Opinião

Roberto Campos Neto não respondeu por que o Brasil tem os juros mais altos do mundo?

Vera Magalhães e sua, já famosa imparcialidade, escreveu um artigo hoje em O Globo, dizendo que, no Roda Viva, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ergueu bandeira branca, e perguntou, PT aceitará?

A lista de bobagens que Vera escreve em seu artigo se choca com as críticas pesadas que o presidente do BC recebeu no twitter, logo após a entrevista, que buscou flexibilizar todos os engodos e contradições do moço.

Quem assistiu à entrevista, viu o cientista econômico soltar balões para consumo interno, ou seja, para emagrecer as políticas sociais do governo Lula e seguir o roteiro do próprio bolsonarismo, do qual ele é parte.

Aliás, num daqueles lapsos, Campos Neto, que arrota independência, soluçou que tomava bronca de Bolsonaro quando recebia no BC opositores do governo.

Um sujeito que leva cola, bem ao estilo Bolsonaro, tem a cara de pau de ler respostas, é quem já sabia de antemão o teor das perguntas, pode dizer que sabe o que está fazendo quando adiciona arrogância em sua fala, afirmando que não vai baixar nenhuma taxa de juros, quando, no passo seguinte, responde de maneira evasiva, marota uma questão central?

Quando perguntado por que não são divulgados os nomes das empresas que têm autorização para o comércio de ouro com o Banco Central sem nenhum monitoramento, Campos responde, não sei responder essa pergunta, deve ter uma regra, porque somos transparentes.

Essa resposta é um gigantesco insulto à inteligência dos brasileiros, porque, numa única linha, ela é absolutamente contraditória. Campos diz que comanda um sistema transparente, mas não sabe responder a essa pergunta, e ainda diz que deve ter uma regra?

O fato é que Campos Neto tem aquela sensibilidade social de um elefante pisando em ovos.

Segundo o próprio, o Pix, que ele julga ser mais importante que a invenção da roda, é uma agenda de responsabilidade social, e dá uma explicação inacreditável: facilita que os garotos possam vender doces na rua.

Campos Neto, como se sabe, é um office boy dos bancos dentro do Banco Central, daí a defesa sobre qualquer pergunta em qualquer lugar que tem da mídia 24 horas por dia.

Qualquer crítica à taxa de juros do BC é vista pela grande mídia como ameaça à democracia.

Ficou claro, no entanto, que ele vai tentar a todo custo, impedir que Lula tire o Brasil dessa lama em que ele e Paulo Guedes e Bolsonaro jogaram o país.

Cada dia fica mais vivo que o sujeito, que tem a cara de pau de dizer que tem uma postura independente, indo votar com a camisa da seleção, fugindo da pergunta se realmente usou a camisa bolsonarista, além de não ter independência coisa nenhuma, mostra-se muito mais escorpiônico.

André Lara Resende tem sido um duro crítico dos juros altos do BC e, portanto, um dos pais do Real, afirmou que o Brasil pode enfrentar recessão séria, se mantiver os juros nas alturas. Mas o Roda Viva de Vera Magalhães é o Roda Viva de Vera Magalhães, é um pensamento alinhado com o antipetismo que compra qualquer gororoba que siga nessa direção e, lógico, preparou sua bancada com a cara da dona da festa.

A mídia, que é uma espécie de tribunal pró-sistema financeiro, arrumou hoje um jeito de reinterpretar a entrevista de Campos no Roda Viva com uma maquiagem que deixou a cara do sujeito ainda mais borrada.

O fato é que Campos Neto chegou com seu clichê pronto, dizendo que, mudar meta de inflação agora, terá efeito contrário ao desejado.

E o que isso quer dizer além de nada? Quer dizer o principal, que Roberto Campos Neto, presidente do BC, ficou sentado confortavelmente na cadeira central do Roda Viva durante duas horas sem responder a principal pergunta que os brasileiros estão fazendo, por que o Brasil tem os juros mais altos do planeta?

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A marca de batom na cueca de Campos Neto

Florestan Fernandes Jr*

Em 29 de abril de 2021, toma posse o primeiro presidente do “tal” Banco Central autônomo, justamente Roberto Campos Neto, que já comandava o BC por indicação de Paulo Guedes e teve seu mandato prorrogado por Bolsonaro até dezembro de 2023.

Na prática, ao entrar em vigor no meio do mandato de Bolsonaro, a lei Complementar 179/2021 permitiu ao ex-presidente da República, mesmo estando fora do poder, continuar determinando a política monetária do país.

