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Caixa e BB ameaçam sair da Febraban porque entidade assinou manifesto por “pacificação”

Bolsonaro crê que iniciativa é contra seu governo e, como se fossem propriedades suas, estuda retirar bancos públicos do organismo que reúne instituições financeiras brasileiras. Guedes apoia e isolamento cresce.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçam se retirar da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), criada em 1967 e da qual as duas instituições públicas são fundadoras, em decorrência da guerra travada por diversos setores da sociedade que tentam conter a sanha autoritária de Jair Bolsonaro.

O problema começou quando a Febraban resolveu assinar um manifesto chamado “A Praça dos Três Poderes”, cuja apresentação diz que “as entidades da sociedade civil que assinam esse manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”. Outras cem entidades do setor financeiro e industrial também são signatárias do documento.

A partir daí, estava aceso o estopim para que o presidente Jair Bolsonaro abrisse mais uma frente de batalha. Paranoico com todos os segmentos que não são parte de sua base ultrarradical, cada dia mais isolado e descontrolado, o chefe de Estado viu na iniciativa uma crítica a seu governo e determinou, num acesso personalista, que os dois bancos públicos deixem a organização que reúne as maiores e mais importantes instituições financeiras do país.

Membros do governo federal, segundo informa o colunista Lauro Jardim, de O Globo, teriam passado os últimos dias tentando convencer os dirigentes da Febraban a não assinarem o manifesto, para que o presidente não interpretasse isso como um ataque à sua gestão. De nada adiantou, já que na tarde de sexta-feira (28) os conselheiros do clube de banqueiros votaram pela adesão ao termo.

Paulo Guedes, ministro da Economia, e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, estariam ao lado do presidente no novo arroubo autoritário e dispostos a incentivar o desligamento dos gigantes públicos do setor bancário da instituição fundada durante a Ditadura Militar. Se não houver recuo na decisão da Febraban, que foi sacramentada por Bradesco, Itaú, Credit Suisse, JP Morgan, BTG, Safra, Santander, a tendência é que Caixa e Banco do Brasil se isolem de seus concorrentes privados.

*Com informações da Forum

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Atenção: Quem nega altos riscos na ação de bolsonaristas no 7 de Setembro está a serviço de Bolsonaro

O Supremo sabe desses riscos, não os esconde, e os quer contidos por uma barreira de proteção especial.

Janio de Freitas – Quem nega altos riscos na ação de bolsonaristas no 7 de Setembro —um coro que cresce a cada dia— está a serviço de Bolsonaro ou comete uma leviandade. Não há sinais, de descontrole ou de contenção, merecedores de confiança.

Em contrapartida, sabe-se que o bolsonarismo é perigoso em si mesmo, sempre potencialmente criminoso nos meios e nos fins. E Bolsonaro, ele sim, emite sinais claros de sentimentos opressivos, de cerco e medo: o ataque frontal ao Supremo, a incessante corrida a aglomerações excitáveis de Norte a Sul, o agravamento de suas falas —e a convocação às “manifestações do 7 de Setembro do povo”.

Nesse estado de país enlouquecido, as polícias militares passam de proteção social a fontes de medo coletivo. Os militares do Exército, que exigiram a referência à segurança interna, na Constituição, como domínio seu, reduzem-se a uma incógnita nos riscos das manifestações.

O Supremo sabe desses riscos. Não os esconde, e os quer contidos por uma barreira de proteção especial. O Congresso segue, sem outro jeito, o seu tergiversante presidente. Rodrigo Pacheco o juntou às providências do Supremo, mas à sua maneira.

Para negar fundamento ao impeachment de ministro do Supremo pedido por Bolsonaro, apressou-se à baixeza da compensação: “como também não antevejo para impeachment do presidente da República”. Contudo, a proteção buscada pelo Supremo e o Congresso são advertências para os riscos que Bolsonaro acionará em Brasília, pela manhã, e à tarde em São Paulo.

