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Vídeo: Maduro escracha Trump agravando a situação entre países

O presidente da Venezuela reagiu após o governo dos EUA oferecer US$ 50 milhões por informações que levem à sua prisão

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com fúria ao tomar conhecimento do fato de que o governo dos EUA, sob o comando de Donald Trump, está oferecendo US$ 50 milhões por informações que possam levá-lo à prisão.

Durante transmissão na TV estatal venezuelana VTV, Maduro alertou os Estados Unidos para que deixem a Venezuela em paz e afirmou que, caso contrário, a resposta “pode ser o início do fim do império americano”.

Maduro prosseguiu em seu alerta aos EUA: “Eu digo aos imperialistas, e digo ao meu povo: não ousem. Deixem quieto quem está quieto.”


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Brasil Mundo

Brasil e China decidem aprofundar cooperação em petróleo, satélites, economia digital e saúde

Em ligação de cerca de uma hora, líderes dos dois países também trataram da paz entre Rússia e Ucrânia e da participação chinesa na COP 30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na madrugada desta terça-feira (12), que conversou por telefone, na noite de segunda-feira (11), com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, sobre temas estratégicos da relação bilateral e questões da conjuntura internacional. As informações foram divulgadas pelo próprio presidente em suas redes sociais e confirmadas em nota oficial do Palácio do Planalto.

Segundo Lula, a ligação, que durou cerca de uma hora, foi marcada por uma troca de visões sobre a guerra na Ucrânia e o papel das potências emergentes na construção da paz. “Trocamos impressões sobre a atual conjuntura internacional e os recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia. Concordamos sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo”, afirmou o presidente.

Compromisso com o clima e a COP 30
Lula destacou que a pauta ambiental também esteve no centro da conversa. “Reiterei a importância que a China terá para o sucesso da COP 30 e no combate à mudança do clima”, disse. Segundo ele, Xi Jinping sinalizou forte engajamento: “O presidente Xi indicou que a China estará representada em Belém por delegação de alto nível e que vai trabalhar com o Brasil para o êxito da conferência”.

O encontro climático de 2025, que será sediado na capital paraense, é visto pelo governo brasileiro como uma oportunidade estratégica para fortalecer compromissos ambientais e impulsionar investimentos em tecnologias limpas, segundo o 247

Expansão da parceria estratégica
A relação econômica e tecnológica entre Brasil e China foi outro ponto central da ligação. “Saudamos os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países”, relatou Lula. “Nos comprometemos a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites”, completou.

Além disso, o presidente sublinhou a importância de ampliar os fluxos de comércio e investimento. “Destacamos nossa disposição em continuar identificando novas oportunidades de negócios entre as duas economias”, afirmou.

Contexto geopolítico e integração econômica
A aproximação entre Brasília e Pequim se dá em um momento em que o cenário global exige maior articulação entre países em desenvolvimento. Ao fortalecer a parceria em áreas como energia, tecnologia e meio ambiente, Brasil e China ampliam sua influência no sistema internacional e reforçam a agenda de cooperação Sul-Sul.

Com a China já consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a ênfase em novos setores estratégicos na agenda bilateral amplia as possibilidades de crescimento e inovação. O diálogo entre Lula e Xi Jinping reforça a visão de que o multilateralismo e a integração econômica são caminhos essenciais para enfrentar crises globais e promover o desenvolvimento sustentável.


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Mundo

Israel mata jornalistas Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh da Al Jazeera

Três operadores de câmera da emissora catari também morreram no ataque contra tenda de imprensa em Gaza; entidades denunciam ‘assassinato deliberado’

Os jornalistas Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh e os operadores de câmera Ibrahim Al Thaher, Mohamed Nofal e Moamen Aliwa, todos da agência catari Al Jazeera, foram assassinados neste domingo (10/08) pelas forças israelenses em um ataque contra a tenda destinada à imprensa, instalada em frente ao hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza.

