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Aliados pressionam Lira a passar por cima do TSE e derrubar vice da Câmara

Argumento é que assunto não diz respeito à Justiça Eleitoral; se confirmado, ato seria nova fonte de atrito entre Poderes.

Segundo a Folha, aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm defendido que seja descumprida uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no caso envolvendo a tentativa de bolsonaristas de trocar o vice-presidente da Casa.

Se levado a cabo, um ato de Lira em desacordo com uma decisão judicial poderia se tornar uma nova fonte de atrito com o Judiciário, além de implicar possível crime de desobediência por parte do presidente da Câmara.

Integrantes do Legislativo, no entanto, dizem que o TSE deveria rever o entendimento porque, segundo eles, não é competência do tribunal emitir ordens do tipo.

o PL pressionou o presidente da Câmara a retirar o ex-integrante da legenda Marcelo Ramos (AM) da vice-presidência da Casa e tentar emplacar um deputado da sigla no posto.

A ofensiva começou há cerca de um mês, mas foi intensificada após as críticas do amazonense à edição de decretos que reduzem o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e afetam a zona franca de Manaus.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sua live semanal que pediu ao PL, seu partido, que destitua Ramos, que é seu opositor e trocou o PL pelo PSD de Gilberto Kassab.

Ramos recorreu ao TSE e conseguiu, no final de abril, uma decisão a seu favor, dada por Alexandre de Moraes, considerado pelo Planalto um adversário.

Na ocasião, Moraes determinou que o presidente da Câmara se abstenha de acatar qualquer deliberação do PL que busque afastar ou substituir o deputado da vice-presidência da Casa legislativa.

O ministro ainda terá que decidir sobre um recurso apresentado por Lira contra a decisão inicial. Caso o entendimento de que Ramos não pode ser afastado da vice-presidência seja mantido, líderes partidários alinhados a Lira apoiam que a medida não seja cumprida e que a Câmara resolva a situação conforme suas regras internas.

Na avaliação desses líderes, o Judiciário não pode intervir em uma situação “interna corporis”, ou seja, que deve ser solucionada internamente. Outros parlamentares ponderam, porém, que o objetivo real do discurso é pressionar Moraes ou o plenário do TSE a recuar.

Para um deles, a Câmara não tem que acatar decisão judicial que fira seu regimento interno e é preciso manter a separação de Poderes.

O argumento é parecido com o que vem sendo usado no episódio envolvendo o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão e também a perda do mandato. Deputados defendem que apenas a Câmara pode cassar seus próprios integrantes, e não o Supremo.

No caso de Ramos, aliados do presidente da Câmara argumentam que o PL tem direito de reivindicar o cargo de vice. Eles embasam o entendimento no regimento interno da Casa, que determina que o membro da Mesa Diretora que trocar de partido perde automaticamente o cargo que ocupa. A vaga, então, é preenchida após nova eleição.

Tal regra é reforçada por um artigo da Lei dos Partidos, que também estabelece a perda automática de função ou cargo na Câmara do parlamentar que deixar o partido pelo qual tenha sido eleito. O objetivo é manter a proporção partidária.

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Líder do MBL assume irrelevância: nós somos inúteis

Assumindo o esvaziamento quase total do “movimento”, o líder do MBL, Renan Santos, em entrevista na Folha, soltou algumas pérolas para justificar o fracasso de um grupo de espertos que pegou carona em 2013, utilizando quase que a mesma sigla MPL (Movimento Passe Livre) para oferecer uma pauta fascista a empresários e banqueiros que queriam a derrubada de Dilma.

A tal relevância que ele diz que o MBL teve foi essa, tratar questões políticas como negócios no livre exercício de um balcão.

Quando perderam os grandes patrocinadores, assim como o Vem pra Rua, outro grupo artificial saído da escória golpista, viraram pó. Estiveram no auge quando conseguiram juntar os  frustrados eleitores de Aécio que não aceitaram a derrota.

