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Vídeos: Greve geral pró-Palestina reúne 500 mil pessoas nas ruas da Itália em 75 cidades

Paralisação nacional teve como foco solidariedade ao povo palestino e o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo italiano

Mais de 65 cidades da Itália registraram uma de suas maiores mobilizações sociais dos últimos anos nesta segunda-feira (22/09). Uma greve geral de 24 horas, convocada por sindicatos e organizações sociais, paralisou setores chave do país, incluindo transportes, educação, saúde e administração pública.

O ato, que teve como foco a solidariedade ao povo palestino, exigiu o fim do genocídio perpetrado por Israel em Gaza, a suspensão da venda de armas ao Exército israelense e o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo italiano.

“Hoje, 500 mil pessoas compareceram às manifestações. Todos os principais portos da Itália foram bloqueados, 90% do transporte público parou e 50% das ferrovias, escolas e universidades foram fechadas. E tudo graças ao que começou nesta cidade e isto é apenas o começo”, disse Francesco Staccioli, da direção da União sindical de base (USB), uma das organizadoras da greve.

A data da greve coincidiu com um movimento internacional: diversos países apresentaram formalmente às Nações Unidas o reconhecimento do Estado palestino, seguindo os passos do Reino Unido, Austrália e Canadá. Enquanto isso, a Itália, sob o governo ultraconservador de Giorgia Meloni, mantém-se alinhada a Israel e aos Estados Unidos, aprofundando seu isolamento diante de críticas internas e externas.

Os protestos tomaram as ruas de norte a sul do país e, em algumas cidades, os atos foram marcados por confrontos com a polícia.

Em Roma, capital do país, centenas de manifestantes ocuparam a Estação Termini, empunhando bandeiras palestinas. A tensão foi mais acentuada em Milão, onde a polícia chegou a fechar os acessos à estação central, mas os bloqueios foram derrubados pelos manifestantes, que tomaram o local e enfrentaram repressão.

Cenas semelhantes se repetiram em Nápoles, onde outra estação ferroviária foi ocupada, e em Veneza, onde o bloqueio do porto gerou confrontos.

Os trabalhadores portuários tiveram um papel central na mobilização. Foram os primeiros a adotar o lema “blocchiamo tutto” (“bloqueemos tudo”), que se tornou o símbolo do movimento. Além de arrecadarem toneladas de alimentos para Gaza, os portuários de Gênova enviaram um veleiro para se juntar à Flotilha da Liberdade.

Na sexta-feira (19/09), em Ravenna, os trabalhadores impediram a partida de dois contêineres de explosivos com destino a Israel, em uma ação direta que contou com apoio local e destacou os portos italianos como epicentros da resistência.

A greve mobilizou muito além das categorias tradicionais, reunindo bombeiros, funcionários administrativos e dezenas de associações culturais e sociais. Para os organizadores, foi uma “mobilização sem precedentes”.

Além de pedir um cessar-fogo imediato em Gaza, os manifestantes direcionaram críticas ao governo Meloni, acusando de cumplicidade com a política militar israelense e de priorizar gastos bélicos.

*Opera Mundi


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Estados Unidos impõem sanções à mulher de Alexandre de Moraes

Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra a família do ministro Alexandre de Moraes. O Departamento do Tesouro incluiu a advogada Viviane Barci de Moraes, sua esposa, e o instituto Lex, ligado à família, na lista da Lei Global Magnitsky. O magistrado já havia sido alvo em 30 de julho. As medidas bloqueiam bens e restringem circulação em território americano.

Segundo a coluna de Mariana Sanches no UOL, fontes do governo americano dizem que esta é apenas a primeira parte de um pacote mais amplo, que pode atingir outras autoridades brasileiras. As sanções foram anunciadas enquanto o presidente Lula participa da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York.

O instituto Lex, sediado em São Paulo, atua no setor de serviços, com foco em treinamentos e formação jurídica. A inclusão da entidade na lista amplia o alcance das punições, que não se limitam mais a indivíduos, mas a organizações ligadas às autoridades brasileiras.

O anúncio ocorre poucos dias após a condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe e em meio a protestos contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia. Para Washington, a pressão externa busca influenciar decisões da Corte sobre regulação de plataformas digitais e acelerar a aprovação de uma anistia a Bolsonaro e aliados.

