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Vaticano informa que Papa teve agravamento repentino no quadro respiratório

Pontífice de 88 anos, após dois dias de aparente melhora, regrediu em sua recuperação. Ele teve também um quadro isolado de broncoespasmo.

O Papa Francisco, após dois dias consecutivos de melhora, apresentou um agravamento sério em seu quadro respiratório nesta sexta-feira (28). A informação é da sala de imprensa do Vaticano, que divulgou ainda o último boletim médico do líder católico.

Internado no Hospital Gemelli, em Roma, na Itália, há algumas semanas, para inicialmente tratar uma bronquite polimicrobiana e uma pneum

O termo “estado crítico” não voltou a ser empregado pelos médicos que tratam o Papa, mas a classificação de “prognóstico reservado” segue aparecendo em todos os comunicados emitidos pela Santa Sé.

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O mito da liberdade de expressão absoluta nos EUA e o ataque de Trump à liberdade de imprensa e ao Brasil

Em razão dos atritos recentes entre o governo Trump, em conluio com as Big Techs desregradas, e a Justiça do Brasil, alguns vêm alegando, em nosso país, que a Primeira Emenda dos EUA protege a liberdade “de forma absoluta”.

Bom, em primeiro lugar, a Primeira Emenda e as decisões da Suprema Corte dos EUA sobre o tema não têm caráter extraterritorial, como parecem crer muitos ignorantes e agressores da soberania do Brasil e da sua justiça.

Em segundo, mesmo nos EUA, a liberdade de expressão não é absoluta. Há várias decisões da Suprema Corte e leis daquele país que estabelecem exceções e limites claros à liberdade de expressão.

Com efeito, mesmo nos Estados Unidos, algumas formas de discurso não são protegidas pela Primeira Emenda, ou o são apenas de forma parcial.

Categorias de discurso que recebem menor ou nenhuma proteção pela Primeira Emenda, e que podem ser objeto de restrições legais, incluem, por exemplo, uso de obscenidade, fraude, pornografia infantil, discurso que incita ação ilegal iminente, discurso que viola a lei de propriedade intelectual, ameaças conducentes a efetivo dano físico, declarações evidentemente falsas etc.

A difamação que cause dano claro à reputação, por exemplo, é um ato ilícito e uma categoria de discurso que não é protegida como liberdade de expressão.

O chamado “discurso de ódio” embora, em si mesmo, não seja uma exceção geral à proteção da Primeira Emenda, pode ser objeto de restrição, se tiver a motivação de causar danos e puder acarretar tais consequências.

A incitação à violência é também objeto de restrições. A Suprema Corte decidiu que “a defesa do uso da força” não é protegida quando é “direcionada para incitar ou produzir ação ilegal iminente”, ou que seja “provável que incite ou produza tal ação”.

No início do século XX, a incitação ilegal era determinada pelo padrão de “perigo claro e presente”, estabelecido em Schenck v. Estados Unidos (1919), no qual o Juiz Oliver Wendell Holmes Jr. observou: “A questão em todos os casos é se as palavras usadas são usadas em tais circunstâncias e são de tal natureza que criam um perigo claro e presente de que elas trarão os males substantivos que o Congresso tem o direito de prevenir”.

Esse entendimento foi limitado, no caso Brandenburg v. Ohio (1969), no qual a Suprema Corte conclui que a incitação seria ilegal somente se estivesse associada a um padrão de “ação ilegal iminente”. Por exemplo, um discurso racista em si mesmo não é crime nos EUA, mas se impuser perigo iminente a qualquer pessoa ou grupo de pessoas, é crime.

De qualquer forma, há limites. Limites que poderiam ser aplicados hipoteticamente a casos no Brasil. As incitações à violência que presidiram imediatamente o 8 de janeiro, por exemplo, poderiam ser enquadradas como ilegais, sob o prisma constitucional dos EUA.

