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STF avalia prender preventivamente Bolsonaro e bloquear bens por financiar ataques de Eduardo nos EUA

Ministros do Supremo consideram ter que tomar medidas drásticas contra o ex-presidente réu por tentativa de golpe de Estado devido ao apoio à ofensiva anti-STF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta a possibilidade de ter seus bens e contas bloqueados devido ao financiamento de seu filho, Eduardo Bolsonaro, em ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nos Estados Unidos.

Segundo a Folha de S. Paulo, ministros do STF afirmam que Bolsonaro estaria participando de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado democrático, ao sustentar financeiramente Eduardo, que busca sanções contra o ministro Alexandre de Moraes junto ao governo de Donald Trump.

O ex-ministro Gilson Machado revelou que Bolsonaro gastou R$ 8 milhões de uma arrecadação de R$ 17 milhões via Pix, parte destinada a custear Eduardo nos EUA, onde ele atua para pressionar autoridades americanas.

Magistrados destacam que tais ações beneficiam diretamente Bolsonaro, réu em processos no STF.

O STF avalia medidas cautelares mais severas, incluindo a prisão preventiva de Bolsonaro, caso as investigações confirmem sua participação ativa.

“Entre as medidas cautelares que podem ser adotadas no futuro está inclusive a prisão preventiva do ex-presidente”, disse um magistrado à coluna de Mônica Bergamo.

Eduardo, por sua vez, alega sofrer perseguição, comparando a intimação de seu pai a práticas de regimes ditatoriais: “Está indo para cima dos familiares dos exilados, como ocorre quando o pessoal sai de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte”, afirmou em entrevista ao influencer Paulo Figueiredo nos EUA.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob Paulo Gonet, pediu que Bolsonaro seja ouvido, pois ele “é diretamente beneficiado pela conduta descrita e já declarou ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

A pressão de Eduardo Bolsonaro nos EUA ganhou força com articulações junto a aliados de Trump, incluindo o bilionário Elon Musk, dono do X, que já protagonizou embates com Moraes.

Dois aliados de Eduardo estão mapeando bens de ministros do STF em solo americano, visando embasar sanções sob a Lei Magnitsky.

Um comitê do Congresso americano aprovou um projeto que veta entrada de estrangeiros que violem a Primeira Emenda dos EUA, argumento usado por bolsonaristas.

“O sancionado fica impossibilitado de realizar uma transação internacional ou de abrir uma conta de banco”, disse Eduardo, chamando as sanções de “pena de morte financeira”.

O governo brasileiro intensificou o diálogo diplomático para evitar sanções contra Moraes, que poderiam ser vistas como afronta à soberania nacional.

A possibilidade de sanções americanas contra Moraes gerou reações no STF, com magistrados considerando a medida “inadmissível” e uma tentativa de interferência no Judiciário brasileiro.

Um ministro destacou que “o governo dos EUA faz o que quer ao redor do mundo e não tem condições de levantar a bandeira dos direitos humanos”, citando a deportação de brasileiros como contradição.

A ofensiva de Eduardo intensifica a crise entre bolsonaristas e o STF, com Bolsonaro enfrentando um julgamento na Primeira Turma do STF por tentativa de golpe, previsto para ocorrer ainda em 2025.

O caso reflete a polarização política e o uso de recursos internacionais para desafiar instituições brasileiras, enquanto o STF busca proteger a democracia. Com Urbs Magna.

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Eduardo não manda em nada, só cumpre ordens de Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro não dá um pio, um passo, sem ordem do pai que é o mentor do golpe e das denúncias no EUA contra o STF.

Bolsonaro, no Uol, disse que banca Eduardo nos EUA.

Mas quem conhece a hierarquia do clã, sabe que os filhos em 100% de suas ações apenas cumprem ordens do Bolsonaro

Todas as decisões de ações quem dá a direção e a última palavra é Bolsonaro, o líder do bando.

Foi assim com Flávio, que herdou Queiroz do pai e, junto, Adriano da Nóbrega que, além do esquema de peculato “rachadinha”, a mando do pai,  foi à cadeia colocar a medalha de Tiradentes, a maior honraria do estado do Rio, no pescoço do líder do escritório do crime.