A estratégia é perfeita, não fossem os deslizes de Campos Neto na sua ligação umbilical com a extrema-direita bolsonarista. Deixou-se fotografar em manifestações com a camisa amarela, participou ativamente da reeleição de seu “chefe” e era ativista num grupo de WhatsApp dos ministros de Bolsonaro.

Hoje (13/02), a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles publica a prova incontestável dessa relação despudorada de Roberto Campos Neto com Bolsonaro, a marca indelével de sua adesão apaixonada ao projeto político bolsonarista.

Durante a campanha eleitoral do ano passado, o presidente do “BC Independente” fazia previsões estatísticas em grupo de WhatsApp que garantiam a vitória de seu dileto candidato, cuja reeleição era dada como certa por Campos Neto. Mais do que eleitor, entusiasta da campanha, o atual presidente do BC alimentava animadamente a Confraria dos vilões da democracia.

Toda essa situação é extremamente preocupante. Seja porque ficou evidente que Campos Neto não é capaz de demonstrar ou mesmo inspirar a necessária postura de independência política e econômica que o cargo exige; seja porque já dá para cravar que o presidente do BC anda longe da expertise em projeções e estatísticas… lembrando que a função do BC é a de prever os riscos de inflação e determinar a taxa de juros adequada para o controle da nossa economia.

Pelo seu próprio histórico de parcialidade política e econômica, não existe mais a imparcialidade fundamental para manter Campos Neto na presidência do BC. Não resta outra saída ao presidente Lula senão encaminhar imediatamente denúncia ao Senado Federal pedindo a substituição imediata de Campos Neto, antes que seja tarde demais e o quadro de recessão que se avizinha se torne irreversível.

*Com 247

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Os juros do BC são mais uma teoria neoliberal vendida como fábula

No Brasil, se a inflação oficial foi, em 2022, de 5,79%, o que justifica, de forma concreta, o Banco Central manter a taxa de juros em 13,75%? Que manual econômico defende isso?

Essa é a questão central que a mídia parece querer somar silêncio com o próprio presidente do BC.

Aliás, os tecnocratas neoliberais desse país jamais revisitaram suas lambanças, a maior delas, a privataria de FHC.

Na verdade, a direita, no Brasil, odeia o passado. odeia a própria história e, consequentemente. vive de rótulos para que o conteúdo de determinados resultados atualizados não venha à tona. Isso acontece em todos os campos da política.

Não é sem motivos que a mídia reagiu mal em favor dos mitos que justificaram o golpe do impeachment m Dilma, quando Lula revisitou o assunto e tirou do Bolso uma verdade cristalina, foi golpe.

Isso também ocorre com a Lava Jato, um produto muito mais da direita, mais precisamente da grande mídia, do que do sistema judiciário brasileiro.

Até hoje o colunismo se pega na suposta devolução de dinheiro, sobretudo a de Pedro Barusco que, na CPI da Petrobras, disse que montou o seu esquema de corrupção ainda no governo FHC, em 1996, seis anos antes da chegada de Lula ao poder.

Para isso, a mídia fecha os olhos, os ouvidos, mas principalmente para a história real de cada personagem utilizado na Lava Jato para descrever o “mar de corrupção” na Petrobras. Isso, sem falar que jamais cobrou provas concretas de Moro que justificasse a condenação e prisão, porque sabe que elas não existem, porque jamais existiu crime do atual presidente da República.

O mesmo se dá agora quando a mídia ataca Lula em defesa do presidente do BC, o bolsonarista ideológico de extrema direita, Roberto Campos Neto.

A disparidade entre o valor do dólar e a inflação, é gritante. Por isso, a mídia passa a léguas desse que é o ponto nevrálgico da questão, reduzindo tudo a um suposto populismo de Lula que, segundo as redações, não tem responsabilidade com a meta oficial da inflação e, muito menos com o equilíbrio fiscal, ou seja, o oposto do que ocorreu nos 8 anos do governo Lula, quando a meta fiscal foi para lá de respeitada por Lula. A inflação oficial caiu de forma vertiginosa, assim como a dívida pública.

Lula não estourou qualquer meta, ao contrário, acumulou garantias para o mercado de que não existiria qualquer risco para o investidor.

Não foi sem motivos que Lula encerrou seus governos com o fiel da balança, tendo 87% de aprovação da sociedade brasileira.

