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Ciro, o candidato de Tik Tok

Ciro é aquele candidato que tem solução fácil para um problema difícil. Até aí, nada de original. Isso sobra na história política desse país, pata tanto, é só pegar Collor, FHC, Bolsonaro via Paulo Guedes.

Mas nesses tempos de internet e vídeos curtos, tipo Tik Tok, Ciro se transformou num especialista em trazer, numa única frase, as soluções mais complexas do Brasil.

Por isso mesmo não pôde deixar de lançar mão do slogan que virou seu martelete, de que é o candidato mais preparado, sempre depois de uma frase de efeito, de uma solução rocambolesca para situações estruturais que não se resolve com coelhos e cartolas.

Dito isso, vamos à questão de fundo sobre esse momento tão delicado porque passa o país, em que, mais do que nunca, exige uma posição cartesiana para que consigamos, através de uma campanha de voto útil, buscar a vitória de Lula no primeiro turno.

Sejamos realistas, para não contar com a única coisa que Ciro Gomes pode nos oferecer, a sua mesquinhez.

Para Ciro, o Brasil é do tamanho do seu umbigo de vedete sem público. Por isso não esperem dele um ato de grandeza social e política.

Um democrata, que quer que todos os seus oponentes desistam da disputa eleitoral para lhe dar vitória por WO, presta?

Essa história de que Ciro é o único que tem programa, é pura balela. Por que o gênio não conseguiu com esse feito, uma mísera aliança?

Ciro não fará nada pelo país, pelos brasileiros. Sairá do pleito batendo a porta dos fundos como playboy arrogante que é.

Ciro é um pavão que tem o pé maior que o corpo. Por isso sempre vira um peru de natal que morre de véspera.

Esses roncos caricaturescos de Ciro, associando-se ao pior do comportamento bolsonarista, dizem quem ele é.

O gabola, que vive de auto elogio vazio, traz para o debate uma engenhosa invenção maravilhosa, carregada de lero-lero, e só.

Daí que, ano após ano, eleição após eleição, Ciro e suas ideias “sofisticadas” que beiram ao humorístico, ganham menos adeptos.

Também por isso, Ciro utiliza recursos para atacar covardemente Dilma numa mal disfarçada misoginia, e dar asas à inveja doentia que tem de Lula.

Digo isso e poderia dizer muito mais sobre a personalidade ególatra do boquirroto Ciro Gomes, porque não se pode esperar nada dele.

Teremos todos que cavar, à unha, os dois pontinhos para Lula levar o caneco no 1º turno. O país precisa disso, e o povo pobre, mais do que nunca.

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Prestar solidariedade a Vera Magalhães envolve visitar um passado recente

Vera Magalhães virou alvo da violência bolsonarista. Não são lobos solitários que investem contra o corpo e a dignidade da jornalista. São agentes bem orientados por um tipo de lógica de morte que há mais de quatro anos controla esse país em todos os níveis.

O bolsonarismo precisa da violência de gênero como um vampiro precisa de sangue. Esse é um dos pilares que estruturam a sociedade que bolsonaristas querem erguer.

Bolsonaro tem, mais do que um plano de governo, um projeto de sociedade.

Nessa sociedade bolsonarista, homens andam armados, mulheres se curvam. Homens mandam, mulheres obedecem.

Nesse projeto de sociedade, florestas viram pó, corrupção tá liberada (chamam rachadinha que é para não assustar), pessoas negras não apitam muito, LGBTQs podem morrer porque não fazem falta.

Vera Magalhães foi escolhida por essa turma covarde para virar, literal e simbolicamente, o rosto do inimigo.

A experiente jornalista foi, durante os 13 anos de administrações petistas, oposição bastante eloquente. E, ainda assim, seguiu podendo falar abertamente o que pensava de Lula, de Dilma e do PT sem ser agredida.

Também dizia o que achava de Sergio Moro, tão veementemente adorado que chegou a ser chamado por ela de enxadrista.

A Lava Jato nunca teve um olhar mais atento por parte dela, que deixou de ver o enviesamento escancarado da operação.

Não precisaríamos da Vaza Jato para notar que alguma coisa errada estava se passando. Não precisaríamos da Vaza Jato para perceber quem era Sergio Moro. Bastava recorrer ao episódio do Banestado, aliás.

Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou. Quando Cora Ronai e Miriam Leitão ridicularizaram a roupa e o andar de Dilma na posse, Vera calou.

Quando a caravana de Lula foi recebia a pauladas no sul do Brasil, Vera disse que pedradas faziam parte da política.

Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou e sugeriu que casássemos com alguém que não fosse fazer comício em seu velório.

Quando Manuela D’Avila foi 62 vezes interrompida no Roda Viva, Vera disse que era do jogo e que estava acostumada a atuar em ambientes cheios de homens, indicando que Manuela fazia drama ao reclamar da impossibilidade de concluir um pensamento sequer.

Quando Boulos foi contratado como colunista da Folha, Vera democraticamente sugeriu que ele fosse desligado dado que, segundo ela, Boulos estava associado ao banditismo.

Prestar solidariedade a Vera envolve resgatar como viemos parar aqui. Visitar o passado não é nossa maior qualidade e, justamente por evitarmos a viagem, repetimos e aprofundamos os erros.

Mas só podemos crescer e melhorar se olharmos para o que fizemos e entender como e por que erramos. Isso vale para nossas vidas pessoais e vale para nossa história enquanto sociedade e nação.

Como, afinal, viemos parar nesse lugar de tanta dor e violências?

Viemos parar aqui quando naturalizamos a candidatura de um homem como Jair Bolsonaro e, para não eleger mais o PT, fingimos que ele era parte aceitável da política.

Viemos dar aqui quando, em 2018, entrevistamos Jair Bolsonaro como se ele fosse um candidato absolutamente normal, apenas mais um na disputa.

Viemos parar aqui quando deixamos de nomear a proximidade de Bolsonaro com horrores como o fascismo, o nazismo e o racismo.

Viemos dar aqui quando elevamos Paulo Guedes à categoria de alguém inteligente e preparado.

Viemos dar aqui quando resolvemos dizer que havia uma certa “ala moderada” entre os militares.

Viemos parar aqui quando apoiamos o Impeachment absurdo de uma presidente legitimamente eleita.

Quando elevamos os chiliques de Aécio Neves ao lugar do aceitável.

Quando buscamos de todas as formas legitimar o afastamento de Dilma e fingimos não estar vendo o machismo e a misoginia nos ataques que ela sofria. Vera Magalhães não poderia estar passando pelo que está passando.

Sua ideologia, suas simpatias políticas e seus afetos não justificam agressões, ataques, abusos, assédios. Apenas um país que já não mais opera democraticamente tolera esse tipo de violência.

Prestar solidariedade a Vera Magalhães exige que refaçamos o caminho até aqui para que ele nunca mais se repita, e para que nenhuma outra mulher tenha que passar pelo que ela está passando.

Que Lula seja eleito para que Vera possa, outra vez, fazer oposição sem ser destruída em sua dignidade e no seu direito de opinar.

*Milly Lacombe/Uol

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Vídeo: A 18 dias da eleição, Bolsonaro não tem discurso para reverter o resultado

Os últimos programas de Bolsonaro na TV mostram que ele não tem mais discurso a poucos dias da eleição.

Bolsonaro não pode falar de corrupção, não pode comparar o seu governo com o de Lula, não pode falar de economia, não pode falar de mais nada. Ele próprio se estrangulou.

Assista:

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Luis Nassif: Quando Vera Magalhães estava no lado escuro da força

Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

É inominável o que está ocorrendo com a jornalista Vera Magalhães, depois que se tornou alvo de Jair Bolsonaro. Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

Vera foi contratada pela Folha. A mídia estava a pleno vapor, praticando assassinatos reiterados de reputação contra qualquer pessoa que questionasse suas posições. Jornalista de futuro era o que se habilitasse a fuzilar colegas críticos da mídia.

Vera tornou-se editora de Poder da Folha.

Por aqueles dias, eu tinha um programa na TV Cultura. Inesperadamente, meu contrato foi rompido por Paulo Markun, então presidindo a Fundação Padre Anchieta, devido a críticas que fiz ao então governador José Serra, pelos abusos de campanhas publicitárias da Sabesp no Nordeste. As críticas saíam no meu blog.

