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Datafolha mostra que reprovação a Bolsonaro na advocacia supera a média da população

Pesquisa inédita revela que dois terços da classe jurídica afirmam ter posições políticas de centro.

Pesquisa Datafolha inédita sobre o perfil e as opiniões da advocacia brasileira mostra que a maioria de advogadas e advogados considera o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ruim ou péssimo.

A reprovação entre os integrantes da classe é de 54% e supera o índice verificado entre a população em geral, que é de 45%, conforme apurado recentemente pelo instituto.

O levantamento também revela que mais de dois terços da advocacia —69% do total— declaram ter posicionamento político de centro, incluindo as orientações de centro, centro-esquerda e centro-direita.

Esse dado indica que a categoria profissional está mais ao centro no espectro político do que os cidadãos brasileiros em geral, de acordo com pesquisas do Datafolha.

A pesquisa também contemplou a opinião da advocacia em pautas de costumes e de segurança pública. A classe apresentou posições mais liberais em relação ao aborto e à criminalização das drogas e também se mostrou mais favorável à posse de armas, na comparação com levantamentos mais amplos.

Ainda assim, os resultados apontam que a categoria está bastante dividida sobre essas questões. O Datafolha indica também que a maioria da advocacia (60%) entende que a principal causa da criminalidade é a falta de oportunidades iguais para todos.

Realizado por telefone entre os dias 26 de fevereiro e 8 de março, o levantamento ouviu 303 advogados, das cinco regiões do país. Os resultados foram ponderados por sexo, idade e região, conforme os dados do quadro da advocacia da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). ​

Essa é a quarta de uma série de reportagens da Folha para apresentar e discutir os dados da pesquisa. O trabalho do Datafolha foi encomendado no âmbito da FolhaJus, iniciativa do jornal voltada para os assuntos do mundo jurídico. A margem de erro da pesquisa é de seis pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa teve apoio da AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs), que ajudou a Folha a fazer parceria com a empresa Digesto para a extração das informações públicas que integram o Cadastro Nacional dos Advogados, mantido pela OAB. A Digesto organizou os dados públicos em arquivos que serviram de base para o Datafolha.

Segundo a pesquisa, enquanto a parcela dos que avaliam a gestão Bolsonaro como ruim ou péssima é quase 10 pontos maior na advocacia, na comparação com a população em geral, os percentuais daqueles que aprovam o governo estão mais próximos nos levantamentos do Datafolha, e a diferença está dentro das margens de erro das pesquisas.

A apuração no âmbito da advocacia indica que 28% da categoria considera a administração do presidente ótima ou boa, enquanto entre a população em geral o índice é de 24%, a pior taxa desde o início do mandato.

Entre a classe profissional, o percentual daqueles que julgam o governo regular é de 18%. Já o levantamento mais amplo mostrou que 30% dos brasileiros têm essa posição.

A pesquisa que ouviu as advogadas e advogados brasileiros foi realizada anteriormente à abertura da CPI da Covid no Senado, em que o governo vem sendo duramente criticado, mas ainda assim a gestão recebeu uma avaliação pior da categoria jurídica.

Os percentuais tiveram variação significativa para alguns segmentos. Entre os advogados católicos, 59% avaliam o governo como ruim ou péssimo, e 24% como ótimo ou bom. Já em relação ao contingente de evangélicos, o quadro praticamente se inverte: 52% consideram o governo ótimo ou bom, e 33% ruim ou péssimo. ​

*Folha

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Política

Documentos da PF indicam que empresário bancou material de campanha de Bolsonaro em 2018 sem declarar à Justiça Eleitoral

Investigadores encontraram notas fiscais, mas Otávio Fakhoury diz que bancou apenas despesas de movimentos sociais; advogada de Bolsonaro afirma que campanha não foi informada.

O Globo – Documentos obtidos pela Polícia Federal indicam que um empresário de São Paulo bancou material de divulgação da campanha de Jair Bolsonaro à presidência da República nas eleições em 2018 sem declarar à Justiça Eleitoral. Ao longo das investigações no inquérito dos atos antidemocráticos, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), a PF encontrou no computador de Otávio Fakhoury, apoiador de Bolsonaro, notas fiscais emitidas por duas gráficas sediadas na região Nordeste.