O que aqui se quer dizer é que, até agora, a questão central não foi respondida pelos burocratas do Banco Central “independente”, porque um índice de 5,79% de inflação mereceu como remédio que, na verdade, é um veneno para a economia brasileira, a taxa de juros de praticamente 14%.

E mais, esqueçam as taxas mensais pornográficas dos bancos que chegam a 1.000% ao ano. Lembrem-se que as taxas chegam aonde chegam porque a matriz desse pensamento que, não tem sequer palavras para descrever, é a fonte, é a base, é a própria ideologia de exploração que assola a economia brasileira e o bolso dos trabalhadores.

Ou seja, fazer discussão política sem discutir o cerne da questão, é tudo o que interessa aos que ganham muito com essas taxas nas alturas, os barões do sistema financeiro para quem os tecnocratas sempre trabalharam verborragicamente e efetivamente para fazer o papel de Robin Hood às avessas.

Está na hora do Brasil dar um basta na fábula neoliberal e ir para a vida concreta, a vida como ela é para o povo brasileiro, depois da desastrosa política monetária de Paulo Guedes no governo Bolsonaro, em parceria siamesa com o bolsonarista ideológico que preside o Banco Central, Roberto Campos Neto.

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André Lara Resende, pai do Plano Real, faz coro com Lula na crítica ao Banco Central: ‘esses juros estão errados’

A promessa do Banco Central independente é a de que não haveria nenhuma influência tecnocrata, muito menos teocrática do clero abastado do deus mercado. Porém, o que se vê é um pensamento amesquinhado, descolado da realidade da população, pois beneficia uma classe opulenta, que se acha gente da nobreza, porque é a classe mais poderosa economicamente.

Pior, o pensamento que predomina nessa classe é o de uma ambição perigosa, o que produz esse gigantesco desequilíbrio social que o Brasil vive.

O embuste do Banco Central independente brindou-nos com isso, uma espécie de laboratório do inferno para a imensa maior parte dos brasileiros, sobretudo porque essa gente burguesa tem costas largas nas redações da mídia.

Quando Lula subiu o tom em suas críticas contra os juros do Banco Central, dizendo que ele não pode se transformar num tronco feroz da escravidão financeirista, a mídia correu para dizer que Lula “falava com a alma de um populista”, carregado de nacionalidades pueris e que, também por isso, transformou-se num expoente natural daqueles que não entendem nada de economia.

Mas, agora, a prosa terá que mudar de rumo, porque o pai do Plano Real, André Lara Resende, quem a mídia sempre teve em sua conta as luzes e ilustrações mais fortes, não quis saber de poetizar os juros e muito menos mimar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, cristalizando assim a sua crítica contundente com esta frase:

“Faz sentido nesse contexto você ter uma taxa de juros há dois anos nesse nível? Claramente não. Os objetivos do Banco Central, determinados na lei que deu autonomia ao Banco Central são o controle da inflação, a estabilidade do sistema financeira e a garantia do pleno emprego. Obviamente essa taxa de juros de 13,75%, é incompatível com esses objetivos. Ela está errada”, disse.

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Roberto Campos Neto, do BC, virou a nova vaca sagrada da mídia

Não se fala de outra coisa nos blogs, sites da imprensa corporativa que não seja em defesa do presidente do Banco Central, Roberto Campos, por sua política de juros altos.

Nada de novo no front, todo e qualquer tecnocrata, neoliberal é, de antemão, visto com os olhos da mídia, como quem está enxergando a própria divindade. Mas por enxergar nele um oponente de Lula, ela já o colocou num pedestal mais alto de intocável.

As duas mais recentes vacas sagradas, sobretudo para as Organizações Globo, foram Collor e Moro. Deu no que deu.

Ainda agora, Sergio Moro, em última análise, foi considerado um juiz corrupto e ladrão em seu próprio território, Curitiba, considerado curral jurídico do ex-xerife da Lava Jato.

Collor, dispensa comentário.

A única coisa que a mídia esquece quando critica Lula por reclamar do Banco Central praticar juros astronômicos, que faz o Brasil ter taxa real mais cara do mundo, é que se dentro de três meses a economia não atender às expectativas da mídia, ela não cobrará de Roberto Campos, mas de Lula.

Ou seja, o homem do mercado não pode ser criticado justamente por representar a cartilha da plutocracia. Assim, a mídia cairá de pau em cima de Lula e não do presidente do Banco Central que insiste numa taxa de juros pornográfica para qualquer mortal nesse país, o que é absolutamente proibitivo para o país retomar o crescimento.