O pacote foi articulado com apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de Paulo Figueiredo, que promovem uma articulação golpista nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Ambos defendem que sanções e tarifas podem criar condições políticas internas para reverter a condenação do ex-presidente.

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Brasil exclui EUA de reunião sobre democracia durante Assembleia da ONU

Decisão do governo Lula reflete críticas ao governo Trump e leva a ausência inédita dos EUA em cúpula internacional sobre democracia

O Brasil decidiu não incluir os Estados Unidos na lista de participantes da reunião “Democracia Sempre”, que será realizada na próxima semana em Nova York, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo, que destacou a mudança em relação ao ano passado, quando os norte-americanos estiveram entre os convidados.

A cúpula, idealizada inicialmente por Brasil e Espanha, reunirá cerca de 30 países, entre eles Uruguai, Colômbia, Chile, Alemanha, Canadá, França, México, Noruega, Quênia, Senegal e Timor Leste. Também deve participar o secretário-geral da ONU, António Guterres, além de representantes da União Europeia.

Critérios de exclusão dos EUA
Segundo um integrante do governo brasileiro, a lista de convidados foi restrita a nações consideradas plenamente democráticas. A exclusão dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, foi justificada pelo “retrocesso extremista” vivido no país e pelo questionamento do governo americano às eleições brasileiras, de acordo com Otávio Rosso, 247.

Entre os principais temas do encontro estão a defesa da democracia, o combate à desigualdade social e a luta contra a desinformação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia participado de uma edição do evento no Chile, em julho, quando os líderes reafirmaram seu compromisso com a preservação das instituições democráticas e com a cooperação internacional frente às ameaças globais.

Tensões com o governo Trump
Desde que reassumiu a Casa Branca, Donald Trump tem adotado medidas que geram atritos em fóruns multilaterais. Um dos primeiros atos de seu governo foi uma ordem executiva que proíbe políticas de combate à desinformação, consideradas pelo republicano como censura. Além disso, Trump tem pressionado emissoras e empresas a punirem figuras públicas que fizeram críticas a apoiadores conservadores. O apresentador Jimmy Kimmel, da ABC, foi suspenso após comentário sobre o assassinato de Charlie Kirk, militante de direita morto na semana passada.

Outro ponto de fricção é a regulação das grandes plataformas digitais. Enquanto União Europeia e países latino-americanos pressionam por leis que obriguem as Big Tech a moderar conteúdos nocivos, Trump se coloca contra qualquer restrição e ameaça impor tarifas a blocos econômicos que adotem legislações mais rígidas.

Referências a ataques antidemocráticos
No convite enviado aos países em 2024, Lula e Sánchez citaram tanto os ataques de 8 de janeiro em Brasília quanto a invasão ao Capitólio, em Washington, como exemplos de movimentos violentos que rejeitam a alternância de poder e a diversidade. Já em seu novo mandato, Trump concedeu perdão a 1.500 pessoas condenadas pela invasão ao Congresso americano, medida que aprofundou a percepção de enfraquecimento democrático nos EUA.


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Censura: Com ameaça de descredenciar jornalistas, Pentágono exige prévia de reportagens

Departamento de Guerra dos EUA impôs regra que obriga imprensa a submeter conteúdo para liberação do governo

O Departamento de Guerra dos Estados Unidos determinou que jornalistas credenciados só poderão publicar informações relacionadas à pasta — classificadas ou não — após aprovação oficial. O descumprimento pode levar à suspensão das credenciais de acesso ao Pentágono.

As novas condições foram comunicadas na noite de sexta-feira (19) e ampliam o embate da administração Donald Trump contra a imprensa, frequentemente acusada pelo ex-presidente de atuar contra ele.

De acordo com o documento, todo material deve ser “aprovado para divulgação pública por um funcionário autorizado, antes da publicação, mesmo que não seja classificado”. A regra inclui dados obtidos de fontes internas anônimas fora dos canais oficiais.

Pentágono exige aprovação prévia de reportagens e ameaça desredenciar jornalistas

O Departamento de Guerra dos Estados Unidos determinou que jornalistas credenciados só poderão publicar informações relacionadas à pasta — classificadas ou não — após aprovação oficial. O descumprimento pode levar à suspensão das credenciais de acesso ao Pentágono.

As novas condições foram comunicadas na noite de sexta-feira (19) e ampliam o embate da administração Donald Trump contra a imprensa, frequentemente acusada pelo ex-presidente de atuar contra ele.

