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Vídeo: Após críticas de professora a Bolsonaro, helicóptero de Secretaria de Segurança sobrevoa escola com bandeira do Brasil

Um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso fez um sobrevoo na manhã desta quinta-feira (2) na escola particular Colégio Notre Dame de Lourdes, em Cuiabá (MT). Os oficiais fizeram um voo baixo, assustando alguns alunos que presenciaram a cena. Os agentes que estavam no helicóptero exibiram ainda uma bandeira no Brasil.

A ação aconteceu dias após uma professora da unidade ser afastada por fazer críticas a Jair Bolsonaro.

A secretaria afirmou se tratar de um evento de “comemoração à semana da pátria” por causa do 7 de setembro, dia em que foi declarada a Independência do Brasil, em 1822.

Ao ‘Yahoo! Notícias’, a escola confirmou que fez um pedido para a secretaria promover palestras aos alunos, além do sobrevoo com a bandeira do Brasil.

O colégio negou que o pedido tenha relação com a suspensão da professora. Afirmou ter sido uma “coincidência”.

https://twitter.com/delucca/status/1433488926635868174?s=20

*Com informações do 247

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Mensagens indicam que ex-mulher de Bolsonaro acionou Planalto por nomeações a pedido de lobista investigado pela CPI da Covid

Material analisado pela comissão parlamentar aponta que Ana Cristina Siqueira Valle e Marconny Faria tentaram emplacar indicação no comando da Defensoria Pública da União.

Segundo reportagem de O Globo, mensagens de celular em posse da CPI da Covid indicam que, a pedido de um lobista, a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro acionou o Palácio do Planalto para influenciar em nomeações de órgãos públicos. De acordo com o material obtido pelo GLOBO, o lobista Marconny Faria, investigado pela comissão parlamentar, pediu ajuda de Ana Cristina Siqueira Valle para influenciar na escolha do Defensor Público da União (DPU), em 2020, junto ao então ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, atual membro do Tribunal de Contas da União (TCU). Ana Cristina é mãe de Jair Renan Bolsonaro, conhecido como o filho “04” do presidente.

As mensagens analisadas pela CPI da Covid foram compartilhadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que teve acesso aos diálogos durante uma investigação sobre desvio de recursos públicos em um órgão ligado ao Ministério da Saúde. O material foi extraído, com autorização judicial, do telefone celular de Marconny Faria, que teria atuado para beneficiar um dos investigados do caso.

As mensagens mostram que Marconny mantinha contato com lobistas de empresas do setor médico investigadas pela CPI da Covid como a Precisa Medicamentos, e com Ana Cristina e Jair Renan Bolsonaro, conforme revelou O GLOBO em duas reportagens publicadas em agosto.

De acordo com o material em posse da CPI, a tentativa de Ana Cristina e Marconny de influenciar na nomeação do chefe da Defensoria Pública da União (DPU) começou em agosto de 2020. A indicação para o cargo é feita pelo presidente após a formação de uma lista tríplice votada pelos membros da carreira.

As mensagens mostram que um dos candidatos,o defensor público Leonardo Cardoso, procurou Marconny para pedir apoio à sua candidatura e ajuda para interceder junto a Jorge Oliveira, amigo de longa data da família Bolsonaro e que, àquela época, era o principal conselheiro do presidente na área jurídica.

Após receber o pedido de Cardoso, Marconny procurou Ana Cristina e enviou uma mensagem com um texto de apoio à indicação do defensor. Em seguida, o lobista enviou a ela o e-mail institucional de Jorge Oliveira usado à época: [email protected] .

Em seguida, Ana Cristina respondeu dizendo que faria o contato com Jorge por WhatsApp: “Vou mandar um zap com a mensagem e (sic) mais pessoal ”, disse a ex-mulher de Bolsonaro. No dia seguinte, Ana Cristina enviou a Marconny o texto que teria enviado a Jorge Oliveira: “Bom dia meu amigo venho lhe pedir um apoio ao candidato Dr Leonardo Cardoso de Magalhães para assumir o cargo de Defensor Público-Geral Federal da Defensoria Pública da União. É um candidato alinhado com os nossos valores, técnico e apoiador do Jair sei que os outros dois candidatos são de esquerda se puder fazer isso por mim serei muito grata um abraço”.