Adriano, todos sabem, foi morto na Bahia em condições até hoje nebulosas. O que pouco ou nada se fala ou se cobra é a viagem de Eduardo pra Bahia justamente um dia antes de Adriano ser executado e voltar para o Rio um dia após o arquivo vivo se transformar em morto.

Ninguém sabe até hoje o que Eduardo foi fazer nesse fim de semana na Bahia.

Mas quem deu declarações sobre sua morte foi Bolsonaro, que já tinha feito discurso a favor do miliciano parceiro de Queiroz, inclusive em um crime de um flanelinha.

Na verdade, é até meio boboca o que escrevo aqui sobre o domínio absoluto que Bolsonaro tem sobre os filhos e, praticamente, toda a família, diante da trama que montou para deslegitimar as urnas eletrônicas, assim como no caso das vacinas em seu jogo no comando máximo da nação pela melhor propina por dose, conforme a CPI do genocídio denunciou que seria a Covaxin e melou a armação de Bolsonaro.

O intuito aqui é só afirmar, sem medo de errar, que Eduardo, nos EUA, agiu e age como sempre, como pau mandado do pai, assim  como os demais filhos, ex-esposas e parentes em seus esquemas de enriquecimento ilícito, sobretudo na compra de centenas de imóveis, muitas mansões, como a que Flávio mora em Brasília.

Na verdade, Bolsonaro está colocando o filho para pagar o pato, como age um grande covarde que sempre foi que nunca assumiu seus inúmeros crimes comuns e políticos. Seja como militar, seja como civil.

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Ministério Público cobra explicações da prefeitura de São Paulo sobre afastamento de diretores de escolas; gestão Nunes é acusada de driblar rito legal

O órgão pede informações sobre os critérios dos afastamentos e o período em que os diretores ficarão afastados.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deu um prazo de cinco dias para a Prefeitura de São Paulo explicar o afastamento de 25 professores na rede municipal de ensino. O órgão pede informações sobre os critérios que motivaram os afastamentos, o período em que os diretores ficarão afastados, como se dará a substituição dos servidores e se houve espaço para os funcionários se defenderem.

O pedido do Ministério Público se deu depois que o vereador Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal Luciene Cavalcante, todos do Psol, entraram com uma ação contestando a medida da gestão de Ricardo Nunes (MDB).

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que os diretores foram convocados para participar de um projeto que integra o Programa Juntos pela Aprendizagem. O objetivo declarado é oferecer formação para que servidores retornem para as suas unidades e promovam um trabalho pedagógico que resulte em melhorias.

A pasta também informou que a seleção dos diretores foi feita a partir do desempenho obtido no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e no Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana (Idep) de 2023.

Na prática, no entanto, a convocação representa um afastamento dos servidores sem o devido processo legal, já que o curso é de 1.770 horas, sendo nove horas diárias até o final do ano, o que inviabiliza a direção nas escolas.

A medida é classificada por parlamentares da oposição e membros da comunidade escolar como “ilegal e arbitrária”. Durante manifestação em protesto contra a medida, na última segunda-feira (26), na escola Espaço de Bitita, a deputada federal Luciene Cavalcante defendeu que a gestão de Ricardo Nunes está usando de uma convocação para afastar os diretores, o que só pode ser feito por meio de um processo administrativo com os devidos ritos legais.

“É muito violento e criminoso o que o Ricardo Nunes está fazendo com a educação pública aqui da cidade de São Paulo e o Espaço de Bitita. Não tem legalidade para se colocar o interventor aqui dentro. Ele [Ricardo Nunes] só pode afastar depois de um processo administrativo com amplo direito de defesa”, defende a deputada.

“Ele chama isso de convocação para o curso de formação que vai durar nove horas por dia até o final do ano. Ele usa esse dispositivo de convocação, que é para formação, mas é um afastamento”, pontua.

Cláudio Marques da Silva Neto, diretor do Espaço de Bitita, que também oferece Educação de Jovens e Adultos (EJA), no bairro Canindé, na zona norte de São Paulo, ressaltou que, sem o impedimento legal, não deixará a escola.