Mas o MBL sempre se manteve afastado de qualquer ideia de valores, a não ser financeiros. Os eiros e vezeiros de fake news, assim como Carluxo, os prodígios do MBL se somaram a Bolsonaro nas últimas eleições, quando foi decretada a morte da política e, com isso, conseguiram eleger figuras como Fernando Hollyday, Kim Kataguiri, Arthur do Val e o ex-PM Gabriel Monteiro, todos cidadãos de bem, que queriam “reconstruir a nação”.

O tempo passou, e rápido, para essas centrais de mercenários e os atos para consumo eleitoral que substituíam o debate político, caíram em desgraça.

Hoje vivem de um passado inventado em que não conseguem espaço em nenhum partido político, já que, depois das declarações de Kataguiri e Mamãe Falei, os maiores queima filme do país, sem falar de Gabriel Monteiro, que está a dois passos da cadeia.

O que se vê na entrevista de Renan Santos, na Folha, é o aguçamento das contradições de um suposto movimento, hoje isolado, que, a pretexto de tratar as questões políticas por dislexo, o que se verifica é que o discurso de Renan é de um sujeito falido como, aliás, tem um enorme know how de empresas que estão no prego dos cadastros da bacia das almas.

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Com medo de tomar um abraço de afogado do genocida, o governador do RJ, Claudio Castro, diz estar com Bolsonaro, mas não é contra Lula

Mais uma mostra de que a imagem de Bolsonaro está cada dia mais tóxica, foi a declaração do governador do Rio, Cláudio Castro, a quem Bolsonaro tem como aliado.

O governador diz que está com Bolsonaro, mas que não está contra Lula. Disse, mais, que não quer nacionalizar a sua campanha, ou seja, não vai comprar a bronca queima fimle, Bolsonaro.

Com essa frase invertebrada, dá para fazer um exame e ter a percepção de como anda a cotação de Bolsonaro no mercado eleitoral, dando mais um sinal de que sua campanha sofre uma corrosão, tudo indica, irreversível e crescente.

Imaginar que na sua base eleitoral, Bolsonaro terá um palanque meia bomba, para dizer o mínimo, merece nota.

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Bolsonaro ataca seus eleitores, chamando de imbecil e maluco quem defende o AI5

Bolsonaro, cada vez mais repugnante, agora quer vender a imagem de um democrata, imagina isso.

O sujeito passou a vida ovacionando Ustra, defendendo o AI5, e dizendo que a ditadura deveria ter matado uns 30 mil, mas da noite para o dia passou a se vender como democrata, dizendo ter pena de pessoas que pedem o AI5. Ou seja, ele está pedindo para que os brasileiros esqueçam a história, a ditadura e o AI5, comandado por um extremistas de direita, a quem Bolsonaro tem verdadeira veneração.

Mas tudo isso tem um motivo, Bolsonaro está atirando pra todo lado, com medo de barulho até de grilo no meio do mato.

Esse é o perigo de um cagão com arma na mão. Nesse caso, deu um tiro de canhão no próprio pé, chamando de imbecil seus apoiadores que sempre atenderam suas convocações para mostrar força política que lhe desse legitimidade para dar um golpe no país.

Todas as suas fórmulas que seguiram nessa direção, deram errado. E Bolsonaro, além de mostrar fraqueza política, viu-se obrigado a ajoelhar no milho para o STF, mas sobretudo para Alexandre de Moraes.

Imagina como fica a cabeça do gado, que é sim, capaz de se jogar de um penhasco, caso Bolsonaro peça. No entanto, Bolsonaro inventa de tanta trapalhada e confunde até os mais destacados bolsonaristas com tiradas ensaboadas, delineando caminhos totalmente opostos aos que sempre defendeu e, lógico, dá um nó nos dois neurônios dos minions.