Pouco tempo depois, Ana Cristina encaminhou a Marconny uma suposta resposta do então ministro Jorge Oliveira: “Já anotado! Conversei com ele ontem”.

A ex-mulher de Bolsonaro avisou ao lobista que outro candidato ao cargo de DPU havia obtido o apoio de um aliado político do presidente Bolsonaro. Ao final do diálogo, Ana Cristina lamenta aquela informação e diz a Marconny: “Eu não entendo mesmo, mas fizemos nossa parte”. Apesar da articulação de Ana Cristina a pedido de Marconny, Bolsonaro acabou indicando Daniel Macedo para o cargo de Defensor Público da União.

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Vídeo: Urgente: Elite quer que Bolsonaro caia imediatamente

Não há a menor dúvida, o valor do passe de Bolsonaro hoje, é nulo e, portanto, seu destino é o lixo. Bolsonaro conseguiu uma coisa realmente inédita, fora do seu gado convocado para o dia 7 de setembro, há uma unanimidade no país integrada que o quer fora do poder o mais rápido possível. A elite que até então participava pouco, agora, já está no palanque pedindo a sua cabeça.

Assista:

 

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O preço alto do 7 de setembro para Bolsonaro

Um extraterrestre que desse uma panorâmica sobre o noticiário brasileiro constataria que as instituições estão em atividade frenética: o Congresso votando pautas importantes, uma CPI produzindo descobertas de impacto em ritmo quase diário, o Judiciário tomando decisões históricas como a que define o marco temporal para a posse das terras indígenas… e o presidente da República em franca campanha pela reeleição. O alienígena não estaria errado. Mas teria, sem dúvida, uma visão limitada do cenário. Apesar de toda a agitação, o Brasil já completa quatro semanas em suspenso, esperando para ver o que acontecerá no dia 7 de Setembro.

Não é só a indicação de André Mendonça para uma vaga no Supremo que espera veredicto para depois das manifestações. Há um mês se discute como o governo poderá arcar com os quase R$ 90 bilhões em dívidas judiciais de pagamento obrigatório, sem romper o teto de gastos, e ainda quais serão o valor e as fontes de recursos do novo Bolsa Família. Das respostas, dependem tanto as projeções econômicas como as movimentações eleitorais para 2022 — e, portanto, também o destino de Jair Bolsonaro.

Num governo normal, tudo teria sido resolvido até a última terça-feira, quando venceu o prazo para a apresentação da Lei Orçamentária Anual. Mas o Orçamento que chegou ao Congresso não só não solucionou nenhum dos impasses, como previu o contrário do que o governo vinha anunciando: o pagamento integral das dívidas judiciais e zero reajuste para o Bolsa Família.

Não que não se tenham tentado soluções. Num esforço que há muito tempo não se via, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao comandante da Câmara, Arthur Lira, e ao ministro do Supremo Gilmar Mendes apelar por um acordo. Não conseguiu coisa alguma, porque ninguém quer se comprometer com nada antes do 7 de Setembro.

Foi o próprio presidente da República quem criou essa situação, ao convocar para o feriado da Independência atos contra o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral. “Pode ter certeza, vamos ter uma fotografia para o mundo do que vocês querem. Eu só posso fazer uma coisa se vocês assim o desejarem”, disse Bolsonaro no mesmo dia em que entregou ao Senado o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.

Dias depois de o pedido ter sido rejeitado, ele subiu o tom: “Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar”.

Está claro que, para o presidente acuado pelo avanço das investigações do STF e da CPI e pelo clima de repúdio a seus gestos golpistas, tornou-se questão de sobrevivência produzir uma demonstração de força para “amedrontar” seus “inimigos”.

