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Pesquisa CNT/MDA: Lula vai a 52% de votos válidos e configura vitória no primeiro turno

Na soma dos votos válidos, o líder petista vai a 52%, o que configura vitória no primeiro turno

A Confederação Nacional do Transporte divulgou na manhã desta segunda-feira (21) sua nova rodada de pesquisa sobre a sucessão presidencial mostra: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na projeção de votos estimulados, em que os nomes aparecem nas cédulas, Lula tem 42,2% contra 28% de Bolsonaro.

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6,7%, Sergio Moro (Podemos), com 6,4%, João Doria (PSDB), com 1,8%, André Janones (Avante), com 1,5%, Simone Tebet (MDB), com 0,6% e Felipe D’Ávila (Novo), com 0,3%. Somados, os adversários de Lula têm 45,3%, contra 42,2%, mas na soma dos votos válidos, ou seja, excluindo os brancos e nulos, Lula chega a 52%.

O levantamento foi realizado entre 16 e 19 de fevereiro e ouviu 2002 pessoas presencialmente. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-09751/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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Paulo Pimenta pede ao TSE que investigue pré-campanha de Moro por caixa 2

Deputado afirma que revelações do “The Intercept Brasil” podem apontar para caixa 2 em recebimento de R$ 110 mil de fonte ilegal..

Segundo a Rede Brasil Atual, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos). O objetivo é que o TSE determine investigação da pré-campanha de Moro por abuso de poder econômico e captação ilegal de recursos de “fonte vedada”, recebidos via caixa 2. A lei proíbe injeção de recursos de empresas em campanhas eleitorais. O parlamentar toma como base reportagem publicada neste sábado pelo The Intercept Brasil. A matéria traz “graves fatos” cometidos por Sérgio Moro, na condição de pré-candidato à Presidência da República, implicando necessária e urgente apuração”, como afirma Pimenta.

O texto revela detalhes de reunião sigilosa entre Moro e operadores do mercado financeiro “selecionados a dedo” no Rio de Janeiro. O encontro teria discutido a campanha de Sergio Moro à presidência, mas o valor cobrado pelo ex-juiz (R$ 110 mil) e seu marqueteiro levantou suspeitas. Moro tem se apresentado como alternativa da extrema direita para se qualificar nas urnas ante o fracasso do governo de Jair Bolsonaro. Todas as pesquisas apontam para uma dificuldade de Bolsonaro (PL) em assegurar lugar no segundo turno, diante do favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, indicam que o ex-juiz não consegue passar de um dígito.

“Os fatos precisam ser seriamente investigados. Sobretudo diante da possibilidade de estar o ex-juiz se utilizando de fictícios encontros e eventos para financiar, de forma antecipada, a sua campanha e o seu marqueteiro”, diz Paulo Pimenta. E desse modo, afirma o deputado, configurar captação ilícita de recursos. “Não contabilização de recursos financeiros (caixa 2) e recebimento de recursos de fonte vedada (pessoa jurídica)”, diz Pimenta na representação contra Moro.

A reportagem

De acordo com o The Intercept Brasil, entre os assuntos tratados no encontro estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. “Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada”, diz o texto.

Na terça-feira (15), o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado. O contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo”, relata o site de reportagens. Leia aqui a matéria completa.

Leia a íntegra do documento:

https://pt.scribd.com/embeds/560119695/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-kebvR70DqUbcat6zFgmu

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Armados pelo governo Bolsonaro, CACs usam acesso a material bélico para fortalecer milícia e tráfico

Há processos em que 25 Caçadores, Atiradores e Colecionadores foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados, informa O Globo.

No início de 2021, a milícia invadiu a favela do Quitungo, na Zona Norte do Rio. Nos meses seguintes, comerciantes da região, inconformados com as taxas que passaram a ser cobradas, denunciaram os paramilitares, e a Polícia Civil, munida dos horários e locais das cobranças, montou uma operação. Em 15 de abril, seis homens foram presos quando recolhiam os valores. Dois deles estavam com pistolas na cintura: Marcelo Orlandini, apontado pela polícia como chefe do grupo, e Wallace César Teixeira. Na abordagem, uma surpresa: Orlandini e Teixeira afirmaram que adquiriram suas armas legalmente. Eles tinham o certificado de registro de atiradores desportivos, emitido pelo Exército, e integravam a categoria de Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os CACs.

