotos ao lado de Eliane Nogueira, mãe do ministro e sua suplente no Senado. Já para as obras que viraram esqueletos a céu aberto não há dotação de recursos.

Das 99 obras paradas no Piauí, em 51 dos casos não há desembolso do FNDE. Elas foram iniciadas em governos passados e, pela legislação, deveriam ter prioridade. Nos outros 48 casos, o contrato para construção foi encerrado sem que elas fossem concluídas, o que deixa pelas cidades esqueletos de escolas.

Apesar do passivo, o presidente do FNDE direcionou todo o montante, R$ 172,5 milhões, para 52 novas obras que ajudam eleitoralmente os aliados do ministro. Mesmo assim, o valor é insuficiente para concluir as construções.

Até agora, só foram garantidos R$ 15,6 milhões, ou 9,09% do total que o governo precisará desembolsar. Proporcionalmente, o Piauí obteve reserva orçamentária maior do que a média dos demais Estados, que ficou em 3,8%.

A ex-mulher de Nogueira também tira proveito da distribuição de verba para “escolas fake” no Piauí. Em dezembro, o prefeito de Arraial, Aldemes Barroso (PP), anunciou, em sua rede social, “uma feliz notícia”. Ele disse que havia sido empenhada no FNDE a construção de uma creche para o município, orçada em R$ 2 milhões. Mas, até o momento, apenas 10% foram reservados para a obra. “Iniciativa garantida pela deputada Iracema”, disse o prefeito.

*Com Estadão

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Após relato de abuso sexual de meninas ianomâmi, MPF diz que pediu à União novas ações policiais

Para o MPF, as operações executadas em 2021 pelo Governo Federal não foram capazes de conter o avanço da atividade ilegal no território. Relatório da Hutukara Associação Yanomami, divulgado nesta segunda-feira (11), relata avanço de 46% do garimpo na reserva indígena.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal novo pedido para obrigar a União a retomar ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A informação foi revelada nesta segunda-feira (11), após a divulgação da denúncia da Hutukara Associação Yanomami de que garimpeiros exigem sexo com meninas e mulheres indígenas como moeda de troca por comida na reserva.

A medida foi adotada pois o MPF concluiu que as operações executadas em 2021 pelo Governo Federal não foram capazes de conter o avanço da atividade ilegal no território.

A Terra Indígena Yanomami é a maior reserva do país, com mais 10 milhões de hectares distribuídos no Amazonas e Roraima, onde fica a maior parte. São mais de 28,1 mil indígenas que vivem na região, incluindo os isolados, em 371 aldeias. Além da destruição ambiental, a presença do garimpo também provoca a disseminação de doenças e desnutrição.

Os pedidos do MPF foram protocolados em 31 de março, depois de uma visita do órgão à região conhecida como Serra das Surucucus, em Roraima. Na ocasião, foi verificado que o garimpo está cada vez mais próximo das comunidades e ocupou toda a região, utilizando as pistas de pouso da saúde indígena como apoio logístico de dezenas de aeronaves e helicópteros.

Somente na comunidade Homoxi, onde foi flagrada uma cratera a céu aberto causada pelo garimpo ilegal, ameaçando a estrutura da Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI), estima-se a presença de mil garimpeiros, segundo MPF. A foto foi divulgada por Dário Kopenawa numa rede social.

*Com G1

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Curiosidades

Daniel Silveira pede suspeição de ministros do STF não indicados por Bolsonaro

Defesa de deputado federal aliado do presidente contesta imparcialidade de nove integrantes da Corte que votaram a favor de inquérito contra ele.

Réu por ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Daniel Silveira (União-RJ), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), ingressou com um pedido de suspeição de nove dos onze integrantes da Corte — a exceção ficou por conta dos indicados pelo atual mandatário, Nunes Marques e André Mendonça.