Na verdade, foi uma iniciativa individual de Markun. Terminava o mandato de Serra, mas ele teria condições de nomear o presidente da Fundação Padre Anchieta para o próximo período. O então Secretário de Cultura João Sayad era o favorito. Mas Markun queria mais um mandato e tomou a iniciativa da demissão por conta própria, descontentando o próprio Serra, conforme me revelou Sayad na ocasião.

Na época, em toda eleição do Comunique-se eu vencia ou era finalista nas categorias Jornalismo Econômico Impresso ou Televisivo.

Fui procurado, então, pela Helena Chagas com uma proposta para um programa semanal e comentários diários na TV Brasil. Aceitei.

Por esses tempos, formava-se uma nova geração de jornalistas, alguns extremamente ambiciosos, dispostos a qualquer coisa para subir na carreira. Para contentar a Folha, Vera preparou uma reportagem “denunciando” que eu havia sido contratado sem licitação. Era total falta de senso. Se a TV Brasil pretendia contar com meu trabalho e minha imagem, licitar o quê? Se haveria outro jornalista para ser Luis Nassif?

A falta de senso se consumou quando Vera pautou uma repórter para ouvir a Fundação Padre Anchieta sobre a contratação de comentaristas. A resposta óbvia é que não existia essa modalidade de contratação por licitação.

Vera cortou essa explicação da matéria e manteve e “denúncia”.

Mesmo furada, a denúncia deu trabalho. Seguidor subalterno de José Serra, o deputado Roberto Freire ameaçou convocar Helena Chagas para explicar a contratação. Só parou quando um assessor do Congresso, indignado com a baixaria, me encaminhou uma relação de quase dez funcionários do Congresso que trabalhavam para projetos pessoais de Freire.

O estrago não ficou nisso. Precipitou o abandono de minhas causas pela minha advogada Tais Gasparian, já que a “denúncia”, por mais improvável que fosse, refletia a vontade e a autorização de Otávio Frias Filho.

Assim como os oportunistas da campanha do impeachment de Collor, aqueles tempos tenebrosos legaram uma geração de jornalistas extremamente ambiciosos. A lealdade política permitiu a Vera ser contratada para ancorar o Roda Viva, na mesma Fundação Padre Anchieta, e sem necessidade de licitação.

Mas nem esse passado pode justificar os ataques que está sofrendo. Aliás, cada ataque bolsonarista ajuda a passar a limpo uma biografia polêmica.

*GGN

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Vídeo: Pesquisa Ipec só revelou o que já estava no ar

A pesquisa Ipec desta segunda-feira 12, somente confirmou o que já prevíamos desde o fatídico 7 de setembro, que Bolsonaro começava a esvaziar, a derreter. Isso é um processo muito maior do que simplesmente a transferência de votos de Ciro para Lula, é o Bolsonaro em si.

A tendência é a coisa piorar. No 7 de setembro estava no palanque só o lixo de campanha que sobrou pro Bolsonaro, o véio da Havan, não tinha generais, não tinha Arthur Lula, Pacheco, Fux. Isso é uma clara mostra de que Bolsonaro está jogado às traças.

Assista:

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A campanha normal acabou

Celso Rocha de Barros – Nela, Jair já perdeu; o que resta para as próximas semanas é a anormalidade.

A revista britânica The Economist, que a elite brasileira lia antes de começar a dar mamadeira de coturno para seus filhos, trouxe em sua capa essa semana a foto do Jair com o texto “Bolsonaro prepara sua grande mentira para o Brasil”.

“A Grande Mentira”, nesse contexto, tem um sentido bem específico. “The Big Lie” é o nome que os americanos dão à mentira segundo a qual Donald Trump venceu a eleição presidencial de 2020, mas foi vítima de fraude.

Não há, obviamente, um único indício que comprove isso. Se houvesse, seria “a grande dúvida”, ou “o grande questionamento”, mas é “a grande mentira”.

A revista britânica, como todo mundo que não dormiu nos últimos quatro anos, teme que Bolsonaro tente um golpe como o de Trump quando perder as eleições.

O comício do último 7 de Setembro deve ser entendido nesse contexto. Segundo o Datafolha da sexta-feira, o show não trouxe votos que ajudassem Bolsonaro a vencer. Mesmo assim, pode tê-lo ajudado a virar a mesa quando perder.