De acordo com o documento, todo material deve ser “aprovado para divulgação pública por um funcionário autorizado, antes da publicação, mesmo que não seja classificado”. A regra inclui dados obtidos de fontes internas anônimas fora dos canais oficiais.

Entidade de jornalistas critica nova regra da aprovação prévia
O Clube Nacional de Imprensa de Washington criticou duramente a medida. “Se as notícias sobre nossas Forças Armadas precisam ser aprovadas primeiro pelo governo, o público deixa de receber informação independente e só vê o que os funcionários querem mostrar. Isso deveria alarmar todos os americanos”, disse o presidente da entidade, Mike Balsamo.

De aordo com o ICL, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, defendeu a decisão e reforçou que os repórteres deverão seguir protocolos mais rígidos dentro das instalações militares. “Use sua credencial e cumpra as normas, ou vá para casa”, escreveu no X.


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NYT: militares dos EUA dizem que a missão no caribe é derrubar Maduro

Segundo uma publicação do The New York Times, militares dos EUA teriam afirmado que a missão no Caribe visa derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A operação, que envolve navios de guerra, um submarino nuclear, caças F-35 e milhares de militares, seria oficialmente para combater o narcotráfico, mas a escala da mobilização levanta especulações sobre intenções de mudança de regime.

Maduro denunciou a ação como um “cerco hostil” e mobilizou milhões de milicianos em resposta.

Analistas questionam se o objetivo real é desestabilizar o governo venezuelano, embora os EUA neguem oficialmente planos de invasão.
Incidentes recentes, como o afundamento de embarcações venezuelanas, intensificaram as tensões.

A retórica agressiva da administração Trump contra Maduro alimenta o debate sobre as verdadeiras intenções da missão.


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Espanha anuncia investigação sobre crimes de guerra israelenses em Gaza

Apuração responde a inquérito da ONU que demanda colaboração de Estados-membros com o Tribunal Penal Internacional (TPI) na coleta de evidências contra Israel

O procurador-geral da Espanha, Álvaro García Ortiz, autorizou nesta quinta-feira (18/09) a abertura de uma investigação sobre os crimes praticados por Israel na Faixa de Gaza. A apuração foi solicitada por Dolores Delgado, procuradora da Câmara de Direitos Humanos e Memória Democrática, após o recebimento de um relatório sobre o tema da comissária-geral de Informações do Corpo Nacional de Polícia espanhol.

Segundo comunicado oficial, “o Procurador-Geral [Álvaro García Ortiz] emitiu um decreto que cria uma equipe para investigar violações do Direito internacional em Gaza”, visando “recolher provas e disponibilizá-las ao órgão competente, cumprindo assim as obrigações da Espanha em relação à cooperação internacional e aos Direitos Humanos”.

O objetivo do inquérito é apurar se os ataques de Israel na Faixa de Gaza configuram “graves violações do Direito Internacional, dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário” conforme o artigo 607 do Código Penal espanhol, informa o texto.

A nota também menciona a existência de dois processos tramitados em tribunais internacionais contra Israel: um no Tribunal Internacional de Justiça e outro na Procuradoria do Tribunal Penal Internacional. Em ambos, justifica o texto, o Estado espanhol tem obrigação de colaborar em virtude da legislação adotada e tratados subscritos.

O Ministério Público ressalta que o procedimento coincide com as recomendações do relatório da Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU divulgado nesta semana. Nele, as Nações Unidas acusam Israel pelo genocídio em Gaza, pedindo aos Estados-membros que cooperem com a investigação do TPI.

Em novembro de 2024, o TPI emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

A partir da medida, a Espanha realizará diligências formais de apuração que serão comunicadas ao TPI, reunindo provas em cumprimento com suas obrigações de cooperação internacional.

*Opera Mundi


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‘Daremos resposta decisiva e defenderemos nossa soberania se formos prejudicados’, China afirma sobre sanções dos EUA contra petróleo russo

Pequim indicou cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia

Pequim dará uma resposta decisiva e defenderá sua soberania se seus interesses forem prejudicados, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta segunda-feira (15/09), quando questionado sobre as exigências dos EUA de que os países do G7 e da OTAN imponham tarifas sobre as importações de petróleo russo do gigante asiático para pressioná-lo a participar da resolução do conflito na Ucrânia.