Homenagens estão sendo prestadas pelos palestinos na Cidade de Gaza em um cortejo fúnebre. Diariamente, eles traziam ao mundo as informações e imagens do genocídio perpetrado por Israel e as vozes da população palestina sob o cerco. A ação matou outras duas pessoas e deixou vários feridos, destruindo a estrutura que abrigava os jornalistas em um dos poucos pontos considerados minimamente seguros para a cobertura do conflito.

A Al Jazeera condenou as mortes e classificou o ataque como “uma tentativa desesperada de silenciar vozes em antecipação à ocupação de Gaza”, descrevendo al-Sharif como “um dos jornalistas mais corajosos do território”. A agência catari responsabiliza “as forças de ocupação israelenses e o governo por deliberadamente alvejar e assassinar seus jornalistas. Isso segue repetidos incitamentos e apelos de várias autoridades e porta-vozes israelenses para atingir o destemido jornalista Anas Al Sharif e seus colegas”.

“Enquanto a mídia internacional foi impedida de entrar, os jornalistas da Al Jazeera permaneceram dentro da Gaza sitiada, experimentando a fome e o sofrimento que documentaram através de suas lentes (…) Por meio de uma cobertura ao vivo contínua e corajosa, eles entregaram relatos de testemunhas oculares dos horrores desencadeados ao longo de 22 meses de bombardeios e destruição implacáveis”, destaca o texto.

A agência pede à comunidade internacional e a todas as organizações relevantes “que tomem medidas decisivas para deter esse genocídio em curso e acabar com o ataque deliberado a jornalistas”. E enfatiza que a impunidade encoraja as ações de Israel e a opressão “contra as testemunhas da verdade”.

Ataque deliberado
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, pediu ao mundo que responsabilize Israel após o assassinato de cinco funcionários da Al Jazeera. “Um distintivo de imprensa não é um escudo contra criminosos de guerra genocidas que temem que o mundo testemunhe suas atrocidades”, afirmou ao acusar Israel de assassinar os jornalistas “a sangue frio”.

“Uma forte condenação é o mínimo para qualquer ser humano decente, mas o mundo deve agir imediatamente para impedir esse genocídio angustiante e responsabilizar os criminosos”, acrescentou.

Organizações de direitos humanos e o próprio alto-comissariado da ONU condenaram os ataques, destacando que o repórter foi alvo por suas reportagens de linha de frente. Já a missão palestina na ONU afirmou que Israel “assassinou deliberadamente” os jornalistas, destacando que Al-Sharif e Qreiqeh estavam entre os “últimos jornalistas remanescentes” em Gaza e “expuseram e documentaram sistemática e obedientemente o genocídio e a fome de Israel.

Horas antes de as forças israelenses matarem a tripulação da Al Jazeera na Cidade de Gaza, o enviado da Palestina à ONU, Riyad Mansour, falou no Conselho de Segurança, pedindo que levasse jornalistas a Gaza para ver o que está acontecendo lá. “Por que vocês, o Conselho de Segurança, não levam consigo 100 jornalistas de seus países e de outros países para verificar exatamente o que está acontecendo em Gaza?”, afirmou.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) disse estar “consternado” com as mortes e acusou Israel de adotar um “padrão de rotular jornalistas como militantes sem apresentar evidências credíveis”, o que levanta “sérias dúvidas sobre sua intenção e respeito pela liberdade de imprensa”. O jornalista al-Sharif havia declarado à entidade, no mês passado, que vivia com “a sensação de que poderia ser bombardeado e martirizado a qualquer momento”.

“O padrão de Israel de rotular jornalistas como militantes sem fornecer evidências confiáveis levanta sérias questões sobre sua intenção e respeito pela liberdade de imprensa”, disse a diretora regional do CPJ, Sara Qudah. “Os jornalistas são civis e nunca devem ser alvos. Os responsáveis por esses assassinatos devem ser responsabilizados”, acrescentou.

