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Tensão: Rússia diz ter matado 5 pessoas que entraram em seu território pela fronteira; Ucrânia diz que notícia é falsa

Agências russas descreveram os cinco como um grupo de sabotadores. Kiev diz que não havia nenhuma força ucraniana na região. Putin vai à TV e diz que considera reconhecer independência de regiões ucranianas separatistas.

Militares russos disseram nesta segunda-feira (21) que tropas e guardas de fronteira impediram um grupo de violar a fronteira da Rússia a partir do território da Ucrânia, e que cinco pessoas foram mortas. As informações são de agências de notícias russas.

A Ucrânia negou a reportagem das agências de notícias russas, dizendo ser informação falsa, e acrescentou que nenhuma força ucraniana estava presente na região de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.

Segundo a agência Interfax, militares russos disseram que veículos armados ucranianos entraram em território da Rússia e foram destruídos.

O comunicado descreve os inimigos como um grupo de sabotadores e afirma que as cinco pessoas foram abatidas. O incidente teria ocorrido perto da cidade de Mityakinskaya, na região de Rostov, às 6h locais (0h em Brasília).

Rússia diz ter matado cinco pessoas que invadiram seu território vindas da Ucrânia — Foto:  g1

Reconhecimento de independência

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda que é necessário considerar o pedido de líderes das duas regiões separatistas do extremo leste da Ucrânia para que a Rússia as reconheça como independentes.

Em um pronunciamento televisionado, Putin disse que se reuniu com seu conselho de segurança e que a ameaça à Rússia aumentará substancialmente caso a Ucrânia se junte à aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Na semana passada, o Parlamento russo aprovou um pedido para que o presidente reconhecesse as autodeclaradas repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano.

Se aprovado, o movimento pode inflamar ainda mais o impasse sobre uma escalada militar russa perto da Ucrânia que tem alimentado temores do Ocidente de que Moscou possa invadir. A Rússia nega qualquer plano de invasão e acusa o Ocidente de histeria.

Posto de fronteira

Mais cedo, a agência FSB, o serviço secreto da Rússia, afirmou que um obus disparado do território da Ucrânia destruiu um posto de fronteira russo na região de Rostov. Não houve mortos nem feridos, de acordo com a agência de notícias Interfax.

O incidente ocorreu a 150 metros da linha de fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.

Oleksiy Danilov, o principal chefe de segurança da Ucrânia, afirmou que o país não ataca civis.

Desde 2014, há grupos de separatistas rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia , região marcada por conflitos há anos.

Na semana passada, os grupos rebeldes e o governo ucraniano trocaram acusações de ataques.

*Com informações do G1

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Política

Pesquisa CNT/MDA: Lula vai a 52% de votos válidos e configura vitória no primeiro turno

Na soma dos votos válidos, o líder petista vai a 52%, o que configura vitória no primeiro turno

A Confederação Nacional do Transporte divulgou na manhã desta segunda-feira (21) sua nova rodada de pesquisa sobre a sucessão presidencial mostra: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na projeção de votos estimulados, em que os nomes aparecem nas cédulas, Lula tem 42,2% contra 28% de Bolsonaro.

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6,7%, Sergio Moro (Podemos), com 6,4%, João Doria (PSDB), com 1,8%, André Janones (Avante), com 1,5%, Simone Tebet (MDB), com 0,6% e Felipe D’Ávila (Novo), com 0,3%. Somados, os adversários de Lula têm 45,3%, contra 42,2%, mas na soma dos votos válidos, ou seja, excluindo os brancos e nulos, Lula chega a 52%.

O levantamento foi realizado entre 16 e 19 de fevereiro e ouviu 2002 pessoas presencialmente. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-09751/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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Política

Paulo Pimenta pede ao TSE que investigue pré-campanha de Moro por caixa 2

Deputado afirma que revelações do “The Intercept Brasil” podem apontar para caixa 2 em recebimento de R$ 110 mil de fonte ilegal..