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O Globo chama de fantasia a reindustrialização do Brasil, assim como fez quando escreveu “O Conto do Petróleo”

Desmoralizar qualquer ação em benefício do Brasil, é especialidade da casa dos Marinho.

Em sua história, com milhões de toneladas de jornais espalhadas pelo país, esguichava pessimismo com o desenvolvimento do Brasil. Montanhas e mais montanhas de exemplares impressos pelo Globo, foram para produzir mentiras destrutivas que, por consequência, tinham a própria mentira adotada como uma grande atitude nacional.

Nesta semana, O Globo publicou um artigo em que chamou de fantasia da reindustrialização o projeto que Aloizio Mercadante, que comanda o BNDES, pretende fermentar.

A questão não é a reindustrialização, para O Globo, desde a sua existência, qualquer gênero ou forma de desenvolvimento no Brasil, é palavrão que soa como insulto nas redações dos Marinho, que passaram a vida inteira praticando o antidesenvolvimento, ao passo que apoiaram vigorosamente, com largas e extensas manchetes, planos econômicos fracassados:

  • os da ditadura, sobretudo a correção monetária que levou o Brasil à hiperinflação;
  • depois, com Sarney, o plano cruzado;
  • depois, plano Collor;
  • com Itamar/FHC, plano real;
  • ponte para o futuro, com Temer
  • e a política ultraliberal de Paulo Guedes, o posto Ipiranga de Bolsonaro.

Todos, mais cedo ou mais tarde, tiveram como consequência a falência do país.

Por mais que essa gente insista que FHC tenha colocado a economia brasileira nos trilhos, com uma inflação de 13% e um desemprego de 13 milhões de trabalhadores, que aconteceu depois da privataria que seria a vara de condão que levaria o Brasil ao paraíso.

A frase de Brizola que dizia, “se O Globo é favor, nós somos contra; e se O Globo é contra, nos somos a favor”, é a síntese perfeita não só das opiniões, mas dos resultados das opiniões dos Marinho, sobretudo no que se refere à economia.

O mesmo tom de descrédito que O Globo trata a reindustrialização do Brasil, foi martelado no início do século passado pelo mesmo jornal contra o petróleo brasileiro, chamando de “conto do petróleo”.

Pior, um século depois, trata a Petrobras e o pré-sal como se fossem o grande fracasso da economia brasileira e, na mesma pegada, defende, com unhas e dentes, a plenos pulmões, que a política de dolarização dos combustíveis vendidos pela mesma Petrobras siga dando rios de dinheiro a acionistas, em consequência de uma política de preços que esfola o conjunto da sociedade brasileira, seja de forma direta ou indireta.

O fato é que O Globo, em seus artigos extremamente destrutivos, quando o assunto é o desenvolvimento do país, não propõe nada de produtivo, não contrapõe um caminho com outro. O que parece é que a única intenção do célebre jornal é travar qualquer iniciativa econômica que produza mão de obra e emprego aos trabalhadores brasileiros e desenvolvimento ao país.

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A pergunta que a mídia não faz sobre o Banco Central

É escandaloso o fetiche que os colunistas da grande mídia levam a ferro e fogo quando o assunto é economia.

Já no prefácio de suas limitadas análises, o escândalo aparece com uma literatura em série que, de forma geral e de cara, limita o debate sobre temas que são caros ao país. Pior, acham mesmo que determinados assuntos não devem fazer parte do debate na sociedade, eles têm que estar restrito e reservado à publicação das redações.

É só fazer um retrospecto de toda a literatura que serve a interesses de grandes grupos econômicos no Brasil, que se observará que os primeiros mártires do neoliberalismo brasileiro, a começar pelo ministro da Fazenda da ditadura, Roberto Campos, como prova de que o malabarismo para se pregar um determinado conto econômico, é nota primeira dos editores.

Ou seja, independente de democracia ou ditadura, o jornalismo econômico sempre priorizou a defesa dos interesses das classes economicamente dominantes no Brasil.

Seja que ministro for, do governo que for, a conclusão dos editorialistas precisa introduzir falsos depoimentos, porque não vêm acompanhados de prova que mostrem ao menos um traço concreto que conclua que o que está em jogo é o interesse do país e da população.

Assim, o que se pode dizer com a mão na consciência, sem medo de errar, é que essa linha de ação da mídia brasileira é a mais acentuada característica de quem sempre se colocou contra os sacrificados, aonde tudo se arranja para que o algoz sempre vença.

