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Novo álbum do bolsonarista Sergio Reis não terá mais a participação de Maria Rita

Alguns artistas também reagiram mal, melhor dizendo, em oposição ao discurso terrorista de Sergio Reis e sustaram suas participações no CD do cantor.

A segunda pessoa a pular fora da canoa de Sergio Reis, depois que o sertanejo-Jovem Guarda aprontou o papelão de incitação de ódio no Brasil contra as instituições, foi Maria Rita que cantaria Romaria, que foi um sucesso na voz de sua mãe Elis Regina. Certamente, em homenagem respeitosa a ela, tirou seu nome da lista de convidados a participar do projeto musical de Sergio Reis.

O primeiro foi Guarabira e, a essa altura dos fatos, não se sabe mais quem pulará fora do barco ou mesmo se o projeto ainda será lançado.

O fato é que Sergio Reis que, com certeza, não mediu consequências na hora de fazer declarações de ódio tão estapafúrdias contra a democracia, anda vendo a avó pela greta. E tudo indica, ele sairá dessa totalmente abandonado.

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Carluxo requenta Adélio pela milionésima vez

No Brasil, o nome Adélio se confunde com o fracasso de Bolsonaro. Sem ter nada para mostrar, inaugurando obras já inauguradas pelo PT, com inflação em total descontrole e juros que não param de crescer, somado ao morticínio provocado pelo seu governo genocida, o negócio é requentar a comédia da facada, criada e dirigida pelo Carluxo velho de guerra.

O interessante é  o comportamento diametralmente oposto em dois fatos que envolvem a família Bolsonaro. Se de um lado, todos os meses, os bolsonaristas requentam a farsa da facada de Adélio, de outro, nunca mais se ouviu falar do porteiro, e o clã faz boca de siri sobre o assassino de Marielle que morava a 50 passos da casa de Bolsonaro.

Essa gente é tão previsível. A última vez que o Adélio foi invocado pelo super Carluxo foi na farsa nas fezes entupidas, quando Bolsonaro, vendo-se atingido em cheio pela CPI do genocídio, remontou a farsa da facada seguindo rigorosamente o mesmo enredo e os mesmos personagens, assim como o mesmo estúdio do filme trash, o hospital Albert Einstein.

Agora mudou, o culpado pela facada sem sangue e sem cicatriz, não é mais o Psol, mas o PT, o Zé Dirceu e, como sabemos que bolsonaristas não podem ver uma vergonha que querem logo passar, resolveram produzir mais uma patuscada ridícula porque não estão se aguentando de desespero de ver as pesquisas revelando o aumento substancial da rejeição a Bolsonaro, que já chega a 63%, ao passo que a pesquisa da XP revela que Lula subiu 2 pontos, enquanto Bolsonaro caiu 2, o que dá a Lula quase o dobro de votos de Bolsonaro, 40 a 24.

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A inacreditável Vera Magalhães e seu eterno dilema, ignorância sistematizada ou leviandade como método

Muita gente reclamando dessa senhora no twitter por entrevistar um dos grandes símbolos da cultura brasileira e se perder completamente na própria estupidez, por se meter a falar de um assunto sobre o qual não tem o menor conhecimento. Vera Magalhães não faz o menor esforço para ao menos maquiar algum.

Ninguém esperava que Vera Magalhães fizesse uma entrevista à altura de Martinho da Vila, e ela não decepcionou, fez uma entrevista à altura da sua própria ignorância, o que é louvável, porque ela sempre consegue provar, com seu provincianismo, que a percepção que se pode ter sobre assuntos que desconhece, reflete o pouco alcance para se chegar a um certo grau de diálogo e que, dali, não vai sair nada de bom senso.

Sim, a estupidez de Vera Magalhães não é estática, ela evolui, ou seja, ela quer permanecer o maior tempo possível no comando de um programa de entrevistas perguntando tolices, ou pior, comentando suas tolices com outras ainda mais toscas, como é o caso de um comentário que ela faz depois de ser espinafrada no território digital por perguntar para Martinho sobre uma suposta integração entre escolas de samba e milícia. Martinho, por sua vez, que tem conhecimento e profundidade nesse assunto que ele domina como poucos, disse desconhecer tal afirmação.