Segundo a Rede Brasil Atual, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos). O objetivo é que o TSE determine investigação da pré-campanha de Moro por abuso de poder econômico e captação ilegal de recursos de “fonte vedada”, recebidos via caixa 2. A lei proíbe injeção de recursos de empresas em campanhas eleitorais. O parlamentar toma como base reportagem publicada neste sábado pelo The Intercept Brasil. A matéria traz “graves fatos” cometidos por Sérgio Moro, na condição de pré-candidato à Presidência da República, implicando necessária e urgente apuração”, como afirma Pimenta.

O texto revela detalhes de reunião sigilosa entre Moro e operadores do mercado financeiro “selecionados a dedo” no Rio de Janeiro. O encontro teria discutido a campanha de Sergio Moro à presidência, mas o valor cobrado pelo ex-juiz (R$ 110 mil) e seu marqueteiro levantou suspeitas. Moro tem se apresentado como alternativa da extrema direita para se qualificar nas urnas ante o fracasso do governo de Jair Bolsonaro. Todas as pesquisas apontam para uma dificuldade de Bolsonaro (PL) em assegurar lugar no segundo turno, diante do favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, indicam que o ex-juiz não consegue passar de um dígito.

“Os fatos precisam ser seriamente investigados. Sobretudo diante da possibilidade de estar o ex-juiz se utilizando de fictícios encontros e eventos para financiar, de forma antecipada, a sua campanha e o seu marqueteiro”, diz Paulo Pimenta. E desse modo, afirma o deputado, configurar captação ilícita de recursos. “Não contabilização de recursos financeiros (caixa 2) e recebimento de recursos de fonte vedada (pessoa jurídica)”, diz Pimenta na representação contra Moro.

A reportagem

De acordo com o The Intercept Brasil, entre os assuntos tratados no encontro estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. “Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada”, diz o texto.

Na terça-feira (15), o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado. O contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo”, relata o site de reportagens. Leia aqui a matéria completa.

Leia a íntegra do documento:

https://pt.scribd.com/embeds/560119695/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-kebvR70DqUbcat6zFgmu

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Política

Armados pelo governo Bolsonaro, CACs usam acesso a material bélico para fortalecer milícia e tráfico

Há processos em que 25 Caçadores, Atiradores e Colecionadores foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados, informa O Globo.

No início de 2021, a milícia invadiu a favela do Quitungo, na Zona Norte do Rio. Nos meses seguintes, comerciantes da região, inconformados com as taxas que passaram a ser cobradas, denunciaram os paramilitares, e a Polícia Civil, munida dos horários e locais das cobranças, montou uma operação. Em 15 de abril, seis homens foram presos quando recolhiam os valores. Dois deles estavam com pistolas na cintura: Marcelo Orlandini, apontado pela polícia como chefe do grupo, e Wallace César Teixeira. Na abordagem, uma surpresa: Orlandini e Teixeira afirmaram que adquiriram suas armas legalmente. Eles tinham o certificado de registro de atiradores desportivos, emitido pelo Exército, e integravam a categoria de Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os CACs.

Um levantamento feito pelo GLOBO em Tribunais de Justiça de todo o país identificou CACs que integram milícias e grupos de extermínio, são armeiros de facções do tráfico e atuam como fornecedores de armas e munição para assaltos a bancos e sequestros. Há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados — 60% deles foram presos ou denunciados à Justiça depois do início do governo Bolsonaro, que facilitou a obtenção de registros e possibilitou o acesso a maiores quantidades de armas e munição pela categoria.

No caso do Quitungo, os dois presos tentaram se livrar da acusação argumentando que estavam indo para um clube de tiro e, por serem atiradores, poderiam portar armas. Um decreto de Bolsonaro de fevereiro de 2021 liberou aos CACs o porte de uma arma municiada em “qualquer itinerário” para o local da prática do tiro. Mas a explicação não convenceu: em janeiro, os dois foram condenados a sete anos de prisão por porte ilegal de arma e constituição de milícia privada.