Violação ao direito internacional
O diretor da Fundação para a Liberdade de Imprensa, Seth Stern, destacou que “todos os que ficaram irritados com as recentes imagens horríveis de fome e sofrimento em Gaza precisam reconhecer que não veriam essas imagens e não saberiam sobre as atrocidades que seus governos financiam, sem que os jornalistas arriscassem suas vidas”.

“É exatamente por isso que Israel os está alvejando e matando, violando o direito internacional. Agora, talvez mais do que em qualquer outro momento desde o início da matança, o mundo entende como o trabalho desses jornalistas é vital”, afirmou.

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos denunciou o ataque como um “crime de sangue” e um ato de assassinato deliberado.

Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou veementemente o assassinato de al-Sharif: “o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve realizar uma reunião de emergência com base na Resolução 2222 de 2015 sobre a proteção de jornalistas em conflitos armados”, disse o grupo.

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) afirmou que “a campanha contínua de Israel de assassinatos seletivos de jornalistas palestinos é um crime de guerra, puro e simples”.

“O assassinato desses jornalistas da Al Jazeera não é um acidente ou dano colateral – é parte de uma política consistente e documentada de silenciar as vozes da mídia e esconder a verdade do genocídio que está sendo realizado por Israel em Gaza”, afirma o diretor executivo nacional da entidade Nihad Awad.

Ken Roth, ex-diretor executivo da Human Rights Watch, também reiterou que “este não é um assassinato acidental. Este não é um jornalista que por acaso foi pego no bombardeio doutrinado de Israel contra civis palestinos em geral. Este foi um assassinato seletivo”.

*Opera Mndi


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Mundo

Plano de Israel é mais um passo para eliminar população palestina da Faixa de Gaza

Decisão de tomar a Cidade de Gaza foi criticada por países como Reino Unido, Alemanha e Arábia Saudita

Israel anunciou na sexta-feira que planeja tomar a Cidade de Gaza – no que seria uma escalada o genocídio palestinos que já dura 22 meses. Analistas ouvidos pelo Brasil de Fato concordam que a medida é mais uma etapa rumo à eliminação da população do enclave.

“Este plano é mais um passo para ‘limpar’ a área de palestinos e, talvez até construir novos assentamentos em Gaza, que foram desmontados em 2005. Inclusive já tem pessoas mobilizadas dentro de Israel para fazer isso”, disse à reportagem o doutor em relações internacionais e pesquisador da questão palestina Arturo Hartmann .

Atualmente, militares israelenses controlam 88% da Faixa de Gaza. A ofensiva militar aprovada almeja dominar esse último bolsão controlado pelo Hamas – que já disse que irá resistir. Há temor dentro de Israel de que o aumento dos combates no norte de Gaza coloque em risco a vida dos cerca de 20 prisioneiros israelenses que seguem em poder do grupo.

Hartmann lembra que Israel deseja desde o início do genocídio levar adiante a ocupação total de Gaza. “Na primeira semana, em outubro de 2023, vazou um plano da inteligência israelense no qual uma das possibilidades políticas para Gaza era o controle e a ocupação militar israelense e a instalação de um governo que não fosse ligado às forças políticas do Palestina”, diz ele.

Nesta semana o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não pretende governar a Faixa de Gaza, apenas ter controle militar. A administração da terra palestina ficaria a cargo de uma força estrangeira de ocupação comandada por países árabes aliados de Israel. Mas Hartmann duvida que a ideia saia do papel.

“Acredito que nenhum país árabe vai embarcar nessa, inclusive por pressão popular dentro desses países. A Arábia Saudita já declarou hoje que é contra esse plano do Netanyahu, e alguma força palestina vai ter que surgir para se acoplar ao poder israelense, que tope colaborar com seu governo. Esse é um cenário mais difícil de Israel encontrar.”