Muitos governadores estão com preocupação extrema. A situação é de tal maneira desarticulada, que aos governadores não bolsonaristas falta até a segurança de que devam mobilizar suas PMs. Em vários estados, como Ceará, pode ser melhor a polícia invalidada no quartel do que nas ruas com seu bolsonarismo. Uma síntese da situação: o baderneiro agressivo é menos ameaçador do que polícias.

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Vídeo: Projeto neoliberal de Guedes, apoiado pela Globo, fracassa. Globo culpa Bolsonaro que culpa pandemia

O Brasil está entregue ao deus dará, e o nome desse descaminho é um velho conhecido dos brasileiros, o neoliberalismo que tem como mantra principal desdenhar da própria realidade econômica do país e da vida dos brasileiros, que são de fato quem banca o Estado para concentrar a riqueza nas mãos de 1% dos mais ricos, enquanto o país mergulha no caos social com cada vez mais milhões de brasileiros sendo jogados na miséria.

Esse filme já foi visto antes várias vezes por nós brasileiros, desde a época da ditadura, passando por Sarney, Collor, FHC, Temer e, agora, Bolsonaro.

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Com histórico de motins, CE monta força-tarefa para conter PMs bolsonaristas

Receio do governo é que novos casos de insubordinação grave ocorram no Estado, que já registrou caos e mortes em 1997, 2012 e 2020. CPI na Assembleia Legislativa, Executivo e MP Militar monitoram a tropa.

O governo do Ceará, os deputados estaduais da Assembleia Legislativa e promotores do Ministério Público Militar (MPM) montaram uma verdadeira operação de guerra para monitorar PMs bolsonaristas que possam vir a participar dos atos golpistas e de insubordinação marcados para o próximo 7 de setembro, Dia da Independência. As manifestações ilegais têm sido fomentadas pelo próprio presidente em declarações à imprensa e em suas redes sociais.

Uma CPI instalada na Assembleia Legislativa investigará a partir da próxima semana as associações de PMs que atuam no Estado, que segundo várias investigações são as responsáveis por incitar a sublevação dos policiais cearenses. O Setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDF) também age preventivamente e já vem há dias acompanhando os grupos que podem aderir aos atos golpistas convocados por Jair Bolsonaro, assim como o Ministério Público Militar, que enviou recomendação os comandantes das unidades para que contenham os insubordinados.

Histórico conturbado

As autoridades cearenses são mais sensíveis a esse tipo de situação, uma vez que o Estado já passou por três crises graves de segurança pública ocasionadas pela insubordinação de policiais militares: em 1997, 2012 e 2020. Da primeira vez, há 24 anos, 376 PMs de diferentes batalhões levaram a cabo uma greve (ilegal para militares) que terminou com tiros e o comandante-geral da corporação à época, coronel Mauro Benevides, baleado nas costas. Um tenente-coronel também foi alvejado na confusão, além de mais sete pessoas.

Já em 2012, foram 53 lideranças dos policiais militares cearenses que organizaram uma paralisação, nas cidades Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral, Iguatu, Quixadá, Canindé, Baturité, Crateús, Itapipoca e Acaraú. Viaturas tiveram os pneus esvaziados e muitos agentes foram impedidos de sair para trabalhar no patrulhamento das ruas. Casos de desordem, saques e crimes violentos foram registrados no período.

No entanto, o caso mais grave foi registrado no ano passado, momentos antes do início da pandemia da Covid-19. Durante 13 dias, de 18 de fevereiro a 2 de março de 2020, o Ceará viveu um verdadeiro inferno por conta de um motim realizado por policiais militares. A paralisação, que é ilegal, ocorreu na capital, Fortaleza, e em outras dezenas de cidades do Estado.

O caos instalado pela desordem levou a um aumento de 417% nos índices de homicídios no período. Em pouco menos de duas semanas, 364 pessoas foram assassinadas no território cearense. Houve ainda inúmeros registros de saques, roubos e outros crimes.

