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O ex-senador em exercício

Tratado como moribundo, Sergio Moro é tido como um político morto dentro do Senado. Seus arrotos na mídia não têm valido nada, nem para a vovozinha do zap bolsonarista.

O sujeito que não mudou de cara, foi diplomado pelos próprios colega do Senado ex-senador em exercício. Para muitos, ele é somente uma sobremesa do jantado Deltan Dallagnol.

O ex-juiz cretino, para muitos, berra aos ventos, buscando uma aparência de normalidade quando até os girassóis do Senado sabem que ele virou palha e não exercerá mais cargo algum, mesmo no mundo melado da política de direita.

Na verdade, seu próprio quintal quer vê-lo pelas costas. Sim, os bolsonaristas querem Michelle Bolsonaro em seu lugar. Por isso, se não lhe metem a espora ao vivo e a cores, lhe abandonam na beira do barranco.

Quem é Moro na fila do pão?

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Esse aí

É Carlos Fernando dos Santos Lima, uma espécie de rei das ratazanas da Lava Jato.

Ele sempre foi apontado por nós como o Barão da república de Curitiba, ou seja, absolutamente soberano sobre a pilha de mutreteiros criminosos que compunham o mega teatro, espalhado pela grande mídia, chamado Força-tarefa da Lava Jato.

Carlos Fernando Boquinha é um tosco etiquetado e emoldurado como um fidalgo que produziu um enorme guarda-sol para hospedar os crimes do próprio Moro. Era o homem do protocolo e a figura mais exótica para transformar a Lava Jato em algo beatificado.

Pois bem, foi exatamente isso que também disse Tony Garcia, que Carlos Fernando e não o bobo da corte, Dallagnol, que sempre se colocou como um idiota reluzente, é quem mexia as peças do tabuleiro macabro da Lava Jato.

Nas declarações de Tony Garcia, Carlos Fernando Boquinha, assim como Januário Paludo é que traçavam as estratégias criminosas dos negócios espúrios da Lava Jato, como grampear Deus e todo mundo, tendo no Boquinha, por ser macaco velho para lidar com cumbucas, a figura do leão da fábula.

Esse sujeito é quem desfrutava a última resposta ensaiada entre os lavajateiros e os jornalistas nas coletivas após as operações, quando vinha a clássica pergunta relembrada à exaustão, “E Lula, está sendo investigado?”, e a resposta de Boquinha era sempre o mesmo rebosteio, “não investigamos rostos ou pessoas, investigamos fatos, e estes nos levam às pessoas”.

Boquinha, assim destilava veneno pelos olhos na sua habilidade política, mas deixava um certo mistério transparecer que ele era a própria caricatura da constituição da república de Curitiba, deixando assim escapar as unhas de onça que não apareciam claramente na mídia.

Agora, é esperar os novos passos de um processo que está sendo desossado pelo STF, via Toffoli, em que, de A a Z, não há um único lugar limpo nessa república de ratazanas curitibanas.

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A glamourização da violência começa na Globo, passa por Moro e chega a Bolsonaro

Que Bolsonaro praticou o que se chama de necropolítica, ou seja, a política da morte, em plena democracia, na cara de todos, ninguém tem dúvida.

A questão é, como ele chegou lá e passou a atacar os poderes da República, glamourizando a violência do estado contra o cidadão?

Esse tema terá que ser intensamente debatido, até porque ele revela uma fragilidade moral das próprias instituições do Estado cooptadas por aqueles que “mandam” que, além de não representar os que “não mandam”, passam a ser instrumento de opressão em benefício da oligarquia brasileira.

Ou seja, as instituições do Estado passam a ser os principais cães de guarda do poder do dinheiro.

Por isso, quando neste sábado, surgiu a notícia de mais um capítulo da operação spoofing, revelando a promiscuidade entre a Lava Jato e colunistas da grande mídia, citando o Jornal Nacional, Miriam Leitão, da Globo e Josias de Souza, do Uol, a notícia se espalhou como rastilho de pólvora nas redes sociais.

Um detalhe chama a atenção nos comentários dos internautas, ninguém demonstrou surpresa. Afinal, foi através da combinação entre a Lava Jato e a Globo que puderam operar um golpe de Estado contra Dilma, a primeira mulher presidente do Brasil. E o segundo golpe, a condenação e prisão de Lula sem que Sergio Moro apresentasse até hoje qualquer prova de que lhe desse munição para explicar o cárcere político de Lula de quase dois anos.