Mais devastação
De acordo com o plano aprovado pelo gabinete de segurança de Israel, o Exército israelense “prepara-se para tomar o controle da Cidade de Gaza”, a maior concentração urbana do território, ao mesmo tempo em que distribui ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate. O plano foi duramente criticado em todo o mundo.

A Alemanha reagiu anunciando a suspensão das exportações de armas para Israel no uso em Gaza, e a Arábia Saudita criticou o plano israelense. Turquia, Austrália e Espanha condenaram a decisão de Israel, o Reino Unido qualificou como “erro”, a China declarou estar “muito preocupada” e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a Israel para “reconsiderar” seu plano.

A nova fase do genocídio deve causar o deslocamento de um milhão de pessoas que ainda vivem na Cidade de Gaza. O analista da BBC Paul Adams disse que o destino da maior cidade do enclave pode em breve ecoar o de Rafah. Em maio de 2024, Israel isolou a cidade ao sul e ordenou que sua população civil – cerca de um milhão de pessoas – se retirasse. A maioria fugiu para o noroeste, para a área costeira conhecida como al-Mawasi.

O então presidente dos EUA, Joe Biden, disse que uma invasão a Rafah representaria um “limite” para seu governo, mas com a população civil praticamente extinta, o exército israelense levou adiante a destruição de Rafah, argumentando que a presença de combatentes do Hamas tornava necessária a limpeza da cidade.

“Um ano depois, a cidade antes movimentada mal existe. A menos que haja um avanço diplomático antes do início de outubro, o que resta da Cidade de Gaza pode seguir o mesmo caminho”, diz Adams.

À Al Jazeera, o professor de segurança internacional no King’s College London Rob Geist Pinfold afirmou que não há “nenhuma lógica militar” no plano israelense de tomar a Cidade de Gaza.

“Os militares israelenses são totalmente contra esse plano. Eles dizem que seus soldados estão cansados, não têm os recursos disponíveis e que isso colocará em risco os reféns e prisioneiros que o Hamas mantém. Este é um plano puramente político com lógica política. É usar os militares para fins políticos”, disse ele.

Tornar Gaza inabitável para forçar a saída da população palestina “é o plano a longo prazo de Netanyahu”, segundo o analista.

A jornalista palestino-brasileira, mestra e doutoranda em Estudos Árabes pela Universidade de São Paulo (USP), Soraya Misleh disse que Israel “busca a solução final na contínua nakba (tragédia em árabe) que já dura mais de 77 anos, que exige limpeza étnica e genocídio, como o estamos assistindo há quase dois anos.

Ela ressalta que o plano conta com cumplicidade internacional, principalmente o apoio de do presidente estadunidense Donald Trump e que espera que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com Tel Aviv.

“Há 40 anos, o então presidente José Sarney, que não era de esquerda, impôs sanções ao apartheid sul-africano. É hora de o presidente Lula fazer o mesmo em relação ao apartheid israelense. Israel está dando mais uma motivação para que se tome essa decisão”, diz ela, lembrando que manifestações ocorrem em várias capitais brasileiras neste sábado (9) marcando a data e exigindo ações do governo brasileiro.

Neste sábado também o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) fará reunião de urgência para abordar o plano de Israel de tomar o controle da Cidade de Gaza.

*BdF


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Brasil Mundo

Putin liga para Lula em conversa de 40 minutos; o que os presidentes falaram

‘Tarifaço’ dos EUA foi um dos assuntos; Presidentes buscam fortalecer relações comerciais

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (9) a fim de falar das negociações com os Estados Unidos sobre eventual acordo de paz com a Ucrânia. “O presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”, disse o Palácio do Planalto em nota.

Putin irá se reunir pessoalmente com o presidente Donald Trump na próxima sexta-feira (15/8). O encontro será realizado no Alasca, nos Estados Unidos, e tratará da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já se alastra há três anos. O governo dos EUA tem aumentado a pressão sobre o Kremlin para assinar um cessar-fogo permanente, com medidas de asfixia econômica.

