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As declarações de Villas Bôas, inapelavelmente, colocam as Forças Armadas como sócias de Bolsonaro no morticínio de 240 mil brasileiros

Muitos dizem que a decisão dos militares de apoiar o golpe em Dilma foi por conta da Comissão da Verdade, porque, para eles, toda a história de horror praticada por torturadores como Brilhante Ustra, tinha que ser enterrada para ser esquecida.

Agora, achando-se um gênio, o tagarela general Villas Bôas, bate no peito para dizer que foram os militares que interferiram no resultado das eleições de 2018, impedindo que o STF concedesse habeas corpus a Lula, e com isso, abrissem o caminho para a eleição de Bolsonaro.

Mas o ponto central não está simplesmente na escancarada armação dos militares para enfiarem mais de 11 mil de seus homens dentro do governo para, deliciosamente, sugar as tetas do Estado, com grandes salários e com direito à farra com bacalhau, uísque 12 anos, picanha e muita cerveja.

A incompetência dessa legião de parasitas dentro do governo Bolsonaro, que em dois anos não tem um único feito para mostrar, sem falar que o Brasil está dentro de uma crise econômica sem precedentes por conta do neoliberalismo levado na base do chutão pelo beque de fazenda, Paulo Guedes, nem é o mais grave, porque a nossa tragédia humana é muito maior.

O grave é que, como se não bastasse ter um general da ativa à frente da pasta da Saúde, dando uma aula de incompetência, descaso e desumanidade inimagináveis com a vida dos brasileiros, porque nem vacina tem, o general Villas Bôas, como todo esperto que se acha um gênio, bate no peito para dizer que o governo que aí está matando mais de mil brasileiros por dia, o faz em parceria sim com as Forças Armadas que pressionaram o STF para que o genocida assumisse o poder e dividisse com ele a tarefa de produzir a segunda maior mortalidade por Covid-19 no planeta, com 240 mil mortes. A permanecer assim, o Brasil já já ultrapassará o número de mortes dos EUA.

Aí, lá na frente, um outro general vai querer censurar uma outra Comissão da Verdade sobre essa carnificina que Bolsonaro e as Forças Armadas, como confessa agora Villas Bôas, produziram juntos e misturados.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Decretos sobre armas violam a Constituição; que Congresso ou STF os derrube

O presidente Jair Bolsonaro, vejam que espetáculo, prestou tal serviço às milícias e ao narcotráfico que Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, homem do Centrão, protestou. O deputado acertou no que disse, mas falta acertar no que não disse. Já chego lá. Anotem de saída: partidos, qualquer um que queira ter comportamento decente e entidades da sociedade civil com legitimidade para tanto têm de entrar com Ações Diretas de Inconstitucionalidade no Supremo para impedir a aberração.

O que fez aquele a quem os tolos chamam “mito”? Baixou na noite de sexta os decretos 10.627 a 10.630, que alteram os de número 9.845 a 9.847, de junho de 2019, mais o 10.030, de setembro daquele ano. Eles dizem respeito a posse e a porte de arma e à compra de munições.

Atendendo ao que prometeu à sua milícia de psicopatas nas redes sociais — e não há modo mais preciso nem mais suave de dizê-lo —, o presidente decidiu incrementar a formação de arsenais privados no Brasil. E tudo no conforto da clandestinidade. Ganham os milicianos e os narcotraficantes. Caso os novos decretos passem a vigorar no Brasil, teremos as seguintes maravilhas:

1 – Cada indivíduo poderá comprar até seis armas de fogo — antes eram quatro. Categorias especiais, como policiais, membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e até da Receita terão direito ainda a adquirir outras duas de uso restrito — de mais grosso calibre e maior poder de fogo.

2 – Os ditos colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) poderão formar seus arsenais sem qualquer registro no Exército, o que hoje é obrigatório. Os indivíduos do primeiro grupo podem ter 10 armas; os do segundo, 60; os do terceiro, 30. A autorização só passa a ser necessária acima desses limites.