O 7 de Setembro eletrizou a militância bolsonarista. As promessas golpistas estavam todas lá: Bolsonaro prometeu, por exemplo, que em seu segundo mandato enquadraria quem saísse das quatro linhas da Constituição. Traduzindo para o português, Bolsonaro prometeu reprimir juízes ou demais autoridades que investiguem seus crimes. Isso aconteceu poucos dias depois do presidente da República chamar o ministro Alexandre de Moraes de vagabundo.

O 7 de Setembro encerrou a campanha normal. Veio logo depois do fim do mês em que, segundo as projeções do Planalto, Bolsonaro deveria ter ultrapassado Lula nas pesquisas. Ao que tudo indica, mesmo mudando a Constituição a três meses da eleição para poder gastar mais dinheiro, mesmo usando as Forças Armadas como animadoras de comício, Bolsonaro ainda não conseguiu tirar votos de Lula. Como notou Bruno Boghossian em sua coluna de 8 de setembro, Bolsonaro não tem como vencer sem tirar votos de Lula.

Com o 7 de Setembro, a campanha normal acabou, e nela Jair perdeu. Perdeu quando deixou centenas de milhares de brasileiros morrerem sem vacina, quando trouxe o Brasil de volta para o mapa da fome, quando fez sua guerra particular contra as mulheres, quando a imprensa descobriu os 51 imóveis de sua família comprados com dinheiro vivo. A maior parte da campanha de candidato à reeleição é sempre o mandato que está chegando ao fim, e o de Jair, enfim.

O que sobra para as próximas semanas —e, se for o caso, para o segundo turno— é a anormalidade. Desde o dia 7, mais um petista foi assassinado por bolsonarista, e seguidores do presidente ameaçaram Guilherme Boulos e Ciro Gomes na rua. As ligações do bolsonarismo com o mundo do crime são notórias: no palanque do dia 7, discursou o secretário de Polícia Civil bolsonarista que, dias depois, foi preso por ligação com a máfia do jogo do bicho.

Além da violência, que busca evitar que as pessoas manifestem seu apoio a Lula, ou mesmo que tenham medo de votar no dia 2, Bolsonaro deve avacalhar ainda mais as instituições brasileiras de agora em diante. Já liberou R$ 5 bilhões adicionais do orçamento secreto e não vai parar aí. Afinal, se ninguém cassou sua candidatura por usar as Forças Armadas em um comício, o que ele se sentirá impedido de fazer?

*Celso Rocha de Barros/Folha

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Em nome de Deus

Florestan Fernandes Jr – Muito nos foi roubado pelo governo Bolsonaro. As mais de 680 mil vidas vitimadas pela Covid, a perspectiva de futuro para um país que seguirá colhendo por décadas o efeito da fome e desnutrição de crianças e gestantes.

As consequências da desnutrição das crianças na primeira infância e das gestantes são devastadoras, além da tragédia social, o déficit cognitivo.

Isso vai impactar fortemente a formação e educação dessas crianças. Ou seja, o futuro do Brasil foi roubado.

E agora, nesta semana, uma data cívica singular também nos foi roubada. O bicentenário da Independência do Brasil, oportunidade única de discutirmos como nação os avanços e retrocessos que tivemos, foi arrancada de nós.

Em lugar de um espaço de discussões e ações propositivas, de comemoração cívica, um espetáculo grotesco de misoginia, de crimes eleitorais, de incitação ao ódio às instituições e eliminação de adversários políticos.

Até mesmo o coração de Dom Pedro I, trazido ao Brasil em uma iniciativa controversa e simbólica da Necropolítica desse governo, perdeu espaço para a irrigação sanguínea dos genitais do presidente da República. Fomos expostos mais uma vez ao escárnio internacional.

A tragédia nacional parece não ter fim. É como viver um loop distópico infinito.

Vivemos as consequências de um discurso de eliminação, que transforma antagonistas em inimigos, que tem nos roubado pais de família como Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu morto durante a própria festa de aniversário por um bolsonarista tomado pelo discurso de ódio. Ou ainda Benedito Cardoso do Santos esfaqueado e morto ontem, com requintes de crueldade em Cuiabá, pelo colega de trabalho, Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Bolsonaro, após uma discussão política.