Trump passou a mirar parceiros comerciais da Rússia. Na última semana, o presidente norte-americano anunciou tarifas adicionais às importações da Índia que chegam aos EUA. O motivo é a compra de petróleo russo por parte do país asiático. O encontro entre Trump e Putin no Alasca, estado norte-americano localizado no extremo norte do continente e a 88 quilômetros da Rússia, foi criticado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que não irá participar das tratativas.

“O presidente Trump anunciou os preparativos para seu encontro com Putin no Alasca. Muito longe desta guerra, que assola nossa terra, contra nosso povo, e que, de qualquer forma, não pode terminar sem nós, sem a Ucrânia”, escreveu em publicação no X. Na ligação, que durou cerca de 4o minutos, Lula e Putin também falaram sobre o “cenário político e econômico” e a relação comercial entre ambos os países dentro do Brics, bloco que é alvo de incômodo de Trump.

Putin teria parabenizado Lula pela cúpula de líderes realizada no Rio de Janeiro, no início de julho, da qual o presidente russo não participou. Dias depois do encontro de líderes, Donald Trump anunciou tarifas de 50% para produtos brasileiros, que se concretizou na última quarta-feira (6).

As discussões pelo fortalecimento do uso de moedas locais, alternativas ao dólar, foram criticadas por interlocutores da diplomacia norte-americana e impulsionaram as novas tarifas contra o Brasil. Dentre as medidas de contenção, o Palácio do Planalto tem reforçado a busca por novos mercados para os produtos que não escaparam do tarifaço de Trump, que, apesar de desidratado, ainda mira produtos-chaves, como o café e a carne bovina.

*aRede


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Mundo Política

The Economist: ‘Mais late do que morde’: Trump mira o Brasil, mas efeito de tarifas é limitado

A revista The Economist publicou em 8 de agosto de 2025 que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, iniciadas em 6 de agosto, são mais uma ameaça política do que um golpe econômico significativo.

A medida é vista como retaliação pela situação jurídica de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.

Apesar do tom agressivo, cerca de 700 produtos, como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja, foram isentos, enquanto setores como café, carne e frutas seguem taxados.

O impacto econômico deve ser moderado, já que apenas 13% das exportações brasileiras dependem dos EUA, contra 25% há duas décadas, enquanto a China absorve 28%.

Lula reagiu com firmeza, afirmando que o Brasil não será “tutelado”, mas optou pela diplomacia, garantindo isenções via pressão de empresas.

A revista alerta que consultar o BRICS para retaliar, como Lula sugeriu, pode escalar o conflito comercial, já que Trump vê o bloco como “antiamericano” e ameaçou tarifas adicionais.


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Mundo

Países condenam ocupação total de Gaza aprovada por Israel

Turquia, China, Reino Unido, Alemanha e outras nações se manifestam; medida levará ao deslocamento de mais de 1 milhão de palestinos

Reunido na noite desta quinta-feira (07/08), o Gabinete de Segurança de Israel aprovou o plano para ocupar militarmente a Cidade de Gaza, o primeiro passo segundo a mídia israelense para uma estratégia de ocupação total da região. A medida prevê o envio de tropas terrestres para 25% do território que ainda não estão sob controle direto de Israel.

“As Forças de Defesa de Israel (IDF) se prepararão para assumir o controle da Cidade de Gaza, ao mesmo tempo em que fornecem ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate”, diz o comunicado o oficial emitido nesta sexta-feira (08/08) pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na plataforma X.

Israel endossou cinco condições para um cessar-fogo: o desarmamento do Hamas, o retorno de todos os reféns, a desmilitarização de Gaza, o controle de segurança israelense e uma administração civil pós-guerra excluindo o Hamas e a Autoridade Palestina.