E é bom lembrar que não é um artigo aqui, outro acolá, é campanha acirrada em que as forças contrárias ao desenvolvimento do país e ao bem-estar da população, estes são violentamente atacados numa luta de classe em que a mídia jamais teve a grandeza de abrir mão de uma irredutível posição a favor da oligarquia para dar peso equivalente aos dois lados da moeda. Ao contrário, agiu como um supremo tribunal, condenando o povo em benefício da elite.

É assim em todos os temas delicados desse país, em que, de um lado, os interesses da coletividade são tratorados por um pedacinho privilegiado do país nas penas do colunismo sabujo do grande capital.

Nesse exato momento, a pergunta a ser feita é: Em 25 de fevereiro de 2021, a lei, que tornou o Banco Central independente, entrou em vigor. O que mudou na vida concreta dos brasileiros nesses dois anos?

A mídia não vai responder por que a economia brasileira está no fundo do poço. E a independência do Banco Central é apenas uma parte perfurada pelos golpistas que Bolsonaro, via Guedes, sublinhou.

Mas nesse particular, abriu-se todas as portas do tesouro nacional para a plutocracia e, no mesmo processo, fechou para todo o restante do Brasil.

Daí que, na marra, tentando baixar a temperatura política, a mídia não aceita sequer a opinião de Lula, o atual chefe da nação, só porque Lula rompeu, como feixe de luz, a verdade absoluta de que o Banco Central deve ser independente, como martela a mídia, e jamais questionado por suas taxas de juros.

Na contraposição a Lula, qual é a resposta que a mídia dá à população? O futuro dirá.

Todo o sacrifício do povo fica sem resposta. E o futuro prometido, como se sabe e viu-se em todas as reformas, cai em total esquecimento, como se de fato a solução da economia brasileira dada pelos neoliberais fosse a certa.

É a velha onipotência de uma mídia que acha que manda no país, em que a segunda parte das questões, ou seja, a parte que interessa à população é, literalmente, abolida da cartilha dos senhores doutores da economia midiática, o que demonstra que essa gente não faz outra coisa senão uma campanha pueril em favor dos interesses de uma minúscula parcela da população, os muito ricos, que formam o cordão dos felizes, banqueiros e rentistas.

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Vera Magalhães produz outro buraco n’água ao atacar Lula

Uma coisa está clara, as decisões que guiam a política do Banco Central são técnicas sim, mas são sobretudo políticas.

E é justamente na questão política que há choque, mas não entre Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas entre os interesses do sistema financeiro e as necessidades do povo brasileiro.

Assim, a fala de Vera Magalhães cai numa armadilha de quem tem uma compreensão dos fatos absolutamente míope, para dizer o mínimo.

Ora, essa rasgação gosmenta de seda que Vera Magalhães, em parceria com Dora Kramer e outras figurinhas da finda sigla tucana, que costumam fazer comparecimentos de ocasião, é, no mínimo imprudente quando escreve no seu tuíte buracos esta pérola:

“Visita aos EUA oferece aos bombeiros a oportunidade de aplacar bate-boca com BC, que tem pouca chance de produzir algo proveitoso ao governo” (Vera Magalhães)

Então, pergunta-se, nobríssima jornalista, que história é essa? Quando a tiete de Sergio Moro, o “enxadrista”, terá um pouco mais de prudência na hora de apontar seus canhões na direção de Lula?

Parece que nunca. Essa senhora teima em pagar mico sobre mico.

A principal pauta entre Lula e Biden é justamente a parceria a ser estabelecida em proteção à Amazônia, Amazônia esta deliberadamente atacada por garimpeiros, por incentivo de Bolsonaro, à exploração ilegal do ouro.

Sim, essa é a pauta central, pois soma a preservação ambiental com a luta contra o extremismo de direita.

Então, para entender melhor a geopolítica, é preciso que a jornalista se informe sobre a decisão de Gilmar Mendes que cobra e dá três dias para o presidente do Banco Central, bolsonarista, explicar a compra de ouro do garimpo ilegal.

Vem a pergunta, existe momento mais apropriado para Lula discutir não só os juros como a permanência no Banco Central de um bolsonarista de rabo preso com Bolsonaro?