3 – Os CACs não mais precisarão de laudo psicológico emitido pela Polícia Federal. Para ter direito a adquirir esse arsenal, basta que um clube de tiro ateste, por exemplo, que a pessoa é uma usuária regular de armas. Seis idas anuais a um desses estabelecimentos bastam.

4 – É importante destacar que Bolsonaro obrigou o Exército a revogar portaria que impunha o rastreamento de armas legais. Assim, ainda que as ditas-cujas sejam legalmente adquiridas, poderão ser livremente vendidas a criminosos. Milicianos e narcos aptos a ocupar posições de chefias terão seus peões listados entre “colecionadores”, “atiradores” e “caçadores”. E o Exército nada terá a fazer.

5 – Os CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) já podem hoje comprar mil munições para armas de uso restrito e 5 mil para armas de uso permitido. Para os ditos “caçadores”, a quantidade pode dobrar; para os atiradores, quintuplicar.

6 – Atenção! Os atiradores terão direito de comprar insumos para recarga — sim, você entendeu direito: poderão fabricar a sua própria munição. E também isso não estará sujeito a prévia autorização do Exército, desde que seja de até 2 mil cartuchos para arma de uso restrito e de cinco mil para as de uso permitido. Quem controla? Ninguém.

7 – Você acha arriscado que as pessoas andem portando uma arma? Pois, agora, serão duas.

Essas são algumas das aberrações. Adolescentes de 14 a 18 anos poderão participar de clubes de tiro esportivo usando armas de terceiros. Não há limites para a iniquidade.

DECRETO LEGISLATIVO E INCONSTITUCIONALIDADE

Voltemos ao vice-presidente da Câmara.

É importante lembrar que esses decretos, assim como os anteriores, baixados por Bolsonaro, regulam a lei 10.826, conhecida como “Estatuto do Desarmamento”. E não porque ela proíba a pessoa de ter arma — isso é uma mentira! —, mas porque estabelece algumas precondições que buscam evitar o que os decretos de antes e de agora possibilitam: a formação de arsenais privados.

Decretos regulamentam leis e lhe dão, em muitos aspectos, concretude. Eles não podem desrespeitar ou negar o espírito das mesmas. O deputado Marcelo Ramos escreveu no Twitter:

“Mais grave que o conteúdo dos decretos relacionados a armas editados pelo presidente é o fato de ele exacerbar do seu poder regulamentar e adentrar numa competência que é exclusiva do Poder Legislativo. O presidente pode discutir sua pretensão, mas encaminhando PL a Câmara.”

O deputado tem razão numa coisa: Bolsonaro vai além do que lhe cabe nos decretos porque, na verdade, estes negam o espírito da lei. Entendo, do ponto de vista formal, quando ele afirma ser isso “mais grave do que o conteúdo”. Esse conteúdo, no entanto, transforma o país num faroeste. O Congresso até pode votar essas aberrações, claro! Mas a ele cabe legislar, não a Bolsonaro.

Sim, Câmara e Senado podem derrubar decretos presidenciais por meio de Projeto de Decreto Legislativo, que exige maioria simples desde que esteja presente a maioria absoluta de parlamentares em cada Casa.

O outro caminho para obstar essas aberrações, parece evidente, é mesmo recorrer ao Supremo com Ação Direta de Inconstitucionalidade. Os projetos de Bolsonaro não regulamentam a Lei 10.826. Eles a destroem. E, por óbvio, o presidente está legislando;

Há mais. Estabelece o Artigo 144 da Constituição: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

Ao permitir a formação de arsenais privados clandestinos, ao arrepio de qualquer controle, o senhor Jair Bolsonaro está agredindo um fundamento constitucional.

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Lula tem caixa para explodir 100 Bolsonaros nas urnas

Lula tem caixa para explodir 100 Bolsonaros nas urnas. Lula vai massacrar Bolsonaro nas urnas.

A mídia pode dar a volta que for, pode fazer previsões funestas sobre uma vitória de Bolsonaro em cima Lula, que nada mudará o curso do tsunami chamado Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula tem caixa forte e não será nada fácil derrotá-lo.