No caso de incitação ao suicídio, as decisões da Suprema Corte são mais duras e inequívocas. Em 2017, um tribunal juvenil em Massachusetts decidiu que encorajar repetidamente alguém a cometer suicídio não era um discurso protegido pela Primeira Emenda, e considerou uma mulher de 20 anos, que tinha 17 na época do crime, culpada de homicídio culposo com base nisso.

Em 6 de fevereiro de 2019, a Suprema Corte Judicial de Massachusetts decidiu que a ré agiu com intenção criminosa, então sua condenação por homicídio culposo involuntário foi mantida. A Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a julgar o caso, em janeiro de 2020, e manteve a condenação da Suprema Corte de Massachusetts.

Enfim, embora as leis e as decisões da Suprema Corte dos EUA sejam mais liberais que as brasileiras, lá também existem limites à liberdade de expressão que visam proteger outros direitos.

Há, porém, uma contradição, que vem sendo denunciada, há algum tempo, por jornalistas dos EUA.

Segundo eles, a liberdade de imprensa encontra, nos EUA, algumas restrições inescusáveis, principalmente após os atentados de 11 de setembro e a emergência de leis autoritárias, como o Patriot Act.

Em 2002, os Estados Unidos foram classificados em 17º lugar entre 167 países, no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa anual da Repórteres Sem Fronteiras.

Naquele ano, a classificação dos Estados Unidos (17º) foi comparativamente ruim, principalmente por causa do número de jornalistas presos ou encarcerados lá. As prisões geralmente ocorreram porque eles se recusaram a revelar suas fontes em tribunais.

Além disso, desde os ataques de 11 de setembro, vários jornalistas foram presos por cruzar “linhas de segurança”, em alguns edifícios oficiais.

Já no índice de 2006, os Estados Unidos caíram ainda mais: 53º entre 168 países.

Com efeito, as relações entre a mídia e o governo Bush se deterioraram drasticamente, pois o governo passou a importunar jornalistas que questionavam a “Guerra ao Terrorismo”.

Os tribunais federais, que se recusam a reconhecer o direito da mídia de não revelar suas fontes, chegaram até mesmo a ameaçar jornalistas cujas investigações não diziam respeito ao terrorismo.

No último relatório (2024), os EUA estão em 55º lugar. Segundo os “Repórteres Sem Fronteira”, “grandes barreiras estruturais à liberdade de imprensa persistem neste país, outrora considerado um modelo de liberdade de expressão.”

O RSF adverte, ainda, que “o primeiro mês do segundo mandato de Donald Trump como presidente tem sido um turbilhão de ataques contra o jornalismo. O presidente recém-eleito, sua administração e seus aliados políticos conduziram uma série rápida de ataques à liberdade de imprensa que equivalem a um ataque monumental à liberdade de informação.”

Ainda segundo o RSF, entre seus primeiros atos oficiais ao retornar à Casa Branca, o presidente Donald Trump emitiu uma ordem executiva sob o enganoso título “restaurando a liberdade de expressão e encerrando a censura federal”.

Está implícito neste documento vagamente escrito: os Estados Unidos de Trump se recusam a lutar contra a desinformação e a informação falsa online.

Enquanto isso, longe de cumprir a letra ou o espírito de sua própria ordem, Trump está travando batalhas contra a mídia americana, em várias frentes, e perdoou pelo menos 13 indivíduos condenados ou acusados ​​por atacar jornalistas, em 6 de janeiro de 2021.

Trump tem sido há muito tempo um dos maiores disseminadores de informações falsas nas mídias sociais, e sua ordem executiva, “Restaurando a liberdade de expressão e encerrando a censura federal”, é a mais recente de uma série de vitórias para os propagadores de desinformação online.

Cedendo à pressão de Trump, Mark Zuckerberg, cujas plataformas Meta são hostis ao jornalismo, acabou com a “verificação de fatos” no Facebook, que o magnata da tecnologia falsamente equiparou à censura, ao mesmo tempo que atacava jornalistas que verificavam fatos em suas redes.

O aliado de Trump, Elon Musk, também desmantelou as escassas salvaguardas de confiança e segurança em vigor, quando assumiu o Twitter e prosseguiu em banir arbitrariamente jornalistas que o criticavam no site.