A afirmação de Vera, além de estúpida, é carregada de preconceito, típica do modelo cívico do qual a moça é signatária, ao estilo, se parece ser, é, e não se fala mais nisso.

Por isso a ignorante, toda gabola, ainda foi para as redes sociais, sem sequer pedir perdão por tanta sandice, e sublinhou sua ignorância já tradicional, com o seguinte comentário:

https://twitter.com/veramagalhaes/status/1427447130969546752?s=20

Sorte dos pobres de espírito como Vera que mantêm uma dinâmica frenética de enxergar o mundo diante dos seus olhos a partir da sua própria ignorância. E assim seguem tranquilos numa evolução normal rumo à definição e afirmação do que o preconceito e a leviandade sistematizada podem confessar numa única e infeliz pergunta.

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Sobrou para Bolsonaro o bagaço da escória

Pouco importa o alarido que os bolsonaristas robotizados façam nas redes sociais, prometendo o tanque mata mosquito no dia 7 de setembro. Para a elite econômica, Bolsonaro é carta fora do baralho, e o tiro de misericórdia, certamente virá da CPI durante a semana com provas robustas de adulteração do documento oficial sobre o número de mortos por covid no Brasil, adulteração feita dentro do Palácio do Planalto.

Pouco importa o circo armado por Braga Netto para dar a Bolsonaro um picadeiro de 1cm de altura na AMAN, colocando de forma patética os formandos a repetirem em coro o slogan do governo Bolsonaro, dizendo ridiculamente que tudo na formatura era ensaiado, menos aquele grito de guerra pra lá de ensaiado.

A patetice inacreditável de um ratão cascudo da política, Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, mostrando-se totalmente despreparado para enfrentar a CPI, mostra em que nível de desarticulação se encontra o governo Bolsonaro.

Bolsonaro, que já entregou os destinos de seu governo ao centrão, com chaves e escritura a Ciro Nogueira e Arthur Lira como uma escancarada rendição, está em processo avançado de decomposição, sobrando para ele o lixo da escória com Malafaia, Magno Malta, Sergio Reis, Roberto Jefferson e, agora, ainda conta com reforço de peso da celebridade internacional chamada Zé Trovão.

Isso mesmo, Zé Trovão é o novo trombeteiro que mete a boca no berrante para convocar o velho gado cansado de guerra. Uma velharia cada vez mais caquética e senil que promete fazer a revolução contra o Xig Ling invadindo a embaixada na China para expulsar o embaixador, o macaco chinês, como classificou o impoluto Roberto Jeferson.

Isso dá bem a dimensão do estado de putrefação do governo Bolsonaro. No dia 7 de setembro o tanque cacareco vai fumar, é o que promete a esquadra revolucionária do hospício Últimos Horizontes.

Este vídeo mostra o papel ridículo de Braga Netto.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1426683997938196490?s=20

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Eduardo Bolsonaro: “o que você acha que vai acontecer comigo quando meu pai deixar de ser presidente?”

Essa resposta de Eduardo Bolsonaro a uma eleitora que lhe cobrou o fracasso da tentativa de abrir uma CPI do TSE, como havia fogueteado, é o retrato mais fidedigno do verdadeiro temor de Bolsonaro, o de ele e os filhos irem para trás das grades, já que a folha corrida do clã é de causar inveja aos piores bandoleiros da nossa história, a começar pelo genocídio provocado pela prática que se viu em Manaus de se tentar chegar à imunidade de rebanho não vacinando a população e, segundo a tese bolsonarista, com 70% de infectados, entre estes, um número incontável de vítimas fatais, se chegaria ao suposto resultado.

Para se ter ideia da tragédia que seria, apenas aproximadamente 10% dos brasileiros de uma massa de 211 milhões se infectaram e o resultado trágico é de quase 600 mil vidas perdidas.