O caso mais recente de prisão de um CAC por ligação com o crime aconteceu há três semanas. O colecionador Vitor Furtado Rebollal Lopez, o Bala 40, foi preso em Goiânia transportando 11 mil balas de fuzil. Em sua casa, na Zona Norte do Rio, policiais apreenderam 54 armas, sendo 26 fuzis. Ligações interceptadas pela polícia revelaram que Furtado usava seu certificado para comprar material bélico de forma lícita, em lojas legalizadas, e depois revender para a maior facção do tráfico do Rio.

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Política

Moro negociou duas palestras a R$ 77 mil com Ativa Investimentos para discutir campanha

The Intercept – Na terça-feira, 15 de fevereiro, o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado: o contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo.

Deste montante, R$ 77 mil são para empresa do ex-juiz, a Moro Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial de Riscos LTDA. O pagamento será feito “em 2 (duas) parcelas iguais e sucessivas de R$ 38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos reais) cada, com vencimento no dia 10 de fevereiro de 2022 e 28 de fevereiro de 2022, respectivamente, mediante emissão de nota fiscal e depósito em conta bancária de titularidade desta, a ser oportunamente informada”. Segundo o contrato, cada “encontro” deve durar duas horas.

Entre os assuntos tratados no primeiro encontro, estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. A Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada.

Os demais R$ 33 mil do contrato, um terço do valor, são para pagamento, nas mesmas datas e condições, à empresa Delos Produções Culturais Ltda, que é um braço do grupo DC Set Participações, controlado por Jorge Sirena, marqueteiro de Moro. Dody Sirena, como é conhecido, também é empresário do cantor Roberto Carlos e foi multado em março do ano passado em R$ 25 mil pelo Banco Central por não ter declarado dentro do prazo bens e valores que mantinha no exterior. À época, Moro já tinha deixado o governo Bolsonaro e fechado contrato com a empresa de Sirena para que o empresário promovesse suas palestras na área corporativa e cuidasse de sua imagem.

A empresa Delos Produções Culturais Ltda consta no contrato como “interveniente anuente”, ou seja, uma terceira pessoa que pode ser afetada ou beneficiada pela negociação entre contratante e contratado. O documento considera que a empresa de Dody “está apta a agenciar e administrar os interesses e atividades” da empresa de Moro. Questionei Sirena e Moro sobre a relação que ambos possuem e a participação de cada parte no evento, mas não obtive resposta.

O contrato – que não será publicado para preservar a fonte – também tem cláusulas de confidencialidade. Isso talvez explique por que não foram divulgadas fotos e nenhuma das partes do contrato confirmou ou negou o evento. Um dos itens do documento chama a atenção para o fato do palestrante ser pré-candidato. A “CONTRATADA [empresa de Moro] declara-se ciente de que o Palestrante é pré-candidato a Presidente da República e que, consequentemente, as datas dos Encontros deverão, necessariamente, observar as restrições do calendário eleitoral, conforme legislação vigente”, diz o documento.

O documento de 10 páginas, com as informações sobre local, data, participantes e condições do encontro foi entregue ao Intercept por uma fonte anônima antes de a reunião acontecer. Todas as partes assinaram esta versão do contrato, exceto o ex-juiz. O acordo foi firmado pelo diretor e representante da Ativa Investimentos, Attilio de Souza Mello Boselli, e do procurador da empresa, Guilherme Uchôa Coelho, por meio de assinaturas digitais. Constam também a assinatura do diretor da Delos, Rodrigo Bertho Mathias, e de duas testemunhas, Talitha Angelo da Silva, advogada da Ativa, e Amauri Carvalho, não identificado por seu cargo.