Isso só mostra que a imperícia de Bolsonaro que acaba virando uma emboscada contra o próprio, é típico de quem não tem solução para uma campanha que patina e começa a deslizar para baixo, reconhecendo, na base da emoção, que está totalmente atordoado e sem rumo, preso nas próprias teias criadas pelo seu governo na economia, que estão lhe custando a própria reeleição.

Isso também explica a mixuruca que ele promoveu no sábado, com direito a vaia pesada em sua passagem em uma feira em Guará.

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Lanchaciata de Bolsonaro talhou, dando mais um sinal de que sua campanha começa a entrar num buraco negro

Enquanto esse país vai se transformando numa choldra, por culpa de um presidente arruaceiro, o próprio leva a vida como se não houvesse amanhã, e resolve promover, como ato de campanha, uma lanchaciata que deu meia dúzia de caraminguás que, além de não modificar em nada o quadro sofrível de sua campanha, provocou desânimo aos que foram e aos que ouviram falar nessa ideia de jerico de fazer lanchaciata de um presidente que devolveu o país ao mapa da fome.

O fato é que a paisagem vista no Lago Paranoá mostra que a campanha de Bolsonaro está encrencada, não reage e caminha a passos largos para um buraco negro com um resultado absolutamente imprevisto.

Lógico que esse desalento que já reflete nas redes sociais vai transformando a campanha de Bolsonaro em algo modorrento com soldados desanimados no campo de batalha.

A única coisa que Bolsonaro ouviu forma gritos de “fora Bolsonaro” em uma feira em Guará, quando tentou testar sua popularidade.

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Inconformado com a iminente vitória de Lula, Estadão parte para baixaria e faz de seus leitores idiotas

O bolsonarismo, em última análise, é um produto conjugado, tendo a mídia como instrutora do que é bem e do que é mal.

Foi assim que ela incutiu na cabeça dos bolsonaristas o que é visto hoje nas redes sociais, num exercício de analfabetismo político raro no planeta.

Há na classe média uma escravidão mental que foi construída a partir de um modelo cívico-cultural,  moldado pela mídia que, antes, atendendo aos interesses da elite, produziu falácias recheadas de ódio em defesa sempre das classes dominantes, da Faria Lima e cia.

Ninguém escreveria o icônico editorial que entrou para a história do jornalismo brasileiro como o lixo dos lixos, assinado por Vera Magalhães em que compara um insano defensor de toda forma de maldade que o ser humano pode produzir, com um intelectual, humanista, gabaritado, qualificado como Fernando Haddad.

Vera Magalhães reclama de pagar um preço alto em função do artigo que escreveu, por encomenda, antes do segundo turno de 2018, “Uma escolha muito difícil”.

Pois bem, é difícil saber hoje quem tem um nível de rejeição maior, se Bolsonaro, Moro e sua Lava Jato ou a mídia industrial que inventou essas duas figuras que detonaram o país.

Certamente, temos que destacar que, no meio de tanto esgoto, o playboy tardio, Fernão Mesquita, do Estadão, este que aparece na foto em destaque, em campanha pelo hipoluto Aécio Neves, em 2014, é uma espécie de escapulário do tipo de gente que, através  de seus veículos de imprensa, se utilizaram da estupidez da classe média para se sentirem libertos de qualquer compromisso ético ou intelectual e utilizar o jogo político mais baixo, a partir do preconceito de classe para, de uma forma violenta, usurpar a informação para que jamais essa classe média, hoje bolsonarista, tivesse qualquer consciência cívica ou ideia de conjunto de uma sociedade tão gritantemente desigual.

Hoje, essa intolerância voltou à cena, numa tentativa de requentar um pedregulho que a própria mídia tem que carregar, por ser useira e vezeira da farsa da Lava Jato, como é comum nos falsos moralistas desse país que sempre apoiaram os maiores corruptos da nossa históricos que, quando governantes sempre levaram o Brasil ao caos.