“Eu posso até comparecer ao curso, porque regimentalmente eu sou obrigado a acatar as convocações, mas eu não estou afastado da escola, porque eu não estou com impedimento legal. Eu não vou acatar nenhuma orientação verbal de não vir para escola e vou proibir que o interventor assine qualquer documento legal da escola, porque eu não estou impedido legalmente”, diz o servidor

A convocação foi feita por meio de um ofício assinado pelo secretário municipal de Educação, Fernando Padula Novaes, publicado no Diário Oficial no dia 23 de maio. “Faz-se necessário assegurar a formação dos gestores para que atuem de forma propositiva visando o alcance das metas de aprendizagem de cada unidade”, diz um trecho do ofício.

*BdF

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Bolsonaro ligou para Mourão e fez pedido antes de senador depor ao Supremo Tribunal

O ex-presidente ligou para Hamilton Mourão a fim de acertar detalhes do depoimento do senador ao STF no âmbito do inquérito do golpe.

Jair Bolsonaro (PL) tem atuado pessoalmente para acertar os detalhes dos depoimentos de algumas testemunhas de defesa indicadas por ele no âmbito do inquérito do golpe no STF.

Na semana passada, Bolsonaro ligou para o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) antes de o general da reserva ser ouvido em sessão conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes.

Mourão contou que Bolsonaro o procurou para pedir que o senador reforçasse, no depoimento, alguns pontos que o ex-presidente da República considera importantes para sua defesa.

Segundo Mourão, Bolsonaro pediu, por exemplo, que o senador reforçasse na oitiva, que ocorreu na sexta-feira (23/5), nunca ter ouvido qualquer menção do ex-presidente sobre algum tipo de ruptura institucional.

No depoimento, Mourão também negou ter sido monitorado por militares acusados de envolvimento em uma trama golpista para manter Bolsonaro no poder, como afirmou Mauro Cid em delação premiada.

Além de Bolsonaro, Mourão foi indicado como testemunha de defesa pelos generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto, todos também réus no inquérito do golpe.

*TVTNews

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Moraes deve pedir bloqueio de contas de Bolsonaro

Moraes diz que Bolsonaro é “responsável financeiro” por Eduardo nos EUA e deve pedir bloqueio de contas.

Ao convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para prestar depoimento à Polícia Federal (PF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reiterou o argumento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e alegou que ele é “responsável financeiro” pela manutenção do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. A declaração sinaliza que o magistrado deve determinar o bloqueio de contas do pai do parlamentar.

O depoimento, no âmbito da ação aberta para investigar a atuação do parlamentar contra o Judiciário brasileiro nos EUA, deve acontecer em até dez dias. Além de Bolsonaro, Moraes também determinou que se realizem oitivas com o próprio investigado e com o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que protocolou representação criminal contra ele sobre o tema.

No caso de Eduardo, que se licenciou de seu mandato na Câmara dos Deputados em março e fugiu para os EUA, o ministro permitiu que os esclarecimentos sejam prestados por escrito.

Além da questão financeira, Moraes ainda apontou que Bolsonaro é “diretamente beneficiado pela conduta” que motiva a abertura do inquérito. O magistrado também pode determinar o bloqueio das contas bancárias de Bolsonaro, por entender que os recursos estão sendo utilizados para bancar atividades políticas no exterior.

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Vídeo: Marina Silva abandona comissão do Senado após sofrer ataque misógino de líder do PSDB

A ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, onde compareceu como convidada, após um novo ataque misógino do líder do PSDB, Plínio Valério (PSDB-AM).

A nova agressão, nesta terça-feira (27), aconteceu pouco mais de dois meses após Valério dizer que queria “enforcá-la” durante cerimônia da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), em 14 de março. Com informações da Forum.

“Imagine o que é tolerar Marina 6 horas e dez minutos sem enforcá-la”, disse o senador tucano, sobre a participação de Marina na CPI das ONGs, no Senado.