O documento estipula que cabe à contratante, Ativa Investimentos, arcar com todos os “custos que, direta ou indiretamente, for (sic) relacionada à realização dos Encontros e da participação do Palestrante”, assim como “as licenças, impostos e taxas incidentes sobre a realização dos Encontros”.

A empresa de Moro que aparece no contrato é a mesma que ele utilizou para prestar serviços à consultoria Alvarez & Marsal, nos Estados Unidos. O Tribunal de Contas da União investiga o eventual conflito de interesse e os ganhos do ex-juiz com a empresa, que tem entre os clientes companhias que foram alvo de decisões da Lava Jato tomadas por Moro.

Em 28 de janeiro, para explicar os valores que recebeu no seu período junto a Alvarez & Marsal, Moro fez uma live ao lado do deputado federal Kim Kataguiri, do MBL e do DEM de São Paulo. Durante a apresentação, Moro disse que embolsou R$ 3,6 milhões por cerca de um ano de trabalho, entre novembro de 2020 e outubro de 2021.

Durante a transmissão, Moro defendeu que todos os candidatos à Presidência abrissem suas contas e dessem transparência a seus rendimentos. No entanto, ao contrário do que ele prega, o ex-juiz não quis esclarecer os R$ 77 mil que constam do contrato com a Ativa Investimentos. Procurei pela sua assessoria entre os dias 16 e 18 de fevereiro, e, apesar de terem recebido meus questionamentos, não deram respostas sobre o contrato, a reunião com a Ativa Investimentos e a relação com empresário e marqueteiro Dody Sirena.
Dody Sirena e Sergio Moro.

Dody Sirena e Sergio Moro.

Empresário de Roberto Carlos, Sirena se tornou responsável por promover as palestras de Moro e cuidar de sua imagem. Mas, apesar do pagamento de R$ 33 mil, ele não estava no encontro no Rio, segundo um dos presentes

Reunião às escondidas

Das duas reuniões previstas no contrato, uma estava agendada para as 10h30 de 15 de fevereiro, no luxuoso hotel Janeiro, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

No dia 15, a assessoria de Moro me informou que ele não teve agenda naquela data. Já a assessoria de imprensa da Ativa Investimentos confirmou apenas que “periodicamente, faz encontros e palestras com personalidades públicas para clientes institucionais da corretora”, mas não confirmou ou negou o encontro com Moro. Na nota, informou também que “os eventos são reservados para convidados e com o único objetivo de traçar os melhores cenários econômicos para seus clientes”.

A recepção do hotel, por telefone, me informou que não poderia passar tais informações. Naquele mesmo dia, a reunião foi noticiada no jornal O Globo, sem informações sobre a remuneração a Moro, os participantes, o nome da empresa Ativa Investimentos e a relação entre Moro e os empresários. Um dos temas do encontro, segundo a colunista Malu Gaspar, foi a viabilidade financeira da campanha de Moro.

O ex-ministro do ex-presidente Michel Temer, Carlos Marun, do MDB, me confirmou a realização do encontro no local, a hora e os participantes descritos no contrato. “O candidato Moro expôs seu plano inicial de governo, suas ideias iniciais e se estabeleceu quase um bate-papo, já que era esse o objetivo. Um encontro pequeno onde as coisas pudessem ser conversadas com tranquilidade”, me disse Marun.

O emedebista me confirmou que Moro se apresentava como pré-candidato no encontro e tratava de propostas de um eventual governo.

Pedi à especialista em contabilidade eleitoral Denise Goulart Schlickmann, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, uma avaliação sobre a legalidade do encontro. Fiz um questionamento hipotético, citando as informações desta reportagem, sem revelar o nome da empresa Ativa e de Sergio Moro.

Schlickmann considerou que há uma zona cinzenta na legislação sobre regras para pré-candidatura e que apenas se esse caso específico fosse analisado juridicamente pelas autoridades eleitorais poderia se avaliar, por exemplo, uma doação de dinheiro realizada por uma pessoa jurídica, o que é proibido pela lei.