Quando o Estadão faz seu leitor comprar o jornalão para dar de cara com uma mironga requentada, carregada de paspalhices, esturricadas e desmoralizadas pelo Intercept, pelo STF e, por último, pela ONU, ele está chamando seu leitor de otário, de idiotas, que não merecem um mínimo respeito de alguém que representa a extrema direita, mas de forma covarde, não assume, e o remédio é atacar Lula com patacoadas recicladas, o que não deixa de ser um claro sinal da confissão da falência da direita no Brasil.

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Bolsonaristas furibundos atacam Jovem Pan após editorial de desembarque da campanha de Bolsonaro

Durante três anos e meio, a Jovem Pan dispensava apresentações. Com um jornalismo fulo contra a oposição e, bonançoso com Bolsonaro, o pachorrento grupo empresarial de mídia sempre foi uma espécie de quartel-general do batalhão Azov tropical.

Lógico, o comando dessa “fidelíssima” coluna vinha do Pingo do Is, comandado pelo insuspeito, Augusto Nunes que fazia tabelinhas com Ana Paula do Vôlei e Guilherme Fiuza. Tudo regado a muita grana da Secom (Secretaria de Comunicação do governo federal).

É inegável que o Pingo nos Is se transformou num ponto de encontro da bestialidade nacional. Augusto Nunes pode se orgulhar disso.

Pois bem, logo após o editorial da Jovem Pan, espinafrando Bolsonaro e desembarcando de sua náufraga campanha, o que se viu no twitter da emissora, foi uma falange de bolsonaristas furibundos e um incontável número de robôs de Carluxo colocando a emissora ex-bolsonarista abaixo de cachorro.

Os bolsonaristas podem até não raciocinar, mas como qualquer outro animal, agem por instinto e percebem quando o perigo os cerca, logicamente o ataque foi por conta disso, pois sabem que, sem essa central de desinformação, que era estratégica para a tentativa de manutenção cada vez mais difícil de Bolsonaro no poder, a coisa ficou muito pior.

Não se pode dizer que isso foi um banho de água fria, mas um tiro de canhão na cada vez mais esvaziada campanha de Bolsonaro. Até porque muita gente, vendo a tragédia de Bolsonaro se avolumar, não terá qualquer dúvida de seguir o mesmo caminho de quem, até ontem, era considerado o forte apache do bolsonarismo.

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O que mantém o morto-vivo Bolsonaro é o orçamento secreto que compra o Centrão e os generais

O garante de Bolsonaro é o orçamento secreto e, lógico, os orçamentos nem tão secretos assim.

Não é preciso fazer um exercício mental tão grande para não ter qualquer dúvida de que Bolsonaro ainda permanece no poder e fora da cadeia por ter a varinha de condão chamada orçamento secreto, entre outros tratados tácitos que mutilam várias áreas do governo para transferir um troco graúdo aos que fizeram do Palácio do Planalto a moradia dos homens ricos e felizes. Tudo para continuar juntos com Bolsonaro.

Isso, até as eleições, afasta a possibilidade de um impeachment e ainda sustenta para consumo interno a ideia de que Bolsonaro pode vir a dar um golpe militar e assassinar de vez a constituição.

Em última análise, esses são os poderosos que exploram o Estado, vampirizando o governo diante de um presidente fraco, frouxo e carregando nas costas uma série de acusações de corrupção que atinge ele e os filhos.

Assim, primeiro não há qualquer dado positivo para Bolsonaro apresentar na campanha, nem para discurso ornamental, porque nada foi produzido de bom a partir do seu governo.

O Centrão, como se sabe, é uma federação de interesses pessoais, e os generais que cercam o gabinete presidencial não fazem parte de outra estirpe e sugam o que puderem sugar de um moribundo político que está se borrando de medo de cair da cadeira da presidência na eleição e cair em desgraça, na cadeia.

Pode-se afirmar também que as forças de Bolsonaro são extremamente limitadas e caras e não atendem à vida pública, tudo, para ele, está dentro de uma estratégia que exclui a maior parte da população para dar forma única a seu governo, o governo das elites e dos vampiros que o cercam.