Nesta terça, Valério voltou à tona e desferiu novo ataque misógino na comissão, comandada pelo bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO). Em sua intervenção, em meio a ataques de bolsonaristas, o tucano disse que queria separar “a ministra da mulher”, porque “mulher merece respeito, a ministra não”.

Antes do ataque do tucano, Marina teve o microfone cortado diversas vezes por Rogério, que reclamou dizendo que gostaria que ela “fosse uma mulher submissa”. “E eu não sou”, rebateu a ministra.

“Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar”, gritou Rogério, impedindo a ministra de falar e alegando que pediu que ela se colocasse em seu “lugar de ministra de Estado”.

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Governo Federal garante água e dignidade para o Nordeste

Em Cabrobó (PE), moradores vivenciam os impactos do Projeto de Integração do São Francisco em suas vidas

Quando Raimunda Maria carrega um balde cheio de água hoje, o gesto é simbólico. Agricultora e moradora de uma comunidade rural em Cabrobó, no sertão pernambucano, ela lembra com nitidez do tempo em que a vida era marcada por longas caminhadas em busca de cacimbas (pequenos buracos escavados na terra) para conseguir um balde de água. Seja na cabeça ou no braço, sua resistência estava sempre sendo provada.

“A água é uma fonte de vida para nós aqui na comunidade. Antes, quando não tínhamos, a nossa vida era um sacrifício constante. Nós vivíamos de cacimba, e íamos buscar água onde quer que ela estivesse”, relata. “Era muito sacrifício. Quando a água chegou aqui, foi de grande valia para nós”, conta, com um misto de alívio e orgulho.

A realidade de Raimunda é compartilhada por milhares de famílias no sertão nordestino que, hoje, sentem os efeitos concretos da chegada da água pelas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), a maior iniciativa de infraestrutura hídrica do país. É água que corre encanada, mas também é água que devolve a dignidade.

“A água é tudo, né? O mundo gira com água, sem água ele não gira”, resume Maria Auxiliadora, 49 anos, dona de casa que também viu sua rotina mudar com a chegada do recurso à região. Antes, os dias na casa dela começavam sempre da mesma forma: com a preocupação em garantir água suficiente para cuidar dos dois idosos que vivem com ela, mas desde a chegada do PISF, Maria viu a chance de uma virada: “É um benefício grande pra todos. Aqui, é uma luta viver sem água”.

De obra à vida

O município de Cabrobó abriga um marco dessa transformação: a Estação de Bombeamento EBI-1, ponto de partida do Eixo Norte do PISF, que conduz a água do “Velho Chico” a mais de 260 quilômetros de distância, beneficiando mais de 8 milhões de pessoas em 237 municípios dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Com Cafezinho.

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Polícia de Tarcísio reprime atos contra despejos com bombas e fere crianças e idosos em SP, denuncia movimento

Protestos de comunidades ameaçadas de despejo foram alvo de violência policial em diferentes pontos da capital

Moradores de comunidades ameaçadas de despejo em diferentes pontos de São Paulo (SP) foram alvo de repressão policial com uso de bombas durante protestos por moradia realizados na manhã desta segunda-feira (26). De acordo com Vanessa Mendonça, liderança da Luta Popular, a ação da PM feriu crianças e idosos.

“Tínhamos feito um combinado com a Polícia Militar, com a tropa de choque, de que iríamos obstruir a via às 7h30. Exatamente às 7h30, eles começaram a soltar bombas, sem respeitar as crianças, sem respeitar ninguém, e as pessoas já estavam se retirando da via”, relatou Mendonça em entrevista ao programa Conexão BdF sobre o ato na Zona Leste.

Na Zona Oeste também houve uma resposta violenta da polícia, contou a ativista. “As famílias foram fazer um protesto pacífico e teve muita repressão da polícia no final, inclusive machucando e ferindo várias crianças e idosos”, lamentou. Famílias da comunidade Areião bloquearam a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte do Jaguaré. A comunidade existe há 34 anos e recebeu notificação para desocupar a área, sob gestão da concessionária Enel, até o dia 31 de julho. “São 300 famílias, muitas com crianças e idosos, e não tem nenhum plano apresentado pela prefeitura para onde elas irão”, afirmou Vanessa.