Um levantamento feito pelo GLOBO em Tribunais de Justiça de todo o país identificou CACs que integram milícias e grupos de extermínio, são armeiros de facções do tráfico e atuam como fornecedores de armas e munição para assaltos a bancos e sequestros. Há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados — 60% deles foram presos ou denunciados à Justiça depois do início do governo Bolsonaro, que facilitou a obtenção de registros e possibilitou o acesso a maiores quantidades de armas e munição pela categoria.

No caso do Quitungo, os dois presos tentaram se livrar da acusação argumentando que estavam indo para um clube de tiro e, por serem atiradores, poderiam portar armas. Um decreto de Bolsonaro de fevereiro de 2021 liberou aos CACs o porte de uma arma municiada em “qualquer itinerário” para o local da prática do tiro. Mas a explicação não convenceu: em janeiro, os dois foram condenados a sete anos de prisão por porte ilegal de arma e constituição de milícia privada.

O caso mais recente de prisão de um CAC por ligação com o crime aconteceu há três semanas. O colecionador Vitor Furtado Rebollal Lopez, o Bala 40, foi preso em Goiânia transportando 11 mil balas de fuzil. Em sua casa, na Zona Norte do Rio, policiais apreenderam 54 armas, sendo 26 fuzis. Ligações interceptadas pela polícia revelaram que Furtado usava seu certificado para comprar material bélico de forma lícita, em lojas legalizadas, e depois revender para a maior facção do tráfico do Rio.

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Moro negociou duas palestras a R$ 77 mil com Ativa Investimentos para discutir campanha

The Intercept – Na terça-feira, 15 de fevereiro, o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado: o contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo.

Deste montante, R$ 77 mil são para empresa do ex-juiz, a Moro Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial de Riscos LTDA. O pagamento será feito “em 2 (duas) parcelas iguais e sucessivas de R$ 38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos reais) cada, com vencimento no dia 10 de fevereiro de 2022 e 28 de fevereiro de 2022, respectivamente, mediante emissão de nota fiscal e depósito em conta bancária de titularidade desta, a ser oportunamente informada”. Segundo o contrato, cada “encontro” deve durar duas horas.

Entre os assuntos tratados no primeiro encontro, estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. A Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada.

Os demais R$ 33 mil do contrato, um terço do valor, são para pagamento, nas mesmas datas e condições, à empresa Delos Produções Culturais Ltda, que é um braço do grupo DC Set Participações, controlado por Jorge Sirena, marqueteiro de Moro. Dody Sirena, como é conhecido, também é empresário do cantor Roberto Carlos e foi multado em março do ano passado em R$ 25 mil pelo Banco Central por não ter declarado dentro do prazo bens e valores que mantinha no exterior. À época, Moro já tinha deixado o governo Bolsonaro e fechado contrato com a empresa de Sirena para que o empresário promovesse suas palestras na área corporativa e cuidasse de sua imagem.

A empresa Delos Produções Culturais Ltda consta no contrato como “interveniente anuente”, ou seja, uma terceira pessoa que pode ser afetada ou beneficiada pela negociação entre contratante e contratado. O documento considera que a empresa de Dody “está apta a agenciar e administrar os interesses e atividades” da empresa de Moro. Questionei Sirena e Moro sobre a relação que ambos possuem e a participação de cada parte no evento, mas não obtive resposta.

O contrato – que não será publicado para preservar a fonte – também tem cláusulas de confidencialidade. Isso talvez explique por que não foram divulgadas fotos e nenhuma das partes do contrato confirmou ou negou o evento. Um dos itens do documento chama a atenção para o fato do palestrante ser pré-candidato. A “CONTRATADA [empresa de Moro] declara-se ciente de que o Palestrante é pré-candidato a Presidente da República e que, consequentemente, as datas dos Encontros deverão, necessariamente, observar as restrições do calendário eleitoral, conforme legislação vigente”, diz o documento.