“Se os direitos e interesses legítimos da China forem prejudicados, ela retaliará firmemente e protegerá firmemente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento”, disse durante uma coletiva de imprensa, enfatizando que Pequim se opõe firmemente ao “abuso ilegal de sanções unilaterais e à ‘jurisdição de braço longo’ contra a nação asiática”.

Nesse contexto, o porta-voz indicou que a cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia, é “legítima e irrepreensível”. “As ações dos EUA constituem uma típica intimidação unilateral e coerção econômica, que compromete seriamente as normas do comércio internacional e ameaça a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”, enfatizou.

Sobre a crise ucraniana, Jian enfatizou que, desde o primeiro dia de hostilidades, o gigante asiático tem mantido “uma postura objetiva e imparcial, insistindo em promover a paz e o diálogo”. Ele reiterou que o diálogo e a negociação são a única solução viável para o conflito.

Em relação ao conflito ucraniano, Pequim tem apelado repetidamente a uma solução política entre Moscou e Kiev, enfatizando sua disposição de contribuir para ela. Também tem reiterado seu compromisso com a promoção do diálogo , que nunca forneceu armas letais às partes em conflito e que controla rigorosamente a exportação de itens de dupla utilização.

No último sábado (13/09), o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou uma carta “a todas as nações da OTAN e ao mundo” pedindo sanções mais severas aos países que compram petróleo russo. Segundo o presidente, isso, juntamente com a imposição pela OTAN de tarifas de 50% a 100% à China, que serão totalmente retiradas após o fim do conflito Rússia-Ucrânia, também “contribuirá significativamente para o fim” das hostilidades.

Trump propõe à UE tarifas de 100% sobre a Índia e a China
Os Estados Unidos estão prontos para ampliar as tarifas sobre os importadores de petróleo russo caso a União Europeia adote medidas semelhantes, reduzindo assim a receita essencial de Moscou para sustentar a guerra na Ucrânia, afirmou uma autoridade americana à agência AFP na terça-feira (09/09).

O presidente Donald Trump propôs tarifas entre 50% e 100% sobre países como China e Índia, durante uma reunião com altos representantes dos EUA e da Europa sobre possíveis ações contra a Rússia, de acordo com um funcionário de alto escalão que preferiu não fornecer mais detalhes.

De acordo com a fonte, Trump estaria “disposto a implementar imediatamente, mas considera que a UE deve agir da mesma forma”. Essa mensagem foi transmitida aos representantes europeus, ressaltando que, caso Bruxelas concorde em apoiar as tarifas, Washington agirá em conjunto.

*Opera Mundi


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Lula no New York Times: A Democracia e a Soberania Brasileiras são Inegociáveis

Lula foi convidado pelo New York Times para escrever um editorial, que segue:

Por Luiz Inácio Lula da Silva

The New York Times, 14 de setembro de 2025

Como presidente do Brasil, eu defendo não apenas os interesses do meu país, mas os princípios fundamentais da democracia e da soberania nacional.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas sobre produtos brasileiros e exigiu que o Brasil desistisse de processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas ações são não apenas equivocadas, mas também ilógicas. Elas representam uma interferência inaceitável em assuntos internos de uma nação soberana.

A democracia brasileira foi testada em 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em uma tentativa de golpe inspirada nos eventos de 6 de janeiro nos Estados Unidos.

Diferentemente do que aconteceu lá, as instituições brasileiras agiram com firmeza: o Supremo Tribunal condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão por conspirar para subverter as eleições e planejar assassinatos contra mim e outras autoridades.

Essa condenação não é vingança, mas justiça. Bolsonaro e seus aliados tentaram minar a vontade do povo brasileiro, que me elegeu democraticamente.

As tarifas impostas por Trump — de até 50% sobre café, aço e outros produtos essenciais — são uma resposta punitiva a essa decisão judicial. Elas afetam diretamente a economia brasileira e os laços comerciais entre nossos países.

Eu conversei com o presidente chinês Xi Jinping sobre isso, mas Trump se recusa a dialogar. Isso é inaceitável. O Brasil não aceitará ordens de ninguém. Nossa soberania é inegociável, assim como nossa democracia.

Em vez de interferir, os Estados Unidos deveriam apoiar a democracia no mundo. O Brasil é a quarta maior democracia do planeta, e estamos provando que é possível resistir a pressões autoritárias. Bolsonaro e seus seguidores representam uma ameaça contínua, mas o povo brasileiro e nossas instituições estão unidos para protegê-la.