“Nesse período de pré-campanha, como ele não está regulamentado, a única coisa que podemos dizer com segurança na lei das eleições é que o partido político pode promover eventos. Mas o pré-candidato não. Ele está sempre sujeito a uma avaliação da Justiça Eleitoral que pode não ser favorável”, comentou.

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“Gabinete do ódio” usou viagem oficial de Bolsonaro para negociar programa espião

Um dos integrantes do núcleo que compõe o chamado “gabinete do ódio“, grupo de assessoramento e mobilização paralelo de ações prol governo, embarcou em uma viagem oficial de Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes para comprar um programa espião. O DarkMatter estava à mostra durante o evento Dubai AirShow, realizado em novembro de 2021. Segundo reportagem dos jornalistas Jamil Chade e Lucas Valença, do portal UOL, o especialista é ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente, e teria negociado a compra da ferramenta para uso do grupo durante campanha eleitoral, informa o Congresso em Foco.

As negociações, ainda conforme a matéria, foram feitas por um perito em inteligência e contrainteligência do governo federal, que tratou diretamente com os israelenses em uma sala privativa cedida pelo governo de Israel. As tratativas não foram finalizadas. As informações foram obtidas a partir de uma fonte do governo que também integrou parte da comitiva presidencial durante a viagem.

O DarkMatter é um programa criada por um grupo de hackers de elite vinculados ao exército de Israel. A empresa tem sede em Abu Dhabi e conta com sistema que tem capacidade para invadir computadores e celulares, inclusive quando os aparelhos estão desligados.

Essa não teria sido a primeira tentativa do grupo paralelo, apontado por disseminar notícias falsas e atacar opositores ao governo, de adquirir um programa de espionagem em nome do governo brasileiro. Fontes ligadas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmaram aos repórteres que o “gabinete do ódio” mantém conversas com a Polus Tech, dona da ferramenta Pegasus, bastante reconhecida por seu potencial espião.

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Janio de Freitas desenha com todas as cores quem de fato pode adulterar as eleições via Pegasus de Israel

Há muito chamamos a atenção aqui para o fato de que Bolsonaro tem por costume agir como os velhos punguistas, batedores de carteira que gritam, pega ladrão!

Esse golpe tem uma limitação intelectual imensa, mas também pode ter uma grande eficiência. Bolsonaro passou a vida, como deputado, utilizando essa prática punguista, daí suas sucessivas reeleições e, de lambuja, ainda enfiou três filhos na política para sugarem gostosamente as tetas do Estado e se autointitulam de nova política.

E aqui nem entraremos na questão que envolve as chamadas rachadinhas que, na verdade, não passam de formação de quadrilha e peculato. O ponto aqui é a gritaria antecipada de Bolsonaro de uma possível fraude eletrônica nas eleições.

E Janio de Freitas com muita precisão, desenha com todas as cores, o que está por trás do jogo do clã Bolsonaro, tendo Carlos como ponta de lança.

O artigo de Janio na Folha é fundamental, diria mais, decisivo, pois joga luz na tentativa de trapaça de Bolsonaro usando como arma aquilo que ele acusa os outros, como é tática de um punguista:

“Justificada suspeita reforçou a preocupação, retornada em crescendo duas semanas antes, com o golpismo anti-eleitoral. Nas formalidades, quem viajou à Rússia e à Hungria levava o título de presidente; na verdade, quem procurou Putin e Orbán foi o pretendente à reeleição.

Convidado há tempos, Bolsonaro só agora foi a Moscou por seu interesse em contar com a interferência cibernética dos russos na disputa eleitoral. Ao fascista, foi por tê-lo como seu orientador de golpismo, com intermediação mensageira de Carlos Bolsonaro.

A interferência de Moscou na derrota de Hillary Clinton para Trump, por cerrada emissão de fake news ao eleitorado americano, se feita no Brasil seria indefensável, como tem provado a indiferença do simples Telegram às restrições da Justiça Eleitoral. A ação russa nos Estados Unidos tornou-se a mais escandalosa, mas várias outras foram constatadas. Com os resultados pretendidos.