Lula tem o melhor histórico de um presidente da República de todos os tempos.

Bolsonaro tem o pior, e ainda tem mais dois ano para piorar o que já não tem mais como ser piorado.

A mídia vinha fazendo catimba jurídica, dizendo que, mesmo que no caso do triplex Lula seja absolvido, no do sítio não, porque a juíza Gabriela Copia e Cola, e não Moro, totalmente desmoralizado pelos vazamentos, é quem condenou Lula.

Só que essa tese foi para o lixo com a confissão de Dallagnol revelada pelas mensagens em que os procuradores da Lava Jato davam as ordens para a juíza. Pior e mais assustador, a pedido dela.

Então, não há motivos para Lula não ser o candidato que vai disputar e massacrar Bolsonaro.

É só apresentar, como ele sabe fazer como ninguém, todos os feitos revolucionários de seus dois mandatos.

Bolsonaro não tem e não terá nada para mostrar, ao contrário, somente para esconder.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Fracasso subiu à cabeça: Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor?

Acorda gente! Bolsonaro não tem sequer querosene para fazer fumaça.

Isso em mais de dois anos de um governo que fracassou em tudo.

Nada funciona, e não tem qualquer plano de qualquer coisa em qualquer área.

Tudo nesse governo está parado, emperrado e, pior, a inflação dos alimentos explode dia após dia.

Guedes não tem ideia de onde fica o rabo e o focinho do bicho. Arrota delírios sem a menor preocupação de explicar seus blefes.

O Brasil está à deriva, não tem vacina, não tem plano econômico e, sobretudo, não tem plano de governo.

Tem somente 11 mil militares mamando nas gostosas tetas do Estado às custas do suor do povo, principalmente esse monte de general mequetrefe da mesma capacidade de Pazuello.

Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor como assessor de economia?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O genocida Bolsonaro paralisa a vacinação em todo o país

O general chavequeiro, Luiz Eduardo Ramos, em entrevista com Andreia Sadi, na GloboNews, deixou claro que o governo Bolsonaro não tem a mínima ideia de como vai enfrentar a falta de vacinas.

Na verdade, o general falastrão, boquirroto, bancou o gabola só naquilo que o governo não fez em mais de 2 anos, que foi o Auxílio Emergencial criado pelo Congresso, que ele coloca como autoria de um governo que tem ódio de pobre, de preto e de índio.

O que Ramos não disse, e que precisa ser dito, é que a falta de vacina é somente uma pontinha de um iceberg que Bolsonaro vai enfrentar daqui por diante, fora do país, com uma retaliação implacável, como ontem noticiamos aqui com a matéria de Jamil Chade, além da primeira reunião proposta por Biden com Bolsonaro e outros chefes de Estados para discutir a devastação na Amazônia, reunião que foi convocada por Biden para o mês de abril.

O Senado americano já cobrou do imbecil um repúdio público e expressivo à invasão do Congresso americano pelos trumpistas, convocados pelo próprio Trump.

Tudo isso significa que nós brasileiros estamos nas mãos de um psicopata assassino com ideia fixa, que conta com o apoio de generais picaretas do seu governo, porque são mais medíocres e lacaios que qualquer político da xepa do baixo clero. Não tem um que se salve, de Villas Bôas a Augusto Heleno, é a mesma escumalha.

General Pazuello, da ativa? Não tem graça comentar.

O fato que estamos dentro de uma bomba sanitária prestes a explodir provocando um colapso absoluto no Sistema Público de Saúde que, como revelou o caos em Manaus, Bolsonaro vai virar as costas e deixar a população ser massacrada pelo coronavírus.

Por isso, o genocida correu para tentar emplacar um decreto totalmente ilegal, que será cassado no Congresso, liberando mais armas e munição para tapear os incautos bolsonaristas que ainda acreditam nesse animal.

