Opinião

Campos Neto, o peso do nome em um sabotador da República

Luis Nassif*

Atualmente, o mercado trabalha com Selic a 9% no final de 2024. Se a percepção estiver correta, significará o comprometimento do governo Lula.

A ficha do MInistério da Fazenda sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, caiu em um jantar na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Lá, as críticas contra a taxa Selic começaram pelo varejo, passaram pelo agro, pelos bancos e por parte do mercado.

No caso do varejo, pelo fato de estar exposto à maior crise das últimas décadas, atingindo também as montadoras. O agro, porque a Selic alta rebaixa o dólar, reduzindo seus ganhos em reais. E os bancos porque sua fonte de receita atual se resume às tarifas e à venda de debêntures. A função primordial – da carteira de crédito – está paralisada. E o mercado porque o último IPO (oferta pública de ações) foi em janeiro de 1922 e a teimosia de Campos vai comprometer sua maior tacada, o Banco Central independente.

A última sustentação de Campos Neto era o onipresente André Esteves, presidente do BTG e, há anos, o mais influente empresário brasileiro. Dias atrás, Esteves declarou que a Selic precisava baixar depressa, mostrando que até ele tinha perdido a paciência. Antes disso, o CEO da XP deu declarações pelo corte de juros.

No parlamento, a base maior de Campos Neto é o Senado onde, no início, seu estilo fleumático impressionou os senadores. Com o tempo e a convivência, alguns senadores passaram a ter uma visão mais crítica dele – assim como funcionários do Banco Central, com quem ele convive.

Talvez o peso de ter herdado o nome de um avô brilhante, fez de Campos Neto um auto-referenciado compulsivo, com a síndrome de Edinho, o filho de Pelé. Quem pretendeu interagir com ele, até agora, deu de frente com um egocentrismo doentio. Na opinião de um senador, ele não consegue conversar: as conversas são sempre dele com ele mesmo.

O tempo inteiro gosta de alardear sua amizade com celebridades, seja um Luciano Huck ou um Elon Musk. Seu mundo gira entre a Fazenda Boa Vista, Miami e Basiléia. Repete continuamente as boas notas que diz ter recebido em universidade da California.

Seu sonho de consumo é a presidência do BIS (Banco de Compensações Internacionais) o Banco Central dos Bancos Centrais, atualmente presidido por um amigo seu, o mexicano Agustín Carstens.

Na presidência do BC, é um fracasso completo. Julga-se um presidente do BC pela maneira como atua sobre as expectativas do mercado. Campos Neto é visto por operadores como um trapalhão. Quando jogou a Selic a 2%, promoveu uma desvalorização cambial que fez explodir a inflação. O salto seguinte na Selic, sem dar tempo de acomodação ao mercado, gerou enormes prejuízos (e lucros).

Nos últimos dias, sua atuação errática em relação à Selic promoveu num maremoto no mercado, a maior volatilidade desde 2001.

GGN

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Bolsonaro só foi cassado porque é Bolsonaro

Quando o assunto é Bolsonaro, não dá para economizar.

Que presidente da história do Brasil, colocado no mais alto posto do poder da República, por um ministro corrupto e ladrão, que se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública com as credenciais de Bolsonaro? Não há.

Nossos fascistas são piores que os fascistas dos outros, porque a nossa mídia corporativa é pior que a dos outros, pois, do contrário Bolsonaro não chegaria aonde chegou, que se mostrou completamente perdido e despreparado para administrar até mesmo o condomínio Vivendas da Barra, que fará uma nação como o Brasil.

Também por isso Bolsonaro foi cassado, digo, por morar no mesmo condomínio do assassino de Marielle, por ter como guarda-livros o miliciano Queiroz, sócio de Adriano da Nóbrega, ex-patrão da milícia de Rio das Pedras, condecorado com a medalha Tiradentes por Flávio Bolsonaro na Alerj, a mando do pai.

E Bolsonaro ainda fez questão de mostrar que, quem mandava nas rachadinhas de Flávio, era o varão do clã, o Seu Jair da casa 58 do Vivendas da Barra, o mesmo condomínio em que Bolsonaro mandou Sergio Moro, então ministro da Justiça, dar uma prensa no porteiro para que mudasse a versão sobre seu depoimento que complicaria a vida do mandante do país.