Os serviços, contratados pelo empresário, consistiram na impressão de 560 mil itens de propaganda eleitoral de Bolsonaro como panfletos e adesivos com foto do candidato, o número da chapa e a proposta de campanha. Procurado, o empresário confirma a existência dos documentos, mas diz que eles se referem a “despesas de amigos que fazem parte de movimentos sociais”. “Por não se tratarem de doação à campanha do candidato, não comuniquei a ele, à coordenação da campanha ou a pessoas próximas a ele sobre esses pagamentos. No mais, reitero que todas as minhas contribuições de campanhas eleitorais foram regularmente declaradas aos órgãos eleitorais competentes”, afirma Fakhoury.

Ouvido sobre o caso, um ex-ministro do TSE afirmou que a investigação só poderia caracterizar o crime de caixa dois por parte da campanha caso fique comprovado que a equipe do candidato tinha conhecimento da produção dos panfletos. Na prestação de contas da campanha de Bolsonaro apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Fakhoury não aparece como doador oficial. As gráficas contratadas pelo empresário também não constam da lista de fornecedoras.

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Política

Lula a Biden: Brasil não precisa de permissão dos EUA para comandar seu ‘próprio quintal’

“O problema é que o Brasil tem uma classe dominante, uma elite subserviente. Eles não podem fazer nada sem pedir permissão dos EUA”, disse ainda o ex-presidente, em entrevista ao canal russo RT.

Sputnik – O petista Luiz Inácio Lula da Silva deu entrevista à RT News sobre seu retorno potencial em 2022 e que lugar ele quer para o Brasil no cenário global.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RT News, nesta segunda-feira (7), que deseja mais igualdade no futuro e que países fortes como os EUA não se intrometam nos assuntos de outras nações.

“Essa ideia dos americanos de serem um farol para o mundo e não deixar ninguém competir economicamente está errada. Os americanos devem saber que não queremos um xerife ou um tutor, queremos um parceiro. Queremos irmãos e irmãs”, disse o líder do Partido dos Trabalhadores.

Lula destacou a posição internacional brasileira durante seus dois mandatos entre 2003 e 2010.

“Provamos que o Brasil pode ter soberania e protagonismo internacional, e que isso pode ser alcançado sem a necessidade de pedir aos EUA. Não precisamos pedir permissão aos EUA para sermos donos de nosso próprio quintal”, alegou.

“O problema é que o Brasil tem uma classe dominante, uma elite subserviente. Eles não podem fazer nada sem pedir permissão dos EUA”, completou.

Sobre a liderança de Bolsonaro, Lula foi crítico ao afirmar que a gestão tem sido desastrosa e “quase genocida” devido ao número de mortos que se aproxima dos 500 mil pela COVID-19.

“[Bolsonaro] não definiu os protocolos, não reuniu os cientistas ou os governadores dos estados, não tomou as decisões que qualquer governo democrático que se preocupe as pessoas teriam feito”, reprovou.

Na opinião de Lula, parte do problema foram as decisões politicamente motivadas do governo Bolsonaro de rejeitar e difamar as vacinas contra o SARS-CoV-2 produzidas na China e na Rússia. Completando que política de saúde pública não deveria ser baseada em ideologias.

Lula se recusou a confirmar que concorreria à presidência no ano que vem, mas disse que o controle de Bolsonaro no poder estava sendo reduzido à medida que seu apoio público diminui.

“Tenho certeza de que a democracia vencerá as eleições de 2022”, previu o ex-presidente Lula.

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Política

Perfil derrubado pelo Facebook foi acessado da casa de Bolsonaro e Planalto

Estadão – A Polícia Federal identificou que, entre a rede de contas falsas derrubadas pelo Facebook em junho do ano passado, está um perfil operado de endereços ligados ao presidente Jair Bolsonaro: o Palácio do Planalto, sede oficial do governo, e a casa da família na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

A conclusão consta em relatórios produzidos durante as investigações do chamado inquérito dos atos antidemocráticos – aberto em abril do ano passado para investigar a organização de manifestações defendendo a volta da ditadura militar, intervenção das Forças Armadas e atacando instituições democráticas que marcaram as comemorações pelo Dia do Exército em diferentes cidades do País.