Agora, multiplique isso por sete para se chegar à suposta imunidade de rebanho, quantos milhões não morreriam?

A CPI concluiu que, mesmo fazendo essa conta, Bolsonaro queria fabricar milhões de mortos em nome dessa tese macabra.

Para piorar, sabe-se agora o nível de promiscuidade de corrupção que estava por trás da compra das vacinas no ministério da Saúde do governo Bolsonaro. A cada semana que passa, sabe-se que Bolsonaro está nessa história até o último fio de cabelo. E se Bolsonaro sabe, todo o clã também sabe. E tudo indica que participa de mais um esquema pesado que fez a família criar um verdadeiro império de imóveis de maneira instantânea.

Todos sabem que os esquemas que envolvem todo o clã com laranjas e fantasmas, e de longa data, uma nítida formação de quadrilha, que é tratado pela mídia, de forma carinhosa, de rachadinha, quando, na verdade, é um esquema pesado de corrupção que fez um verdadeiro saque durante anos ao erário que, certamente, no futuro, quando Bolsonaro não estiver mais no poder, será revelado.

Na realidade, o que se imagina é que isso é somente um dedinho da ponta do iceberg e que a queda de Bolsonaro ou a sua saída do poder a partir das eleições terá efeito avassalador.

Essa resposta que Eduardo Bolsonaro dá a sua eleitora, por que não conseguiu votos para abrir a CPI do TSE, escancara que esse é o grande pavor de todos dessa família, e não é sem motivos.

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Sergio Reis, o último espantalho do bolsonarismo

Algumas pessoas se espantam com um sujeito que fez carreira musical na rabeira da indústria cultural de massa que sempre foi lugar preferido dos oportunistas. No caso de Sergio Reis, ele pulou de uma canoa para outra, da jovem guarda para o sertanejo industrial com um único propósito, ganhar grana.

Por isso nunca quis mostrar nenhuma destreza decorrente de um cantor ou compositor que buscasse qualidade. Ou seja, não há nenhuma surpresa, melhor dizendo, não há qualquer dúvida de que o pecuarista Sergio Reis, vendo Bolsonaro chafurdar na própria lama, convoca grileiros, jagunços, madeireiros, garimpeiros, entre outros bichos soltos que são modelos da milícia que conhecemos.

Consagrado com o “Pinga ni mim” e outras porcarias de duplo sentido, carregadas de preconceito e disfarçadas de humor.

Como deputado federal durante dois mandatos, um por Minas Gerais e, outro, por São Paulo, Sergio Bavini, o grandalhão boboca, fazia parte do mesmo saco da bancada BBB, Boi, Bala e Bíblia.

Um sujeito desse, com essas características, dispensa apresentações. O duro é ver gente dar trela para esse espantalho, que é literalmente uma panela velha sempre surfou no que existe de pior, seja como cantor popularesco, seja na política. Nunca teve qualquer força para ultrapassar o limite da própria mediocridade.

Sergio Reis falando em parar o país para salvar o mandato de um genocida moribundo. Um sujeito desse presta?

Na verdade, isso só mostra a debilidade política em que Bolsonaro se encontra, dependendo de Sergio Reis, Malafaia, Roberto Jefferson e Magno Malta, além dos lacaios da Jovem Pan e do inclassificável Alexandre Garcia.

Um insano que come na mão do centrão já assinou o próprio óbito político. E não é esse espantalho oportunista que vai tirar Bolsonaro do buraco em que se meteu.

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Bolsonaro continua matando uma média de mil brasileiros por dia e mídia cai em seu diversionismo

Enquanto a mídia discute se Bolsonaro vai ou não dar golpe, mesmo escancarando que não tem condição de se segurar em cima de suas pernas, tendo o centrão como as próprias, Bolsonaro segue matando brasileiros, cumprindo a mesma agenda genocida, quando faltam vacinas e os brasileiros correndo o risco de ver o descontrole total da pandemia com a disseminação da cepa delta, o que já acontece no Rio de Janeiro.