Eu busco o diálogo, mas não a submissão. O Brasil continuará a negociar com base no respeito mútuo. Aos americanos, digo: apoiem líderes que valorizem a democracia, não a minem. E aos brasileiros: nossa soberania e nossa democracia são inegociáveis.Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente do Brasil.


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Como Israel vem usando vídeos pagos para negar fome em Gaza

País investe milhões em vídeos de propaganda para negar fome na Faixa de Gaza ou desacreditar agências da ONU

Uma investigação do Eurovision News Spotlight (rede investigativa de verificação de fatos do qual faz parte a redação DW Fact Check) revelou que Israel vem veiculando campanhas publicitárias no YouTube e na plataforma X para desacreditar agências da ONU e contestar conclusões de órgãos de fiscalização internacionalmente reconhecidos.

Essas campanhas internacionais pagas visam a opinião pública em partes da Europa e da América do Norte. Um documento do governo mostra que pelo menos 42 milhões de euros foram gastos em campanhas publicitárias em plataformas como YouTube e X desde meados de junho de 2025.

Esses esforços fazem parte de uma estratégia mais ampla conhecida como Hasbara, um termo hebraico que pode ser traduzido como “explicar” e é usado para descrever os esforços para promover a imagem de Israel no exterior.

Em 22 de agosto, mesmo dia da publicação da avaliação do Quadro Integrado de Classificação da Segurança Alimentar (IPC, um organismo da ONU) que indica uma situação de fome em grande parte da Faixa de Gaza, a Agência de Publicidade do Governo de Israel (Lapam, em hebreu) lançou uma campanha negando a escassez de alimentos no enclave palestino.

Dois vídeos foram promovidos por meio de anúncios pagos no canal oficial do Ministério do Exterior de Israel no YouTube, que tem um selo de verificado. Os vídeos mostram mercados repletos de comida e restaurantes servindo refeições, supostamente filmados em Gaza durante julho e agosto de 2025. Eles apresentam texto na tela e uma narração gerada por IA, que termina com a declaração “há comida em Gaza, qualquer outra alegação é mentira.”

Esses vídeos foram visualizados mais de 18 milhões de vezes e publicados em inglês, italiano, alemão e polonês.

Anúncios segmentados
De acordo com a Central de Transparência de Anúncios do Google, anúncios no YouTube podem ser segmentados por gênero, idade e região. Israel visou espectadores na Alemanha, Áustria, Itália, Polônia, Reino Unido e Estados Unidos, de acordo com o Google.

Restaurante aberto não é prova de que não haja fome
A DW Fact Check analisou um dos vídeos e rastreou os clipes originais até as contas em redes sociais dos restaurantes apresentados (aqui estão alguns exemplos). A maioria dos vídeos foi publicada em junho e julho de 2025. No entanto, a presença de restaurantes abertos não desmente a existência de fome.

Vários restaurantes reclamaram de escassez de suprimentos, de inflação e de fechamentos temporários.

A DW Fact Check entrou em contato com todos os restaurantes e cafés apresentados no vídeo. Por exemplo, o Estkana Cafe, no bairro de Rimal, na Cidade de Gaza, confirmou fechamentos frequentes devido à falta de alimentos básicos.

Os responsáveis disseram que sacos de farinha de tamanho comum de supermercado estavam sendo vendidos pelo equivalente a centenas de euros, mas os preços variavam dependendo do dia e da situação geral do abastecimento no território. Os itens do cardápio do café no final de agosto incluíam um waffle de Nutella que custava cerca de 25 euros (cerca de R$ 160), e uma pequena sobremesa com nozes e chocolate tinha preço semelhante.

Outro restaurante, o O2, na Cidade de Gaza, publicou seu cardápio em seus stories do Instagram em 3 de setembro, com os preços. Um crepe de Nutella custava cerca de 12 euros (cerca de R$ 75).

Relatos confirmam preços elevados
A jornalista Riham Abu Aita, cofundadora da plataforma palestina de checagem de fatos Kashif, confirmou os altos preços durante suas sessões de treinamento em Gaza, de abril a julho. “Compramos um quilo de açúcar por 250 shekels [cerca de R$ 410]. Um pedaço de pão com um pedaço de falafel custava 30 shekels [cerca de R$ 50] na época”, disse à DW.