Uma das hipóteses de investigação tocadas pela Polícia Federal no inquérito mirou o uso de redes sociais e a identificação de contas declaradas inautênticas pelo Facebook. Os investigadores usaram como base um relatório produzido pela Atlantic Council, que faz análises independentes sobre a remoções de perfis da rede social por ‘comportamento inautêntico coordenado’.

O trabalho foi feito em etapas. Primeiro, a PF analisou o relatório e identificou 80 contas consideradas inautênticas responsáveis pela difusão de informações antidemocráticas. Na sequência, operadoras de internet foram intimadas a compartilhar os números de IP (espécie de RG atribuído a cada computador ou celular conectado à internet) dos terminais usados para operar esses perfis e os dados usados nos cadastros desses IPs, incluindo localização de acesso. A conclusão foi a de que ao menos 1.045 acessos partiram de órgãos públicos, incluindo a Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado e o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército. É justamente nesta lista que constam acessos a partir da rede de wifi do Palácio do Planalto e da casa dos Bolsonaro no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal identificou que, nos endereços ligados a Bolsonaro, foram acessadas a conta de Instagram Bolsonaro News e o perfil pessoal no Facebook de Tércio Arnaud Thomaz, assessor do presidente apontado como integrante do chamado ‘gabinete do ódio‘, revelado pelo Estadão. Na casa de Bolsonaro, os acessos foram feitos em novembro de 2018. Já na rede da Presidência, foram mais de 100 acessos só ao perfil Bolsonaro News entre novembro de 2018 e maio de 2019.

No relatório da Atlantic Council, a Bolsonaro News é descrita como uma página que usa memes para atacar ex-aliados de Bolsonaro. “Tática do suposto Gabinete do Ódio”, afirma a consultoria. “Esse comportamento persistiu durante a campanha de 2018 e continuou depois que Bolsonaro assumiu o cargo. Muitas dessas postagens foram publicadas durante o horário de trabalho, o que pode ser uma indicação de que Tércio Arnaud Thomaz estava postando neste site – que não está oficialmente conectado à Presidência – durante o horário oficial do gabinete”, diz outro trecho do relatório.

Segundo a PF, o Facebook apontou que a derrubada desta e de outras contas usou com base a seguinte tipologia estabelecida pela empresa: “operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos. Isso pode ser particularmente preocupante quando combinam técnicas enganosas com o poder de um Estado”.

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Política

Exclusivo: Congressistas dos EUA pedem que governo Biden explique como foi cooperação entre americanos e Lava Jato

BBC – Um grupo de 20 congressistas americanos enviou nesta segunda-feira (07/06) uma carta ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) em que pede que o país torne públicas informações sobre como os órgãos de investigação dos EUA cooperaram com a Operação Lava Jato, no Brasil.

A carta, à qual a BBC News Brasil teve acesso com exclusividade, é assinada por estrelas do partido democrata, como a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, e foi remetida ao secretário de Justiça Merrick Garland, que assumiu a pasta após a chegada de Joe Biden à Casa Branca, em janeiro de 2021.

No texto, os parlamentares se dizem “preocupados” com “o envolvimento de agentes do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) em procedimentos investigativos e judiciais recentes no Brasil, que geraram controvérsia substancial e são vistos por muitos no país como uma ameaça à democracia e ao Estado de Direito”.

Diálogos atribuídos aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato publicados pelo site The Intercept Brasil e outros veículos de imprensa sugerem que os investigadores brasileiros se esquivaram de formalizar ações de cooperação internacional nos EUA, como exigia a lei brasileira. Em entrevista à BBC News Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou que, se comprovadas as faltas, isso poderia levar a novas anulações de julgamentos da Operação.

Interferência dos EUA na política interna do Brasil?

No Congresso americano, há apreensão com a possibilidade de que investigadores americanos possam ter se envolvido ou participado de atos recentemente considerados ilegais pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF), que anulou todos os julgamentos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato após apontar parcialidade do então juiz federal Sergio Moro no caso.

Os parlamentares dos EUA temem que as ações de agentes investigativos americanos possam ser vistas como interferência na política nacional brasileira, já que a operação Lava Jato levou ao impedimento da candidatura presidencial de Lula em 2018 e alçou Sergio Moro a Ministro da Justiça do atual presidente, Jair Bolsonaro.