Os propósitos de transgredir a eleição brasileira ficaram comprovados com a tentativa de compra, por Bolsonaro, do equipamento Pegasus. Criado em Israel, é invasor de qualquer aparelhagem, para captar o uso ou introduzir os chamados conteúdos, mesmo que encontre as melhores defesas. Os israelenses vivem um escândalo de sustos e temores com a descoberta de que governantes, parlamentares e figuras de destaque, em número alto e ainda incompleto, estiveram invadidos desde o período de Netanyahu. O Pegasus opera equipamentos alheios com mais eficiência do que os donos.

Os israelenses disseram que a venda aos Bolsonaro foi recusada. Ao que se pode opor, primeiro, a absoluta inconfiabilidade de quem criou, produz, vende ou usa esse aparelho diabólico. Desde a promessa de mudança da embaixada brasileira para Jerusalém, Bolsonaro alimenta, não à toa, a relação com a direita extremista de Israel, sólida no poder e sem cerimônia no uso de seus recursos contundentes. E, se feita a venda em uma das investidas dos Bolsonaro, é óbvio que os dois lados a negariam. Não se sabe se o Pegasus será, ou não, disputante eleitoral em outubro. Em alguma escala, é provável que sim.

Apesar de motivo da preocupação, a interferência russa é incerta, até improvável, talvez. Para a batalha de hostilidades entre ocidentais e Rússia, os diferentes Lula e Ciro seriam melhores do que os iguais Bolsonaro e Moro. A inserção soberana do Brasil no contexto das decisões mundiais, obsessão de Lula, só não é conveniente para poucos, Estados Unidos à frente, sua serviçal Grã-Bretanha e adendos tipo Austrália. É possível que algum mais, digamos, por concorrência comercial, sabido que Bolsonaro é garantia de retrocesso em todas as atividades positivas. Marginal, cercado de ignorâncias negacionistas, ridicularizado, Bolsonaro nada significa no nível em que Putin faz sua esgrima.

Até que comece a campanha fervente, é mais a cibernética da direita extremista de Israel, e menos a cibernética eleitoreira da Rússia, que deve engrossar a expectativa de diferentes violências na disputa pela desprestigiada presidência brasileira.”

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Mais uma vitória de Lula: STF suspende ação sobre Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória no Judiciário com a suspensão, na noite desta sexta-feira (18), por meio de plenário virtual, da ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht. A decisão foi da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, informa Bela Megale de O Globo.

s ministros Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques acompanharam o voto do relator, Ricardo Lewandowski, que declarou que o uso do acordo estava vedado em relação ao petista na ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht para abrigar a sede de seu Instituto. É a primeira vez que um órgão colegiado do STF proíbe o uso desse acordo. A decisão pode ter reflexo direto em outros casos que usaram a leniência da empreiteira.

Com a decisão da Segunda Turma proferida nesta sexta-feira à noite no plenário virtual, essa ação contra Lula também seguirá suspensa. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e André Mendonça, que votam pela permanência da validade da leniência.

Os três ministros atenderam a um pedido da defesa de Lula, que desde 2017 tenta derrubar o acordo e argumenta que a leniência da Odebrecht foi firmada fora dos canais oficiais exigidos pela lei. O acordo, que teve a participação de autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, segue sendo usado em outros países com os quais foi compartilhado, em especial da América Latina. Os advogados de Lula afirmaram ainda que nunca tiveram acesso à íntegra da tratativa, o que os impossibilitou de exercer o direito da plena defesa do petista.

“Ora, não é possível deixar de consignar o espanto que causa, para dizer o menos, que essas tratativas, as quais versavam sobre bilhões de dólares, de resto sonegadas à defesa do reclamante e ao próprio Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, fossem conduzidas ‘de maneira informal’ , sem nenhum registro, inclusive no tocante às elevadíssimas quantias reservadas a outros países a título de multas e ressarcimentos diversos”, escreveu Lewandowski em seu voto.