Em suma, Trump, Musk e Zuckerberg, sob a escusa de defesa da liberdade de expressão e de combate à censura querem acabar com o “fact-cheking” feito por jornalistas sérios e independentes.

Querem manter suas plataformas como um território sem lei e sem regras, um faroeste comunicacional, com o intuito de perseguir seus objetivos políticos, sem serem importunados pela verdade e a factualidade. Ou pela justiça.

A liberdade de expressão não significa que o discurso público tenha que ser livre de fatos verificáveis. Ao contrário, a liberdade tem de estar assentada em fatos e verdades.

Donald Trump e seus comparsas das Big Techs, como Elon Musk e Mark Zuckerberg, estão desmantelando as poucas barreiras que a internet tinha para proteger a integridade das informações.

Explica-se, assim, o ódio de Trump e de seus aliados bolsonaristas a Alexandre de Moraes e a Justiça do Brasil, que querem, de forma soberana, constitucional e legal, impor regras civilizatórias e democráticas à produção e disseminação de informações em nosso país.

Trump fez uma aliança estratégica com as Big Techs. O ponto fulcral é o de que essa aliança entre o MAGA e as Big Techs compõe um poderosíssimo instrumento econômico, financeiro, tecnológico, social, político e cultural, que ameaça frontalmente as democracias e a soberania dos países, e que tem potencial para realizar fortes intervenções na ordem mundial, em favor de uma nova hegemonia dos EUA.

Tal estratégia visa impor o tecnofeudalismo (Varoufakis) estadunidense no mundo e articular a extrema-direita em nível mundial.

Para que tal estratégia funcione, é essencial, porém, que as Big Techs tenham absoluta liberdade de atuação, sem obedecer a regulamentos e leis que possam limitá-las. Tudo, é claro, em nome da “liberdade de expressão”.

Pelo andar da carruagem, poderia não estar longe o dia em que Trump imporia sanções contra Moraes e o Brasil.

*Por Marcelo Zero, sociólogo e especialista em Relações Internacionais/Viomundo

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Nos EUA, cidade de maioria negra se arma para enfrentar neonazistas

Moradores de Lincoln Heights (EUA) organizaram um grupo armado para proteger a população negra da cidade depois que neonazistas se instalou em seus arredores no início de fevereiro.

O episódio que causou revolta na população majoritariamente negra dessa localidade foi a chegada de caminhão com pessoas mascaradas, armadas, que exibiam bandeiras com suásticas vermelhas e gritavam insultos racistas. O caminhão estacionou em um viaduto próximo à entrada da cidade e, desde então, está ameaçando a comunidade negra.

Manifestação neonazista
O primeiro incidente foi uma manifestação neonazista em 7 de fevereiro. Manifestantes carregavam rifles AR-15 e agitavam bandeiras com suásticas. Foram embora depois que um grande grupo de moradores de Lincoln Heights apareceu para se contrapor à marcha. Para os moradores da comunidade, a polícia local pouco fez diante das ameaças racistas do grupo neonazista.

Os membros mantiveram a vigilância quando os moradores de Lincoln Heights organizaram um protesto na semana passada e fizeram a segurança de pessoas que falaram em reuniões comunitárias.

A tensão aumentou ainda mais no domingo (23), quando um outro grupo espalhou panfletos racistas da Ku Klux Klan pela cidade. As forças policiais alegam que os manifestantes estavam exercendo a liberdade de expressão garantida por lei, mas que foram orientados a deixar o local para evitar um conflito maior.

As forças policiais alegam que os manifestantes estavam exercendo a liberdade de expressão garantida por lei, mas que foram orientados a deixar o local para evitar um conflito maior. A resposta das autoridade policiais foi considerada insuficiente pelos moradores.

https://twitter.com/i/status/1888019962704576769

*ICL


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Vendas da Tesla despencam na Europa após apoio de Musk à extrema direita

As vendas de novos carros da Tesla caíram quase para a metade (45%) em janeiro na Europa, segundo dados divulgados na terça-feira (25/02) pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. As quedas foram maiores na França e Alemanha.