Acho que a jornalista Vera Magalhães deveria exigir um pouco mais de seu raciocínio para não tentar limitar e moldar o raciocínio dos brasileiros diante dessa questão que envolve o presidente do BC, Roberto Campos Neto, seu novo bibelô de estimação.

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Em resumo, do Val diz o essencial: não é maluco, é vigarista mesmo

A deficiência de Marcos do Val é de caráter e não psiquiátrica, como atestou o médico do Senado, a pedido do próprio senador que assim fez para não ser chamado de doido pelas inúmeras versões “estratégicas” que o gênio enxadrista criou na mídia.

Isso não é uma condição particular no mundo bolsonarista, lógico que, na medida em que um gaiato, que se fantasia de agente da SWAT, comporta-se como um fascista e vai à prisão abraçar terroristas como prática de sua atividade parlamentar no Senado Federal, vê-se que seus padrões de pensamento são idênticos a três outros bolsonaristas que se utilizaram do fetiche das roupas, fardas e armas de polícia como pedagogia do ódio para se promoverem em atos golpistas, terroristas e criminosos, como é o caso de Daniel Silveira, Roberto Jefferson e Gabriel Monteiro.

Marcos do Val tem todas as condições naturais para ser um bolsonarista, burro, fora da realidade, mentiroso e medroso. Essas são somente algumas considerações.

Não há nada diferente nisso se comparado ao próprio Bolsonaro.

O fato é que Marcos do Val deu ampla margem para ser enquadrado pelo STF como criminoso comum. E, mesmo que queira buscar outros modelos, através de bons advogados, pegará pela proa a acusação por crime político.

Seja como for, a primeira parte de sua peça teatral foi concluída, onde o idiota brilhou como protagonista. Já a segunda parte, temos que aguardar para ver como o caso será tocado pela justiça brasileira, já que o estrategista confesso, no auge de sua fantasiosa imaginação, quis pregar uma cama de gato em Alexandre de Moraes, gastando toda a sua energia “intelectual”, somada à de Daniel Silveira e Bolsonaro.

O futuro de seu mundo particular está justamente nas mãos de sua pretensa vítima, Alexandre de Moraes.

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Roberto Campos é a loja de conveniência do posto Ipiranga

“O código de conduta dos servidores do Banco Central diz, no capítulo III, inciso XXIV, que os funcionários devem abster-se de exercer atividades políticas. Votar com camisa amarela em apoio a Bolsonaro, como fez Roberto Campos, é atividade política? No meu entender, sim”. (twitter Octavio Guedes)

Diante desse parecer em que o código de ética do Banco Central restringe, por motivos óbvios, a militância política de funcionários do órgão, mas sobretudo o presidente, o que se pode afirmar é que o onipotente cacique bolsonarista, Roberto Campos Neto, comportou-se fora do regime legal da instituição.

Na realidade, a incorporação de Campos Neto na equipe de Guedes e suas subsequentes políticas de juros, mostram que a relação oficial entre Campos e Guedes é de, cara de um, focinho do outro.

O Banco Central, hoje, trabalha para sepultar no cemitério oficial independente o desenvolvimento e a própria organização social do povo brasileiro, utilizando os mesmos fundamentos graduais que neutralizaram a economia brasileira na gestão Paulo Guedes, no governo Bolsonaro.

O cheiro de tudo isso é da mesma lavra que produzia os gases e arrotos mal cheirosos de Paulo Guedes que assentava as classes altas, consolidando a riqueza dos muito ricos e degradando o povo, colocando, como colocou, 33 milhões no pedestal da miséria, numa espécie de nova escravização no Brasil.

Na verdade, juros de 14%, defendido, por exemplo, por Arminio Fraga, que tornou o Brasil inviável quando foi presidente do Banco Central na era FHC, por elevar os juros a 45%, é um conselho de precipício de quem levou o país, dentro de prazo recorde, a uma ruína que o colocou absolutamente à deriva.

Se a mídia está desenterrando um sujeito como esse, que foi um dos coveiros das empresas nacionais e empregos na era FHC, é porque não tem mais como explorar a mentira e, diante das garrafais, desfazer a miséria que a política de Fraga proporcionou ao país.

Ficou para Lula a tarefa de desentortar o país, de tirá-lo do cemitério econômico, onde FHC enterrou os brasileiros e elevar o Brasil de 14ª à 6ª maior economia do planeta, como foi feito.

Esse Lula é o mesmo que a mídia ataca para defender Campos Neto como uma figura essencial para manter o carvão em chamas para a sardinha dos banqueiros e rentistas.

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