O documento de 10 páginas, com as informações sobre local, data, participantes e condições do encontro foi entregue ao Intercept por uma fonte anônima antes de a reunião acontecer. Todas as partes assinaram esta versão do contrato, exceto o ex-juiz. O acordo foi firmado pelo diretor e representante da Ativa Investimentos, Attilio de Souza Mello Boselli, e do procurador da empresa, Guilherme Uchôa Coelho, por meio de assinaturas digitais. Constam também a assinatura do diretor da Delos, Rodrigo Bertho Mathias, e de duas testemunhas, Talitha Angelo da Silva, advogada da Ativa, e Amauri Carvalho, não identificado por seu cargo.

O documento estipula que cabe à contratante, Ativa Investimentos, arcar com todos os “custos que, direta ou indiretamente, for (sic) relacionada à realização dos Encontros e da participação do Palestrante”, assim como “as licenças, impostos e taxas incidentes sobre a realização dos Encontros”.

A empresa de Moro que aparece no contrato é a mesma que ele utilizou para prestar serviços à consultoria Alvarez & Marsal, nos Estados Unidos. O Tribunal de Contas da União investiga o eventual conflito de interesse e os ganhos do ex-juiz com a empresa, que tem entre os clientes companhias que foram alvo de decisões da Lava Jato tomadas por Moro.

Em 28 de janeiro, para explicar os valores que recebeu no seu período junto a Alvarez & Marsal, Moro fez uma live ao lado do deputado federal Kim Kataguiri, do MBL e do DEM de São Paulo. Durante a apresentação, Moro disse que embolsou R$ 3,6 milhões por cerca de um ano de trabalho, entre novembro de 2020 e outubro de 2021.

Durante a transmissão, Moro defendeu que todos os candidatos à Presidência abrissem suas contas e dessem transparência a seus rendimentos. No entanto, ao contrário do que ele prega, o ex-juiz não quis esclarecer os R$ 77 mil que constam do contrato com a Ativa Investimentos. Procurei pela sua assessoria entre os dias 16 e 18 de fevereiro, e, apesar de terem recebido meus questionamentos, não deram respostas sobre o contrato, a reunião com a Ativa Investimentos e a relação com empresário e marqueteiro Dody Sirena.
Dody Sirena e Sergio Moro.

Dody Sirena e Sergio Moro.

Empresário de Roberto Carlos, Sirena se tornou responsável por promover as palestras de Moro e cuidar de sua imagem. Mas, apesar do pagamento de R$ 33 mil, ele não estava no encontro no Rio, segundo um dos presentes

Reunião às escondidas

Das duas reuniões previstas no contrato, uma estava agendada para as 10h30 de 15 de fevereiro, no luxuoso hotel Janeiro, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

No dia 15, a assessoria de Moro me informou que ele não teve agenda naquela data. Já a assessoria de imprensa da Ativa Investimentos confirmou apenas que “periodicamente, faz encontros e palestras com personalidades públicas para clientes institucionais da corretora”, mas não confirmou ou negou o encontro com Moro. Na nota, informou também que “os eventos são reservados para convidados e com o único objetivo de traçar os melhores cenários econômicos para seus clientes”.

A recepção do hotel, por telefone, me informou que não poderia passar tais informações. Naquele mesmo dia, a reunião foi noticiada no jornal O Globo, sem informações sobre a remuneração a Moro, os participantes, o nome da empresa Ativa Investimentos e a relação entre Moro e os empresários. Um dos temas do encontro, segundo a colunista Malu Gaspar, foi a viabilidade financeira da campanha de Moro.

O ex-ministro do ex-presidente Michel Temer, Carlos Marun, do MDB, me confirmou a realização do encontro no local, a hora e os participantes descritos no contrato. “O candidato Moro expôs seu plano inicial de governo, suas ideias iniciais e se estabeleceu quase um bate-papo, já que era esse o objetivo. Um encontro pequeno onde as coisas pudessem ser conversadas com tranquilidade”, me disse Marun.