O levante realizado pelos policiais rendeu o afastamento de 264 servidores. O Ministério Público afirma que já processa 13 PMs envolvidos no motim e outros 250 seguem sendo investigados em inquéritos que estão nas mãos dos promotores.

*Com informações da Forum

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Vídeo: Censura: rádio de Natal acaba programa com jornalistas que entrevistaram Lula

Uma entrevista com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva desagradou à direção da rádio 97 FM de Natal e o Programa RN Verdade foi interrompido nesta sexta-feira (27) após 10 meses no ar.

Na terça-feira (24), o veículo de comunicação foi privilegiado em detrimento de outros, com mais de 40 minutos de um bate-papo ao vivo e exclusivo com Lula, quando cumpria agenda no Rio Grande do Norte.

O ex-presidente chegou a conceder entrevista coletiva à imprensa apenas no dia seguinte.

Um dos sócios da 97 FM é Haroldo Azevedo, que se lançou hoje como pré-candidato ao Senado em 2022. Ele já foi suplente de senador de Geraldo Melo e secretário de Turismo do Governo Wilma de Faria. Há um mês, havia declarado intenção em disputar o governo, ao admitir estar em maratona de viagens pelo interior do estado.

A direção da rádio, apesar de cultivar publicamente o antipetismo, sabia da entrevista com Lula, mas não conseguiu digerir a opinião de um dos entrevistadores, Herberth de Souza, que estava na bancada do programa desde a sua criação.

Dividindo as perguntas com os jornalistas Octávio Santiago e Juliana Celli, Herberth encerrou a conversa elogiando o legado do ex-presidente, ressaltando ainda se tratar de uma opinião pessoal, que “talvez não expresse a opinião editorial da direção da rádio”.

“Eu diria que a elite brasileira talvez nunca lhe engula (…) O senhor foi muito acusado de não ter um diploma universitário, mas foi um presidente que mais fez universidades neste país. Eu diria, que mais formou pessoas”, disse Herberth, pedindo licença para sair do papel de jornalista ao declarar apoio ao líder político.

“Deus estava vendo cada criança que o senhor conseguiu salvar pela inclusão social nesse país”, continuou o jornalista, ao citar também a transposição do rio São Francisco e lembrar emocionado sua origem em Equador, município no Seridó potiguar.

O programa foi ao ar no dia seguinte, mas nesta sexta-feira (26), cada membro da bancada recebeu individualmente telefonema da direção da emissora.

Uma pessoa ligada à rádio 97 conversou com a Agência Saiba Mais e confirmou a insatisfação dos empresários, que consideraram a posição política divergente uma provocação, já que o momento era de grande audiência e exposição.

A fonte disse ainda que a rádio pretende criar um novo produto para substituir o RN Verdade. O futuro dos três jornalistas na empresa será decidido/comunicado em reunião na próxima segunda-feira.

Veja a entrevista, que contou com a presença da governadora do RN, Fátima Bezerra (PT):

*Com informações da Agência Saiba Mais

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Moraes autoriza novas oitivas em inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta sexta-feira, 27, ao pedido apresentado pelo delegado de Polícia Federal (PF) Felipe Alcântara de Barroso Leal para retomar a coleta de depoimento, assim como a tramitação regular do inquérito que apura denúncias de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF.

Antes de atender ao pedido de Leal, o ministro determinou o afastamento do delegado do inquérito, alegando que ele solicitou informações sem pertinência no caso ou qualquer relação com a investigação. O delegado pediu informações à PF sobre atos administrativos do atual diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino, e à Procuradoria Geral da República (PGR) sobre relatórios que teriam sido produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no caso das rachadinhas. Moraes anulou as medidas.

