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Bolsonaro transformou a presidência da República na feira de Acari

Certamente, a feira de muambeiros mais famosa do Brasil por vender de tudo, de forma lícita ou ilícita, é a feira de Acari.

É possível estar sendo até hiperbólico para definir a feira carioca se comparar com a fuleiragem praticada pelo bando de Bolsonaro na presidência da República.

Surpresa, não há. Bolsonaro sempre foi isso e sempre operou assim, utilizando parentes, milicianos e outros bichos soltos, como Queiroz e cia. para, através dos seus 28 anos de legislativo no baixo clero, não produzir e aprovar um único projeto. o que ele fez foi simplesmente levar seu modus operandi para a presidência da República, fazendo negócios vultuosos, tanto que o clã comprou quatro mansões hollywoodianas.

Ou seja, Bolsonaro tem um nível de mesquinhez que faz com que ele se torne, possivelmente, o bandido mais inescrupuloso do país por operar, desde grandes lobbys para a indústria armamentista, certamente, pagos de forma bilionária ao seu clã, ao mesmo tempo que rouba até cinzeiro, como se viu na lista de quinquilharias roubadas e vendidas junto com o rolex.

O interessante dessa história é a ligação direta entre os operadores do seus esquemas iniciados com Queiroz, como o escândalo revelado agora.

Se, de um lado, Mauro Cid e seu pai, o general Cid, estão diretamente ligados à venda de quinquilharias e joias como o rolex, e Wassef, advogado da família, usou sua residência como refúgio de Queiroz, é quem teve que correr recomprar o mesmo relógio após o TCU cobrar a devolução do roubo.

Ou seja, no entorno de Bolsonaro e de muitos empresários que o apoiaram, há uma lama podre, uma escória de tudo o que não presta nesse país, seja civil ou militar, não há distinção.

Por isso será comemorada e muito e todos os responsáveis por levar esse bandido ao poder serão expostos para que nunca mais sejam esquecidos na hora de narrar, aí sim, o maior esquema de corrupção da história do Brasil, levado ao Palácio do Planalto por Sergio Moro, o falso juiz, transformado em falso herói pela grande mídia.

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Por que a CPI nunca convoca um único membro do clã Bolsonaro?

Quaisquer dados cruzados de qualquer investigação aceita como fato real e verdadeiro o envolvimento do clã Bolsonaro em grossa corrupção.

Ninguém do campo bolsonarista conseguiu induzir uma única alma duvidosa que há ao menos hipótese de Bolsonaro não ser o corrupto que é.

O fato de negar a própria finalidade de suas ações corruptas não favorece a existência de corrupção permanente durante seus quatro anos de mandato em razão de seu comando na presidência da República, é gritante.

Ou seja, todas as palavras de descredibilidade, de imoralidade, são particularmente insuspeitas quando voltadas às práticas de Bolsonaro e seu clã. Não há fato duvidoso, incerto, hipotético, do contrário teria sido desmascarado.

Bolsonaro usou a presidência da República como um grande negócio pessoal. Diante dessa descoberta escancarada, ele segue numa posição privilegiada de não ser incomodado por ninguém, muito menos pela CPI dos atos golpistas. Mesmo com o acúmulo de provas de que foi dele a manete que comandou as ações terroristas que ocorreram no 8 de janeiro, que trazem sua assinatura profissional, Bolsonaro, denunciado pelos fatos, segue livre, leve e solto.

Então, fica a pergunta, o que está por trás dessa grave falha da CPI, que sequer o convoca, exercendo o papel de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito?

Isso se transforma em território minado para os membros da CPI? Isso é plausível diante da soberana soberba de um crápula, genocida, que não é de fato incomodado pelas leis desse país?

O que se verifica é que existe uma certa lei individual para lidar com Bolsonaro, quando a justiça e os parlamentares da CPI deveriam tê-lo convocado primeiro.

Bolsonaro, que aniquilou mais 700 mil vidas de covid, cumprindo a promessa de deixar a população se contaminar em nome de uma suposta imunidade de rebanho, está aí impune. E o desfecho da guerra contra a população ficou sem final.

E assim, parece que segue a sua participação nenhuma na CPI para ter o mesmo desfecho e nada acontecer com ele que, certamente, está protegido por algum poder oculto.

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Por que a opinião pessoal de Vera Magalhães é sempre jornalisticamente trágica

Todos sabem que as credenciais de idoneidade profissional de Vera Magalhães é feito maria-mole. É só lembrar do editorial do Estadão, escrito por ela em 2018, intitulado “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Sua palavra e sua visão de igualdade de condições para governar o país entre dois opostos radicais, de nada vale.