O emedebista me confirmou que Moro se apresentava como pré-candidato no encontro e tratava de propostas de um eventual governo.

Pedi à especialista em contabilidade eleitoral Denise Goulart Schlickmann, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, uma avaliação sobre a legalidade do encontro. Fiz um questionamento hipotético, citando as informações desta reportagem, sem revelar o nome da empresa Ativa e de Sergio Moro.

Schlickmann considerou que há uma zona cinzenta na legislação sobre regras para pré-candidatura e que apenas se esse caso específico fosse analisado juridicamente pelas autoridades eleitorais poderia se avaliar, por exemplo, uma doação de dinheiro realizada por uma pessoa jurídica, o que é proibido pela lei.

“Nesse período de pré-campanha, como ele não está regulamentado, a única coisa que podemos dizer com segurança na lei das eleições é que o partido político pode promover eventos. Mas o pré-candidato não. Ele está sempre sujeito a uma avaliação da Justiça Eleitoral que pode não ser favorável”, comentou.

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“Gabinete do ódio” usou viagem oficial de Bolsonaro para negociar programa espião

Um dos integrantes do núcleo que compõe o chamado “gabinete do ódio“, grupo de assessoramento e mobilização paralelo de ações prol governo, embarcou em uma viagem oficial de Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes para comprar um programa espião. O DarkMatter estava à mostra durante o evento Dubai AirShow, realizado em novembro de 2021. Segundo reportagem dos jornalistas Jamil Chade e Lucas Valença, do portal UOL, o especialista é ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente, e teria negociado a compra da ferramenta para uso do grupo durante campanha eleitoral, informa o Congresso em Foco.

As negociações, ainda conforme a matéria, foram feitas por um perito em inteligência e contrainteligência do governo federal, que tratou diretamente com os israelenses em uma sala privativa cedida pelo governo de Israel. As tratativas não foram finalizadas. As informações foram obtidas a partir de uma fonte do governo que também integrou parte da comitiva presidencial durante a viagem.

O DarkMatter é um programa criada por um grupo de hackers de elite vinculados ao exército de Israel. A empresa tem sede em Abu Dhabi e conta com sistema que tem capacidade para invadir computadores e celulares, inclusive quando os aparelhos estão desligados.

Essa não teria sido a primeira tentativa do grupo paralelo, apontado por disseminar notícias falsas e atacar opositores ao governo, de adquirir um programa de espionagem em nome do governo brasileiro. Fontes ligadas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmaram aos repórteres que o “gabinete do ódio” mantém conversas com a Polus Tech, dona da ferramenta Pegasus, bastante reconhecida por seu potencial espião.

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Bolsonaro admite que no governo Lula o povo comia bem e, no governo dele, passa fome

Pouco importa se Bolsonaro mencionou apenas a carne que o brasileiro podia comer na época de Lula, mesmo que isso sirva de resposta ao juiz pilantra que, num combinado vigarista, prendeu Lula para Bolsonaro vencer e eleição e ele ganhar o cargo de ministro.

O pária de Curitiba, cada dia mais enrolado com o TCU por seus supostos crimes de corrupção, disse dias atrás que Lula fala de um jeito como se sua volta ao governo fizesse chover picanha e cerveja.

O ponto é que essa cambada formada por três clãs, o de Bolsonaro, que é  familiar, o de Guedes, que o dos agiotas, e o de Moro, o da república de Curitiba, devolveu para a miséria de mais de 30 milhões de brasileiros.

Por isso, Bolsonaro, admitindo que o brasileiro hoje não sente sequer o cheiro de carne, tenta reduzir a desgraça que esses três párias trouxeram ao país. Pior, é um presidente que não trabalha e ainda leva seu filho para a Rússia, que também não trabalha como vereador no Rio de Janeiro, e diz que a culpa é da pandemia, omitindo o principal, e justificando que a pandemia é que produziu a miséria e a fome de 30 milhões de brasileiros, e ocultando que, no mesmo período, que agiotagem oficial dos banqueiros, ou seja, a turma de Guedes, nunca lucrou tanto.