Ontem, ficou claro no lero lero de Ramos, que o governo Bolsonaro não tem a mínima ideia do que fará em relação a um plano de vacinação ou um plano econômico que tire o país do caos em que está vivendo. O resto é só fumaça, bacalhau, uísque 12 anos, picanha e muita cerveja para a gandola.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, alcunha “Russo”, tentou destruir mensagens da operação Spoofing

Cerca de 10 dias depois da primeira reportagem da Vaza Jato/Intercept, os procuradores destruíram as provas armazenadas no aplicativo Telegram dos seus telefones funcionais para impedirem a comprovação da autenticidade das mensagens acessadas por hackers.

Adotaram este procedimento ilegal para construir como álibi de defesa a retórica da falsa inautenticidade dos diálogos, uma vez que ficaria impossível comparar o material divulgado com o conteúdo original. E por que seria impossível a comparação? Ora, justamente porque os procuradores destruíram as provas intencionalmente, para obstruir a confirmação pericial.

Os próprios procuradores confessaram em comunicado oficial de 19 de junho de 2019 terem eliminado “o histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem” – fato que, em tese, configura crime.

A artimanha, contudo, foi sendo desacreditada pelos próprios procuradores. Em várias ocasiões eles tentaram se explicar em relação ao conteúdo que eles próprios diziam não ser autêntico [sic]. Por que se explicariam pelo conteúdo das mensagens, se não as reconheciam como autênticas?

Na última semana [12/2] o procurador da Lava Jato Orlando Martello, que tem diálogos escabrosos com os comparsas do bando, reconheceu a existência das mensagens. Talvez em busca de atenuante criminal, ele minimizou os grupos de Telegram como “um ambiente de botequim”, e confessou: “Mas não estou aqui para negar as mensagens, mas para dar satisfação”.

Pouco mais de um mês depois dos procuradores eliminarem as mensagens do aplicativo Telegram para impedirem a comprovação de autenticidade dos materiais divulgados pela Vaza Jato, foi a vez de Sérgio Moro mandar destruir as mensagens apreendidas na chamada Operação Spoofing, da PF.

Em 25 de julho de 2019 Moro comunicou ao então presidente do Superior Tribunal de Justiça [STJ] João Otávio de Noronha a eliminação definitiva dos documentos da investigação.

Ao invés de receber voz de prisão, como corresponderia diante da prática notória de crime em flagrante, Moro surpreendentemente recebeu a solidariedade do prevaricador presidente do STJ, que disse: “As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro, e é isso que tem de ocorrer” [sic].

O procedimento de Moro reveste-se de enorme gravidade [o procedimento do Noronha não fica atrás em nível de gravidade]. Como ministro da justiça, ele controlava a PF, instituição responsável pela custódia das provas apreendidas.

Moro só foi contido por limiar concedida ao PDT em ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental [ADPF] no STF questionando “a conduta atribuída ao ministro Sérgio Moro, que teria informado a autoridades que o material obtido na investigação será descartado”.

As novas/velhas revelações que vieram a público nas últimas semanas por meio da defesa do Lula mostram por que Sérgio Moro estava desesperado em destruir as incômodas e incriminadoras provas.

O desespero do Moro tinha razão de ser: as mensagens são um formidável acervo de práticas delituosas e acertos mafiosos dele próprio, alcunha “Russo”, com Deltan e comparsas da Lava Jato. Até fica difícil distinguir se não se tratam de conversas de integrantes de facções criminosas ou de máfias.

A julgar-se pelas evidências e fatos concretos hoje conhecidos, Moro foi um bandido em tempo integral durante toda carreira disfarçado em funções públicas – primeiro, como juiz; e, depois, como ministro bolsonarista e chefe da PF, transformada na sua Gestapo.

A suspeição do Moro pelo STF é um requerimento inadiável. Mas o devido julgamento, condenação e prisão dele pela atuação sistêmica e sistemática no atentado terrorista à democracia e ao Estado de Direito é um imperativo para a restauração democrática do Brasil.

*Jeferson Miola/247

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Fux, o bicão fura fila da vacina, diz que anulação da Lava Jato seria “uma vergonha nacional”

Um sujeito que acha que pode resolver tudo de forma postiça usando sua atual cadeira no STF para dar carteirada e furar a fila da vacina, dizer que a anulação da Lava Jato seria uma vergonha nacional, é mais um ponto a favor da anulação.