Vera colocou os dois dentro de um mesmo juízo, na tentativa de desqualificar Haddad e melhorar a imagem monstruosa que Bolsonaro já trazia consigo. Depois, ela acabou vítima do monstro que ajudou a parir.

Já o seu acúmulo de gafes sobre Sergio Moro, por deslumbramento doentio pelo juiz picareta de Curitiba, já lhe rendeu uma infinidade incontável de memes, tal suas patacoadas de tratar um juiz como alguém que tem oponente e que procura lucro em cada jogada, propondo, inclusive, que Sergio Moro seria um grande enxadrista.

Agora, Vera meteu-se a atacar Lula, quem ela dizia não ser player para uma entrevista no Roda Viva.

A arma que a jornalista utiliza para atacar o governo é uma suposta disputa antecipada da eleição de 2026 entre Tarcísio e Lula e que o novo PAC, lançado por Lula, traz na manga uma cartada política para se cacifar melhor diante do seu suposto oponente,

O desfecho dessa guerra imaginária de Vera é de autoaniquilação, porque a moça, como sempre, vaga em território abstrato, não planível para não ter atritos com a realidade, jogando sua narrativa num território alagadiço, com ares de informações oficiais, contribuindo ainda mais para detonar a sua imagem jornalística, já pra lá de desacreditada.

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Lula corre risco de vida

O alerta, dado por Sakamoto, no Uol, é perfeitamente coerente. Detalhe, Sakamoto fez este comentário por volta das 13h, logo depois veio a notícia do assassinato do presidenciável do Equador, Fernando Villavicencio.

E pelo histórico de Bolsonaro com a milícia, o caso Marielle, executada pelo miliciano Ronnie Lessa, a fala de Sakamoto ganha dimensão infinitamente maior, porque trata de um realidade nua e crua que precisa ter toda a atenção devida que o fato exige.

Sakamoto – Uol: Vida de Lula corre risco enquanto governo não fizer faxina no GSI

Leonardo Sakamoto comentou durante sua participação no UOL News desta quarta-feira (9) a notícia publicada pela colunista do UOL Carla Araújo, na qual o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Marcos Antônio Amaro dos Santos, confirmou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, recebeu emails com informações de viagens e eventos do presidente Lula (PT).

Para Sakamoto, a informação mostra que a vida de Lula corre risco enquanto o governo não fizer uma faxina no GSI.

A informação que a Carla traz é gravíssima. Isso é espionagem, vazamento, podemos dar vários nomes para isso, é crime. Coloca em risco a própria vida do presidente da República. Mauro Cid não era mais o ajudante de ordens da Presidência da República para receber essas informações, era apenas mais uma pessoa e uma pessoa que participou ativamente das articulações golpistas de Jair Bolsonaro.

Sakamoto afirmou que o vazamento de informações sobre a segurança de Lula poderia ocasionar um atentado contra a vida do presidente e afirmou que a presença do bolsonarismo ainda é forte dentro do GSI.

O GSI é um terreno que tinha sido lavrado, semeado fortemente pelo general Augusto Heleno durante o governo Bolsonaro. O governo Lula deixou claro que não confiava no GSI, o que gerou até certo melindre por parte dos militares.

“Agora isso vem a confirmar que o governo Lula estava completamente correto em não confiar no GSI. Na chefia? Não, na estrutura, que estava vazando informações pessoais do presidente”, criticou.

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Silvinei, bucha ou canhão?

Como atuará o ex-chefe da PRF, preso a pedido da PF? Será mais um para servir de bucha de canhão para Bolsonaro ou, numa delação, se transformará num canhão apontado para a testa do ex-presidente?

Bolsonaro já deixou claro que, durante quatro anos, foi fonte de ganho dos colaboradores mais servis.

Ou seja, se Bolsonaro explodir como um homem-bomba, manda para os ares gente como Silvinei Vasques, Anderson Torres, Mauro Cid, Carla Zambelli, e por aí vai.

Por isso Bolsonaro confia na lealdade pra lá de cega dos seus fieis colaboradores, porque todos têm o rabo preso no próprio corpo de Bolsonaro.

Não tem bobo na parada, ninguém fez nada por fanatismo ou ideologia, as investigações revelam isso, todos levaram um qualquer que não foi pequeno. A tentação era grande e, com certeza, o Pix ou coisa que o valha rolou solto para essa turma comer na mão do vigarista chefe.