A pergunta a ser feita é, por que Bolsonaro se meteria com o Supremo por conta da prisão de Roberto Jefferson se não fosse apenas para criar fatos e pautar novamente a mídia, inclusive a progressista?

A mídia coloca em garrafais mais esse embuste, o de que ele entregará ao Senado nesta semana o pedido de impeachment dos ministros do STF, Alexandre de Moraes e de Roberto Barroso, o que é ridículo e merece uma manchete galhofa e não ares de crise institucional, porque a crise institucional tem seu epicentro o ministério da Saúde com o escândalo de corrupção na compra de vacinas, sem falar da adulteração pelo Palácio do Planalto do documento sobre números de mortos por covid, além de uma lista sem fim de oficiais oriundos da Forças Armadas envolvidos na maior bandalha de corrupção da história do país.

Essa jogada e a maneira com que a mídia trata os factoides criados por Bolsonaro como um filme trash, são assustadoras, porque ela cai em qualquer piscadela intencional de Bolsonaro ao fascismo, quando na vida real seu chão está mais mole do que manteiga.

Junta-se a isso, num ato combinado, a paspalhice dos decadentíssimos Sergio Reis e do bandidaço Magno Malta (PR-ES) que, num ato típico de crime premeditado, destruiu uma família no Espírito Santo, ao acusar um trocador de ônibus de estuprar a própria filha, sem apresentar qualquer prova.

Pois bem, Luiz Alves de Lima foi preso, torturado e, após seis anos, inocentado. Lima ficou detido nove meses. Durante esse período sofreu espancamentos, choques, asfixia e foi imerso em água gelada. Sofreu descolamento das retinas devido às agressões e hoje e perdeu 80% da capacidade de visão do olho esquerdo. A lesão é irreversível e progressiva. Ele deve ficar cego.

Esse pilantra, agora, emerge do esgoto com outro factoide, dizendo que o Supremo tem uma lista de pessoas que serão presas, incluindo ele e o Malafaia por criticarem os ministros do STF.

Ele sim, deveria estar preso, mas pelo crime que cometeu contra um inocente, mas está livre e, a mando do chefe da milícia, solta pombos funestos.

Malafaia, outro que é parte da mal-ajambrada farsa, diz que vai convocar os fieis da sua igreja para atos patrióticos no dia 7 de setembro em defesa do mandato do genocida que está levando o país ao primeiro lugar em número de mortes por covid, justamente por uma teia de corrupção no ministério da Saúde, enquanto o Brasil tem número recorde de desempregados, miseráveis e, consequentemente, de pessoas jogadas nas ruas.

Bolsonaro, até 2022, vai jogar todas as fichas na ópera do absurdo, como reza a cartilha de Steve Bannon, que já deu o tombo da campanha de difamação de Lula ao afirmar que ele é o comunista mais perigoso do mundo. E por aí vai.

Cair numa esparrela dessa de Bolsonaro, como a mídia cai, chega a ser inacreditável.

A oposição e a esquerda não podem deixar Bolsonaro pautar o debate nacional, porque é exatamente isso que ele quer para sair das cordas. Inspirado no ditado popular, “enquanto tiver bambu, flecha no genocida”.

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Circo de Bolsonaro nunca desarma, mas nesta semana será pior

Com o aumento assustador de internações por Covid Delta no Rio de Janeiro, cepa que se espalha pelo Brasil como um todo, por falta de vacina, somado a uma semana que será a pior para Bolsonaro na CPI, o genocida vai armar várias lonas de circo, inclusive tendo como coadjuvante Malafaia e Magno Malta.

Tudo isso para desviar a atenção das mais de mil mortes diárias por sua culpa, a chegada rápida a 700 mil vítimas que colocará o Brasil no primeiro lugar em número de vítimas fatais no planeta.

Considerando somente os leitos de UTI, os pedidos subiram de 9 para 72 (alta de 700%) nos 12 primeiros dias do mês de agosto.

