Categorias
Brasil Mundo

Eduardo e Figueiredo tentaram sabotar a reunião da diplomacia brasileira com Rubio, mas foram barrados

De acordo com a jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista da *Folha de S.Paulo* e conhecida por suas análises diplomáticas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário e jornalista Paulo Figueiredo foram impedidos de acessar áreas restritas do Departamento de Estado dos Estados Unidos na quarta-feira (16 de outubro de 2025), véspera de uma reunião oficial entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

A intenção deles, segundo a reportagem, era interferir ou sabotar o encontro diplomático, que discute tarifas impostas pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros, além de questões políticas sensíveis, como sanções relacionadas ao julgamento de Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.

Fernandes relatou que os dois “passaram raspados” pelo prédio em Washington, sem serem recebidos por Rubio ou por autoridades relevantes. Eles foram orientados a deixar o local rapidamente, sem oportunidade de avançar em suas articulações. Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais após o episódio, criticando o Itamaraty e afirmando que “tudo que o Brasil pediu, não conseguiu nada”, mas o Departamento de Estado classificou a conversa entre Vieira e Rubio como “positiva” em comunicado oficial.

Reunião Diplomática
Objetivo foi o de negociar a redução de uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, justificada pelos EUA como 10% por motivos comerciais e 40% por questões políticas e de direitos humanos.

Eduardo e Figueiredo, aliados de Jair Bolsonaro nos EUA, lideram um lobby na Casa Branca para pressionar por sanções contra autoridades brasileiras, em retaliação ao processo judicial contra o ex-presidente. Eles foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em setembro de 2025 por coação em processo judicial.

Reação de Figueiredo Em entrevista à CNN, ele descreveu o encontro de Vieira e Rubio como “improdutivo” e ironizou: “Não deu em nada”. No entanto, isso contrasta com a nota otimista do governo Lula.

Repercussão nas Redes Sociais
O episódio ganhou tração no X (antigo Twitter), com postagens criticando a dupla como “desequilibrados” e “criminosos”. Usuários como @DayseSo14485773 e @d_c_m_on_line compartilharam a notícia do *Diário do Centro do Mundo* (DCM), ampliando o debate sobre interferência estrangeira na diplomacia brasileira. No total, as menções ao incidente somam centenas de interações em poucas horas, misturando apoio bolsonarista e críticas à tentativa de sabotagem.

Esse caso destaca as tensões bilaterais entre Brasil e EUA no segundo mandato de Trump, com Eduardo atuando como elo informal – e agora, aparentemente, ineficaz – no eixo conservador transatlântico. A reunião de Vieira e Rubio não resultou em avanços concretos sobre as tarifas, mas pavimentou discussões futuras.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Lula pauta o debate nacional e deixa a extrema direita assustada e perdida

Adicione a essa cruzada de Lula a participação da sociedade nos temas centrais do país.

Isso é tudo o que a bolsonarada do Congresso não quer.

Bolsonaro usava suas imbecilidades compartilhadas nas redes pelo gado premiado para chocar, e as pautas concretas de interesse da sociedade eram escanceadas, porque Bolsonaro operava noite e dia para salvar os muito ricos e detonar o povo, sobretudo as camadas mais pobres.

O resultado concreto foi o de devolver o Brasil ao mapa da fome com 34 milhões de brasileiros amargando a mais absoluta miséria.

Com Lula, o que existe agora é justamente o caminho oposto, o de confronto com os interesses dos muito ricos em prol dos desvalidos e suas muitas variantes.

Isso a extrema direita não esperava e Lula deu uma calça arriada no bonde dos fascistas.

Ou seja, Lula mudou a regra do jogo, da dando e goleada e os reacionários não estão vendo a cor da bola.

A coisa ganha mais peso quando Lula fala em grandes eventos públicos e isso ganha as redes e a pauta da grande mídia.

Como a extrema direita vai se salvar dessa perfeita ofensiva de Lula? Não vai, porque não tem um único neurônio nesse meio lotado de amebas do submundo bolsonarista, ligada ou não ao Centrão.