Agora, é saber se, nos cálculos de Silvinei Vasques, é melhor fazer delação e conseguir um bom acordo com a justiça, ou o troço é tão pesado que ele não terá coragem de se arriscar numa exposição ainda maior, vendo-se cada vez mais enterrado.

Para todos esses colaboradores de Bolsonaro, o chão está mole, se andar, afunda, se ficar parado, também.

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Saiu no lucro: Foi preso tarde demais

O depoimento de um servidor que apontou direcionamento em blitz da PRF no Nordeste contra Lula, arquitetada por Silvinei Vasques em sua tabelinha com Bolsonaro, não tem qualquer novidade, sequer precisa investigar, todos viram e muitos denunciaram a patifaria comandada por esse sujeito no dia 30 de outubro de 2022, quando do terceiro turno.

Apesar disso, Silvinei não foi preso em flagrante, o que deveria ter acontecido e parecia que essa questão estava trancada em alguma gaveta, hoje reaberta nove meses depois do crime praticado por um servidor contra a democracia.

Ou seja, para quem diz que Moraes tem agido com intolerância, convenhamos, tem que dobrar a língua, pois mais paciência com um sujeito como esse.

Alexandre de Moraes ameaçou prender Vasques, caso ele continuasse sabotando a constituição através de blitz da PFR no dia do segundo turno que impedia eleitores de Lula circularem livremente para exercerem o direito de votar.

Vasques, que foi preso em Santa Catarina e conduzido à Brasília nesta quarta-feira, está no lucro, não tem do que reclamar.

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Zema abre a boca e sua popularidade desaba

Seria bom deixar bem claro que não existe extrema direita no Brasil, isso, a meu ver, é conversa fiada, o que existe é um bando de pessoas engajadas, sobretudo nas redes sociais, com o secular pensamento reacionário encrostado no país, herança da civilização escravocrata no Brasil.

Afinal, estamos falando de um país de pouco mais de cinco séculos de existência em que quatro deles teve escravidão dos negros.

Sem visitar as imensas páginas da história brasileira, não há como conversar, não há sequer o que falar. Por isso a declaração do idiota chamado Zema, governador de Minas Gerais, sobre um projeto separatista Sul/Sudeste do Nordeste, que não por acaso atinge a própria figura de um nordestino especial, que é o presidente da República, porque é esta uma das intenções da direita que se dizia civilizada, mas que, no afã de saquear o país, está cada vez mais extremada em suas falas e ações, como qualquer bandoleiro.

Os atos golpistas contra Dilma e Lula forma praticados pela suposta direita tradicional, da qual Zema é parte e, como tal, apoiou a eleição e a tentativa de reeleição de Bolsonaro, que só conseguiu se eleger em 2018 porque um juiz pilantra, que comandou a Lava Jato e por ter suas raízes políticas na dita direita tradicional e, portanto, amado pela grande mídia, operou para golpear Dilma e, em seguida, prender Lula para tirá-lo do pleito.

A notícia de que, bastou Zema abrir a boca para desabar a sua popularidade digital, deixa bastante evidente que, ao contrário do que se diz, de forma corrente, os intolerantes, além de não crescerem no país, recebem um repúdio cada vez mais combativo da sociedade, por dois motivos: primeiro, porque a sociedade está farta de preconceitos, racismo, xenofobia, homofobia, falsa religiosidade de políticos e pastores charlatães, que utilizam desse falso expediente para agregar eleitores idiotas que não conseguem se despir de sua própria mesquinhez e provincianismo.

Não para aí, a segunda coisa que faz a sociedade reagia contra os supostos intolerantes, é que muitos não passam de vigaristas, pilantras, corruptos, que se utilizaram de uma falsa moral para tomar o poder e saqueá-lo de forma ilimitada.

Vide os pilantras desmascarados da Lava Jato e o próprio clã que governou o Brasil durante quatro anos que enriqueceu enormemente.

Ou seja, o marketing da intolerância como ativo político, já deu, e será este também um motivo que fará com que Tarcísio mergulhe nessa lama bolsonarista e se afogue nela.

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Bateu desespero nos fascistas e o barata voa está indisfarçável

Nesta última semana, o fascismo nativo teve muitas baixas, sobretudo na ala mais próxima de Bolsonaro, encurtando ainda mais o espaço que já não tinham.

Bolsonaro não tem mais como estar encalacrado depois da caixa preta do celular de Mauro Cid.

É tanta podridão envolvendo pessoas da alta cúpula do verde-oliva que o celular fede. É roubo de pedras preciosas, rolex e por aí vai, mostrando que Bolsonaro transformou o Planalto na feira de Acari.