Pior, Moro fez tudo isso, barganhando com Bolsonaro para levá-lo ao poder e se transformar em super ministro do seu governo, que praticou, do primeiro ao último dia, a mais avassaladora necropolítica de que se tem notícia no Brasil, o que contaminou ainda mais as instituições do Estado.

Sim, o neofascismo brasileiro nasce daí. Começa com a farsa do mensalão em que Moro já entra em campo como assistente de Rosa Weber, o STF passa a ser guiado pelos holofotes da Globo e todo o processo que se desencadeou depois, deu no que deu, um resultado trágico de mais de 700 mil mortes por covid por exclusiva culpa de Boslonaro e de quem o colocou no poder, e a glamourização da violência nas redes sociais.

Essa iniquidade moral de todos esses agentes público e privados juntos, como é o caso da empresa Globo, mais concretamente com o juiz Sergio Moro e os acéfalos que comandava em Curitiba, produziu exatamente isso que todos já sabíamos.

Ontem, somente foi comprovado o que já circulava há muito tempo na corrente sanguínea da vida nacional.

Pode-se afirmar, sem medo de errar, que o neofascismo brasileiro e a glamourização da violência começam na Globo, passam por Moro e chegam a Bolsonaro.

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Na história geral do Brasil, Sergio Moro terá duas linhas, se tanto

Sergio Moro, que já foi vendido como herói nacional, hoje, encontra-se à míngua.

Cada uma das peças desparafusadas de sua imagem, hoje, pálida, causa asco até na ala truculenta do bolsonarismo. E lembrem-se,  em determinado momento do governo Bolsonaro, Moro, como ministro da Justiça, tinha na pirâmide de popularidade vários degraus acima do chefe.

Com isso, sua onipotência foi ao último grau. Numa balança política, Moro estava beatificadamente eleito, até que Bolsonaro, com um tranco, um pé no traseiro e entortou a imagem de Moro. E toda aquela bagagem bolsonarista que sustentava a sua popularidade, pulou fora, seu brilho, diante do próprio espelho, desabou.

O que o ex-juiz, o ex-herói, um quase rei do Brasil, passa agora, é um enorme inferno pessoal.

Não há brasileiro que consiga digerir Moro, pode ainda defendê-lo numa contrapartida ao PT e a Lula, mas defendê-lo de forma espontânea, não. Pode até soar grosso o que for, que o ex-soberano juiz não abarca mais ninguém.

Para piorar, seu principal lubrificante de imagem, a Globo, não só secou, como tirou os canhões de luz do seu palco e partiu para a artilharia com o escândalo de sua arapongagem, denunciada por Tony Garvia e divulgada por Daniela Lima na GloboNews.

Ou seja, acabou o guarda-chuva que os Marinho davam a Moro. Isso acontece há poucos dias de sua inevitável cassação, em que se tornará uma presa fácil para, no passo seguinte, seguir para a prisão.

Moro será tão insignificante para a história do Brasil, que será lembrado somente, como bem disse o deputado Glauber Braga, como um juiz corrupto e ladrão, o que cabe, se muito, em duas linhas da história do Brasil.

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Bolsonaro precisa ser preso e a política brasileira desratizada

O Brasil precisa sair desse pesadelo bolsonarista, essa coisa que veio das profundezas do esgoto, junto com o principal personagem de um verdadeiro filme de terror, chamado Jair Bolsonaro.

O que estamos assistindo é a um pouco engenhoso, na verdade, destrambelhado ataque das ratazanas do Congresso que, em função do martírio que Bolsonaro amarga após sua derrota, buscam produzir falsas questões para se salvarem do naufrágio, já que suas “glórias eleitorais” dependeram do rancor e do fígado do pesadelo que tinham como escapulário.

É fundamental destacar que a sede insaciável de poder dos ratos que chegaram ao parlamento não cessa com a prisão de Bolsonaro. Essa legião de ruminantes investirá ainda mais no ódio, como estamos assistindo, porque nem de direita ou de extrema direita são.

Esses gabirus seguirão com seus macabros ataques numa guerra à democracia, ao parlamento, ao judiciário e ao executivo, como qualquer facção criminosa, vestida de direita ou extrema direita.