A fabricante que produz veículos elétricos vendeu cerca de 9 mil unidades no mês passado na Europa, apontando uma queda em relação ao mesmo período de 2024.

Na Alemanha, país que abriga a única fábrica da Tesla na Europa, registrou uma queda de 59,5%, enquanto que na França as vendas caíram 63%.

Especialistas debatem para tentar compreender possíveis causas para a queda. Porém, campanhas contra a compra de carros da marca vêm se multiplicando desde que Elon Musk, fundador e maior acionista da empresa, se posicionou ao lado da extrema direita, primeiro nos Estados Unidos e depois na Alemanha.

Uma reportagem do jornal britânico Guardian também mostra que entre os atuais proprietários de veículos da Tesla há uma parcela descontente com as posições assumidas por Musk.

O estrategista digital Mike Schwede, por exemplo, ficou horrorizado quando o bilionário investiu milhões de dólares na campanha de Donald Trump. Ele se orgulhava de ser um dos pioneiros em conduzir um Tesla, símbolo de luta contra a crise climática, e o republicano prometia aumentar a produção e o uso de petróleo e gás.

‘Senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla’
Mas o definitivo para Schwede foi ver Musk fazer um gesto que remeteu à uma saudação nazista. “Eu senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla”, conta o empreendedor que vive e trabalha na Suíça. Ele pensou em vender o carro, mas, em vez disso, resolveu doar 10 centavos por cada quilômetro rodado para a caridade, sobretudo as que ajudam jovens LGBTQIA+ ou que combatem o extremismo da direita.

O alemão Patrik Schneider resolveu lançar uma linha de adesivos anti-Elon depois que foi vaiado por um estranho que apontava para a marca de seu carro em um posto de gasolina. As mensagens dos adesivos são “Elon é uma droga” ou “Comprei isso antes de Elon enlouquecer”.

Segundo ele, à medida que Musk se aprofundava no apoio ativo à ultradireita do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), a demanda pelos adesivos disparou. Mesmo sem publicidade alguma, ele vende agora até 2 mil unidades por dia e não só para países de língua alemã, como também para a Austrália e Coreia do Sul.

Na Alemanha, duas empresas já eliminaram os carros Tesla de suas frotas pelas posições políticas de Musk. Foram elas a LickBlick e a rede de farmácias Rossmann. Esta última já o fez antes mesmo do bilionários se envolver na campanha eleitoral alemã apoiando a AfD.

‘Vai de zero a 1939 em 3 segundos’
Depois do gesto nazista de Musk, a britânica Led by Donkeys anunciou a mesma decisão e postou em suas redes sociais a campanha “Não compre um Tesla”. Ativistas londrinos também parodiaram a publicidade da empresa com um adesivo que inundou a cidade e os carros da marca que por lá circulam. Os adesivos dizem: “vai de zero a 1939 em 3 segundos”.

Na Polônia, onde a ocupação nazista matou 6 milhões de pessoas, o ministro do Turismo Slawomir Nitras pediu abertamente o boicote à Tesla.

*Opera Mundi

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Ao invés de ajudar Musk e DOGE, funcionários federais de tecnologia dos EUA, renunciam

O presidente Donald Trump defendeu a exigência de Elon Musk por e-mail aos funcionários federais, dizendo-lhes para explicar suas realizações recentes ou correr o risco de serem demitidos, mesmo quando funcionários de agências governamentais foram informados de que o cumprimento do decreto de Musk era voluntário. Mais de 20 funcionários públicos pediram demissão na terça-feira […]

O presidente Donald Trump defendeu a exigência de Elon Musk por e-mail aos funcionários federais, dizendo-lhes para explicar suas realizações recentes ou correr o risco de serem demitidos, mesmo quando funcionários de agências governamentais foram informados de que o cumprimento do decreto de Musk era voluntário.