Por isso há quem ache que, uma vez feito o show, Bolsonaro poderá se acalmar e negociar o que realmente interessa ao Brasil. Ilusão à toa. Não precisa ser nenhum gênio para deduzir que, sejam os atos grandes ou pequenos, o presidente arranjará um novo pretexto para tumultuar o ambiente antes mesmo que o último manifestante tenha deixado a Avenida Paulista.

O problema é que, a menos que haja uma grave ruptura, quando o dia 8 amanhecer, as dívidas e precatórios, o Bolsa Família e o caso André Mendonça ainda estarão à espera de uma solução. Ficará ainda mais evidente que estamos diante de um governo fraco, que não sabe negociar nem aprovar seus projetos no Congresso e que, por isso, caminha para romper o teto de gastos.

Como lembrou outro dia um burocrata experimentado no assunto, com R$ 15 bilhões em emendas parlamentares, Michel Temer conseguiu aprovar justamente o teto de gastos e impedir o próprio impeachment. Bolsonaro já tem quase R$ 37 bilhões, R$ 20 bilhões das emendas regulares mais R$ 16,8 bilhões do orçamento secreto, e mesmo assim vive tomando bordoada. Por mais altos que sejam, os gritos que o presidente dará em cima do palanque não mudam essa realidade.

*Malu Gaspar/O Globo

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Vídeo: O cerco se fecha contra Carluxo

Carlos Bolsonaro está na mira do Ministério Público, mas também de toda a mídia nacional. Isso seria inevitável. O que não falta hoje na grande mídia e na mídia alternativa são assuntos relacionados ao esquema de corrupção montado do clã, numa verdadeira legião de laranjas e fantasmas, mostrando que Carluxo já era saliente no esquema, sobressaindo-se diante dos irmãos porque, já em 2000, com apenas 17 anos, como vereador, ele levantou uma grana que possibilitou em 2003, a compra de um apartamento com dinheiro vivo num valor incompatível com seu salário.

Assista:

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Lula abre 25 pontos sobre Bolsonaro no segundo turno e chega a 69% das intenções de voto no Nordeste

Agenda do Poder – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem contra Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida pelo Palácio do Planalto em 2022. Se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um eventual 2º turno, contra 30% que escolheriam o atual presidente. A distância de 25 pontos percentuais é a maior até agora.

O dado é de pesquisa PoderData realizada de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021. No levantamento anterior, realizado no início de agosto, a diferença era de 20 pontos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem contra Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida pelo Palácio do Planalto em 2022. Se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um eventual 2º turno, contra 30% que escolheriam o atual presidente. A distância de 25 pontos percentuais é a maior até agora.

O dado é de pesquisa PoderData realizada de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021. No levantamento anterior, realizado no início de agosto, a diferença era de 20 pontos.

São 10% os que votariam em branco ou nulo e 5% os que disseram que não sabem. O resultado vem depois da peregrinação de Lula por cidades nordestinas em busca de alianças para 2022. O Nordeste é a região brasileira em que Lula tem mais apoio, com 69% dos entrevistados da região que afirmaram que votariam no petista.

Lula vence Jair Bolsonaro em todas as regiões do Brasil, com exceção do Sul, onde há um empate técnico, já que a diferença de 2 pontos percentuais fica dentro da margem de erro da pesquisa.

A pesquisa foi realizada no período de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A vantagem do João Dória contra o atual presidente diminuiu desde a última pesquisa. O governador de São Paulo estava 10 pontos percentuais à frente, e agora está 7. São 22% os que votariam em branco ou nulo e 7% os que dizem não saber.

Em um 2º turno entre o governador de São Paulo e Lula, o ex-presidente tem uma ampla vantagem de 32 pontos percentuais. O petista fica com 50% dos votos, enquanto Doria leva 18%. No levantamento anterior, a diferença era de 29 pontos. Agora, são 24% os que votariam em branco ou nulo, e 8% os que não sabem.

Em um cenário entre o atual presidente e Ciro Gomes (PDT) ou Datena (PSL), haveria empate técnico. A diferença é de 4 pontos percentuais contra o pedetista e de 1 ponto contra o apresentador. O empate com vantagem numérica para Datena é surpreendente e mostra a fragilidade atual presidente.