“Há muito tempo estou preocupada com a Lava Jato e suas consequências para a democracia brasileira – particularmente com o que parece ter sido um esforço politizado e falho para prender o ex-presidente Lula e mantê-lo fora das urnas em 2018. Se o DoJ desempenhou algum papel na erosão da democracia brasileira, devemos agir e garantir a responsabilização para que isso nunca se repita”, afirmou à BBC News Brasil a deputada democrata Susan Wild, da Pensilvânia, uma das signatárias da carta ao DoJ.

Ouvidos pela reportagem, tanto o ex-juiz Sergio Moro quanto o Ministério Público Federal do Paraná negaram que tenha havido qualquer irregularidade ou ilegalidade na cooperação com os agentes americanos. (leia mais abaixo)

Wild afirma que prefere esperar “informações completas antes de tirar quaisquer conclusões” sobre o papel de agentes do FBI, o órgão investigativo dos EUA, ou do DoJ, mas nota que “os Estados Unidos devem estar atentos à sensibilidade de seus atos tanto no Brasil quanto em outros lugares da América Latina, dado o histórico de interferência dos EUA na região”.

A congressista se refere, por exemplo, ao apoio dado pelos EUA à ditadura militar brasileira, nas décadas de 1960 e 1970. Durante a presidência do democrata Barack Obama (2009-2017), o país iniciou o que ficou conhecido como “diplomacia da abertura”, quando tornou públicos documentos diplomáticos secretos sobre violações aos direitos humanos cometidos pelos regimes ditatoriais de Brasil, Argentina e Chile.

“Os Estados Unidos têm uma história sombria de intervenção na política interna da América Latina e precisamos compreender totalmente a extensão do envolvimento dos EUA (com a Lava Jato) para evitar que uma eventual implicação inaceitável aconteça no futuro”, afirmou à BBC News Brasil o deputado Raúl Grijalva, do Arizona, que também assinou a carta.

Os parlamentares estão cientes de que em pouco mais de um ano, os brasileiros decidirão quem comandará o Palácio do Planalto, o que deve aumentar a temperatura do assunto. “À medida que o Brasil se aproxima da eleição presidencial de 2022, acredito ser crucial que os membros do Congresso dos EUA deixem claro que a era de interferência acabou – o povo brasileiro deve ser livre para escolher seus próprios governos”, resume Wild.

Informações sob sigilo

Essa não é a primeira vez que membros do Congresso dos EUA expressam preocupação com o envolvimento de autoridades americanas com a Lava Jato. Em agosto de 2019, depois que o portal de notícias The Intercept Brasil publicou trocas de mensagens entre Moro e procuradores da Operação Lava Jato que levantavam suspeitas sobre a parcialidade do juiz para julgar o caso, 12 congressistas americanos, liderados pelo representante da Geórgia Hank Johnson, do Comitê Judiciário da Câmara, remeteram 11 perguntas ao DoJ sobre o assunto.

Eles queriam saber se as comunicações entre o então juiz federal Sergio Moro, os procuradores da força-tarefa e os agentes americanos tinham ocorrido sempre por canais formais e oficiais, se obedeciam à legislação brasileira, que tipo de apoio técnico investigativo as autoridades dos EUA forneceram à operação, se presenciaram ou souberam de condutas questionáveis de Moro ou dos procuradores durante a cooperação e se estiveram envolvidos particularmente nos processos referentes ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja condenação no âmbito da Lava Jato o impediu de disputar as eleições presidenciais em 2018.

A missiva só foi respondida pelo DoJ quase um ano depois, em junho de 2020, com uma negativa completa. “O Departamento não pode fornecer informações sigilosas sobre esses assuntos nem revelar detalhes não públicos das ações”, dizia a pasta.

A resposta do DoJ levou mais de 70 deputados brasileiros, do PT, PDT, PCdoB, PSB, PSOL e da Rede, a enviarem uma carta aos colegas do Congresso nos EUA na qual pediam que eles voltassem a interpelar o DoJ sobre o assunto.

Apesar disso, nada aconteceu por quase um ano. A eleição, que retirou o republicano Donald Trump da Casa Branca para instalar ali o democrata Joe Biden, e o conturbado processo de transição de poder nos EUA consumiram a atenção dos políticos do país.

