Categorias
Política

Segurança Pública de SP em crise: policiais preparam protesto e criticam Derrite

Protesto previsto para os próximos dias pressiona por revisão das políticas atuais, melhores condições de trabalho e abertura de diálogo com a categoria

Policiais civis e militares de São Paulo marcaram uma manifestação conjunta para a terça-feira da semana que vem (18), às 14 horas, no Largo São Francisco, contra a gestão da Segurança Pública no governo Tarcísio de Freitas. As entidades afirmam que o secretário Guilherme Derrite, que se licenciou do cargo para assumir a relatoria do PL Antifacção na Câmara dos Deputados, deixou de lado problemas estruturais das corporações.

Em entrevista, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), André Santos Pereira, fala sobre os principais pontos de insatisfação da categoria: a falta de valorização prometida pelo governo, o descumprimento da Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil e o atraso na modernização da legislação estadual, parada desde 1979.

Ele também critica movimentações internas do secretário que, segundo as entidades, aprofundaram o “racha” entre Polícia Civil e Polícia Militar.

policiais, André Santos, Derrite

André Santos Pereira: Nós temos, por parte da Polícia Civil, dois focos de reivindicação. O primeiro é a valorização que foi prometida pelo governo Tarcísio e que a gente vê que não foi levado adiante, relacionado a salário.

O segundo é a Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de São Paulo. A gente tem um contexto de uma lei nacional que entrou em vigor no dia 23 de novembro de 2023 (14.735). Essa lei traz uma regra geral para todas as polícias civis do Brasil, e ela, de certo modo, vem sendo descumprida aqui no Estado de São Paulo em alguns dispositivos que já são de observância imediata e que São Paulo não cumpre.

Você pode citar um exemplo?

Um exemplo é a pensão por morte do policial civil em combate, dentre outros direitos. E também porque a nossa Lei Orgânica da Polícia Civil de São Paulo é de 1979, defasada, com diversos dispositivos que não fazem mais sentido.

Com o advento da Lei Orgânica Nacional, a gente viu ainda mais a necessidade de modernizar a Polícia Civil de São Paulo, até para enfrentar o crime organizado, que está sempre um passo à frente do Estado.

O governo criou grupos de trabalho. O que aconteceu com eles?

O Governo do Estado, por intermédio da delegacia-geral, criou um grupo de trabalho em 2023, quatro dias antes da lei nacional entrar em vigor, em 19 de novembro de 2023. Esse grupo não apresentou nenhum resultado para as categorias, muito embora a gente tenha subsidiado o grupo com todos os eixos necessários para fazer a alteração legislativa.

Chegamos em 2025, o governo criou outro grupo de trabalho, agora intersecretarial, entre Casa Civil e Secretaria de Segurança Pública, em janeiro. Estamos agora em novembro de 2025 e eles não concluem o trabalho. Nem a delegacia-geral entregou, nem o grupo intersecretarial entregou para a população e para os policiais civis.

O que vocês defendem que precisa estar na nova lei?

A gente reivindica que a lei traga as balizas principais para o funcionamento da Polícia Civil: princípios, diretrizes e competências. E, no aspecto funcional, são seis eixos:

  • remuneração,
  • plano de carreira,
  • jornada de trabalho (até 40 horas semanais),
    saúde,
  • prerrogativas,
  • previdência.

A saída do secretário Derrite para relatar o PL antifácio afeta a segurança pública no estado?

Olha, eu acho que isso é independente. O foco do secretário em realizar essa relatoria é uma exposição no cenário nacional. O que ocorre no Estado de São Paulo, se ele tivesse que resolver, já teria resolvido.

A gente esperava, no início da gestão, tanto do governo Tarcísio quanto do próprio secretário, que as polícias de fato tivessem um olhar diferenciado. E isso não ocorreu. Pelo contrário, tivemos direcionamentos da política de segurança pública aqui no estado equivocados.

Um exemplo é o racha entre as polícias, promovido pelo próprio secretário de Segurança Pública, quando tentou passar atribuições da Polícia Civil para a Polícia Militar.

Nós fomos muito enfáticos na oposição a isso e realizamos diversas ações. Uma delas desaguou numa ação judicial perante o CNJ, que determinou que a Polícia Militar não pode realizar solicitação de mandados, que é competência da Polícia Civil.