Quem dera o problema dos brasileiros fosse apenas a falta da carne na mesa, o que mais se ouve no dia a dia, é pessoas dizendo, ou eu como ou pago aluguel, ou eu como ou pago remédio.

É bom frisar que Lula jamais vendeu a ilusão do consumismo e que o governo dele o de Dilma erradicaram a mortalidade infantil decorrente da fome e da miséria. E, com isso, as crianças brasileiras puderam olhar para a vida e ver o céu azul porque estavam todas de barriguinha cheia. Os governos do PT deram a essas crianças possibilidade de lutar por um mundo melhor e o futuro do país com desenvolvimento sustentável.

Todos sabem que a direita sempre usou a fome e a miséria como forma de produto. Esta sempre foi a tática dos opressores, e essa cambada, que forma o governo Bolsonaro, tratou dessa questão com afinco. E agora tenta se fazer, através de uma política eleitoreira chamada Auxílio Brasil que terá fim logo após a eleição.

Isso deixa claro o tipo de pensamento macabro que os opressores reservaram para os oprimidos nesse país.

Na realidade, Bolsonaro assume que seu governo é trágico para a população, com recorde de desemprego e informalidade generalizada e, lógico, a perda total do poder de compra dos trabalhadores, o que afeta milhões de famílias e, por osmose, atinge frontalmente o comércio, a indústria brasileira e, claro, o mercado interno.

Bolsonaro ainda tenta justificar um suposto gasto que teve na pandemia, de R$ 700 milhões, sem dizer que Lula e Dilma, juntos, deixaram quase R$ 2 trilhões de reservas internacionais.

Mas Bolsonaro sabe como ninguém que a fome que hoje assola o Brasil, é a mesma fome que foi erradica nos governos Lula e Dilma. Mas ainda assim sua confissão é reveladora, porque o genocida que, além de tudo, provocou um morticínio de 640 mil brasileiros por covid, não tem como não se confessar derrotado pela realidade nua e crua de que no governo Lula o povo brasileiro era feliz e, hoje, vive sob terra arrasada.

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Barroso deveria saber que: Quem se curva diante dos opressores mostra o traseiro para os oprimidos

Quando Barroso cedeu à fanfarronice de Bolsonaro que acusa de vulneráveis as urnas eletrônicas que, há décadas, vêm elegendo ele e seu filhos para mamarem nas tetas do Estado sem produzir nada, isso independente da formação de quadrilha e peculato com milicianos e tudo, carinhosamente classificado como rachadinha, acabou sublinhando uma fala atribuída a Aristóteles, “um homem que se curva não endireita os outros”.

Barroso, logo após o 7 de setembro golpista, fez exatamente isso, curvou-se ao balão de Bolsonaro para, supostamente descredenciá-lo criando várias curvas numa linha reta, colocando justamente os aliados do Bolsonaro nas Forças Armadas para espionar e transmitir ao próprio genocida

Na verdade, Barroso não tinha nada que cometer esse gigantesco retrocesso, sobretudo dando espaço a quem constitucionalmente não deveria dar.

O TSE deve explicações à sociedade, não a militares. Quando age dessa maneira querendo dividir responsabilidade com membros das Forças Aramadas, Barroso tira a autoridade do próprio TSE, que é tudo o que Bolsonaro quer.

Claro que Bolsonaro está armando alguma coisa nessa história, ou está simplesmente copiando Trump para não aceitar a derrota, o que no caso dele e de seus filhos significa cadeia, ou ainda pior, adulterar os resultados das eleições e fazer gritaria antes para bancar o insuspeito, o que é mais a cara desse clã de vigaristas. Basta lembrar do encontro secreto que Carlos Bolsonaro teve com hackers na Rússia, até porque o Palácio do Planalto não justificou a ida à Rússia de um vereador do Rio de Janeiro.

O fato é que, como se diz por aí, Barroso achou que, dando satisfação a Bolsonaro, tiraria dele a bandeira e acabou por se perder, porque, como dizia Millor Fernandes, “Quem se curva diante dos opressores mostra o traseiro para os oprimidos”.