A oposição bolsonarista terá que se contentar com o piruá que vai lhe restar.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

O lobby de Tarcísio para a indústria das armas

Governo Tarcísio e ‘bancada da bala’ aceleram distribuição de pistolas, carabinas e até fuzis para guardas municipais no interior

A crítica de que a iniciativa do governo Tarcísio e da “bancada da bala” seria um “lobby descarado” para a indústria de armas, como a Taurus, tem eco em muitos setores.

A distribuição acelerada de pistolas, carabinas e fuzis para Guardas Civis Municipais (GCMs) no interior de São Paulo, conforme reportado por O Globo em 16/10/2025, levanta suspeitas por alguns motivos:

Flexibilização armamentista

Desde os decretos do governo Bolsonaro (2019-2022), que facilitaram o acesso a armas para civis e forças de segurança, a indústria armamentista brasileira, especialmente a Taurus, viu um aumento significativo na demanda.

As compras pelas GCMs, financiadas por verbas estaduais e emendas parlamentares, alimentam diretamente esse mercado.
Escolha de equipamentos:

A preferência por armas de grosso calibre (como fuzis 5.56 e carabinas CTT40) para cidades pequenas, muitas com baixos índices de criminalidade, é questionada por especialistas como Luís Flávio Sapori (PUC-MG).

Ele sugere que a aquisição de armamento pesado pode atender mais a interesses políticos e econômicos do que a necessidades reais de segurança pública.

Envolvimento político: A “bancada da bala” (deputados como Coronel Telhada, Delegado Bruno Lima e outros) tem laços históricos com pautas pró-armas, muitas vezes alinhadas a interesses de fabricantes.

As emendas parlamentares (“emendas Pix”) destinadas a armar GCMs, como em Hortolândia (R$ 427 mil) e Tatuí (R$ 155 mil), reforçam a percepção de uma agenda que beneficia a indústria.
Críticas diretas:

A codeputada Paula Nunes (Bancada Feminista) já classificou essas doações como “desvio de recursos” para aliados políticos, sugerindo que as verbas poderiam ser usadas em áreas como saúde ou educação.

A Defensoria Pública de SP também questionou compras similares, apontando possível “desvio de finalidade” das GCMs, que têm vocação preventiva, não repressiva.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

Acusada de planejar queda de Maduro, CIA está por trás de uma longa lista de ações na América Latina

Durante a Guerra Fria, agência orquestrou a derrubada de regimes e a instauração de ditaduras que cometeram graves violações dos direitos humanos.

A revelação feita pelo jornal New York Times de que o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou uma operação especial da CIA, a principal agência de inteligência americana, na Venezuela confirmou o que a Casa Branca já dava a entender há algum tempo: para Washington, o tempo de Nicolás Maduro no poder já chegou ao fim.

O sinal verde permitiria à agência realizar operações em solo venezuelano, inclusive letais, mas ainda não é possível determinar se há de fato um plano em curso.

Uma eventual operação da CIA na Venezuela — a agência foi acusada de intervir diretamente no golpe fracassado de 2002 para derrubar Hugo Chávez e de atuar junto à oposição a Maduro —, se juntaria a uma longa lista de ações de Washington na América Latina, voltadas a mudanças de regimes considerados hostis pelo governo americano.

Veja algumas delas
Chile
Segundo documentos do governo americano, o principal alvo de Washington era Salvador Allende, político do Partido Socialista e candidato à Presidência em 1964. Antes da votação, Washington autorizou uma campanha para difamar Allende, que contribuiu para sua derrota nas urnas.

Quatro anos depois, o socialista voltou a concorrer, dessa vez com apoio de Cuba e da União Soviética — do outro lado, o dinheiro americano continuou a chegar, mas não impediu sua vitória. Segundo um relatório do Senado americano, de 1975, foram gastos cerca de US$ 8 milhões entre 1970 e 1973 para fomentar a oposição e angariar apoio entre os militares para o golpe liderado por Augusto Pinochet.

O então presidente americano, Richard Nixon, e seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger, apoiaram a junta militar desde o início, e incrementaram a ajuda militar a Santiago — Kissinger, de acordo com registros oficiais, disse a Nixon que os EUA não atuaram diretamente no golpe, mas ajudaram a “criar as melhores condições possíveis”.