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Senadores fazem pressão contra Mendonça, mas Bolsonaro insiste em manter indicação

Senadores governistas procuraram integrantes do Palácio do Planalto para questionar o posicionamento de Bolsonaro sobre seu indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. Os parlamentares querem que o presidente questione Mendonça sobre uma reunião que teve com procuradores da Força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba, em fevereiro de 2019, quando ocupava o cargo de advogado-geral da União (AGU).

Mendonça já enfrentava desconfiança de senadores, que têm o receio de que ele adote uma postura contra a classe política após vestir a toga. A resistência aumentou depois que chegaram aos congressistas mensagens interceptadas da Lava-Jato que mostram uma reunião de Mendonça com procuradores de Curitiba. Para parte dos senadores, as conversas, reveladas pelo jornal “Folha de S. Paulo” indicam que Mendonça teria apoiado a agenda política da operação.

Auxiliares de Bolsonaro afirmam que ele não tem intenção de desistir da indicação do ex-AGU para o Supremo.

Três senadores da base governista já procuraram o Palácio do Planalto para mostrar descontentamento com a postura do indicado ao STF em relação aos procuradores Lava-Jato. Um deles afirmou que não irá “apoiar candidato lavajatista” e disse que o presidente deveria fazer o mesmo.

Em nota, André Mendonça afirmou que a agenda com os procuradores “tratou-se de reunião pública, marcada institucionalmente, para resolver questões relacionadas à destinação de valores e encontro de contas entre os acordos de leniência celebrados pela Controladoria-Geral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU) e o próprio Ministério Público Federal (MPF)”. Disse ainda que “circulam mensagens que buscam criar versões sobre agendas e defesas que foram públicas e de conhecimento geral”.

*Bela Megale/O Globo

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Carlos Bolsonaro recebia R$ 4,5 mil na Câmara quando comprou imóvel de R$150 mil em espécie

Vereador é alvo de investigação do MP pelo suposto de esquema de ‘rachadinha’ em gabinete na Câmara do Rio.

Alvo de investigação pelo Ministério Público do Rio por suposto envolvimento em esquema de “rachadinha” na Câmara de Vereadores do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho 02 do presidente Jair Bolsonaro, comprou um apartamento de R$150 mil, em espécie, na Tijuca, em 2003, com um salário mensal de R$4,5 mil. Eleito em outubro de 2000, aos 17 anos, Carlos teria acumulado — caso tivesse poupado todo o salário de vereador durante os dois primeiros anos de mandato — cerca de R$108 mil.

O salário de um vereador do Rio entre 2001 e janeiro de 2003 girava em torno R$4,5 mil por mês, sem o acréscimo de benefícios. Em fevereiro de 2003, a remuneração sofreu um reajuste e chegou a R$7.155. O cargo no Palácio Pedro Ernesto foi o primeiro e único vínculo empregatício de Carlos. Como mostrado pelo GLOBO, o filho do presidente adquiriu na época um imóvel avaliado em R$150 mil, pago em “moeda corrente do País, contada e achada certa”, como diz a escritura que oficializou o negócio.

Procurada, a assessoria de Carlos Bolsonaro não se pronunciou até a publicação da reportagem.

A discrepância entre valores recebidos e gastos por Carlos na época é uma das linhas de investigação abordadas pelo Ministério Público. Segundo o MP, ele manteve e utilizou grandes quantias de dinheiro em espécie ao longo dos seis mandatos consecutivos como vereador. Em documentos, o órgão cita pelo menos três situações que se enquadram na prática citada: em 2003, a compra do apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio; em 2009, o vereador entregou R$ 15,5 mil, também em espécie, para cobrir um prejuízo que teve na bolsa de valores; e no último ano, Carlos declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 20 mil em espécie guardados em casa.

A investigação faz parte do inquérito que apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e da prática de “rachadinha” no gabinete do vereador. O caso tramita, em sigilo, na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro. Para avançar nas apurações, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho do presidente. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

*Com informações de O Globo

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Vídeo: A corrente de Bolsonaro e Malafaia no Whatsapp para o Brasil parar a partir de 7 de setembro

Bolsonaristas e malafaistas estão convocando o gado para manifestação no dia 7 de setembro, prometendo greve e promovendo um verdadeiro histeria na direita brasileira. Isso acaba se transformando num nutriente essencial para afundar ainda mais um governo que já está na lama.