E aqui abro parêntese sobre isso. Imagina o atual ministro da Justiça, Flavio Dino, saindo de Brasília, a mando de Lula, para pressionar o porteiro a mudar seu depoimento no caso que envolve a morte de Marielle Franco no dia do crime, o que a mídia não estaria até hoje tagarelando?

Bolsonaro, este que se tornou inelegível pelo TSE, é o mesmo presidente que, em quatro anos como mandatário do país, deu quatro mansões para os quatro filhos, com os aplausos de Moro e Dallagnol, os mesmos que, numa ridícula simetria, diziam ou ainda dizem, que Lula comandou o maior esquema de corrupção da história da humanidade, mas na hora de gastar o fortuna do Faraó, não quis comprar umas cem ilhas com mansões hollywoodianas, dentro e fora do Brasil, preferiu, com o fruto do roubo comprar um muquifo mal-ajambrado no Guarujá, ao invés de comprar centenas de iates de dois andares, preferiu comprar pedalinhos com sua fortuna, ao invés de se tornar o maior latifundiário do mundo, preferiu, junto com D. Marisa, fazer uma hortinha no sítio.

Por isso cabe o choro dos bolsonaristas que dizem que Bolsonaro só foi cassado pelo TSE por ser Bolsonaro.

Que outro chefe de Estado foi responsável por tantas mortes por covid quanto Bolsonaro? Ao mesmo tempo em que seu homem da Banco Central, Campos Neto cobrava e ainda impõe aos brasileiros as taxas de juros mais altas do mundo para jogar na mais profunda miséria 33 milhões de brasileiros e fazer banqueiros e rentistas bateram recorde de lucros, porque, afinal, o ministro da Economia de seu governo era Paulo Gudes, aquele que disse ter governado para os ricos contra os pobres, pois os ricos é que mandam no país, num rompante de sincericídio.

Por isso, Bolsonaro, por ser Bolsonaro, foi cassado pelo TSE.

Que outro presidente do Brasil, em poucos dias de governo, promoveu tanta crueldade, de dentro do Palácio do Planalto, onde tinha instalado o gabinete do ódio, comandado por seu filho Carluxo. Planalto onde também se promoveu o dia fogo na Amazônia em que garimpeiros e outros eiros do submundo rural, que matam índios, incluindo crianças, tocaram fogo na Amazônia, junto, matando milhares de animais. A mesma Amazônia em que passou a boiada por seu ministro do Meio AMbiente, Ricardo Salles com o esquema de venda ilegal de madeira e ouro do oásis verde?

Poderia passar dias escrevendo por que Bolsonaro foi cassado pelo TSE por ser Bolsonaro, crimes, corrupção, bandalheira, cafetinagem é que não faltaram nos quatro anos do, agora inelegível mito.

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O Próximo

O fantasma da cassação de direitos políticos ronda Sergio Moro.

Ninguém ignora seus malfeitos, nem os aliados que, diga-se de passagem, são poucos.

Na verdade, ninguém mais dá ouvidos ao que Moro pensa ou fala, e não é por conta de sua péssima dicção, mas por uma quantidade incontável de lambanças, burrice e ilegalidades. Por isso Moro não é convidado para mais nada, a não ser para podcasts, muito em moda, mas que tem que mostrar suas referências voltadas à extrema direita para que não tenha qualquer pergunta que o embarace.

Sobre sua cabeça pesa uma espada pesada.

E aqui não se fala de uma orquestração mafiosa na Lava Jato para derrubar Dilma e prender Lula.

Ou seja, Moro é o exemplo de tudo o que um juiz não deveria ser.

Seu encanto foi quebrado e, até a literatura midiática que lhe deu esteio, não chega a atacá-lo, mas também não dá qualquer crédito a sua fala.

Hoje, Sergio Moro é uma figura apagada, ignorada por aqueles que deram a ele capa e máscara de herói.

E como se sabe, não há como devolver a pasta de dente ao tubo, Moro nunca mais terá a imagem colada, depois de espedaçada.

Além disso, corre uma série de denúncias de irregularidades sobre a sua candidatura em que ele iniciou como candidato à presidência, mas acabou mesmo se elegendo senador.

Muitos veem nessa manobra motivo de sobra para a cassação do seu mandato. Outros somam isso aos seus malfeitos para afirmar que ele será cassado e preso.

Seja como for, para a justiça brasileira, Moro e Dallagnol são divisores de água para quem pretende recuperar o prestígio do judiciário com uma imagem tão combalida depois da Lava Jato.