Em todos os aspectos da vida nacional temos sido penalizados.

Ele nos roubou os investimentos na educação, na pesquisa, na saúde. Está queimando nossas florestas, poluindo nossos rios, contaminando nossa lavoura com a liberação de agrotóxicos altamente prejudiciais à saúde.

Está entregando nossas riquezas e dizimando os povos originários. Bolsonaro roubou a autoestima dos brasileiros. Os sonhos de uma sociedade mais justa, mais fraterna e solidária.

Tudo nesse governo é destruição e expropriação. Fomos também privados da publicidade e da transparência, que obriga os administradores públicos a prestar contas do uso das nossas riquezas. Fomos privados do direito de sabermos o destino das verbas de emendas ao Orçamento da União, dos gastos do cartão corporativo. Tudo é coberto por sigilo centenário, desde os negócios suspeitos da família, aos mal feitos da administração. Por fim, nos rouba a estabilidade das leis e a lisura das eleições, já que usou e abusou de inúmeros artifícios para garantir sua reeleição, num derrame de dinheiro para compra de votos nunca visto.

Bolsonaro e seus seguidores, que tanto usam o nome de Deus, deveriam atentar para o que diz o Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente”. Um rouba e mata. O outro acolhe e cuida.

*Com 247

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Bolsonaro está encurralado no caso da compra dos 51 imóveis em dinheiro vivo

Tudo indica que os dias de Bolsonaro estão contados e talvez não dê tempo de ele se safar da arapuca em que está metido, os 51 imóveis que comprou com dinheiro vivo.

A coisa só piora e ele não consegue esconder o desespero, até porque já está sendo abandonado até mesmo por Ciro Nogueira e alguns generais.

Assista:

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O plano econômico de Bolsonaro para um segundo mandato é dobrar o número de miseráveis, se possível, passar de 70 milhões

As diretrizes de um segundo mandato de Bolsonaro são inequívocas, repetir o mesmo “plano econômico” que, na verdade, seria a repetição dos seus trágicos quatro anos de governo, com o desmonte do Estado brasileiro, privatizações, cortes no investimento em Educação, Saúde, Ciência, Cultura e Desenvolvimento, mantendo os lucros astronômicos de banqueiros, rentistas para que os pobres sejam esmagados com mais eficiência, que os trabalhadores tenham ainda menos direitos e que os bicos que rendem menos de um salário mínimo sejam louvados.

Esse é o show de horrores que Bolsonaro acaba de anunciar como meta, num segundo reinado do clã que, certamente, para essa classe média arcaica que ocupa as ruas e que tem sua aposentadoria garantida, o capitão é o cara, porque, além de massacrar os trabalhadores, dissolver as instituições do Estado e dilapidar o patrimônio público para servir os abutres, ele tem já garantido em uma das mãos um porrete para transformar os 33 milhões de miseráveis em 70 milhões e a 80% o número de brasileiros que vivem em insegurança alimentar.

Em síntese, é isso que está na fala de Paulo Guedes para conhecimento do gado e que Bolsonaro fez questão de anunciar em seu twitter, utilizando outros termos que, em última análise, representam a realidade aqui descrita.

Como bem disse Lula, Bolsonaro vive o tempo todo fazendo comparações do Brasil com a Venezuela, com a Nicarágua, entre outros países, porque não tem coragem de comparar seu governo ao de Lula, tanto que Lula o desafiou a colocar em comparação os dois governos, e Bolsonaro, assim como explicar os 51 imóveis comprados pelo clã com dinheiro vivo.

Bolsonaro age como os bandidos desse país, mantendo-se no mais absoluto silêncio acovardado, já deixando claro que não irá a nenhum debate com Lula, pois não tem respostas para as perguntas que Lula já fez a ele publicamente.

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Vídeo: Neste 7 de Setembro, Bolsonaro deu sua maior demonstração de fraqueza

O que ficou patente neste 7 de setembro com a ausência dos presidentes das casas legislativas e do judiciário, é que Bolsonaro vive seu momento de maior debilidade no governo, tendo como destaque em seu palanque o véio da Havan que, no governo Bolsonaro, virou modelo de empresário brasileiro.

Assista?

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