Nos anos seguintes, o Chile foi um dos líderes da chamada Operação Condor, voltada a reprimir a oposição em ditaduras de direita apoiadas pelos Estados Unidos nos anos 1970.

Resposta a Trump: Maduro denuncia ‘golpes de estado orquestrados pela CIA’, mas diz não querer guerra
Brasil

Em março, quando o governo americano divulgou mais de sete mil documentos sigilosos do governo de John Kennedy, ficou comprovada a participação da CIA nos movimentos que antecederam o golpe de 1964, que derrubou o presidente João Goulart e deu início a 21 anos de ditadura militar no Brasil.

A agência, em telegrama de 1963, afirmava que Goulart “vivia em um mundo de fantasia”, e endossava a tese dos conspiradores de que ele pretendia dar um autogolpe e instaurar uma ditadura comunista. Na ocasião, conselheiros de Kennedy indicavam que um golpe seria preferível a deixar o Brasil entrar para a área de influência da União Soviética.

De acordo com O Globo, documentos revelados recentemente confirmaram ainda que os EUA tinham um plano de contingência militar — a Operação Irmão Sam — para apoiar os golpistas caso fosse necessário.
A proposta previa o uso de navios americanos e o fornecimento de armas e combustível para os insurgentes, mas foi cancelada horas depois da derrubada de João Goulart.

Comissão Nacional da Verdade: Militares brasileiros tiveram aula em instituto americano sobre como praticar tortura
Equador

Nas eleições de 1960, a chegada ao poder de José María Velasco Ibarra, que apesar de não ser um novo Fidel Castro ou um comunista convicto, acendeu sinais amarelos em Washington, e teve início uma das mais intensas operações da CIA na região. A agência conseguiu se infiltrar em praticamente todas as agremiações políticas do país — na esquerda, o objetivo era afastá-las da influência cubana; na direita, angariar apoio às ideias americanas e ao anticomunismo.

Ibarra foi forçado a renunciar em 1961, por pressão dos militares, mas seu sucessor, Carlos Julio Arosemana, também não era bem visto pelos americanos. Além da infiltração no meio político, a operação contou com a divulgação de notícias falsas em órgãos de imprensa aliados e a atentados atribuídos à esquerda.

Arosemana foi derrubado em 1963, e substituído por uma junta militar afável a Washington.
Guatemala

Após o fim da ditadura de Jorge Ubico, que gostava de ser chamado de “Napoleão da América Central”, em 1944, a Guatemala foi comandada por dois presidentes que defendiam a realização de reformas sociais, contrárias à agenda de Washington, incluindo uma reforma agrária que desapropriou terras improdutivas da United Fruit Company.

A empresa americana intensificou seu lobby junto ao governo americano para derrubar o governo, e a CIA deu início à operação PBSuccess, seguindo a cartilha de ações de desinformação, apoio à oposição e incitação junto aos militares. O então presidente, Jacobo Árbenz, se viu sem saída a não ser a renúncia em 1954, no que foi o início de quatro décadas de instabilidade no país.

Haiti

No início dos anos 1990, a CIA foi acusada de fornecer apoio para militares que derrubaram o recém-eleito presidente Jean-Bertrand Aristide, e alguns dos comandantes do levante eram pagos por Washington e receberam treinamento nos Estados Unidos. Aristide retornou ao poder em 1994, em uma operação comandada pelos americanos, mas isso não significou que estivesse nas graças da Casa Branca.

No golpe de 2004, a CIA foi acusada de fornecer apoio material e militar à Frente Nacional Revolucionária para a Libertação e Reconstrução do Haiti, grupo armado que derrubou Aristide.
Como esperado, o governo americano jamais confirmou o apoio ou a participação no movimento.

Crise humanitária

Mais da metade da população do Haiti sofre de desnutrição, e número pode aumentar
Cuba

Nenhum país da América Latina foi alvo tão recorrente de operações da CIA como a ilha comandada por um regime socialista desde 1959.
Meses depois da fracassada Invasão da Baía dos Porcos, em 1961, a CIA orquestrou a chamada Operação Mongoose, que autorizava atentados e assassinatos com o objetivo de fragilizar o regime, mas que teve pouco sucesso.