Já na Zona Leste o protesto envolveu moradores da Terra Prometida e da comunidade Jorge Hereda bloqueando a Avenida Aricanduva. Segundo o movimento, atos como esses antecedem uma mobilização maior prevista para o dia 11 de junho.

As comunidades afirmam que não foram recebidas pela gestão de Ricardo Nunes (MDB), apesar de diversas tentativas de diálogo. “É só a remoção mesmo dessas famílias, que estão desesperadas. Estamos falando de um monte de trabalhador e trabalhadora que não tem para onde ir”, disse Vanessa.

Ao Brasil de Fato, a Polícia Militar confirmou as ações na manhã desta segunda “para duas ocorrências de manifestação na Marginal Pinheiros e na Avenida dos Latinos, zona leste da capital”.

“Em ambos os protestos, os manifestantes reivindicavam condições de moradia e contra reintegrações de posse. A Polícia Militar atuou para manutenção da ordem pública, liberação de vias e proteção do trabalho dos Bombeiros e outros agentes públicos”, finaliza a nota.

Fim da proteção judicial na pandemia intensificou despejos
Desde o fim da pandemia, o número de despejos tem aumentado em várias regiões da capital paulista. Durante a crise sanitária, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu reintegrações de posse, garantindo a permanência temporária de famílias em ocupações urbanas e rurais.

Com o fim da medida, Vanessa Mendonça explica, os processos judiciais que estavam paralisados voltaram a tramitar e diversas comunidades passaram a ser notificadas para desocupação, sem que o poder público apresente alternativas habitacionais. “A realidade é que está tendo muito despejo e não tem nenhum programa habitacional para atender essa quantidade de famílias”, denunciou.

Um dos casos mais emblemáticos recentes é o da favela do Moinho, no centro de São Paulo. A comunidade foi alvo de violenta repressão policial ao protestar contra a demolição de casas na comunidade, em meio a um processo de desocupação questionado pelos moradores. A área, que pertence ao governo federal, foi cedida à gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a construção de um parque. O caso chegou a um desfecho positivo após sucessivas mobilizações populares e intervenção do governo Lula (PT), que firmou um acordo com o estado para que as moradias sejam inteiramente subsidiadas.

“Acabamos de ver o caso do Moinho recentemente”, lembrou Vanessa, apontando a necessidade de soluções estruturais para a crise habitacional e o respeito aos direitos das famílias. “Temos muita casa sem gente e muita gente sem casa aqui em São Paulo”, apontou.

*BdF

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Partidos se movimentam para enterro político de Bolsonaro

A extrema direita se rearticula para 2026 e enterra politicamente Bolsonaro, avalia cientista político.

Com Jair Bolsonaro (PL) inelegível e cada vez mais enrolado em julgamentos por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023, a extrema-direita brasileira dá sinais de querer redefinir rumos.

Nos bastidores, nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), começam a ganhar força como possíveis protagonistas nas eleições presidenciais de 2026. A movimentação inclui articulações partidárias, aproximações entre lideranças regionais e um distanciamento calculado do bolsonarismo raiz.

A movimentação política atual aponta para uma tentativa de resgate do eleitorado conservador e extremista, órfão de liderança com a ausência de Bolsonaro nas urnas — e possivelmente atrás das grades até o pleito.

Entre os nomes citados para compor uma nova frente ampla de direita estão também Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, cotado para o Senado, e figuras influentes do PSD e PSDB, como Eduardo Leite e Ratinho Júnior.

Bolsonaro: um “cadáver” indesejado

“Acredito que a prisão do Bolsonaro acontecerá entre agosto e outubro. Se acontecer no final de julho, está dentro da carência da análise que pensa no devido processo legal. Ontem teve um encontro em São Paulo com nomes do PSD com Tarcísio. Vi governador do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite, do PSDB), do Paraná (Ratinho Júnior, do PSD), na casa do Tarcísio, discutindo o futuro.” (Carlito Neto – Cientista Político)

Para o analista, o nome de Tarcísio de Freitas desponta como tentativa da extrema-direita de se reinventar. Mas o caminho está longe de ser simples, principalmente diante do capital político do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos sinais positivos da economia.