Em seu voto, Kassio Nunes Marques firmou que “já foi deveras reconhecido pelo Relator e referendado por esta Segunda Turma o direito da defesa de acesso ao Acordo de Leniência no 5020175-34.2017.4.04.7000/PR, bem como às mensagens arrecadadas pela Operação Spoofing , tudo para garantir o exercício da ampla defesa em favor do reclamante, ora agravado, nos termos do enunciado da súmula vinculante n. 14 e do entendimento firmado nos autos da Rcl 33.543”.

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Separatistas pró-Rússia declaram mobilização militar total; Ucrânia anuncia morte de dois soldados

Duas autoridades militares da Ucrânia são alvo de ataque no Leste ucraniano, mas escapam ilesas; Rússia diz que projéteis alcançaram seu território, contudo Kiev chama declaração de falsa.

Líderes separatistas apoiados pela Rússia no Leste da Ucrânia convocaram uma mobilização militar total um dia depois de ordenar a retirada de mulheres e crianças para a Rússia, citando a suposta ameaça de um ataque iminente de forças ucranianas — acusação que Kiev nega, informa O Globo.

Denis Pushilin, chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), disse que assinou o decreto da mobilização, convocando homens “capazes de empunhar uma arma” a se dirigir a quartéis militares. Leonid Pasechnik, chefe da República Popular de Luhansk (RPL), assinou um decreto similar posteriormente.

Paralelamente, o Exército de Kiev anunciou que dois soldados morreram e quatro ficaram feridos em ataques dos separatistas neste sábado, afirmando que as forças rebeldes estavam posicionando artilharia em áreas residenciais para tentar provocar uma resposta. Também relatou 70 incidentes armados na manhã deste sábado, depois de 66 nas 24 horas anteriores.

Os separatistas abriram fogo em mais de 30 assentamentos ao longo do front usando artilharia pesada, que foram proibidas por acordos que têm o objetivo de distender o conflito de oito anos na região, disse o Exército ucraniano. No Telegram, oficiais separatistas acusaram a Ucrânia de atacar áreas sob o controle deles, afirmando que têm de responder à altura.

Também neste sábado, duas autoridades militares da Ucrânia foram alvo de um ataque enquanto vasculhavam o Leste ucraniano. As autoridades se esconderam em um abrigo antibombas antes de escapar da área, de acordo com um jornalista da Associated Press que acompanhava a visita.

Além disso, a Rússia disse neste sábado que dois projéteis lançados da área no Leste da Ucrânia controlada por Kiev chegaram a seu território, sem deixar feridos. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, descreveu a declaração como “falsa”.

Várias explosões foram ouvidas neste sábado no Norte da cidade de Donetsk, controlada pelos separatistas, enquanto mais pessoas embarcavam em ônibus para partir, disseram testemunhas à Reuters. As autoridades separatistas dizem ter planos de retirar cerca de 700 mil pessoas — neste sábado, agências russas relataram que 10 mil já chegaram à Rússia.

— É muito assustador. Peguei tudo que consegui carregar — disse Tatyana, de 30 anos, que entrava em um ônibus com a filha de quatro anos.

O conflito começou quando os separatistas pró-Moscou tomaram controle de parte do território na região em 2014, mesmo ano em Moscou anexou a Península da Crimeia depois que protestos causaram a queda de um presidente pró-Rússia. Segundo Kiev, mais de 14 mil pessoas morreram no conflito no Leste do país desde então.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que monitoram o conflito desde 2014, anunciaram um “aumento drástico” nas violações do cessar-fogo. Os Acordos de Minsk, alcançados em 2014 para tentar reduzir o conflito no Leste da Ucrânia, não são cumpridos nem por Kiev nem Moscou.

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