No final de julho, um vídeo publicado por veículos como o The Jerusalem Post mostrou uma barraca de vegetais em Gaza, gerando ceticismo em relação às alegações de fome. A DW entrevistou o jornalista palestino Majdi Fathi, que fez a filmagem, e ele confirmou a autenticidade dela. Mas ele ressalvou que esses vegetais e frutas são muito caros. “A maioria das pessoas em Gaza não tem condições de comprá-los”, disse.

Abu Aita acrescenta que nem todas as áreas de Gaza sofrem da mesma forma. “Se houver um cerco numa cidade, talvez seja possível encontrar comida em outra”, diz. Mesmo assim, os preços são extremamente altos, afirma.

A DW Fact Check conclui que os vídeos promovidos pelo Ministério do Exterior de Israel são enganosos. Embora haja alimentos disponíveis em algumas áreas, eles são escassos ou inacessíveis em outras.

Há evidências de que a fome (fase 5 do CPI) está ocorrendo atualmente na província de Gaza e a previsão é de que se espalhe para Deir al-Balah e Khan Younis até o fim de setembro.

Os vídeos de propaganda negando a fome não foram divulgados apenas no YouTube, mas também em muitos outros canais israelenses em diversas plataformas e em vários idiomas europeus.

A DW Fact Check contatou a Embaixada de Israel em Berlim sobre a campanha publicitária que nega a fome em Gaza. A embaixada respondeu referindo-se a uma publicação do Ministério do Exterior na rede social X que reitera a afirmação de que “não há fome em Gaza”. A embaixada também compartilhou um documento que teria sido enviado ao IPC para contestar suas conclusões.

Anúncio patrocinado têm como alvo o IPC
A DW Fact Check também descobriu um link patrocinado que aparece no topo dos resultados de busca do Google para usuários que pesquisam “IPC famine” (IPC fome). O link leva a uma página do governo israelense que contesta a metodologia do IPC e o acusa de usar dados não representativos.

Ela afirma que “a declaração foi emitida não apenas sem evidências que a justificassem de acordo com os próprios critérios do IPC, mas também com base em dados parciais ou não representativos – principalmente uma suposta violação do limite de desnutrição aguda apresentada como justificativa principal.” O IPC negou essas alegações e afirmou que seus padrões permanecem inalterados.

Esse tipo de publicação patrocinada também pode ser facilmente direcionado a usuários específicos que buscam informações específicas, de acordo com as informações da Central de Transparência de Anúncios do Google. O Google não respondeu aos questionamentos da DW Fact Check sobre a campanha publicitária de Israel.

Desinformação de ambos os lados
O coordenador de verificação de fatos do Observatório Europeu de Mídia Digital, Tommaso Canetta, diz que há um objetivo claro por trás da propaganda e da desinformação israelenses disseminadas em vários idiomas europeus.

“A ideia geral é conquistar a simpatia da opinião pública ocidental na Europa e também nos Estados Unidos”, diz em entrevista à DW Fact Check. “Israel enfrenta um risco sem precedentes de isolamento dentro da comunidade internacional.”

Segundo Canetta, o reconhecimento do Estado palestino por cada vez mais países é “uma enorme derrota diplomática” para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O especialista observa que o lado palestino também está disseminando ativamente desinformação, mas ressalva que “está claro que, neste momento, estamos vendo mais desinformação vindo do lado pró-Israel.”

Mídia israelense dá o tom das campanhas
A DW Fact Check também conversou com o jornalista Oren Persico, do The Seventh Eye, um conhecido blog de mídia em Israel dedicado ao jornalismo e à liberdade de imprensa. Persico afirma que a agenda de Israel é dar a impressão de que não há fome generalizada em Gaza: “Somos os mocinhos, ou somos as vítimas, e não tentamos ferir nenhum civil de propósito.”

Ele criticou a negação da fome como “antijornalismo”, afirmando: “O fato de haver um, dois ou dez supermercados com prateleiras lotadas não significa que, a 10 quilômetros de distância, as pessoas não estejam dentro de casa, sem poder sair em segurança e sem comida.”

Ele diz que a cobertura da mídia israelense dá o tom das campanhas internacionais: “Enquanto houver reféns em Gaza, é fácil para os israelenses se verem como vítimas. Essa é a linha principal.”

Em 7 de outubro de 2023, o grupo islâmico palestino Hamas lançou um ataque mortal a Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e levando cerca de 250 como reféns para Gaza. Quarenta e oito pessoas permanecem reféns, das quais 20 estariam vivas.