Na decisão que permitiu novas oitivas, Moraes atendeu ao pedido de Leal para que julgasse se a decisão do ex-ministro Celso de Mello, que divulgou as gravações da reunião ministerial realizada em abril de 2020 pelo governo Bolsonaro, continua valendo. Em maio daquele ano, Mello autorizou o acesso do Ministério Público, dos advogados do ex-ministro Sergio Moro, do Advogado-Geral da União e de delegada da PF, ao vídeo do encontro de ministros de Estados. A decisão do magistrado foi tomada para que todos, inclusive os defensores dos investigados, pudessem orientar a formulação das perguntas a serem feitas durante os depoimentos das testemunhas.

A reunião ministerial ficou conhecida por ataques à democracia realizados por ministros e frases como “passar a boiada”, dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O pedido do delegado da PF ao Supremo frisa que a decisão de Celso de Mello naquele momento “oportunizou a formulação de perguntas”, durante a realização dos depoimentos, “por parte não apenas do Ministério Público Federal, como também dos advogados dos investigados “.

O inquérito em curso no Supremo investiga as acusações apresentadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que Bolsonaro teria agido sem seu consentimento na indicação de nomes para comandar a PF, com o objetivo de interferir politicamente na instituição. O presidente teria feito uma tentativa de aparelhar o órgão de Estado visando proteger seus filhos e aliados, que naquele momento estavam na mira de investigações em potencial.

*Com informações do Uol

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Vídeo: Bolsonaro falou do fuzil e do feijão pra não falar do 04 e da nova mansão

Bolsonaro, mais uma vez, usa de desfaçatez para tirar o foco do que realmente importa, uma nova mansão, a segunda este ano, ligada ao seu clã em área nobre de Brasília, uma bofetada na cara dos brasileiros que não conseguem sequer comer feijão. Ou seja, falou de fuzil e de feijão para não falar da nova mansão.

Assista:

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Bolsonaro ataca manifestação indígena em Brasília: “Esse tipo de gente quer voltar ao poder”

Presidente usa redes sociais para desqualificar ato realizado em frente ao Palácio do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro fez uma publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (27) com ataques a uma manifestação realizada por indígenas em frente ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, em Brasília.

Em declarações anteriores, no início da semana, Bolsonaro se referiu aos indígenas como “uns coitados” e “massa de manobra”. Desta vez, o mandatário tentou associar o ato a “aqueles”, que, segundo ele, “censuram, prendem e atacam os defensores da Constituição Federal”.

“Agora, na frente da Presidência da República. Este tipo de gente quer voltar ao poder com ajuda daqueles que censuram, prendem e atacam os defensores da liberdade e da CF. No momento me encontro no Comando de Operações Especiais em Goiânia/GO”, escreveu Bolsonaro na legenda de um vídeo publicado no Facebook.

Desde o último domingo (22) a mobilização nacional “Luta pela Vida”, em Brasília, reúne cerca de 6.000 indígenas em um acampamento na capital federal organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), em conjunto com todas as suas organizações de base.

O movimento indígena vem denunciando de forma constante o agravamento das violências contra os povos originários dentro e fora dos territórios tradicionais.

Defensores do “marco temporal” se apoiam em uma decisão de 2009, da Justiça Federal em Santa Catarina, que deu reintegração de posse de uma área indígena na Reserva Biológica do Sassafrás. Em 2013, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a decisão.

Defensores dos povos originários apontam que a tese é injusta, porque desconsidera as expulsões, remoções forçadas e todas as violências sofridas pelos indígenas até a promulgação da Constituição.

Além disso, ignora o fato de que, até 1988, eles eram tutelados pelo Estado e não podiam entrar na Justiça de forma independente para lutar por seus direitos.

A sessão definirá o futuro das demarcações de terras indígenas no país. Com status de “repercussão geral”, a decisão tomada neste julgamento servirá de diretriz para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça, também como referência a todos os processos, procedimentos administrativos e projetos legislativos no que diz respeito aos procedimentos demarcatórios.

*Com informações do Brasil de Fato

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Bolsonarista ameaça sequestrar Lula e enforcá-lo, denuncia vereador

Segundo o vereador, o autor da ameaça é funcionário do TJ-RS.

O vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre, usou as redes sociais nesta sexta-feira (27) para denunciar mensagens em que um bolsonarista ameaça sequestrar e matar o ex-presidente Lula.

“Vamos limpar os bandidos do país sequestrrando o Lula e fazendo ele devolver nosso dinheiro. Depois enforcamos em praça pública para que sirva de exemplo. Só a morte do maior bandido do mundo poderá mudar este país”, diz uma das mensagens divulgadas por Radde.

As declarações seriam de Ricardo Chevarria. Em outras mensagens, o bolsonarista ainda diz “esse bandido ainda vai morrer, é só sair às ruas e pá” e “estou só pelos comícios, quero ver ele na rua”. “Não dura 5 minutos”, diz.

Radde ainda apontou que o autor das mensagens trabalharia no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e cobrou as autoridades. “Esse criminoso, Ricardo Chevarria, ameaça de sequestro, homicídio e tortura uma figura pública do país. E o pior: aparentemente ele trabalha no TJ-RS. Esse tipo de fascista tem que responder pelos seus crimes, urgente! As autoridades devem se manifestar, agora!”, tuitou.

Após a revelação da mensagem, perfis relacionados ao nome Ricardo Chevarria foram apagados no Twitter e Instagram.

A Fórum consultou o Portal da Transparência do TJ-RS e verificou que há um servidor com o nome Ricardo Correa Chevarria. O servidor atua como oficial escrevente na Central de Cumprimento Cartorário (CCC) Gravataí.

Como todos os perfis foram apagados, não foi possível confirmar se é de fato a mesma pessoa, mas nas redes sociais diversos usuários cobraram um posicionamento do TJ diante da possibilidade de um servidor bolsonarista ameaçar sequestrar Lula. O órgão, no entanto, não se manifestou.

*Com informações da Forum

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Casa Civil travou nomeação para cargo na PF de delegado que investigou facada em Bolsonaro

Rodrigo Morais Fernandes tinha sido escolhido para ocupar função na diretoria de Inteligência.

O delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável pela investigação sobre a facada em Jair Bolsonaro, teve sua nomeação travada pela Casa Civil para ocupar um cargo de confiança na Polícia Federal.

Ele tinha sido indicado pelo diretor-geral da PF, Paulo Gustavo Maiurino, para ocupar um posto na diretoria de Inteligência.

O tipo de cargo exigia que a documentação passasse pela Casa Civil, que não deu andamento.

O presidente da República até hoje tenta levantar suspeitas sobre a facada que tomou, questionando o trabalho feito pela PF.

O motivo pelo qual a Casa Civil travou a nomeação vai ser investigado no inquérito sobre suposta interferência de Bolsonaro no órgão, denúncia feita por Sergio Moro ao se demitir do cargo de ministro da Justiça, em abril de 2020.

Além de Morais Fernandes, os delegados Alexandre Saraiva e Franco Perazzoni também terão suas mudanças de cargos escrutinadas no inquérito.

Leal solicitou à direção-geral da PF a cópia integral “de eventual processo SEI com a indicação” de Morais para uma “função de confiança no ano de 2021”.

O delegado que apurou a facada já foi ouvido uma vez nesse inquérito. Ele prestou depoimento ainda em maio de 2020, após as denúncias de Moro, e disse ter se reunido com o presidente para apresentar o trabalho feito, mas que Bolsonaro não teria demonstrado insatisfação com a condução do caso.

Bolsonaro chegou a dizer logo após se recuperar da facada que a PF tentava abafar o episódio.

Morais concluiu não haver indícios de mandantes até o momento e que Adélio Bispo teria atuado sozinho. Bispo foi considerado doente mental pela Justiça e, por isso, inimputável.

Um dos pontos criticados por Bolsonaro é a ausência da quebra de sigilo dos advogados de autor da facada para descobrir possíveis mandantes do crime. A PF pediu a quebra, o que é incomum porque os defensores têm sigilo profissional, e o caso está parado no STF.

Com informações do Painel/Folha

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