*ICL

Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

Dança das cabeças

Quando um instituto de pesquisas das grandes corporações midiáticas coloca o nome de um defunto político em estado de decomposição como única opção para enfrentar um adversário, ele está dizendo: não temos nada pra colocar na mesa.

A pasmaceira está instalada no campo da direita.

Não precisa nem de detector de IA para cravar que essa gente está adorando bezerro de ouro digital.

Cresce a pressão sobre clã Bolsonaro por 2026, após STF formar maioria para tornar Eduardo réu.

Parlamentar foi acusado de coação, devido à sua atuação nos EUA em favor de sanções contra autoridades brasileiras.

Tarcísio está cada vez mais associado ao PCC como defensor dos interesses da facção. Derrite, um lambão, piorou ainda mais a imagem do governador de SP.

Ciro Nogueira é uma escultura de sabedoria às avessas. Está perigando até no estado em que é governador.

Mas diante de tanta barata voa, essa direita resolveu comemorar uma suposta estagnação na aprovação de Lula na pesquisa guiada pela Quaest.

Singelamente a direita tem como principal plataforma para 2026, chacinas pelo país.

Isso vai até Claudio Castro ser excomungado no Rio quando o carioca se tocar que nada na segurança pública mudo na vida real de população.

Ou seja. a direita até aqui está imprensada entre o nada e o coisa nenhuma mas está arrotando uma reação mesmo que nem candidato tenha e pior, isso está longe de acontecer ainda este ano.

No fim, essa direita dança e bate suas cabeças porque esqueceu os passos.

Sem líder, sem pauta além de ódio reciclado, e com o Lula que ainda nem entrou no jogo de verdade.

Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

Urgente! O Antropofagista precisa do seu apoio

O apoio dos nossos leitores via PIX, é fundamental para manter a independência e a qualidade do jornalismo.

O Antropofagista valoriza a liberdade de expressão e o compromisso com a verdade, sem influências externas que possam comprometer a imparcialidade das notícias.


Apoie com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos aos nossos leitores


 

Categorias
Política

Chuva de molhar cachorro

Derrite chegou chegando no Congresso tocando fogo no barraco.

Não conversou com ninguém.

Decretou.

Derrite desceu do Uber Black com o terno engomado e o olhar de quem já ganhou a briga antes de começar.

No plenário, o ar condicionado tossia frio, mas o homem trazia o calor de quem dormiu com o diabo e acordou rindo.

Ele não pediu licença jogou o paletó no chão, puxou o microfone como quem puxa faca, e soltou a primeira faísca.

As críticas ao seu projeto de segurança começaram a chegar como orvalho, virou chuvisco, chuva forte e tempestade.

Todo molhado teve que desdizer tudo que disse, sobretudo contra a PF.

Daí em diante o fogo apagou, Derrite resfriou e congelou.

Chegou a Bangu e saiu de cena a francesa, esbaforido e varado com a cabeça pendendo pra frente praticamente demitido pelo congresso após uma semana de trapalhadas.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

STF forma maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu no tarifaço

Próximo passo será abertura de uma ação penal contra o deputado

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado. Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa.

Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30

Julgamento
O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.

Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras autoridades do Brasil.

“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.

A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.

Defesa
Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como “caça às bruxas”.

“Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu.

A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

*Agência Brasil


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

Júlia Zanatta é denunciada à PGR por mandar emenda a clube de tiro

TCE identificou possível desenho deliberado do processo licitatório da Prefeitura de São José para favorecer a empresa

A deputada federal Ana Paula Lima (PT/SC) protocolou, nesta sexta-feira (14) representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a deputada Júlia Zanatta (PL/SC) por indícios de direcionamento de R$ 800 mil de emenda parlamentar para beneficiar o clube de tiro Top Gun – Armas e Acessórios Ltda. É uma empresa privada cujos donos têm ligação política e pessoal com a parlamentar.

Zanatta

A inciativa de Ana Paula Lima foi motivada pela reportagem publicada na coluna da jornalista Amanda Miranda, do ICL Notícias, com o título “Emenda de Julia Zanatta direciona R$ 800 mil a clube de tiro de amigo da deputada”.

A ação tem como base o relatório do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), que identificou possível desenho deliberado do processo licitatório da Prefeitura de São José para favorecer a empresa, inclusive com pesquisa de preços restrita, ausência de alternativas públicas, critérios sob medida e até documento com data falsa.