Não resta dúvida, Bolsonaro, até outubro, vai passear para trás. Aqueles que ainda continuam com ele, tendem a seguir o mesmo caminho de  rato da Jovem Pan para  tirar o corpo fora. Sua derrocada terá uma evolução em espiral, no sentido contrário, agravando cada dia mais sua situação eleitoral e sua própria manutenção no poder, comprando militares de alta patente e políticos do Centrão.

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Vídeo: Jovem Pan é a primeira a desembarcar da trôpega campanha de Bolsonaro

Muita gente pode ter sido pega de surpresa com o editorial da Jovem Pan que segue no vídeo abaixo, desembarcando do náufrago bolsonarismo, nós do Antropofagista, não.

É só observar o nosso texto de hoje, intitulado “Bolsonaro já perdeu a eleição“, e estamos alertando há tempo sobre várias questões que envolvem um governo fracassado e a escassez que ele sofreria de apoios, pois muita gente desembarcaria dessa canoa furada.

Devemos confessar, no entanto, que ver a Jovem Pan sendo a primeira a tirar o time de campo, sobretudo com um editorial tão duro e por motivos tão sólidos, nos surpreendeu.

Não é sem motivos que Bolsonaro anda tendo ataques de nervos diariamente. Seus bastidores devem estar lhe mostrando o abandono progressivo, confessado, sem falar de um outro tanto talvez maior que não confessará, mas o abandonará.

Lógico que a primeira coisa que verificamos foi no twitter de Augusto Nunes, chefe na milícia bolsonarista na Jovem Pan, e lá deixou o seguinte bilhete: “amigos, estou de férias. Volto dia 27. Abração”

Lógico que podemos tirar muitas conclusões desse tuíte do papa do bolsonarismo de aluguel, Augusto Nunes, mas tudo indica que suas férias só tem passagem de ida.

Confira:

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Bolsonaro e militares entram na mira de inquérito do STF que investiga organização criminosa

Apuração das milícias digitais é vista como principal anteparo contra investidas golpistas de Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), militares e integrantes do governo entraram na mira da apuração sobre uma suposta organização criminosa investigada pela Polícia Federal por ataques às instituições e disseminação de desinformação, segundo matéria da Folha.

Isso ocorre devido à junção da apuração sobre a live de 29 de julho de 2021 —em que Bolsonaro fez seu maior ataque ao sistema eleitoral brasileiro— com o caso das milícias digitais, vinculação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações no Supremo Tribunal Federal.

Como mostrou a Folha, a investigação da PF sobre a live aponta que o uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas vem desde 2019 e envolveu, além de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno.

Além de Bolsonaro e dos dois generais, entram na mira da PF a partir de agora o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel do Exército Eduardo Gomes da Silva, responsável por apresentar as suspeitas de fraudes na live.

Também por ordem de Moraes, o caso das milícias digitais já havia sido abastecido com informações do inquérito das fake news e com dados da investigação aberta para apurar o vazamento do inquérito sigiloso sobre o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral.

O procedimento também herdou o conteúdo do inquérito dos atos antidemocráticos de março de 2020, após pedido de arquivamento feito por Augusto Aras, Procurador-Geral da República indicado por Bolsonaro.

Agora, com o material sobre a live em que Bolsonaro atacou sem provas as urnas eletrônicas, o inquérito é classificado por investigadores como principal anteparo contra possíveis investidas golpistas de Bolsonaro até a eleição e no período pós-eleitoral.

Além de servir como espaço para investigar possíveis novos ataques, o inquérito deve se debruçar sobre todos os episódios em que o presidente e seus apoiadores atacaram as instituições e disseminaram desinformação desde 2019.

Devem entrar também na mira do caso das milícias digitais o vazamento do inquérito sobre o TSE, a disseminação de desinformação sobre vacinas e tratamento precoce e os preparativos para o 7 de setembro de 2021 quando o presidente ofendeu Moraes e também fez manifestações de cunho golpista.

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