O Hamas se manifestou nesta sexta-feira (08/08): “a aprovação do gabinete sionista dos planos de ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus moradores constitui um novo crime de guerra que o exército de ocupação pretende cometer contra a cidade. Alertamos a ocupação criminosa que esta aventura criminosa lhe custará caro e não será uma jornada fácil”.

Com a decisão, cerca de 1 milhão de palestinos serão obrigados a deslocarem para áreas de evacuação no sul do enclave. A proposta de ocupação total — e a consequente evacuação forçada até o dia 7 de outubro — gerou duras críticas de países, organismos internacionais e, também, políticos, militares e familiares dos reféns israelenses. Acompanhe a repercussão:

Alemanha, China, Turquia, Reino Unido
Em reação à medida, a Alemanha afirmou que irá suspender as exportações militares que poderiam ser usadas em Gaza. O chanceler do país Friedrich Merz, disse ser um direito de Israel desarmar o Hamas e buscar a libertação dos reféns israelenses, mas salientou: “o governo alemão acredita que a ação militar ainda mais dura na Faixa de Gaza decidida pelo gabinete israelense na noite passada torna cada vez mais difícil ver como esses objetivos podem ser alcançados”.

Escócia, Finlândia, Holanda, Espanha
Na Escócia, o primeiro-ministro John Swinney afirmou que a decisão israelense “é completa e totalmente inaceitável” e apelou para uma mobilização da comunidade internacional a favor de um cessar-fogo.

A ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen, também se declarou “extremamente preocupada” com a fome iminente e reforçou o pedido por uma trégua imediata e pela libertação dos reféns.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, afirmou em comunicado no X que “o plano do governo de Netanyahu de intensificar as operações israelenses em Gaza é um movimento errado. A situação humanitária [de Gaza] é catastrófica e exige melhorias imediatas. Esta decisão não contribui de forma alguma para isso e também não ajudará a levar os reféns para casa”.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

Embaixada dos Estados Unidos faz ameaça direta aos ministros do STF

Representação diplomática em Brasília adverte aliados de Alexandre de Moraes sobre possíveis sanções pela Lei Magnitsky

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou nesta quinta-feira (7) sua ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal (STF), com um ataque direto ao ministro Alexandre de Moraes e seus aliados. A ameaça partiu de uma publicação oficial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que afirmou:

“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto.”

O tweet traduz a posição de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, que desde a noite de quarta-feira (6) vem fazendo ameaças diretas a autoridades brasileiras. As declarações, publicadas na rede X (antigo Twitter), deixaram claro que qualquer autoridade que “ajudar ou incentivar condutas sancionadas” poderá ser alvo das mesmas penalidades. A escalada se deu após a decisão do ministro Moraes de decretar prisão domiciliar contra Jair Bolsonaro.

Em outro comunicado divulgado pelo Departamento do Hemisfério Ocidental, o governo norte-americano reforçou as críticas à atuação do ministro:

“O ministro Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”

Beattie, por sua vez, foi ainda mais incisivo: “Os aliados de Moraes, na Corte e em outras esferas, estão fortemente advertidos a não colaborar com comportamentos sancionados. Estamos monitorando a situação de perto.” Segundo o 247, a linguagem adotada reflete um tom hostil e sem precedentes nas relações diplomáticas entre os dois países desde a redemocratização brasileira.


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Brasil Mundo

Lula e primeiro-ministro da Índia para aumentar cooperação em comércio e tecnologia em resposta às tarifas de Trump

Reuters – O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concordaram nesta quinta-feira em aumentar a cooperação em comércio, tecnologia, energia, defesa, agricultura, saúde e laços interpessoais, informou o gabinete de Modi em um comunicado.

O presidente Lula conversou por telefone durante cerca de uma hora com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta quinta-feira (7), em articulação direta para enfrentar os efeitos das tarifas unilaterais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A conversa, segundo nota oficial do Palácio do Planalto, reforçou o compromisso de Brasil e Índia com o multilateralismo e com a busca de uma resposta coordenada às medidas protecionistas norte-americanas. A informação foi publicada no site do governo federal nesta quinta-feira.