“O problema, que tenho frisado, é que existe uma pedrona no caminho do Tarcísio que se chama Lula. Veículos ligados à mídia tradicional chegaram a condicionar uma candidatura do Tarcísio à desidratação do Lula. Mas digo pra vocês. Lula está fazendo de limão uma limonada e extraindo leite de pedra com esse Congresso que temos. Então, quando Lula arregaçar as mangas e for para a campanha, aí que o homem é bom. Lula consegue se conectar com as massas. Não tem discurso pronto do Tarcísio, falar oxente, não vai mudar nada.”

Carlito Neto vê a atual movimentação como um gesto simbólico e prático: o enterro definitivo da influência de Bolsonaro no jogo político.

“Essa movimentação de agora é mais um enterro político do Bolsonaro. Bolsonaro já é um cadáver político. Quem vai ter coragem de enterrar? No PL tem compromissos com a família, precisa esfriar o corpo. O PP tem interesses em SP. O PSD tem negociações com o Tarcísio. Então, ele está como um indigente. Esse ato é mais para enterrar Bolsonaro e lançar Tarcísio para o cargo de fato.”

O cientista político também alerta que, além de Lula, outro nome se destaca nas engrenagens da articulação política: Gilberto Kassab, presidente do PSD.

“Kassab é ambicioso. Ele não tem voto para ser eleito, mas consegue conjecturar para estar no poder de qualquer maneira, controlando partidos relevantes ou ocupando cargos importantes.”

A metáfora final de Carlito Neto sintetiza o momento:

“Temos um caixão, politicamente falando, se direcionando para a cova. É o que deve acontecer nos próximos meses.”

Caminho extremista
Apesar da tentativa de mudar de rumo, a extrema direita brasileira enfrenta um desgaste não apenas pela inelegibilidade de Bolsonaro, mas pela própria falência de seu projeto autoritário, que flertou com o golpismo e desprezou as instituições democráticas.

A busca por um novo rosto tenta reciclar um programa de governo que fracassou em oferecer soluções reais aos problemas do país, enquanto alimentava teorias conspiratórias, desprezo à ciência e ataques sistemáticos à imprensa e à justiça.

A aposta em figuras como Derrite, com forte ligação à política de segurança de viés repressivo, reforça a insistência ideológica radical, numa tentativa de manter o medo e a polarização. Mas sem Bolsonaro como catalisador do ódio e da desinformação.

*TVTNews

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Investigação que pode levar Eduardo Bolsonaro à prisão terá Moraes como relator

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo nas investigações sobre a conspiração realizada por Eduardo Bolsonaro nos EUA contra autoridades brasileiras.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, encaminhou para Alexandre de Moraes o pedido feito pelo Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, para abertura de uma investigação sobre a conspiração levada a cabo por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA para sancionar autoridades brasileiras.

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo das investigações.

Na ação, a PGR afirma que “as evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”, relacionando o caso com o julgamento da organização criminosa golpista em curso na primeira turma do STF.

Como principal beneficiário do levante conspiracionista, Jair Bolsonaro deve será convocado para explicar a trama costurada pelo filho junto a ultraconversadores do partido Republicano no Capitólio, sede do legislativo estadunidense, e na Casa Branca, com assessores de Donald Trump.

No pedido, a PGR pede que Bolsonaro preste depoimento “dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

“Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na Ação Penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, diz o pedido da PGR.

A Procuradoria também pede que sejam ouvidas autoridades diplomáticas brasileiras nos EUA que possam ter conhecimentos dos fatos. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT que fez a denúncia, também deve ser ouvido pela Polícia Federal (PF) para esclarecer se pediu que a Câmara acompanhasse e apurasse a conduta de Eduardo Bolsonaro e que possa ainda indicar outros elementos concretos sobre os fatos, de acordo com a Forum.

No documento, a PGR afirma que a conduta conspiracionista de Eduardo Bolsonaro pode confirmar crimes de coação no curso do processo e possível obstrução à investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

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