É preciso restaurar a política brasileira, tirá-la desse ambiente miserável que Bolsonaro produziu para atacar as instituições, de forma feroz, para se proteger e ampliar o apetite de sua perigosa ambição,

Sim, o bolsonarismo é a natureza bruta do inferno, do banditismo, que sempre teve assento central no esgoto e que, com a tutoria de um genocida, organizou um ataque à institucionalidade com uma ação delinquente que sempre teve como alvo o mais puro comando das piores práticas dos marginais históricos desse país.

É preciso dar fim a essa panaceia dentro do Congresso e das instituições que, de alguma forma, Bolsonaro pôde enfiar seus ratos de estimação com uma determinação que não deixa de pé uma telha de zinco que possa servir de ninho para novas gerações de ratos que relincham ódio em busca do enriquecimento próprio e da consumação das piores práticas do banditismo nacional.

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Senadores do agrotóxico dizem estar dando resposta ao STF para atacar povos indígenas

Toda essa balela dos baitacas do Senado não é por outro motivo senão saquear as terras dos povos indígenas para entregar a grileiros e latifundiários. Em resumo, é isso.

Estão usando uma suposta garupa do STF esse pretexto murcho que, ao fim e ao cabo, segue a trilha do governo Bolsonaro que promoveu o genocídio dos Yanomami para montar acampamento para todo tipo de esbórnia em terras indígenas.

Lógico, estão colhendo a ira da população brasileira porque sabem que os produtores do ogronegócio, que se confundem com os grileiros, madeireiros, garimpeiros, estão utilizando o STF como corta-luz do que é inegável, que é o roubo das terras dos povos indígenas.

A ação em curso de um Senado bandido quer forçar a saída das tribos para ocuparem a terra que os milionários julgam ser deles.

Pior, fazem coro com Arthur Lira e sua gangue de parar o Congresso para parar o Brasil, numa clara ação de ataque à população brasileira, pois é ela que sofrerá as consequências das ações dessa cambada que usa fitinha verde e amarela para sabotar o país em benefício próprio.

O marco temporal é um roubo. Fim.

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Oposição mequetrefe ladra e caravana de Lula passa: BC eleva de 2% para 2,9% previsão de alta do PIB em 2023

A elevação da estimativa do PIB pelo Banco Central, de 2% para 2,9% é um crescimento extraordinário de praticamente 50%. Lembrando que o PIB é a soma de todos os produtos e serviços feitos no país e que serve para medir o comportamento da economia brasileira.

É certo que, como disse a grande economista Maria da Conceição Tavares, “ninguém come PIB”, mas num governo anti-neoliberal como o de Lula, significa que a economia vai bem e produz mais, gera mais emprego e funciona como a proteina miocina que é produzida pela atividade física através dos músculos que, jogado na corrente sanguínea, fortalece todo o conjunto do sistema imune.

Ou seja, o aumento da projeção do PIB significa mais demanda, consequentemente mais emprego, melhor qualidade dos salários, numa revisão natural favorável à evolução da indústria, do comércio, do consumo das famílias, num aumento de projeção da qualidade de vida dos brasileiros, sem falar que isso representa uma estabilidade fundamental para que novos investimentos sejam feitos no país, tanto que Campos Neto, o presidente bolsonarista do Banco Central, já prevê a economia acima das estimativas do mercado.

Nada adianta o relincho dos bolsonaristas que querem paralisar o país na base da botinada e catimba, porque não tem proposta e nem projeto para o país.

A oposição, hoje, só pensa em duas coisas, filmar suas falas no Congresso para “lacrar” para a parte mais áspera do que restou do bolsonarismo, tentando criar lendas e pouco se importando com a compra do pão nosso de cada dia do povo brasileiro

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Não é sorte, é trabalho e competência: empregos temporários é o maior em uma década

Para desespero dessa oposição imprestável, comércio prevê maior contratação de fim de ano em uma década. Isso mesmo, os empregos voltaram, inclusive os temporários.

Com o governo Lula, a queda da inflação e dos juros favorecem consumo e 2023 tem muito mais oportunidades de emprego para os trabalhadores.

Só para lembrar o que aconteceu no governo do decrepito genocida, as cidades brasileiras, no período de natal estavam moribundas, arrastadas pela mesquinhez neoliberal de Paulo Guedes num governo que jamais teve grandeza social.

Enquanto o Chicago Boy jeca matracolejava para agradar a Faria Lima, o Brasil foi rebaixado a uma condição econômica aquém de uma carroça, e os trabalhadores desempregados, em nômades, enquanto os que tinham emprego, estavam sujeitos a demissões súbitas.