São várias células espalhando notícias desencontradas a partir de uma suposta greve geral no país, através dos caminhoneiros e que só tem hora para começar, com um mensagem que é um verdadeiro extrato de estupidez.

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Jair Renan Bolsonaro abriu empresa com ajuda de lobista da Precisa, investigado pela CPI

Diálogos e documentos da Receita apontam elo com firma do filho do presidente da República; defesa nega relação de negócio ou amizade.

A empresa de Jair Renan Bolsonaro, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, foi aberta com a ajuda do lobista Marconny Albernaz de Faria, apontado pela CPI da Covid como um dos intermediários da Precisa Medicamentos, mostram trocas de mensagens.

As informações constam de conversas no WhatsApp obtidas pela Folha entre o advogado e o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, após quebra judicial de sigilo do lobista a pedido do Ministério Público Federal do Pará, e de análise de documentos da Receita Federal.

Os diálogos foram enviados à CPI pela Procuradoria, depois que os investigadores daquele estado, que apuravam a influência do lobista em uma indicação para órgão público, viram que Marconny havia sido citado nas negociações da Precisa Medicamentos.

A Precisa está no centro das apurações da CPI por suspeitas de irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin. O Ministério da Saúde decidiu encerrar o contrato de R$ 1,6 bilhão com a empresa para a compra de 20 milhões de doses do imunizante.

De acordo com os diálogos, o lobista e Jair Renan começaram a tratar do tema no dia 17 de setembro de 2020, quando Marconny lhe escreveu: “Bora resolver as questões dos seus contratos!! Se preocupe com isso. Como te falei, eu e o William estamos a sua disposição para ajudar te ajudar”, disse.

Jair Renan, segundo as transcrições, respondeu: “Show irmão. Eu vou organizar com Allan a gente se encontrar e organizar tudo”. Em seguida, o filho do presidente diz que precisa abrir um processo para registrar a marca no INPI marcas e patentes e abrir o MEI como microempreendedor.

Marconny afirmou: “Temos que marcar uma reunião para me dizer o que está precisando. bora marcar na segunda”, diz, ao que o filho do presidente responde com “Talkei” (referência a “tá ok”, expressão usada com frequência por seu pai para uma confirmação).

No mesmo dia, o lobista mandou uma mensagem para o advogado William de Araújo Falcomer dos Santos, que o representa na CPI da Covid: “Posso marcar uma reunião com o Renan Bolsonaro na segunda às 16h?”, ao que o advogado diz que “pode, marcado”.

No dia 22 de setembro, Marconny pede que William lhe envie a localização de seu escritório para passar a Jair Renan —e recebe um “ja mando” como resposta.

Em 11 de outubro, o lobista mandou uma reportagem sobre a inauguração da empresa de Jair Renan para William, que respondeu: “Fui lá ontem. Tava legal”. Três dias depois, William disse: “Renan veio aqui hj. Fiz o certificado. Conversamos algumas coisas”, e Marconny respondeu: “coisa boa”. Em seguida, o advogado diz: “Amanhã ele assina a abertura da 1 empresa dele”.

O telefone registrado no cadastro da Receita Federal como sendo da Bolsonaro Jr Eventos é o mesmo contato do escritório de William de Araújo Falcomer dos Santos. Nesta terça-feira (31), a Folha ligou para o local e a secretária confirmou que se tratava do escritório de William, mas que o advogado estava em viagem.

Ele não respondeu os contatos feitos pela Folha por telefone, celular, emails e mensagens no WhatsApp, assim como Marconny e a Precisa Medicamentos também não se pronunciaram.

Jair Renan não respondeu o email enviado pela Folha no endereço divulgado pelo filho do presidente, em sua conta oficial do Instagram, como sendo de sua assessoria.

*Com informações da Folha

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