Mais de 20 funcionários públicos pediram demissão na terça-feira do Departamento de Eficiência Governamental do conselheiro bilionário de Trump, Elon Musk, dizendo que se recusavam a usar sua expertise técnica para “desmantelar serviços públicos essenciais”.

“Juramos servir o povo americano e manter nosso juramento à Constituição em todas as administrações presidenciais”, escreveram os 21 funcionários em uma carta de renúncia conjunta, uma cópia da qual foi obtida pela The Associated Press. “No entanto, ficou claro que não podemos mais honrar esses compromissos.”

Os funcionários também alertaram que muitos dos recrutados por Musk para ajudá-lo a reduzir o tamanho do governo federal sob a administração do presidente Donald Trump eram ideólogos políticos que não tinham as habilidades ou experiência necessárias para a tarefa que tinham pela frente.

A renúncia em massa de engenheiros, cientistas de dados, designers e gerentes de produtos é um revés temporário para Musk e o expurgo tecnológico da força de trabalho federal do presidente republicano. Ela ocorre em meio a uma onda de contestações judiciais que buscaram paralisar, interromper ou desfazer seus esforços para demitir ou coagir milhares de funcionários do governo a deixarem seus empregos.

Em uma declaração, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, rejeitou a renúncia em massa.

“Qualquer um que pense que protestos, processos e guerras jurídicas deterão o presidente Trump deve ter dormido debaixo de uma pedra nos últimos anos”, disse Leavitt. “O presidente Trump não será dissuadido de cumprir as promessas que fez para tornar nosso governo federal mais eficiente e mais responsável perante os trabalhadores contribuintes americanos.”

Musk tem condições de assumir contrato para consertar sistema de comunicação de tráfego aéreo.

Musk postou em seu site de mídia social X que a história era uma “notícia falsa” e sugeriu que os funcionários eram “remanescentes políticos democratas” que “teriam sido demitidos se não tivessem renunciado”.

Os funcionários que pediram demissão trabalharam para o United States Digital Service, mas disseram que suas funções estavam sendo integradas ao DOGE. Seu antigo escritório, o USDS, foi estabelecido sob o presidente Barack Obama após o lançamento malfeito do Healthcare.gov, o portal da web que milhões de americanos usam para se inscrever em planos de seguro por meio da lei de assistência médica assinada pelo democrata.

Todos ocuparam cargos de liderança em empresas de tecnologia como Google e Amazon e escreveram em sua carta de demissão que ingressaram no governo por um senso de dever para com o serviço público.

O empoderamento de Musk por Trump virou isso de cabeça para baixo. No dia seguinte à posse de Trump, os funcionários escreveram que foram chamados para uma série de entrevistas que prenunciaram o trabalho secreto e perturbador do Departamento de Eficiência Governamental de Musk, ou DOGE.

De acordo com os funcionários, pessoas usando crachás de visitantes da Casa Branca, algumas das quais não deram seus nomes, interrogaram os funcionários apartidários sobre suas qualificações e política. Alguns fizeram declarações que indicavam que tinham um entendimento técnico limitado. Muitos eram jovens e pareciam guiados pela ideologia e fandom de Musk — não por melhorar a tecnologia do governo.

“Vários desses entrevistadores se recusaram a se identificar, fizeram perguntas sobre lealdade política, tentaram colocar colegas uns contra os outros e demonstraram capacidade técnica limitada”, escreveram os funcionários em sua carta. “Esse processo criou riscos de segurança significativos.”

No início deste mês, cerca de 40 funcionários do escritório foram demitidos. As demissões representaram um golpe devastador na capacidade do governo de administrar e proteger sua própria pegada tecnológica, eles escreveram, segundo o Cafezinho.

“Esses servidores públicos altamente qualificados estavam trabalhando para modernizar a Previdência Social, serviços para veteranos, declaração de impostos, assistência médica, assistência a desastres, auxílio estudantil e outros serviços essenciais”, afirma a carta de demissão. “Sua remoção coloca em risco milhões de americanos que dependem desses serviços todos os dias. A perda repentina de sua expertise em tecnologia torna os sistemas essenciais e os dados dos americanos menos seguros.”