É nítido que nem seus pares no STF levam o ministro Fux a sério.

“In Fux we trust”,  já na sua lógica moral, fica complicado.

Fux matando no peito

Na vaza jato soubemos que, assim como Dallagnol, Fux foi contratado pela XP Investimentos para, in off, garantir a banqueiros nacionais e internacionais que Lula não seria candidato porque a justiça não deixaria.

Agora, diz que se toda aquela podridão vazada pelo próprio STF que está sendo revelada sobre as práticas criminosas da Lava Jato, derem em anulação, será uma vergonha nacional e o respeito ao STF vai para o esgoto.

Em outras palavras, que a impunidade dos criminosos do Esquadrão da Morte de Curitiba esteja garantida.

Então, a palavra dele vale tanto quanto sua cabeleira.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Solitária, Pobre, Sórdida, Brutal e Curta

A grande façanha de Bolsonaro foi ter devolvido o Brasil ao que Hobbes chamava de “estado da natureza”.

Uma condição, sem regras, sem leis e sem Estado, na qual a vida humana é invariavelmente “solitária, pobre, sórdida, brutal e curta” (solitary, poor, nasty, brutish, and short). Uma guerra constante de todos contra todos (bellum omnium contra omnes).

De fato, sem auxílio emergencial, sem empregos e salários decentes, sem direitos, sem alimentos, sem perspectivas, sem vacina e até sem oxigênio a vida dos brasileiros se aproxima cada vez mais do pesadelo descrito por Hobbes.

No Brasil, o Estado parece ter sumido, principalmente quando se trata de defender a vida dos mais frágeis e pobres.

Ninguém é responsável por nada.

O Brasil, de acordo com o Lowy Institute, de Sidney, tem o pior desempenho do mundo no combate à pandemia de Covid-19. Recebeu nota 4,3, num total de 100. A mais baixa entre os 98 países pesquisados. Somos os campeões mundiais da morte. Uma glória.

Mas, de acordo com o governo, ele não é responsável. Bolsonaro, sem dúvida um estoico, já disse, há muito tempo, que não pode fazer nada. Portanto, conforme os ensinamentos estoicos, não deve se importar ou ter sentimentos sobre o assunto. Fatalista, afirma que “todo o mundo vai morrer mesmo”. Indagado sobre as centenas de milhares de mortes, “filosoficamente” responde: “e daí?” Um sábio.

Pazuello, o gênio da logística, também afirmou, na cara dos Senadores, que não é responsável. Faltou oxigênio em Manaus? Acontece. Morreram mais de 230 mil brasileiros de “gripezinha”? Coisas da vida.

É possível, no entanto, que juízes na Haia não tenham o entendimento de que as ações e omissões do nosso governo de filósofos possam ser justificadas pelos ensinamentos de Epiteto e Sêneca. É até provável que, com base do Estatuto de Roma, julguem que o governo do capitão é responsável pelo crime de extermínio, diferente do genocídio.

Também é bem possível que a situação do Brasil venha a se agravar, neste ano.

No plano internacional, o Banco Mundial prevê crescimento de cerca de 4%, em 2021, após a queda de 4,6%, no ano passado. Insuficiente, portanto, para que a atividade econômica volta aos níveis pré-pandemia.

Para a América Latina, a CEPAL prevê recuperação de apenas 3,7% em 2021, subsequente a uma contração média de -7,7% em 2020, a maior em 120 anos.

Entretanto, tal recuperação tímida e relativa da economia mundial, puxada basicamente pela China, que não reporá a atividade econômica aos níveis pré-pandemia, dependerá estreitamente da questão sanitária. Caso a vacinação ocorra de forma lenta, o Banco Mundial prevê uma estagnação nos níveis muito baixos de hoje (crescimento de somente 1,6%).