Assim como Dallagnol e Bolsonaro, Moro tem tudo para ser o próximo a enfrentar o cadafalso. Para isso, torcida não falta, afinal ele é o principal culpado por, através de uma fraude e, consequentemente eleitoral, colocar um genocida na presidência da República.

A fila anda.

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Jair Messias Bolsonaro, o exterminador do seu próprio futuro

Em nova versão: a de cabo eleitoral de luxo

Se falta a Michelle “experiência” para candidatar-se a presidente da República como diz seu marido; se os demais nomes cogitados para enfrentar Lula ou um preposto dele não reúnem condições para tal e seriam vencidos por WO, como Bolsonaro afirma; que papel Bolsonaro poderá desempenhar daqui até 2026?

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

“Cabo eleitoral de luxo”. É assim que Valdemar Costa Neto, o chefão do Partido Liberal, designa Bolsonaro. De que adianta dispor de um se o cabo não teria para quem transferir os votos que amealhou em mais de 30 anos de vida pública? Um candidato a presidente com chances de vencer não nasce do dia para a noite.

Pouco antes de ser guilhotinado pela Justiça, Bolsonaro repetiu que ele, somente ele, seria capaz de em 2026 impedir a recondução da esquerda ao poder. Não foi para sensibilizar seus algozes, para fazê-los mudar de ideia repentinamente. É no que ele acreditava de fato e seguirá acreditando.

Costa Neto, que mantém o casal Bolsonaro na folha de pagamento do PL, diz o que diz para justificar o investimento que fez. Haverá eleições municipais no próximo ano. Não será de todo mal desfilar país afora na companhia de um casal de influenciadores; está na moda. E alguma vantagem ele poderá extrair disso.

Com casa, salário, viagens, além de outras despesas pagas por seu generoso patrão, o negócio é bom para os Bolsonaro. Menos arriscado do que as rachadinhas de outrora, o uso de dinheiro em espécie para comprar imóveis em obscuras transações, as homenagens que prestavam a milicianos em troca de proteção.

(A propósito: quem matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no centro do Rio em 18 de março de 2018, ano eleitoral? Quem mandou matar e por quê? O principal suspeito de matar é o policial reformado Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca.)

A semana que termina foi histórica. Um presidente que não se reelegeu, o único até hoje, foi condenado. Não poderá ser candidato por oito anos. Significa que ficará de fora das eleições até 2030. E como responde a mais 15 processos, sua pena poderá aumentar. O que ele fez para ser punido com tamanho rigor?

Jair Messias Bolsonaro, filho de Percy Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro, descendentes de italianos, pai de Flávio, Carlos, Eduardo e Renan, abusou do poder político e atacou a democracia. Não só uma, duas ou três vezes, mas ao longo do seu mandato de presidente e antes de começar a exercê-lo. Foi mal.

*Blog do Noblat

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O perdedor

Bolsonaro sempre teve talento para derrota. O muquirana não conseguiu fazer nem uma flexão de braço que prestasse.

Como militar, foi expulso das forças armadas por terrorismo, garimpo ilegal e insubordinação.

Como parlamentar, o idiota é um portento. Ficou 28 anos nas casas legislativas sem conseguir emplacar um mísero projeto.

Bolsonaro sempre foi uma máquina de fazer cagada!

O sujeito sempre foi um estelionatário político. Só falidos morais como ele faziam festa para o animal.

O fato é que, em nenhum momento, Bolsonaro deixou de ser quem ele sempre foi. Um perdedor.

Tomou um passeio de Lula. Sim, porque com a máquina na mão e comprando votos com dinheiro público, o parvo foi o único presidente da história do Brasil que não se reelegeu.

Bolsonaro nunca quis mudar quem ele sempre foi,
originalmente burro.

A memória coletiva do povo brasileiro guardará de Bolsonaro a própria imagem da incompetência.

Bolsonaro foi feito de derrotas. Passou a vida soltando uma coletânea de declarações estúpidas para ser aplaudido por imbecis orgulhosos.

Por isso seus assessores pediam desesperadamente que ele ficasse mudo. Tudo porque o tapado só fala merda.

Jamais conheceu a realidade do povo brasileiro, porque nunca quis conhecê-la, pois sempre esteve ocupado vivendo pendurado nas tetas do Estado Brasileiro, à custa do suor do povo trabalhador.