A Operação Northwoods, em 1962, pretendia organizar atos de violência dentro dos Estados Unidos para culpar os cubanos e justificar uma guerra contra a ilha, mas ela não saiu do papel.

Em outra frente, a CIA não economizou esforços para tentar matar o líder da revolução, Fidel Castro: segundo documentos oficiais e depoimentos de ex-funcionários da agência, foram mais de 600 tentativas, desde atentados até um charuto envenenado. Castro morreu em 2016, aos 90 anos de idade.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Celso Amorim adere campanha solidária em favor de Breno Altman

Campanha foi lançada após jornalista ser acusado de racismo e antissemitismo por críticas ao governo de Israel contra genocídio em Gaza

A campanha solidária em favor do jornalista Breno Altman, fundador de Opera Mundi, recebeu nesta quarta-feira (15/10) o apoio do diplomata Celso Amorim, atual assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais e ministro das Relações Exteriores durante os dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2011.

A campanha foi lançada no domingo (12/10) pelo também jornalista Juca Kfouri em função de uma denúncia apresentada pelo procurador Maurício Fabretti, do Ministério Público Federal (MPF), que busca qualificar como supostos atos de racismo e antissemitismo algumas das críticas feitas por Altman ao governo de Israel no âmbito do genocídio promovido pelo Exército desse país contra os palestinos residentes na Faixa de Gaza.

Outros apoios
Além de Amorim, a campanha solidária recebeu apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Daniel Toffoli, Franklin Martins, que foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social durante o segundo govenro Lula (2007-2010) e Tarso Genro, ex-ministro da Educação (2004) e ex-Ministro da Justiça (2007-2010).

O documento também já recebeu a adesão de outras figuras destacadas, como o cantor e compositor Chico Buarque, a jornalista Lilia Schwarcz, o escritor Milton Hatoum e o deputado federal Rui Falcão (PT-SP).

Outros apoios importantes partiram de entidades como o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Até o fechamento desta matéria, a campanha já contava com um total de 19.118 assinaturas verificadas.

A carta aberta na qual se baseia a campanha solidária a Breno Altman pode ser lida através deste link.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Vídeo: Em evento público no Rio, Lula detona a banda podre do Congresso

Lula critica duramente o Congresso Nacional em evento no Rio de Janeiro

Sim, o que descrevo aconteceu hoje (15 de outubro de 2025) durante um evento público no Rio de Janeiro em comemoração ao Dia dos Professores, organizado pelo Ministério da Educação.

Lula fez um discurso veemente, detonando o Congresso Nacional como uma banda podre de baixa qualidade, atribuindo isso à eleição de uma extrema-direita do que há de pior em 2022.

Ele chamou a atual legislatura de o pior Congresso da história, com um nível nunca visto antes de incompetência e retrocessos, e apelou por um voto consciente nas eleições de 2026 para evitar que “a raposa cuide do galinheiro”.

O ato ocorreu na capital fluminense, com plateia formada majoritariamente por professores da rede municipal e de universidades.

Lula elogiou o Rio pelo protesto recente contra a PEC da Blindagem (uma proposta vista como proteção a parlamentares corruptos) e destacou avanços na educação sob seu governo.

Presença de Hugo Motta
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), discursou antes de Lula e foi vaiado pela plateia, com gritos de sem anistia (referência a projetos de anistia a envolvidos em atos golpistas).

Lula se levantou e ficou ao lado de Motta para tentar acalmar os ânimos.

Principais Trechos do Discurso de Lula
“Nunca a qualidade do Congresso foi de tão baixo nível. […] É o resultado da consciência política que vocês tiveram no dia das eleições. Depois não adianta reclamar.”

Crítica à Extrema-Direita
“A extrema-direita eleita em 2022 é o que existe de pior. […] Eles negaram a pandemia, a vacina, e venderam remédios falsos.”

“Se a gente quer fazer guerra contra um país, não manda um soldado que fica do lado do inimigo. […] O tipo de Brasil vai ser decidido por vocês, não por mim.”

Outras Alfinetadas

Lula chamou o ex-governador Wilson Witzel (aliado de Bolsonaro) de “juiz picareta” envolvido em corrupção, criticou o ex-ministro da Saúde da era Bolsonaro (“não entendia porra nenhuma de saúde”) e ironizou sanções internacionais articuladas por Eduardo Bolsonaro nos EUA.