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Doença misteriosa mata mais de 50 pessoas em poucas horas na República Democrática do Congo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que mais de 50 pessoas morreram no noroeste do Congo devido a uma doença desconhecida de rápida disseminação. Serge Ngalebato, diretor médico do Hospital Bikoro, um centro regional de monitoramento, afirmou que o curto período entre os sintomas e a morte é “muito preocupante”. A OMS alerta que o surto pode ser causado por outro vírus que passou de animais para humanos.

A OMS relata que o surto começou no país em 21 de janeiro, com 419 casos registrados até meados de fevereiro. Até agora, 53 pessoas morreram, dando à doença uma taxa de mortalidade de 12,49%, que é muito maior do que os 3,14% da COVID-19, em comparação.

Apesar dos avanços na pesquisa médica e científica, algumas doenças e infecções agressivas ainda podem ser mortais no período de um dia se não forem tratadas. Navegue por algumas delas nesta galeria.

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Dilma Rousseff passou mal e foi internada às pressas em hospital de Xangai, na China

Ex-presidente teve pressão alta, tontura e vômito na sexta-feira (21).

A ex-presidente Dilma Rousseff foi internada em Xangai, na China, depois de passar mal na sexta-feira (21). Ela tem 77 anos e apresentou sintomas de pressão alta, vômito e tonturas.

O Shangai East International Medical Center confirmou que Dilma está internada no hospital.

Ela comanda o Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics, com sede na China, desde 2023. A instituição é responsável por apoiar projetos de desenvolvimento sustentável e infraestrutura dos integrantes do bloco.

Dilma participaria de reunião com membros do conselho do banco dos BRICS nos próximos dias em Cape Town, na África do Sul. Ela cancelou sua ida. A reunião teria ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais.

Dilma preside o Banco dos BRICS
O Brasil assumiu a presidência do Brics em 1º de janeiro.

Dilma (2011-2016) assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, em abril de 2023. O mandato do Brasil na presidência do banco, que funciona em esquema de rotação de países, terminaria em julho de 2025.

O governo brasileiro negociou uma exceção para as regras do banco para que ela continue à frente da instituição por mais cinco anos.

O acordo foi negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no fim do ano passado. A partir de julho, Dilma se reportará a Putin.

O BRICS é um grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos membros – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com ICL.

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Boia furada: Trump já tem 51% de desaprovação e Bolsonaro não larga o saco do sujeito

Dá ao menos um “oi” para o papai, exclamou o sabujo Eduardo Bolsonaro a Trump.

Pesquisa aponta que a desaprovação de Trump foi impulsionada por temores sobre inflação e tarifas.

Segundo o NYT, funcionários de Trump rejeitam o ultimato de Musk aos trabalhadores

Elon Musk ordenou que funcionários do governo federal resumissem, em um e-mail, suas realizações da semana ou seriam removidos de seus cargos.

Não para aí.

O mesmo NYT sapeca em garrafais: “A América tem um presidente desonesto”

E a coisa segue nessa pegada no jornalão americano:

“Os preços do café estão no nível mais alto dos últimos 50 anos. Os produtores não estão comemorando.”

“Para os nova-iorquinos experientes, tudo se resume a ovos baratos e onde encontrá-los”

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Ultradireita se torna segunda maior força política na Alemanha

O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve um avanço expressivo nas eleições federais antecipadas deste domingo (23/02), consolidando-se como a segunda maior força política do país. Com 19,9% dos votos, a legenda quase dobrou sua votação em relação a 2021, superando os social-democratas do SPD e os Verdes. A sigla de ultradireita ficou atrás […]

O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve um avanço expressivo nas eleições federais antecipadas deste domingo (23/02), consolidando-se como a segunda maior força política do país. Com 19,9% dos votos, a legenda quase dobrou sua votação em relação a 2021, superando os social-democratas do SPD e os Verdes.