Sempre tratou o pobre como um incapaz quando, na verdade, ele nunca mostrou capacidade para nada.

A única certeza que os Brasileiros politicamente consciente sobre o candidato Bolsonaro, é que, se ele fosse eleito, seria uma tragédia como foi a vida toda.

Não importa para o povo qual rumo Bolsonaro tomará, pois aonde estiver, Bolsonaro cumprirá mais uma agenda de fracassos.

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Por todos nós, Bolsonaro nunca mais

Ruy Nogueira*

Pelo carinho aos amigos, pelo amor dos meus netos e pelas lágrimas que agora verto: BOLSONARO NUNCA MAIS!

Pelos humilhados de todas as humilhações, pelos deserdados das imensas riquezas de um país sumamente injusto, pelos que tem fome de comida e sede de justiça, pelos sem teto, pelos que trazem nos olhos tristes a visão secular do racismo e do preconceito social, pelas mãos calosas e os rostos vincados de nossos trabalhadores.

Pelas corajosas mulheres brasileiras, por nossos irmãos pretos, indígenas, LGBTQIA+, pelas crianças que descalças e maltrapilhas perambulam nas esquinas estendendo-nos mãos e estômagos vazios, pelos quase 800 mil brasileiros que morreram de COVID enquanto a besta-fera negava a epidemia e achacava os laboratórios internacionais da vacina, pelo verde de nossa potência ambiental, a Amazônia, pela resistência de seus caboclos, pela garra de nossos adoráveis e fortes nordestinos, pelo futuro que nós teimaremos sempre em construir, pelo fim da bandidagem na vida pública.

Por nossos artistas perseguidos e espezinhados pelos fascistas, por nossa cultura, por Drummond, por Portinari, por Jobim, por Villa-Lobos, por Cartola, por Luiz Gonzaga, por Tarsila e por Clementina.

Pelos nossos sábios, por César Lattes, por Josué de Castro, por Paulo Freire, por Darcy Ribeiro e por Milton Santos.

Pelas bençãos de Deus, pela força dos Orixás, pelo machado de Xangô, pela graça de Nossa Senhora da Aparecida, doce madrinha de nossa Pátria, pela fé que não nos abandonou e nos anima.

Pelos heróicos pracinhas da FEB nos campos da Itália (os que voltaram e os que repousam no cemitério de Pistóia), pelos Emboabas, pelos Cabanos, pelos Inconfidentes e o corpo de Tiradentes esquartejado pelas vielas de Ouro Preto, pelo Conselheiro e pelo povo de Canudos, pelo Contestado, por Zumbi e seu heróico quilombo, por João Cândido, o Almirante Negro, pela epopéia da coluna Prestes, pela coragem e a dor dos supliciados, torturados, mortos e desaparecidos pela ditadura militar de 64, pela memória de todos eles.

Pelo carinho aos amigos, pelo amor dos meus netos e pelas lágrimas que agora verto: BOLSONARO NUNCA MAIS!

*247

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E agora, quem é Bolsonaro na fila do pão?

Analisando apenas o teor político de sua inelegibilidade, o que se pode dizer é que Bolsonaro voltou ao nada, tanto que certamente em tom de galhofa, o gaiato genocida disse que não vai transferir seu espólio eleitoral .

Ora, Bolsonaro não é mais ninguém. Aquele castelo de areia feito com um esforço hercúleo dos generais napoleões, banqueiros e mais um restolho tucano e do Dem que, através de Sergio Moro, colocaram Bolsonaro no poder com o apoio irrestrito da mídia brasileira.

Primeiro, porque Moro teve coragem de prender Lula sem qualquer prova de crime para fazer sua carreira política e, segundo, pela régua da mídia, mil vezes um Bolsonaro analfabeto, sendo marionete dos banqueiros, através do seu Posto Ipiranga, Paulo Guedes, do que um sujeito com formação intelectual robusta como Fernando Haddad.

Uma equação como essa só ocorre de cem em cem anos. E por mais que a mídia, que criou os bolsonaristas, queira substituir por um outro imbecil da mesma monta, jamais conseguirá, até porque Bolsonaro tentará botar o pé na frente de quem cruzar o seu caminho através dos filhos em algumas situações do próprio.

Do ponto de vista político, Bolsonaro terá menos importância que Aécio Neves, que não tem qualquer importância.