A ação foi apresentada pela defesa do parlamentar contra os ministros Alexandre de Moraes, que é relator da ação penal contra Silveira, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

O pedido de suspeição foi feito em razão da decisão da Corte que confirmou a abertura de um inquérito contra o deputado por desobediência. Silveira se recusou a cumprir uma decisão de Moraes, que a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou que ele colocasse novamente a tornozeleira eletrônica. A solicitação foi feita após Silveira descumprir a proibição do STF para que ele não frequentasse eventos públicos.

Os nove ministros indicados na ação confirmaram a decisão de Moraes. Apenas Nunes Marques e Mendonça votaram contra a abertura do novo inquérito.

“No dito julgamento, ocorrido virtualmente no dia 01/04/2022, NOVE MINISTROS, além do Relator, referendaram as ILEGALIDADES e INCONSTITUCIONALDADES da decisão proferida pelo sr. Alexandre de Moraes em 30/03/2022, onde impunha, de forma MONOCRÁTICA, medidas cautelares em face do primeiro Excipiente, parlamentar federal”, afirma o advogado do deputado.

Disse ainda a defesa de Silveira:

“TODOS OS NOVE MEMBROS que referendaram a inconstitucionalidade e violação ao entendimento colegiado da ADI 5526/DF são interessados direta e indiretamente no caso para PUNIR, a qualquer custo e preço, Daniel Silveira”.

*Com O Globo

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Vídeo: Show de Bethânia no Rio se transforma em Lulaço

Ao som do coro “olê, olá, Lulá” plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo da manifestação viralizou nas redes sociais.

O show da cantora Maria Bethânia foi embalado por mais um lulaço, neste domingo (10) no Vivo Rio. Ao som do coro “olê, olá, Lulá” a plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo viralizou nas redes sociais.

Confira:

https://twitter.com/PTRJ13/status/1513342982958817282?s=20&t=7cE8CsTZVi0EiYUbyLgjYg

Maria Bethânia subiu ao palco no Vivo Rio para fazer um show especial em celebração ao documentário Fevereiros. O filme, dirigido por Marcio Debellian, transita entre as festas da terra natal da cantora, Santo Amaro da Purificação (BA), e o carnaval carioca, e registrou de perto a vitória da Mangueira no carnaval 2016, quando Bethânia foi homenageada.

*Com Forum

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Governo do imbrochável Bolsonaro compra 35 mil comprimidos de viagra

Francamente, em se tratando de literatura política, não há nada no mundo, melhor dizendo, na história da humanidade que pareça com essa distopia chamada governo Bolsonaro.

Bolsonaro que consegue a façanha de produzir mais mentiras que os telejornais comandados por Cesar Tralli, se constitui naquilo que chamamos de nonsense total.

O país está um caos, as ruas dizem isso com a quantidade de gente que perdeu seu abrigo e não tem onde morar é cada vez maior.

Não há retrato de uma nação mais nu e cru do que esse. Quando se fala de São Paulo e lembramos que ali deu-se a fusão, uma espécie de tríade reacionária, Bolsonaro, Dória e Moro à tiracolo, compreendemos esse raciocínio sui gêneres  das Forças Armadas com o aval de Bolsonaro incorporar na compra de medicamentos, o comprimidinho azul, o viagra, para disfunção erétil.

Somente isso, porque esse medicamento não tem qualquer outra valia, pelo menos não que a ciência tenha descoberto para maquiar com outras fronteiras a compra do anti brochante por um presidente de baixíssimo nível que não cansou de dizer que é imbrochável.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) pediu ao Ministério da Defesa que explicasse os gastos das Forças Armadas para a compra de 35.320 comprimidos de Viagra. O parlamentar compilou os dados pelo portal da transparência e encaminhou ao órgão. Desde 2020, oito processos de compra foram aprovados e seguem vigentes neste ano.

Em sua maioria, os comprimidos são destinados à Marinha, com 28.320 comprimidos. O Exército recebeu 5 mil unidades do medicamento e a Aeronáutica 2 mil. O sildenafila, comercializado com o nome de Viagra pela farmacêutica Pfizer, é um medicamento tipicamente usado no tratamento de disfunção erétil masculina.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) pediu ao Ministério da Defesa que explicasse os gastos das Forças Armadas para a compra de 35.320 comprimidos de Viagra. O parlamentar compilou os dados pelo portal da transparência e encaminhou ao órgão. Desde 2020, oito processos de compra foram aprovados e seguem vigentes neste ano.