Foi um discurso histórico de Lula!


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Caro leitor,
O blog Antropofagista continuará sempre com acesso livre e gratuito, sem qualquer exigência de assinatura. Nosso compromisso é oferecer um espaço de reflexão progressista e independente, mas, para isso, contamos com o apoio essencial de vocês, leitores. A manutenção deste espaço depende exclusivamente das suas contribuições, já que não temos patrocinadores, sejam públicos ou privados. Qualquer valor faz uma diferença enorme! Se puder colaborar, faça sua doação via PIX: 45013993768.

Juntos, podemos manter o Antropofagista vivo e pulsante!

Agradecemos imensamente

Categorias
Política

Após anúncio de remédios gratuitos contra câncer de mama no SUS, explode nas redes apoio ao governo Lula

O apoio a Lula nas redes sociais está realmente em alta, com a hashtag #VivaLula aparecendo em diversos posts virais, especialmente após o anúncio de remédios gratuitos contra câncer de mama no SUS.

O tema domina as conversas no Brasil, impulsionado por posts virais que celebram a medida como um avanço na saúde pública.

A combinação de emoção (relatos de pacientes), política (contraste com gestões passadas) e timing (Outubro Rosa) explica a viralização.

Apesar de críticas pontuais da oposição, o sentimento predominante é de celebração, com posts emocionais e memes dominando as timelines.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Militares prepararam acampamento golpista no QG do Exército

Reportagem de Aguirre Talento no Estadão [13/10] mostra como os militares prepararam o terreno do golpe. Literalmente!

Com máquinas do Exército –retroescavadeira e caminhões–, militares realizaram obras de terraplenagem na área destinada ao acampamento de golpistas na sede do Comando do Exército Brasileiro, em Brasília – o Forte Apache.

A preparação do terreno foi realizada em novembro de 2022, logo após o 2º turno da eleição, quando bolsonaristas e integrantes da “família militar” inconformados com a derrota eleitoral iniciaram os acampamentos em áreas de quartéis do Exército em todo país.

A reportagem ilustra com informações, imagens e vídeos o que já se sabia: foi institucional o envolvimento das cúpulas fardadas com o empreendimento golpista que culminou no 8 de janeiro de 2023.

A participação de militares no golpe é evidente e irrefutável. Dos 32 réus da ação penal da trama golpista, 24 deles são oficiais das Forças Armadas, quase todos das mais altas patentes militares – tenente-coronel, coronel, almirante, general.

É impossível, portanto, que os comandos das três Forças desconhecessem a trama golpista que se desenrolava nas instalações militares em conexão com o Palácio do Planalto, onde generais ocupavam postos-chave do núcleo de governo.

A terraplenagem no Forte Apache para criar condições propícias ao acampamento golpista foi consentida pelo Alto Comando do Exército, como também foi consentida a Bolsonaro a oportunidade de lançar sua candidatura presidencial para a eleição de 2018 no pátio da AMAN, em 29 de novembro de 2014, quando o general Tomás Paiva, atual comandante do Exército, comandava aquela importante unidade militar.

Alguém seria ingênuo a ponto de acreditar que o Comando do Exército desconhecia a rotina golpista e os propósitos antidemocráticos e inconstitucionais do acampamento no Quartel-General do Exército, onde eram ostentadas faixas pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder” e conclamando que “Supremo é o povo”, e onde militares da ativa e da reserva, além de esposas de militares, como Dona Cida Villas Bôas, faziam proselitismo político?

Os comandantes das três Forças expressaram irrestrito consentimento ao acampamento no comunicado às instituições e ao povo brasileiro, de 11 de novembro de 2022, no qual defenderam os acampamentos nos quartéis e estimularam o ambiente de caos e violência no país.

O comunicado das cúpulas militares encorajou o golpismo. No dia seguinte, em 12 de novembro, o general Braga Netto reuniu comparsas das Forças Especiais do Exército na sua residência para planejar os assassinatos do presidente e do vice eleitos, Lula e Alckmin, e do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, na operação “Punhal Verde e Amarelo”.