Quem acha que Bolsonaro ainda pode voltar, é ruim da cabeça ou doente do pé, não necessariamente nessa ordem.

Acabou Bolsonaro e acabou o bolsonarismo. A direita terá que se reinventar para ao menos seguir existindo, mantendo distância quilométrica de Bolsonaro, o que, convenhamos, é tarefa difícil.

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Bolsonaro inelegível rumo à Papuda

TSE formou maioria para condenar Bolsonaro por abuso de poder. Com isso, o genocida está inelegível por oito anos.

Trocando em miúdos, Bolsonaro ficará fora das eleições até 2030.

Sem sombra de dúvida, é o fim da carreira política de Bolsonaro. A bala de prata veio da ministra Cármen Lúcia, somando os votos em 4 a 1.

Cármen Lúcia foi curta e grossa ao afirmar que acompanha o relator Benedito Gonçalves.

Nesse sentido, o RSE pode-se afirmar que o TSE concluiu o julgamento de Bolsonaro que o tornou inelegível e carta fora do baralho da política brasileira.

Toda e qualquer especulação além dessa decisão não tem qualquer valor. Fato consumado.

Essa condenação é somente o começo do fim de Bolsonaro que, certamente, terminará na Papuda.

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Na marca do pênalti

Quando falamos da inelegibilidade de Bolsonaro, praticamente falamos da cassação da Jovem Pan. Bolsonaro e Jovem Pan viraram um produto conjugado, produto fascista, diga-se de passagem.

Os dois, juntos, com uma campanha macabra a favor da Covid, produziram praticamente um milhão de mortos.

Qualquer pessoa que tenha apenas um único neurônio, sabe que muitas mortes por Covid, a mando de Bolsonaro, ficaram trancadas debaixo do tapete.

Bolsonaro, hoje, não será julgado por isso, nem a Jovem Pan está a ponto de perder sua concessão por esse fato, não do ponto de vista jurídico, mas do ponto de vista político.

Sim, esse morticínio tem peso e medida de um genocídio de proporções comparadas às piores formas de extermínio de que se tem notícia na história da humanidade.

O fato é que as punições que Bolsonaro e a Jovem Pan estão por receber, não cessam aí.

Na verdade,  é apenas o começo.

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O bolsonarismo tardio à procura de um novo Bolsonaro

O bolsonarismo precede Bolsonaro, mas paradoxalmente não tem como sobreviver sem o mesmo Bolsonaro.

Aliás, Bolsonaro se transformou no pai dos órfãos da direita, justamente porque ela vem cambaleando derrota após derrota e, com a ajuda criminosa de Sergio Moro, emplacou Bolsonaro na presidência da República que, em condições normais, não chegaria ao segundo turno. Lula venceria no primeiro turno, como apontavam as pesquisas em 2018.

Ou seja, mais efêmero que o bolsonarismo, impossível. O problema é que Bolsonaro puxou votos que elegeram muitos bolsonaristas no Congresso e, com sua derrota em 2022, ficaram completamente perdidos.

Com a inelegibilidade de Bolsonaro, esses mesmos parlamentares se tornarão muito mais inexpressivos do que já são, porque ainda vivem a atmosfera de ódio criada por Bolsonaro quando esteve no poder com uma máquina potente de disseminação de mentiras e ataques.

Esse é o único ativo do bolsonarismo que colapsou o país, na saúde, na economia, na educação, no meio ambiente, porque justamente Bolsonaro estava no poder, e é aí que começa um odisseia de alguns parlamentares que tentam sobreviver das tripas do bolsonarismo.

Este é, por exemplo, o caso de Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer que, na tentativa de sobreviver de um naufrágio político acachapante, produzem lambanças sobre lambanças, numa luta de vida ou morte para sustentar os próprios mandatos.

Na verdade, todo o bolsonarismo recebeu de Bolsonaro um abraço de afogado, o que já foi percebido por essa mesma turma, que tenta inutilmente ficar de pé com as próprias pernas, fazendo uma oposição medíocre ao governo Lula e, logicamente, acabam sendo tratorados pela dinâmica dos resultados positivos do governo em todos os setores da vida brasileira.

Esse bolsonarismo tardio não tem a menor chance de sobreviver, mesmo utilizando os apelos mais baixos, os preconceitos mais vis e as atitudes que ferem cada vez mais o código de ética do parlamento brasileiro.

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