Diz o relatório técnico que menos de um ano após a inauguração do clube, evento no qual Zanatta aparece em vídeo tratando os proprietários por apelidos e celebrando o empreendimento, a emenda destinada por ela mesma ingressou nos cofres do município e resultou na contratação direta da Top Gun, que já recebeu R$ 547 mil.

O TCE/SC aponta elementos que seriam compatíveis com frustração do caráter competitivo da licitação (art. 337-F do CP), além de possíveis crimes de peculato-desvio, corrupção passiva e ativa, e fortes indícios de desvio de finalidade no uso de verba federal, o que fere os princípios constitucionais da impessoalidade e moralidade administrativa.

A representação requer que a PGR instaure investigação criminal sob supervisão do STF, dada a prerrogativa de foro de Zanatta e requisita diligências da Polícia Federal, inclusive perícia nos documentos adulterados e a juntada integral dos autos do TCE/SC.

O texto expõe o risco das chamadas emendas pix serem capturadas por interesses privados e ideológicos, transformando orçamento público em ativo político particular. E conclui que é dever das instituições reagirem firmemente para impedir que recursos federais financiem negócios privados alinhados a projetos extremistas e para proteger a integridade do gasto público.

*ICL


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

Governo Lula isentará Imposto de Renda de 65% dos professores da educação básica

De acordo com representantes do Ministério da Educação e da Fazenda, a nova faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, que entrará em vigor a partir de 2026, deve beneficiar cerca de 65% dos professores da educação básica (que inclui educação infantil, fundamental e média).

Essa estimativa foi apresentada durante uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em 13 de novembro de 2025.

Essa medida faz parte da reforma tributária do IR, aprovada no Orçamento de 2025 e que corrige a tabela de progressividade do imposto. Ela não é exclusiva para professores, mas impacta significativamente a categoria, dado que a maioria ganha abaixo do limite de isenção.

Contexto e Detalhes da Audiência
A discussão ocorreu no âmbito do Projeto de Lei 165/22 (e projetos apensados), que propõe isenção total do IR para *todos* os professores em efetivo exercício, incluindo os da educação superior. No entanto:

O governo se posicionou contra a isenção universal, argumentando que ela seria regressiva (beneficiaria mais os professores de maior renda, como os da educação superior, cuja média salarial ultrapassa R$ 11 mil, segundo o Dieese).

Há preocupações com o impacto fiscal: A arrecadação de IR de servidores estaduais e municipais fica com esses entes federativos, e 25% dela deve ser destinada à educação. Uma isenção ampla reduziria recursos para o setor.

Outros entraves incluem a possibilidade de que benefícios exclusivos para professores incentivem reivindicações semelhantes de categorias como saúde e segurança pública.

Representantes sindicais, como André Martins (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), defenderam a valorização salarial, destacando que muitos professores ainda recebem abaixo do piso nacional de R$ 4.867,77. Sugestões incluem limitar a isenção a rendimentos de até R$ 10 mil e incluir aposentados.

O relator do PL, deputado Maurício Carvalho (União-RO), afirmou que todas as contribuições serão consideradas na análise da proposta, que está pronta para votação na Comissão de Educação.

Como Funciona a Nova Isenção Geral do IR
A reforma amplia a faixa de isenção para R$ 5 mil mensais (equivalente a cerca de 3 salários mínimos em 2026). Para rendimentos entre R$ 5.001 e R$ 7.000, haverá isenção parcial. Isso beneficiará não só professores, mas também motoristas, enfermeiros, autônomos e outras profissões de baixa e média renda.

Exemplo prático para um professor com salário bruto de R$ 4.500:

– Todo o valor fica isento de IR a partir de 2026.
– Atualmente (2025), com tabela não corrigida integralmente, haveria tributação parcial dependendo da faixa.

  • Próximos Passos
    A reforma do IR já está em vigor para 2026, garantindo o benefício aos 65% dos professores da educação básica.
  • O PL 165/22 avança no Congresso, mas enfrenta resistência governamental. Fique de olho em atualizações na Câmara dos Deputados.

Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

O discreto jantar de Derrite, Lira e Cunha: vinhos do Douro, bacalhau e Antifacção

Secretário de Segurança de São Paulo e ex-presidentes da Câmara, Derrite, Lira e Cunha jantaram horas após o adiamento do Antifacção

Quem vai ao Manuelzinho, em Brasília, costuma estar em busca de bom vinho e boa comida portuguesa, herdadas da experiência de décadas que o dono, Manuel Pires, acumulou como maître do Antiquarius, no Rio de Janeiro. Mas os frequentadores de uma noite de quarta-feira, dia que costuma ser quente no Congresso, geralmente estão em busca de algo mais. Ao contrário de outras boas mesas de Brasília, o Manuelzinho quase nunca está cheio; pelo contrário. Lá, é possível que deputados, senadores, lobistas e empresários que decidiram pernoitar na capital federal consigam uma mesa discreta para estender as articulações políticas que não couberam no horário comercial. Talvez tenha sido por isso que, nessa quarta, 12 de novembro, o Manuelzinho foi escolhido para o encontro de Eduardo Cunha, Arthur Lira e… Guilherme Derrite.

Ontem foi um dia tumultuado para Derrite. A semana, aliás, não tem sido fácil. Na terça, 11, ele teve de comunicar uma mudança de posição em relação ao que havia anunciado sobre o relatório do PL Antifacção — o texto apresentado pelo governo para trazer respostas ao problema da violência urbana — e entregue por Hugo Motta à direita — Derrite — para ser relatado. O texto ficou bem mais próximo do que queria o governo e com quase nada do que a direita pretendia incorporar a ele.

Na quarta, após não conseguir um acordo com o PL e com o PT para votar o desidratado texto proposto na véspera, o PT não quis; governadores da direita também entraram na articulação para adiar a votação do projeto. A movimentação foi considerada a segunda derrota, na mesma semana, para o deputado e secretário de Segurança Pública de São Paulo, que se licenciou do cargo para assumir a relatoria do projeto.

A paternidade de Derrite no PL Antifacção é um grande ativo político para seus planos pessoais — de se candidatar ao Senado por São Paulo em 2026 — e para Tarcísio de Freitas, que pode ser candidato ao Palácio do Planalto contra Lula na próxima eleição. Mais que isso: uma vitória dele poderia ser interpretada também como uma vitória política de uma direita ávida por boas notícias para fazer frente à prisão de Jair Bolsonaro, ao tarifaço de Eduardo Bolsonaro e à fragmentação às vésperas de um ano eleitoral. Mas não tem sido assim, ao menos até agora.

Derrite, Cunha e Lira chegaram pouco antes das 22h ao Manuelzinho. Pediram um Vinha Grande, da Casa Ferreirinha, uma das mais tradicionais do Douro. É um vinho barato para o que entrega. Os três beberam num ritmo que nem aproveitaram. Pediram uma segunda garrafa. E bacalhau.

Conversaram sobre o PL Antifacção, mas não só. Quem passava por perto não conseguia ouvir com clareza todos os temas. Derrite pode ser garoto novo nesse tipo de ambiente, mas Cunha e Lira sabem moldar os decibéis ao sabor do assunto que conversam. Os três, ontem, falavam baixo.

A coluna tentou perguntar o que haviam papeado. Por volta da meia-noite, já desta quinta, 13, os seguranças dos deputados, que aguardavam do lado de fora, foram avisados pelo maître de que os três haviam pagado a conta. Sairiam tão logo terminassem o vinho. Chegada a hora, Derrite, Cunha e Lira foram abordados de novo. Qual havia sido o assunto à mesa? Não responderam.

O secretário de São Paulo se despediu dos ex-presidentes da Câmara com um aperto de mão e seguiu para o carro. Ao ser questionado, novamente, sobre o conteúdo da conversa e se a articulação pela aprovação do PL Antifacção contava com a astuta consultoria de Cunha e Lira, Derrite não desviou o olhar e entrou no carro. “Não vou falar nada”, disse, antes de deixar o Manuelzinho.

*Guilherme Amado/PlatôBR


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

O que mudou no Rio depois da carnificina de Claudio Castro?

Nada! Rigorosamente nada!

Reduziu o consumo de drogas na favela ou no asfalto após a chacina?

Não, não há evidências de redução no consumo de drogas em lugar nenhum.

Pelo contrário, relatos e apreensões indicam que o tráfico continua ativo, com rotas de abastecimento intactas e distribuição de drogas prosseguindo apesar das mortes e prisões no Complexo do Alemão e da Penha.

Sem Queda no Consumo

O consumo não reduziu (estimado em 10t/mês pré-operação), e rotas de reabastecimento (ex.: 30 pistolas de SP em 12/11) indicam retomada rápida.

O impacto no faturamento é “ínfimo” para desarticular o CV, segundo o subsecretário de inteligência da PM-RJ (audiência no Senado, 5/11).