Alguns dias depois, em 18 de novembro, Braga Netto tranquilizou bolsonaristas presentes no Palácio da Alvorada com uma declaração enigmática e que, à luz das descobertas posteriores da PF, pode ser interpretada como uma sinalização da continuidade do plano para a tomada de poder: “Não percam a fé. É só o que eu posso falar para vocês agora”.

Aquele comunicado dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica de 11 de novembro serviu como senha, também, para outros acontecimentos dramáticos protagonizados por golpistas acampados, como as depredações em Brasília e ataques à sede da PF na data de diplomação de Lula e Alckmin [12/12/2022], e o fracassado atentado terrorista no aeroporto da capital federal, em 24/12/2022. Além, óbvio, dos atos do 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes.

O julgamento e a condenação dos implicados na trama golpista é um acontecimento histórico e inédito em toda história brasileira. É muito significativo que coronéis, generais e ex-comandantes militares estejam sendo julgados em tribunais civis.

É preciso reconhecer, contudo, que este processo deixa pontas soltas, como o envolvimento central das cúpulas fardadas e da instituição militar no processo golpista.

Como descreveu o historiador Carlos Fico no livro Utopia autoritária brasileira – como os militares ameaçam a democracia brasileira desde o nascimento da República até hoje, “todas as grandes rupturas da legalidade constitucional tiveram origem no intervencionismo militar”.

Não foi diferente neste último golpe tentado e fracassado, que desta vez só não prosperou porque a administração Biden “desautorizou” os militares a perpetrá-lo.

Fosse Donald Trump o presidente dos EUA em 2022, os militares teriam dado o golpe e hoje o Brasil estaria mergulhado numa ditadura provavelmente mais sanguinária e cruel que a de 1964/1985.

*Por Jeferson Miola em seu blog


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


*BdF

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

Cessar-fogo em Gaza é pré-fabricado para prolongar o genocídio, denuncia presidente da Fepal

Para Ualid Rabah, reconstrução de Gaza e bloqueio à ajuda humanitária revelam continuidade do genocídio

O presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, afirmou que o cessar-fogo em Gaza é “pré-fabricado” e serve para prolongar o genocídio do povo palestino. Em entrevista ao Brasil de Fato, ele denunciou que “os Estados Unidos e Israel não estão agindo de boa fé e querem continuar o genocídio”.

“Gerir o genocídio significa gerir a fome, não impor a fome como arma de guerra. Nesse caso, o precedente da fome como arma de guerra está sendo reeditado, impedindo a entrada de ajuda humanitária”, disse Rafah, ao comentar o bloqueio israelense à ajuda em Rafah após a entrega de restos mortais de prisioneiros israelenses nesta terça-feira (14).

Nesta segunda-feira (13), seis palestinos foram mortos no norte de Gaza, segundo o próprio Exército israelense, após se aproximarem das forças de ocupação. O episódio, para Rabah, tende a se repetir com o fim do cessar-fogo.

Segundo ele, Israel utiliza justificativas prévias para romper acordos e manter o controle sobre Gaza. “Estamos falando de um território devastado, que produziu a maior quantidade de mortos sob escombros proporcionalmente da história humana”, afirmou. O presidente da Fepal estima que entre 11 mil e 20 mil palestinos permanecem desaparecidos.

Rabah também alertou para a tentativa de Israel impor zonas de “segurança” que, na prática, confiscariam partes do território palestino. “[Forças israelenses] ocupam 53% do território. Seguramente, vão impor áreas de segurança e impedirão os palestinos de circularem no seu próprio território”, explicou.

Ao analisar o papel dos Estados Unidos e de outros países ocidentais na reconstrução de Gaza, ele acusou esses governos de buscarem apagar provas do genocídio. “Remover a totalidade dos escombros e não permitir que investigadores internacionais ingressem no território significa normalizar o genocídio”, afirmou.

Rabah acrescentou que o envolvimento de potências e empresários ligados ao presidente Donald Trump pode transformar o sangue palestino “em um grande negócio”. “O verdadeiro dono desse genocídio são os Estados Unidos. Há uma reserva gasífera estimada em até US$ 900 bilhões. O sangue palestino virará um grande negócio”, criticou.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.

*BdF


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z