Em resposta, Israel iniciou uma campanha militar em Gaza que resultou na morte de mais de 60 mil pessoas, segundo dados de autoridades de saúde palestinas. Quase um terço das vítimas teria menos de 18 anos.

A pressão internacional sobre Israel aumentou. Especialistas da ONU, pelo menos duas ONGs israelenses e a Associação Internacional de Acadêmicos de Genocídio descreveram a escala das mortes como genocida. Israel nega veementemente essas acusações.

Enquanto isso, o que a Organização Mundial da Saúde chama de fome provocada pela ação humana continua a evoluir. Apesar das crescentes necessidades humanitárias, Israel mantém seu bloqueio à ajuda humanitária e as operações militares persistem, de acordo com relatórios das Nações Unidas e de outras organizações humanitárias.

O grupo de jornalismo investigativo é composto por jornalistas das seguintes organizações de mídia de serviço público: BR24 (Alemanha), ORF (Áustria), DW (Alemanha), VRT (Bélgica) e EBU (Suíça).

*Opera Mundi


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‘Democracia sempre’: líderes sul-americanos exaltam condenação de Bolsonaro

Presidentes de Chile, Colômbia e Bolívia se pronunciam após julgamento do STF e defendem soberania do Brasil em meio a declarações intervencionistas dos EUA

Líderes mundiais reagiram à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que obteve a maioria dos votos (4×1) no julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele e mais sete aliados foram acusados por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A pena do ex-presidente será de 27 anos e três meses de prisão.

Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro exaltou a democracia e uma resposta à reação do senador norte-americano Marco Rubio, que criticou a decisão do STF brasileiro.

“Todo golpista deve ser condenado. São as regras da democracia”, afirmou o presidente colombiano em uma mensagem na rede X, logo após Jair Bolsonaro ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado

Gustavo Petro
@petrogustavo
Todo golpista debe ser condenado. Son las reglas de la democracia.

O presidente de esquerda do Chile, Gabriel Boric, interpretou as condenações como uma demonstração de força da democracia brasileira.

“Os meus respeitos à democracia brasileira que resistiu uma tentativa de golpe e hoje julga e condena os seus responsáveis. Tentaram destruí-la e hoje sai fortalecida. Democracia sempre’, publicou o presidente chileno na rede social X numa mensagem que se limitou a exaltar a institucionalidade do Brasil.

Gabriel Boric Font
@GabrielBoric

Mis respetos a la democracia Brasileña que resistió un intento de golpe de Estado y hoy juzga y condena a sus responsables. Trataron de destruirla y hoy termina fortalecida.

Democracia siempre.
Radio ADN
@adnradiochile
🔴AHORA | Expresidente de Brasil, Jair Bolsonaro, es condenado a 27 años de cárcel por realizar un intento de golpe de Estado

Não poderia ser diferente:

Na Argentina, o presidente Javier Milei, que enfrenta uma crise política após uma dura derrota eleitoral na província de Buenos Aires, responsável por quase 40% do eleitorado do país, manteve-se em silêncio sobre a condenação de seu aliado ideológico e amigo, Jair Bolsonaro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a sentença e fez um paralelo com as acusações que enfrenta em seu próprio país. “Eu assisti a esse julgamento. Eu o conheço (Bolsonaro) razoavelmente bem. Líder estrangeiro que, na minha opinião, foi um bom presidente do Brasil, e é muito surpreendente que isso possa acontecer”, disse Trump.

E complementou: “isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de forma alguma. Só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil. Ele era um homem bom e não vejo isso acontecendo”.

“Ameaçar usar o poder econômico e militar, supostamente em defesa da liberdade de expressão em favor de Bolsonaro, constitui uma ingerência colonialista inaceitável nos assuntos internos de uma nação soberana e viola o direito internacional. O Brasil é um país livre e soberano, e a América Latina é uma zona de paz. Nosso total apoio ao nosso irmão”, disse Arce.

Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce)
@LuchoXBolivia
Rechazamos las declaraciones injerencistas de Estados Unidos contra Brasil. Amenazar con utilizar el poder económico y militar, en supuesta defensa de la libertad de expresión en favor de Bolsonaro, se constituye en una intromisión colonialista e inaceptable en los asuntos internos de una nación soberana y viola el Derecho Internacional. Brasil es un país libre y soberano, y América Latina es una zona de Paz. ¡Todo nuestro apoyo al hermano @Lulaoficial

*Opera Mundi


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