Mas, nas últimas semanas, o assunto voltou a circular no Congresso americano. Um fator foi decisivo para isso: em abril de 2020, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal determinou que Moro tinha tido conduta parcial no julgamento do petista, ao interceptar os telefones de advogados do ex-presidente e determinar a condução coercitiva do petista em 2016, sem primeiro intimá-lo a depor.

O julgamento foi interrompido por um pedido de vistas de um dos ministros e deve ser retomado ainda esse mês, mas nos bastidores da Corte transparece que o veredicto tem poucas chances de se alterar. E embora não admitam que se apoiem nas mensagens reveladas pelo Intercept em sua decisão, alguns ministros as têm citado para justificar à imprensa sua posição.

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‘Bolsonaro não terá segurança para ser candidato à reeleição’, diz vice-presidente do Patriota

Rompido com Adilson Barroso, presidente da sigla, Ovasco Resende afirma que houve ‘golpe’ para filiar Bolsonaro e cita racha no partido como empecilho

O Globo – Vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende é o principal entrave à filiação do presidente Jair Bolsonaro à legenda e, apesar de ter perdido espaço na Executiva do partido na semana passada, mantém o controle de diretórios considerados estratégicos, como Rio e São Paulo. O dirigente contesta judicialmente mudanças no comando feitas pelo presidente da sigla, Adilson Barroso, que na segunda-feira passada filiou o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e direcionou o apoio da legenda à campanha de reeleição de Bolsonaro.

Resende disse ao GLOBO que Barroso “usou Bolsonaro” para dar um “golpe”. E que, se o presidente migrar para o partido, “não terá segurança” de que disputará o pleito do ano que vem.

— Não acredito que Bolsonaro vá entrar em um partido dividido e no qual o próprio presidente da legenda age de forma sorrateira. Bolsonaro não tem segurança nenhuma de que Adilson vai manter sua candidatura à reeleição em 2022. Se aparecer um candidato mais forte nas pesquisas, Adilson pode tirar a legenda e apoiar outro nome — disse Ovasco, alegando que Barroso não mantém palavra sobre acordos.

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Urgente: Pedro Castillo vira no Peru e passa Keiko Fujimori

Virada ocorre com a chegada dos votos da Zona Rural do país. Situação, no entanto, só deverá ser decidida com a contagem dos últimos votos.

Com 94,059% dos votos apurados, o candidato de esquerda Pedro Castillo acaba de virar e passou à frente de Keiko Fujimori. Neste momento, Castillo tem 50,076% dos votos enquanto Fujimori tem 49,92%.

Keiko liderou por uma estreita margem durante toda a manhã desta segunda-feira (7), mas, como era esperado, com a chegada dos votos da zona rural do país, principal base eleitoral de Castillo, a situação virou. De acordo com especialistas, o quadro continua indefinido e deverá ser resolvido apenas com a contagem dos últimos votos.

De acordo com o Instituto IPSOS, em sua contagem rápida de cerca de 1.700 mesas nacionais e também internacionais, Pedro Castillo tem 50,2% dos votos, enquanto Keiko Fujimori tem 49,8%. Essa contagem rápida tem uma margem de erro de + – 1 ponto percentual, portanto, é um empate estatístico.

O presidente executivo da IPSOS destacou que a margem de erro ainda não permite anunciar um vencedor e que, claro, é fundamental aguardar a contagem oficial do ONPE.

José Pedro Castillo Terrones, de 51 anos, é um professor, líder sindical e político peruano. Ele alcançou destaque como figura principal na greve de professores de 2017 no Peru.

Em 2002, Castillo concorreu sem sucesso a prefeito de Anguía com o Possível Peru. Ele atuou como um membro dirigente do partido em Cajamarca de 2005 até a dissolução do partido em 2017.

Keiko Sofía Fujimori Higuchi (Lima, 25 de maio de 1975) é uma administradora de empresas e política peruana, atualmente presidente do partido Força Popular, cargo que exerce desde 2010. Filha do ex-presidente Alberto Fujimori, desempenhou as funções de primeira-dama com o divórcio dos pais.

*Com informações da Forum

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Moraes retira sigilo do inquérito dos atos antidemocráticos

Inquérito investiga manifestações no ano passado que defenderam causas inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do STF. No fim da semana passada, a PGR pediu o arquivamento da investigação.