Essa relativa recuperação dependerá também da capacidade dos governos implantarem pacotes de estímulos para suas economias. No caso dos EUA, por exemplo, o governo Biden lançou um pacote de estímulos que ascende a US$ 1,9 trilhão. Boa parte dos governos minimamente responsáveis do mundo fará o mesmo.

No Brasil, nosso governo pretende, ao contrário da tendência mundial, insistir na salada mortal e indigesta do teto de gastos, da austeridade fiscal, da extinção de direitos e da indigência sanitária. Salada regada com molho de cloroquina, terraplanismo, discurso de ódio e fake news. Uma delícia.

Pretende-se, assim, seguir o rumo do Estado omisso e irresponsável e do excitante “estado da natureza”. O rumo, na verdade, do neoliberalismo.

O neoliberalismo nada mais é do que aposta num Estado omisso e irresponsável, frente às necessidades do grosso da população, que faz voltar o capitalismo a um estado de barbárie incontrolada. Sua acumulação primitiva e “natural”.

Em tal contexto, o Estado só existe mesmo para servir aos interesses de 1% da população.

O resto que leve uma vida solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.

Resta ver por quanto tempo a população manterá a mesma atitude “estoica” do nosso governo de filósofos, com um auxílio emergencial de estratosféricos R$ 250,00.

Resta indagar por quanto tempo os nossos “democratas” da direita tradicional e do “centro” fingirão que fazem oposição real ao governo Bolsonaro quando, na realidade, apoiam sua agenda regressiva e destruidora.

Resta perguntar por quanto tempo a mídia tradicional fingirá que não tem nenhuma responsabilidade por este estado de coisas.

E resta ver, por último, por quanto tempo o judiciário acobertará os crimes da Lava Jato e manterá o absurdo “cancelamento” político de Lula.

Enquanto isso, a vida prossegue cada vez mais solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.

*Marcelo Zero/247

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Janio de Freitas: Habituados às delações traidoras, integrantes da Lava Jato se delataram em gravações

Dallagnol tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula.

“Presente da CIA.”

A frase começa por suscitar curiosidade com seu sentido dúbio e logo ascende, vertiginosa, à mais elevada das questões nacionais —a soberania. As três palavras vêm, e passaram quase despercebidas, entre as novas revelações das tramas ilícitas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, envoltas em abusos de poder e de antiética no grupo de procuradores.

Seca, emitida como um repente fugidio de saberes velados, a frase de Dallagnol celebrava a informação mais desejada: Sergio Moro determinara, no começo da noite daquele 5 de abril de 2018, primórdio da campanha para a Presidência, a prisão do candidato favorito Lula da Silva. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal acovardou-se ante a ameaça golpista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Por um voto de diferença, entregou a candidatura e, para não haver dúvida, o próprio Lula à milícia judicial de Curitiba.

A frase pode dizer presente “da CIA” porque destinado à agência do golpismo externo dos Estados Unidos. Ou “da CIA” porque vindo da articuladora do presente. Não importa o que agora Dallagnol diga. Não será crível. O mesmo sobre quem embalou e entregou o presente, Sergio Moro.

A dubiedade cede à certeza quando se trata do pré-requisito para que Dallagnol compusesse a frase. Em qualquer dos dois sentidos, a preliminar é a mesma: o coordenador da Lava Jato tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula. Nem lhe ocorreu falar de candidatos favorecidos, nem sequer do êxito da ideia fixa que dividia com Moro e disseminara nos companheiros. Era a CIA na sua cabeça.

Não faz muito, foi noticiado o envolvimento de agentes do FBI com a Lava Jato de Curitiba. FBI como cobertura, mas, por certo, também outras agências (NSA, Tesouro, CIA, por exemplo). Um grupo de 17 desses agentes chegou à Lava Jato em outubro de 2015, acobertado por uma providência muito suspeita: Dallagnol escondeu sua presença, descumprindo a exigência legal de consultar a respeito, com antecedência, o Ministério da Justiça. Eram policiais e agentes estrangeiros agindo com a Lava Jato, não só sem autorização, mas sem conhecimento oficial. Violação da soberania, proporcionada por procuradores da República, servidores públicos. Caso de exoneração e processo criminal.