Para piorar um pouco mais, o hacker deu com a língua nos dentes. E Bolsonaro vai se enterrando cada vez mais, revelando que tem muito mais a ver com o universo do crime comum do que propriamente político.

A tentativa de golpe do 8 de janeiro, comandada pelo próprio, foi um ato claro de desespero de quem tinha somente essa saída para para tentar fazer uma barreira de contenção da lama podre que escorreria do seu governo assim que deixasse o Palácio do Planalto.

O fato é que, tudo isso junto e misturado, com Carla Zambelli, Mauro Cid, Walter Delgatti e afins, produziu uma geleia real que abarcou muita gente nessa nossa rodada de escândalos que, vendo-se sem saída, cada qual foi cuidar de si, atacando o presidente Lula, a delação premiada, a Polícia Federal ou qualquer coisa que se movesse no sentido contrário dos seus interesses.

O resultado é um festival de um desesperado na fabricação de falsos fatos para criar uma agenda política qualquer que os tire da zona de tiro, porque todos sabem que Bolsonaro caindo em desgraça, sendo preso, arrastará com ele um bonde para a Papuda que, certamente, incluirá militares golpistas da alta cúpula e, de lambuja, Moro, Dallagnol e outros bichos soltos da ex-república de Curitiba.

Na verdade, esse barata voa dos fascistas está revelando que as próximas semanas prometem.

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A pergunta que o Brasil faz: por que Bolsonaro ainda não foi preso?

A dicção dos bolsonaristas ao pronunciar o nome de Bolsonaro está cada vez pior. A entonação de um tanto de brasileiros, que tinham o “mito” como herói, mudou o timbre e, agora, eles vivem de farelo, quando não de lágrimas, pelo carnaval de corrupção que envolve o ex-presidente.

Não se pode dizer que as mais recentes acusações, a da venda do rolex por Mauro Cid, por R$ 300 mil, as pedras preciosas que Bolsonaro recebeu de presente em Teófilo Otoni e as denúncias feitas pelo hacker, Walter Delgatti, deixaram insuportável e irrespirável o ambiente de quem ainda tem a cara dura de defender Bolsonaro.

Claro, aqueles que, diretamente, estão envolvidos em muitos dos seus rolos, continuam defendendo Bolsonaro como autodefesa.

O que fica patente é que Bolsonaro saiu do baixo clero, mas este não saiu dele, o sujeito é um fuleiro. Nunca quis honrar qualquer pasta do seu governo. Ele ficou quatro anos dando de ombros para a administração, dedicando-se a acirramento político de forma ininterrupta de 2019 a 2022, e só.

Nenhuma pasta do governo Bolsonaro funcionou, tudo foi desmontado, inclusive ou sobretudo, a de Paulo Guedes, que só tinha uma preocupação, encher as burras da oligarquia para tê-la como garante de um governo que não tinha como parar de pé sozinha.

A verdade é que o brasileiro, cansado de tanto ver escândalos diários de corrupção que envolvem Bolsonaro e seu clã, como assunto único, pergunta, por que Bolsonaro ainda não foi preso?

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O voto de um ministro careta a favor dos usuários de maconha

A turma do baseado agradece

Com base no conhecimento que acumularam, assíduos frequentadores de bocas de fumo no eixo Rio-São Paulo-Brasília elogiam como bem fundamentado o voto do ministro Alexandre de Moraes favorável à descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, o que diferencia o usuário do traficante.

Chamam, porém, atenção para um detalhe do voto: ao estabelecer como limite máximo o porte de 60 gramas da droga, o ministro deixa claro, embora esse não tenha sido seu propósito, que pouco entende sobre o que tenta legislar com a melhor das intenções. Em bocas de fumo, ninguém compra 60 gramas de maconha.

As quantidades vendidas para consumo próprio são sempre múltiplas de 5 – 50 gramas, 100 gramas, 150 gramas. Os escolados compram apenas 50 gramas de cada vez. Porque a polícia convencionou que portar até 50 gramas é sinal de que se trata de um usuário – desde que você não seja preto nem pobre. Se for…

O caso sob análise chegou ao Supremo Tribunal Federal em 2011, quando um homem flagrado com 3 gramas de maconha em um presídio recorreu da sentença que o condenara à prestação de dois meses de serviços comunitários. Alegou que a lei em vigor ofende o princípio da intimidade e da vida privada.

A discussão estava travada no tribunal desde setembro de 2015, quando já havia três votos pela descriminalização – do relator, Gilmar Mendes, e dos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Com o voto de Moraes, agora são quatro, e a discussão travou outra vez. Gilmar pediu mais tempo para refletir.

*Blog do Noblat

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