Segundo o G1, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta segunda-feira (7) o sigilo do inquérito dos atos antidemocráticos, que corria até então em segredo de Justiça.

O inquérito investiga a organização e o financiamento de manifestações que, no ano passado, foram às ruas para defender causas antidemocráticas e inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do STF, e a adoção de um novo AI-5, o ato mais repressor da ditadura militar.

Blogueiros e parlamentares bolsonaristas são investigados no inquérito. A investigação foi aberta em 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Moraes é o relator.

Na sexta-feira (4), a PGR pediu ao STF o arquivamento do inquérito. A manifestação da PGR ocorreu 5 meses depois que o órgão recebeu da Polícia Federal um relatório parcial apontando a necessidade de se aprofundarem as investigações. A PGR não fez as diligência sugeridas pela PF.

A TV Globo teve acesso ao relatório parcial da PF. No despacho em que determina a queda do sigilo, Moraes cita o relatório parcial:

“No caso dos autos, embora a necessidade de cumprimento das numerosas diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo à totalidade dos autos, é certo que, diante do relatório parcial apresentado pela autoridade policial – e com vista à Procuradoria-Geral da República, desde 4/01/2021 – não há necessidade de manutenção da total restrição de publicidade”, escreveu o ministro.

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Cotidiano

Crise na CBF: Caboclo ofereceu acordo de R$ 12 milhões a funcionária que o acusa de assédio sexual e moral

O ‘Fantástico’ teve acesso ao material gravado por assessora especial que foi usado para protocolar denúncia na entidade.

Antes da acusação formal de assédio sexual e moral feita pela funcionária da CBF contra Rogério Caboclo à entidade, a defesa do dirigente ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para ela não divulgar as gravações e negar tudo, segundo o programa “Fantástico”, da TV Globo. A secretária, no entanto, recusou a proposta.

A funcionária foi orientada por advogados a gravar as conversas sempre que ficasse sozinha com o presidente. Pouco antes de o caso se tornar público, em abril, ela entrou de licença médica e estava afastada do cargo. O “Fantástico” mostrou os áudios gravados por ela e confirmou a veracidade com um perito.

Constantemente, Caboclo chamava a funcionária e iniciava conversas de cunho pessoal e sexual com ela, além de expô-la na frente de outros dirigentes.

Constrangida, ela chegou a chamar alguns diretores da CBF para acudi-la enquanto estava na sala do presidente. Numa das passagens, ele oferece uma taça de vinho a ela, que recusa. Logo depois, pergunta: “Você se masturba?”

Situações como essas eram frequentes, segundo a funcionária. Na denúncia que fez ao Comitê de Ética da CBF, ela detalha diversas situações constrangedoras a que foi submetida pelo dirigente. O presidente da entidade a insultava e a humilhava na frente de outros diretores.

Em nota da defesa ao “Fantástico”, Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas admite que houve brincadeiras inadequadas.

Na sexta-feira, a funcionária entregou um documento de 12 páginas usado como base pela Comissão de Ética da CBF no afastamento temporário de Rogério Caboclo da presidência da entidade. Também houve pressão dos patrocinadores.

No documento, ela pede que Caboclo seja investigado e posteriormente punido pela legislação brasileira e que ela retome as suas funções como secretária da entidade, no Rio.

Ouça o áudio:

https://youtu.be/an6AJtYG3-4

*Com informações de O Globo

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Diferença na apuração no Peru cai a menos de 100 mil votos: Castillo aproxima-se cada vez mais de Keiko Fujimori

Peru – Pedro Castillo, extrema esquerda e Keiko Fujimori, extrema direita.

Com 90,9% das urnas apuradas, o candidato de esquerda Pedro Castillo reduziu para menos de 100 mil votos a diferença da candidata de direita Keiko Fujimori. Castillo registra 49,7% dos votos válidos (8.119.116) contra 50,2% da adversária (8.207.598).

O órgão eleitoral do Peru havia alertado, com 40% dos votos apurados, que “o voto rural e o voto na selva” são os últimos a serem apurados. Estas duas regiões são consideradas favoráveis à Castillo.

As duas pesquisas divulgadas neste domingo (6), após o encerramento da votação, mostraram um empate técnico entre os dois candidatos.

Acompanhe as apurações peruanas em tempo real:

*Com informações do 247

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