A sigla de ultradireita ficou atrás apenas da União Democrata-Cristã (CDU), de Friedrich Merz, que deverá liderar a formação do próximo governo. Com a derrota do SPD, a legenda do chanceler Olaf Scholz caiu para terceiro lugar no Parlamento.

A AfD indicou como candidata a chanceler a deputada Alice Weidel, uma das colíderes do partido. Após a divulgação dos primeiros resultados, Weidel celebrou o desempenho da legenda:

“Somos o único partido a dobrar em relação à última eleição – o dobro!”

Crescimento sem acesso ao poder
Apesar do crescimento expressivo, a AfD continua isolada politicamente. Nenhum dos partidos tradicionais pretende formar uma coalizão com a legenda, o que inviabiliza sua participação direta no governo.

A CDU precisará buscar parceiros para garantir maioria no Bundestag. No entanto, Merz já descartou qualquer possibilidade de aliança com a AfD, reforçando o “cordão sanitário” imposto pela política alemã contra a ultradireita.

Esse isolamento tem sido um padrão nas eleições estaduais. Mesmo quando terminou em primeiro lugar, como no pleito de 2024 na Turíngia, a AfD não conseguiu integrar governos locais, pois partidos adversários se uniram para evitar sua ascensão ao poder.

Trajetória da AfD e apoio externo
Fundada em 2013, a AfD começou como um partido eurocético de tendência liberal, mas rapidamente migrou para a ultradireita, principalmente após a crise dos refugiados de 2015-2016. Hoje, a legenda defende políticas radicalmente anti-imigração e tem membros monitorados pelos serviços de inteligência por ligações com o extremismo de direita.

A AfD é especialmente forte no Leste da Alemanha, onde liderou as eleições estaduais na Turíngia e ficou em segundo lugar na Saxônia e Brandemburgo. Entre os eleitores de 16 a 24 anos, o partido conquistou a maior fatia de votos nessas regiões.

Durante a campanha, a legenda recebeu apoio internacional, incluindo um endosso do bilionário Elon Musk e do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance. Musk chegou a participar, por vídeo, de um comício da AfD e declarou:

“Só a AfD pode salvar a Alemanha.”

A declaração gerou acusações de interferência externa na eleição. O governo alemão também acusou a Rússia de espalhar desinformação para influenciar o pleito e minar a confiança na democracia.

Além disso, membros da AfD enfrentaram escândalos envolvendo financiamento estrangeiro. Em 2024, um deputado do partido foi acusado de receber dinheiro da Rússia, e um assessor foi preso sob suspeita de espionagem para a China.

Apesar da resistência política e dos escândalos, a AfD segue ampliando sua base eleitoral e consolidando-se como uma das principais forças da política alemã.

*Jean-Philip Struck | 23/02/2025 | DW

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Alguém acredita que as lambanças de Trump darão em alguma coisa?

O governo Trump até aqui, é uma mula sem cabeça dando coice pra todo lado.

Não tem direção nem proposito. Não disse a que veio.

Só tem um Trump sem modos que segue a cartilha de um Musk diversionista.

Pura figuração.

Os gastos que ele fala em cortar, não mudam rigorosamente nada.

Só espumeira barata que dará em nada nos cofres dos EUA.

Na verdade, mostra um EUA atônito sem saber o que fazer diante da gritante decadência econômica e política.

Nenhum governo se segura na base do espetáculo.

Trump só levantou poeira e folhas secas.
Isso não é solução para nada.

Brincadeira pura.

O objeto de suas ações não apareceu.

Ninguém sabe no que vai dar e se vai dar em alguma coisa. Trump inventa mil coisas inúteis, mas nada que liberte o governo do suplício de sentir a China no cangote dos americanos.

O governo Trump cheira e enxofre.

Isso não dá samba. A coisa é bem mais séria e profunda do que essas caricaturas que o presidente americano balança como conquista.

Se isso que ele aprontou até agora tinha algum objetivo, ele sumiu.