Faturamento Bilionário

Um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2025) estima que facções como CV e PCC geraram R$146,8 bilhões em 2022 com ilícitos — quase 10x mais que cocaína (R$15 bi ou ~US$2,8 bi).

No RJ, o CV usa drogas como pilar principal, mas diversifica (extorsão, armas), com o Rio como “abrigo para chefes nacionais”

O histórico de expansão do CV (com mais dinheiro circulando) sugere que o mercado se recupera sem perdas duradouras, perpetuando lucros bilionários.

Para redução real, especialistas (ex.: Observatório de Segurança) defendem foco em finanças e inteligência federal, não só repressão letal.

A chacina de Cláudio Castro chamada “Operação Contenção”, realizada em 28 de outubro de 2025 nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Os Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, continuam dominados pelo Comando Vermelho (CV), mesmo após a megaoperação policial, com barricada, com tudo.

Ou seja, a operação de Claudio Castro, simplesmente não desmantelou o controle territorial do CV.

Relatos de moradores, denúncias ao Disque Denúncia e ações policiais recentes indicam que o tráfico retomou rotinas, com barricadas, monitoramento via câmeras e movimentação de armas.

Uma semana após a ação, moradores relatam que a rotina voltou, mas com sangue nas ruas e trauma psicológico.

Escolas e comércios reabriram, mas barricadas do CV persistem em acessos, e há relatos de “recolher obrigatório” imposto pela facção em áreas específicas.

O Globo (7/11) descreve bandidos mantendo bases na Serra da Misericórdia (mata que separa Alemão e Penha), onde 60+ corpos foram encontrados durante a operação.

QG Nacional do CV
Os complexos (26 comunidades, ~112 mil moradores) são o “quartel-general” do CV desde os anos 1990, coordenando decisões para outros estados (BA, GO, PA, AM, MA).

A operação matou 12 lideranças regionais de fora do RJ, mas o núcleo fluminense, incluindo treinamentos de guerrilha e distribuição de drogas, segue operacional.

Tudo não passou de um grande espetáculo. Nada se moveu em prol do estado do Rio de janeiro e sua população. Já Claudio Castro segue fazendo coreto político em cima dos caixões para sua candidatura ao Senado.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-no no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3

Categorias
Política

Vídeo: Desesperado com uma possível extradição, Eduardo Bolsonaro ataca Zema e aliados, “prostitutas” que traíram o clã

Isolado nos EUA, Eduardo Bolsonaro tem se ocupado em atacar aliados que vão, um a um, abandonando o clã. Em vídeo, ele mostra desespero sobre possível extradição, citando caso de Eduardo Tagilaferro na Itália.

Risco de extradição
Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (12), Eduardo Bolsonaro se mostrou desesperado com a hipótese de ser extraditado de volta ao Brasil, citando o caso de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Foragido na Itália após investigação sobre vazamento de informações de seu celular com ataques a Moraes, Tagliaferro teve a extradição pedida pelo próprio ministro, acendendo um alerta em Eduardo Bolsonaro – que está cada dia mais escanteado por interlocutores do governo Donald Trump, nos EUA.

“O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, solicitou a extradição de Eduardo Tagliaferro pelos mesmos supostos “crimes” que ele também me atribui: denunciar no exterior as violações de direitos humanos cometidas pelo próprio Moraes. E o Procurador-Geral, Paulo Gonet, já sancionado pelos EUA com a revogação do visto, segue as ordens de Moraes investigando aqueles que os denunciam”, escreveu.

Em vídeo na mesma publicação, em que aparece visivelmente transtornado, Eduardo compara o caso de Tagliaferro com o dele.

“Tanto eu quanto o Eduardo Tagliaferro, sofremos o mesmo método de perseguição. O Tagliaferro é uma pessoa que trabalhou junto com Alexandre de Moraes, ele foi a inteligência e foi usado na perseguição, principalmente implementada na eleição de 2022. Hoje, o Tagliaferro está na Itália, denunciando os crimes do Moraes. E quem é que pede a extradição do Tagliaferro? O Moraes”, avalia o filho de Bolsonaro.

Eduardo, então, diz que também está nos EUA “denunciando os crimes do Moraes” e reclamou do processo em que é acusado de coação. A ação deve ser julgada pelo STF. E caso seja Eduardo seja condenado, o Brasil pode pedir a extradição dele ao governo Donald Trump, diz Forum.