O sigilo é tão mais suspeito quanto era certo que o governo nada oporia, como não veio a opor. Há até uma delegação permanente do FBI no Brasil, trabalhando inclusive em assuntos internos como as investigações de rotas do tráfico. O motivo real do sigilo é desconhecido, e só pode ser comprometedor.

Seca, emitida como um repente fugidio de saberes velados, a frase de Dallagnol celebrava a informação mais desejada: Sergio Moro determinara, no começo da noite daquele 5 de abril de 2018, primórdio da campanha para a Presidência, a prisão do candidato favorito Lula da Silva. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal acovardou-se ante a ameaça golpista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Por um voto de diferença, entregou a candidatura e, para não haver dúvida, o próprio Lula à milícia judicial de Curitiba.

A frase pode dizer presente “da CIA” porque destinado à agência do golpismo externo dos Estados Unidos. Ou “da CIA” porque vindo da articuladora do presente. Não importa o que agora Dallagnol diga. Não será crível. O mesmo sobre quem embalou e entregou o presente, Sergio Moro.

A dubiedade cede à certeza quando se trata do pré-requisito para que Dallagnol compusesse a frase. Em qualquer dos dois sentidos, a preliminar é a mesma: o coordenador da Lava Jato tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula. Nem lhe ocorreu falar de candidatos favorecidos, nem sequer do êxito da ideia fixa que dividia com Moro e disseminara nos companheiros. Era a CIA na sua cabeça.

Não faz muito, foi noticiado o envolvimento de agentes do FBI com a Lava Jato de Curitiba. FBI como cobertura, mas, por certo, também outras agências (NSA, Tesouro, CIA, por exemplo). Um grupo de 17 desses agentes chegou à Lava Jato em outubro de 2015, acobertado por uma providência muito suspeita: Dallagnol escondeu sua presença, descumprindo a exigência legal de consultar a respeito, com antecedência, o Ministério da Justiça. Eram policiais e agentes estrangeiros agindo com a Lava Jato, não só sem autorização, mas sem conhecimento oficial. Violação da soberania, proporcionada por procuradores da República, servidores públicos. Caso de exoneração e processo criminal.

O sigilo é tão mais suspeito quanto era certo que o governo nada oporia, como não veio a opor. Há até uma delegação permanente do FBI no Brasil, trabalhando inclusive em assuntos internos como as investigações de rotas do tráfico. O motivo real do sigilo é desconhecido, e só pode ser comprometedor.

Janio de Freitas/Folha

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Política

Duro para a mídia é admitir que chamar Lula de corrupto não vende mais ingresso

Duro para a mídia é admitir que chamar Lula de corrupto não vende mais ingresso depois dos vazamentos do esquadrão da morte curitibano.

Desconsolado com o total aniquilamento da Lava Jato, o jornalista Josias de Souza, muxoxo, diz que a inocência de Lula ainda não está provada, esquecendo-se malandramente que, na verdade, não está provado é que ele cometeu qualquer crime. Lula não tem que provar nada. Seus algozes é que tinham que “provar”, mas não conseguiram inventar a tal “prova”.

No caso de Josias de Souza, como de outros com a mesma tese, a suspeição de Moro no caso do triplex, não devolveria a Lula os direitos políticos e, portanto, não poderia ser candidato em 2022, já que no caso do sítio, Lula não foi condenado por Moro, mas pela juíza Gabriela Hardt.

No entanto, essa tese tomou um banho de água fria depois do vazamento em que Dallagnol escancara que a juíza Gabriela copia e cola era sua marionete.

Sobre a falta de provas contra Lula, Reinaldo Azevedo foi bem didático e vai direto ao ponto, “Dallagnol não tem senso de ridículo. Admite que o Telegram era área de trabalho. Logo, o que se fazia ali interferia no processo. Por que não disse em que páginas da sentença de Moro estão as provas da denúncia que ele próprio fez (contra Lula)? Não poderia. Como ele não as apresentou, Moro não tinha como reproduzi-las”.

*Da redação

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