*Com informações do Congresso em Foco

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Política

Caso de corrupção no Ministério da Educação é concreto e Ciro Nogueira tem que se explicar

O caso das escolas fake divulgado pelo ‘Estado de São Paulo’ é mais um episódio escabroso de suspeita de corrupção no Ministério da Educação. A reportagem de Breno Pires, André Shalders e Julia Affonso mostra que o governo abandonou 3,5 mil as obras paradas em escolas e autorizou a construção de mais duas mil novas escolas sem ter recursos.

Supostamente liberam os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os parlamentares fazem discurso de que conseguiram a verba e no final das contas o valor é muito menor.

Um caso publicado pelo jornal mostra que o deputado Zé Mário (MDB-GO) colocou no Instagram que conseguiu a liberação de quase 7 milhões de reais para levantar uma nova escola rural em Morrinhos. mas, na verdade, o governo tinha liberado R$ 30 mil.

Isso se multiplica pelo país. Em Ubiratã, no Paraná, o prefeito recebeu autorização para construção de uma escola de 3,2 milhões de reais. Até agora, porém, foram empenhados apenas 5 mil reais.

O caso mais grave é do correligionário de Ciro Nogueira, o deputado Vicentinho Junior (Progressistas-TO). Ele disse que conseguiu 206 milhões de reais para a construção de 25 escolas, 12 creches e três quadras poliesportivas para 38 cidades do seu estado. No entanto, só 5,4 milhões de reais foram empenhados, o que é 2,6% do total anunciado. Não dá para construir nem uma escola. O FNDE tem R$ 114 milhões. Para executar todo o prometido, seriam necessários 51 anos deste orçamento.

O empenho picado comprometendo-se com obras que não serão construídas fere a lei de responsabilidade fiscal. É mais um escândalo no Ministério da Educação, no FNDE, dessa vez comandado diretamente por Ciro Nogueira.
O mesmo órgão está envolvido naquelas denúncias do gabinete paralelo do MEC, comandado por pastores, e de suspeita de corrupção na compra de 4 mil ônibus escolares. Isto precisa de investigação, mas o governo está trabalhando forte para que os senadores abandonem a proposta de abertura de uma CPI, que quase conseguiu o número suficiente de assinaturas.

Em entrevista, Ciro Nogueira disse que não há corrupção no governo, que é virtual. Este caso é muito absolutamente real, concreto e ele tem que se explicar.

Miriam Leitão/O Globo

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Empreiteira usa empresa de fachada e domina licitações sob Bolsonaro

Construtora maranhense antes sem tradição já obteve reserva orçamentária para receber ao menos R$ 600 mi do governo.

A empreiteira Engefort tem conquistado a maioria das concorrências de pavimentação do governo Bolsonaro em diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.

A construtora, com sede em Imperatriz, sul do Maranhão, explodiu em verbas na atual gestão e sob Bolsonaro foge de sua tradição ao obter também contratos para asfaltamento longe de sua base.

Até agora, o governo reservou cerca de R$ 620 milhões do Orçamento para pagamentos à empresa —o valor total já quitado a ela soma R$ 84,6 milhões. Apesar do volume, a empresa é uma caixa-preta e silencia sobre seus contratos e a firma de fachada usadas nas concorrências.

A fonte de recursos dela são contratos com a Codevasf, estatal federal entregue por Bolsonaro ao centrão em troca de apoio político, e as verbas das emendas parlamentares, ampliadas no esquema do toma-lá-dá-cá pelo Congresso no atual governo.

Procurada, a Codevasf não respondeu aos questionamentos específicos sobre a Engefort.