O brasileiro, o trabalhador, gente do povo estava tolhido numa insanável crise muito além da econômica, mas de vida, num desconsolo promovido pela falta de um pensamento de desenvolvimento e de total concentração de riqueza nas mãos de poucos.

Não é mágica, não é sorte, é trabalho, competência, mas sobretudo, filosofia anti-neoliberal.

Os empregos voltaram a patamares de uma década, porque o governo Lula sabe que cada emprego gerado é uma fenda aberta onde circula oxigênio para os pulmões da economia brasileira.

É assim que se constrói uma nação, e os resultados positivos inapelavelmente aparecem.

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Impunes, até quando?

Quem nesse país que viu nesta terça-feira, o velho general golpista, herdeiro da ditadura de 1964, mentir sem parar? E, junto, exibir uma fieira de arrogância, típica de quem foi formado no centro da tirania do regime de exceção.

A história desse general não tem como ser pior, no entanto, o que se viu na CPI do 8/1 foi um camarada que confia que sairá de mais um envolvimento em golpe de Estado sem ser efetivamente condenado pela justiça.

General Augusto Heleno, em forma e conteúdo, é a própria encarnação do bolsonarismo. E não adianta ele chamar os presos do dia 8/1 de vândalos, como fez, tratando-os como leprosos, porque ele está nessa história até o talo, como dito na CPI por vários parlamentares durante o seu depoimento.

Sergio Moro, que cometeu inúmeros crimes na Lava Jato, de escuta criminosa e repasse do conteúdo editado para a Globo para atingir a presidência da República, somando carga para a derrubada da primeira presidenta com um golpe de Estado.

A condenação e prisão de Lula sem provas de crime, comandada por Moro, é outro acinte criminoso, assim como a tabelinha que fez às escondidas com Dallagnol para manipular as investigações e condenações, reveladas pela Vaza Jato do Intercept, a partir da entrega do material pelo hacker, Walter Delgatti.

O que se sabe é que a operação spoofing traz revelações bem mais graves dos crimes de Moro que, já já, serão revelados, para espanto da sociedade, assim como o seu envolvimento na trama com Dallagnol para tentar abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Moro tem tudo para perder o mandato por trapaças eleitorais em sua candidatura ao Senado, possivelmente, sem o foro privilegiado, será julgado e condenado por inúmeros crimes.

Quem reapareceu nesta última terça-feira na Câmara dos Deputados, foi a Maria Borralheira, Carla Zambelli, dizendo, inclusive, como a grande idiota que é, que seu marido é negro.

Mas a questão aqui é outra, é aquilo que grita na consciência dos brasileiros, por que ela continua livre e com mandato sem sofrer um arranhão com o crime que cometeu, com arma em punho, contra um homem negro às vésperas da eleição, ataque que ela justificou pelo fato de ele ser negro.

Esses três personagens da política confluem numa só palavra, impunidade.

A pergunta da sociedade é, até quando?

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Que tal uma pergunta sobre a Fundação Lava Jato com dinheiro da Petrobras?

A insofreável musa da Lava Jato pretendida por Dallagnol e Moro, como se sabe, era a fundação a ser gerida pelos picaretas de Curitiba, com o dinheiro da Petrobras. Ou seja, R$ 2,5 bilhões de dinheiro público, saído dos cofres públicos, ou melhor do lombo dos brasileiros, via Petrobras.

Mas o Estadão, que não toca no assunto, molda essa realidade a modo e gosto com uma pesquisa que diz que a maioria da população condena a atitude de Dias Toffoli de anular as provas da Odebracht, porque a Lava Jato é corrupta e imprestável.

Lógico que isso não muda o fato de a Lava Jato de Moro e Dallagnol ser corrupta e imprestável, muito menos que o pior roubo ou pelo menos a tentativa dele, foi praticado pelos próprios lavajatistas, e isso está longe de ser lenda. A fundação era um projeto de poder, que só foi adiante porque o STF cortou as asas do espertos, mas foi uma tentativa descarada de roubo, se foi.

Seria honesto o Estadão correr atrás de uma pesquisa para saber o que a população acha dessa tentativa de roubo para que, quem sabe, Dallagnol compartilhar no seu twitter, como fez agora com essa pesquisa mandrake encomendada pelo Estadão.