A última vez em que a fila esteve tão grande foi em 16 de abril, com 88 pessoas na fila. Já os pedidos por leitos de enfermaria subiram de 24 para 80 em 12 dias (84%).

Some tudo isso com a tragédia econômica, com a inflação, com o aumento de juros, com a fome e desemprego recorde, pronto, a tragédia está completa.

Por isso Bolsonaro vai apostar no fumacê como forma de reduzir os danos e inviabilizar de vez a sua candidatura para 2022.

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Elite empresarial fala de terceira via, de futuro e renovação com discurso de um século atrás

Bolsonaro não tem como seguir golpeando a democracia, como fizeram os chacais da 3ª via e congêneres contra Dilma e Lula.

Bolsonaro é filho de dois golpes seguidos pelos que hoje se dizem defensores da democracia. E só não tem apoio para dar um golpe militar porque a oligarquia já foi avisada que o primeiro coturno que botar o pé na rua pra dar golpe, o Brasil fica imediatamente isolado no planeta.

Ninguém é suficientemente idiota de acreditar que esse empresariado e a banqueirada que apoiou o golpe em Dilma e a prisão de Lula, sem crime, não apoiariam um golpe militar para manter seus astronômicos ganhos enquanto o povo brasileiro vai pra fila do osso.

Basta ler o cínico e caricato artigo escrito por três pesos pesados do empresariado nativo, Horácio Lafer Piva, Pedro Wongtschowski e Pedro Passos, publicado no Estadão, o mais conservador da mídia conservadora nacional.

O mesmo jornalão que, através de Vera Magalhães, soltou às vésperas da eleição de 2018, o épico editorial “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Artigo esse que até hoje custa caro a Vera Magalhães e ao próprio jornal.

Mas agora é repetida a receita não com Bolsonaro que eles apoiaram junto esse empresariado burlesco, inculto, quatrocentão.

Na verdade, se olharmos o poema “Ode ao Burguês”, de Mário de Andrade, lido durante a Semana de Arte Moderna de 1922, que fará cem anos em 2022, ou seja, no ano da próxima eleição, observamos uma fotografia bastante fidedigna da elite empresarial brasileira que, em cem anos, não mudou um vírgula. Isso nada tem a ver com o PT. Esse anacronismo de pedra que é uma das piores heranças da escravidão no Brasil, foi denunciado nas escadarias do teatro Municipal em São Paulo, quando Mário de Andrade leu o referido poema que é parte do livro “Pauliceia Desvairada”. E prova que um século se passou e essa burguesia brasileira segue marcando passo no mesmo lugar com o pé direito no bumbo.

É impressionante como pode ser lido abaixo:

Ode ao burguês

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o èxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“– Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
– Um colar… – Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”

Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burgês!…

De Paulicéia desvairada (1922)
Mário de Andrade

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Vecina, ex-presidente da Anvisa, desanca Dória por comprar 4 milhões de doses de vacina somente para SP

Atitude deletéria, politiqueira e eleitoreira. Foram esses os termos usados pelo ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, quando perguntado por Mônica Waldvogel o que ele achava da solução de Dória de comprar, somente para São Paulo, 4 milhões de doses da CoronaVac. Vecina imediatamente respondeu, “essas vacinas deveriam ser entregues aos SUS para pensar nos 211 milhões de brasileiros e não só na república de São Paulo”.

Ele disse o que tinha que ser dito para o espanto de Waldvogel que parecia entusiasmada com a solução dada por Dória para liberar a economia do estado.

Para piorar, Maria Beltrão, que comanda o Estúdio I, imediatamente, para cortar o assunto, despede-se dele. Vecina, percebendo que tinha sido censurado para não continuar criticando Dória, educadamente, despede-se de todos e, ironicamente, exalta o trabalho da GloboNews de informar corretamente tudo sobre a vacinação e, no final, alertando à população para não cair na politicagem de Dória, ele se dirige aos telespectadores e diz, “vocês em casa prestem bem atenção em quem vão votar em 2022”, com aquela sinceridade cortante que lhe é peculiar.

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