Lula e Modi também destacaram os avanços da visita oficial do primeiro-ministro indiano ao Brasil, realizada em 8 de julho, e concordaram em intensificar a cooperação bilateral em áreas estratégicas. Os dois países, até o momento os mais afetados pelo tarifaço de Trump, estão coordenando ações conjuntas para ampliar o comércio e reduzir a vulnerabilidade diante de medidas unilaterais.


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Mundo

Israel mata lenda do futebol palestino e já soma mais de 1,5 mil mortos na fila por comida em Gaza

Ex-jogador da seleção Suleiman Al-Obeid foi morto por ataque enquanto aguardava ajuda humanitária

O ex-atacante da seleção da Palestina Suleiman Al-Obeid foi morto nesta quarta-feira (06/08) por forças israelenses no momento em que aguardava por ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pela Federação Palestina de Futebol (PFA, na sigla em inglês), que publicou uma nota com detalhes sobre o caso.

Ele se torna mais uma vítima de uma prática que se tornou comum. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1.560 palestinos foram mortos por forças israelenses enquanto tentavam acessar ajuda humanitária em Gaza.

Entre os 83 palestinos mortos nesta terça-feira (05/08), 58 foram executados por soldados israelenses enquanto se aproximavam de centros de distribuição de alimentos operados pelo Fundo Humanitário Global (GHF), apoiado por Estados Unidos e Israel.

Nascido em 1984, na Cidade de Gaza, Al-Obeid tinha 41 anos, era casado e pai de cinco filhos – dois meninos e três meninas. A federação afirma que ele estava entre os civis que esperavam por alimentos quando foi atingido por disparos. Conhecido por sua habilidade e velocidade, acumulava apelidos como “Pelé do futebol palestino”, “gazela” e “joia negra”.

A carreira do atacante começou no clube Khadamat Al-Shati (Serviços da Praia). Mais tarde, ele se transferiu para o Centro Juventude Al-Amari, na Cisjordânia ocupada, e em seguida defendeu o Gaza Sports Club. Com passagem pela seleção nacional, Al-Obeid disputou 24 partidas internacionais e marcou mais de 100 gols em sua trajetória.

Imagem

Esporte sob ataque
Com a morte de Al-Obeid, o número de integrantes da comunidade esportiva palestina mortos desde o início da guerra de Israel contra Gaza chegou a 662, segundo a federação. Desses, 321 faziam parte diretamente da estrutura do futebol – entre jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes e funcionários de clubes.

Grupos de defesa dos direitos humanos têm cobrado da Federação Internacional de Futebol (Fifa) a suspensão de Israel por violações cometidas contra atletas palestinos. A PFA também denuncia a presença de clubes israelenses sediados em assentamentos ilegais na Cisjordânia participando de competições nacionais – o que contraria as normas da própria Fifa contra a discriminação.

Fome e ataques nas filas de ajuda
A ofensiva israelense sobre Gaza, iniciada em 7 de outubro de 2023, já matou ao menos 61.158 pessoas e deixou mais de 151 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde do enclave. A fome se agrava: o Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou que famílias palestinas estão passando dias sem comer. O número de mortes por inanição chegou a 193, sendo cinco delas nas últimas 24 horas.

Organizações da ONU e agências humanitárias criticam as autoridades israelenses por restringirem severamente a entrada de ajuda e profissionais de saúde na Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de equipes médicas impedidas de entrar aumentou em quase 50% desde março – 102 profissionais, incluindo cirurgiões e especialistas, foram barrados.

Segundo o vice-porta-voz do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, Israel só permite que a ajuda chegue por dois pontos de passagem: Karem Abu Salem (Kerem Shalom) e Zikim. “Isso atrasa nosso trabalho num momento em que todos os obstáculos deveriam ser removidos para salvar vidas”, disse Haq.

*Opera Mundi


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