Outra licitação em que as duas empresas participaram, novamente com vitória da Engefort, foi um pregão no valor de R$ 55 milhões para pavimentação em vias rurais no Maranhão.

Não há registro de vitórias da Del Construtora em nenhuma concorrência federal ou estadual do Maranhão, de acordo com os portais oficiais consultados pela reportagem.

A consequência prática do uso de empresas de fachada em uma licitação é aparentar concorrência quando na verdade não há. O objetivo é garantir os maiores preços possíveis.

Ao usar uma empresa de fachada para fazer número em uma concorrência, uma empreiteira pode buscar evitar chamar a atenção de órgãos de fiscalização, uma vez que a falta de competitividade pode dar margem a investigações.

A primeira tentativa de contato com representantes da Del ocorreu no endereço indicado nos registros públicos da companhia, no povoado de Lagoa Verde. A reportagem constatou que o endereço indicado não existe.

“Eu nasci aqui na rua e nunca teve nada de construtora por aqui”, afirmou o marceneiro Guilherme Santos Reis, 24.

A reportagem também telefonou para o número da Del Construtora indicado no Portal da Transparência do governo federal. A atendente afirmou que a ligação havia caído na Engefort.

Indagada, ela respondeu: “Está na ficha cadastral aqui da Del mesmo, mas ela também faz parte da Engefort. São dos mesmos donos, na verdade, da mesma família. Associaram esse número à Del. Você quer falar com a Del ou com a Engefort?”

A reportagem pediu o contato de algum representante das empresas, mas nunca houve retorno.

Fernando Teles Antunes Neto, gerente comercial da Engefort, é neto de um ex-secretário estadual no governo Jackson Lago (2007-2009), que também foi presidente do diretório municipal do PDT de Imperatriz e presidente de um comitê criado para promover a proposta da criação de um novo estado, o Maranhão do Sul, a partir da separação da região sul do estado.

Receba no seu email a seleção diária das principais notícias jurídicas; aberta para não assinantes.Empresa silencia, e Codevasf evita tratar do tema

A direção da Engefort e a Codevasf não se manifestaram em relação às apurações quanto à falta de competitividade nos pregões, ao uso de empresa de fachada e à precariedade da obra recente do anel viário.

No fim de março, a reportagem falou por telefone com o gerente comercial da Engefort, Fernando Teles Antunes Neto. Ele afirmou desconhecer concorrências em que a Engefort tenha participado sozinha.

Sobre a participação da Engefort em pregões na companhia da empresa registrada em nome do irmão dos sócios, Antunes Neto disse que não tinha conhecimento e só poderia responder em relação à Engefort.

Em seguida, Antunes Neto pediu que novos questionamentos fossem feitos por email.

A Folha enviou emails para diferentes endereços eletrônicos da Engefort e tentou contato telefônico por vários dias, sem sucesso.

Na sexta-feira (8), a reportagem conseguiu falar por celular com a advogada interna da empreiteira, mas ela não quis se manifestar e se recusou a promover um contato com algum representante da companhia.

Indagada sobre os fatos relativos à Engefort e à Del Construtora, a Codevasf respondeu de forma genérica e sem tratar dos casos apontados.

A estatal relatou que suas concorrências observam a legislação e exige que os licitantes também cumpram a lei.

*Com Folha

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VÍDEO: Lulaço leva multidão ao delírio

Ventos estão mudando no estado onde Bolsonaro teve ampla vitória em 2018.

A Maratona Cultural de Florianópolis, que voltou ao seu formato presencial neste ano, foi saudada com um grande Lulaço na noite desta sexta-feira (9). Os participantes cantaram em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em coro o tradicional “Olê, olê, olê olá, Lula lula”.

O evento, que traz atrações de música, dança, teatro e exposições, ocorre entre os dias 8 e 10 de abril em 42 pontos da cidade com mais de 150 ações culturais, e todas com entrada gratuita.

Ventos mudando

Os ventos parecem estar mudando por lá. Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 75,92% dos votos no estado contra Fernando Haddad, que ficou com 24,08%.

*Com Forum

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