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A agenda secreta de Carlos Bolsonaro na Rússia

Adversários do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do Judiciário estão sendo estimulados a investigar a agenda secreta do filho 02, Carlos Bolsonaro, na Rússia. Há suspeitas de conversas intensas entre o vereador pelo Rio de Janeiro com hackers especializados em disseminação de notícias falsas.

Carlos Bolsonaro está encarregado da campanha à reeleição do pai nas redes sociais. Toda a agenda de Carluxo foi preparada pelo assessor especial da Presidência Tercio Arnaud, integrante do Gabinete do Ódio. Ele foi antes para Moscou na comitiva que preparou a viagem presidencial.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm absoluta certeza de que o maior objetivo da viagem de Bolsonaro à Rússia, em meio às ameaças de guerra entre este país e a Ucrânia, foi uma contato direto com a máfia que ataca sistemas de governos e de empresas e comanda a disseminação de notícias falsas.

Resta saber se o Congresso pedirá a quebra de sigilo da agenda secreta de Carlos Bolsonaro. De antemão, aliados do 02 garantem que não vão encontrar nada de errado, pois ele esteve sempre à disposição do pai.

*Do Blog do Vicente/Correio Braziliense

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Ipespe: Haddad lidera em SP com 38% das intenções de votos

Levantamento também mostra que o ex-presidente Lula vence a disputa presidencial entre o eleitorado paulista.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (18) revela que o ex-prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera a disputa pelo governo paulista e tem 38% das intenções de votos quando o seu nome é associado como uma escolha de Lula e Alckmin.

O ministro Tarcísio de Freitas aparece com 25% das intenções de votos quando o seu nome é associado ao do presidente Bolsonaro (PL).

Por sua vez, Rodrigo Garcia, o candidato de Doria, tem 10% das intenções de voto quando apresentado como o sucessor do atual governador de São Paulo.

Outros cenários

O único cenário em que Fernando Haddad não lidera é quando o nome do ex-governador Geraldo Alckmin é apresentado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Neste caso, ambos aparecem com 20%.

Em seguida aparecem Márcio França (PSB) com 12%, Guilherme Boulos (PSOL) com 10%, Tarcísio de Freitas com 7% e Rodrigo Garcia (PSDB) com 7%.

Sem Alckmin

Quando os nomes dos pré-candidatos ao governo de São Paulo são apresentados sem Geraldo Alckmin, Fernando Haddad (PT) lidera com 28%, seguido de França com 18%, Guilherme Boulos com 11%, Tarcísio de Freitas com 10% e Rodrigo Garcia com 5%.

m um cenário sem os nomes de Haddad, Boulos e Alckmin, Márcio França lidera com 31%, seguido de Tarcísio de Freitas com 15% e Rodrigo Garcia com 6%.

Sem o nome de França, Haddad chega a 33%, Tarcísio aparece com 16% e Garcia com 7%.

Espontânea

Fernando Haddad também lidera na “espontânea”, quando nenhum nome é apresentado ao entrevistado. O petista aparece com 6% das intenções de votos, seguido de Tarcísio de Freitas com 5%, João Doria com 4%, Márcio França tem 4%, Boulos com 3%, Alckmin com 1%, Rodrigo Garcia tem 1% e Abraham Weintraub aparece com zero.

Lula lidera em SP

O levantamento do Ipespe também revela que o ex-presidente Lula lidera na intenção de votos entre o eleitorado paulista e tem 34% das intenções de votos.

Bolsonaro aparece com 26%, Sergio Moro (Podemos) 11%, Ciro Gomes (PDT) 7% e João Doria (PSDB) 5%. Os outros candidatos marcaram 1%.

A pesquisa Ipespe realizou 1 mil entrevistas entre os dia 14 e 16 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

O ex-presidente Lula também lidera na espontânea e aparece com 30% das intenções de votos. O presidente Bolsonaro aparece com 24%, seguido de Sergio Moro com 9%, Ciro Gomes com 6% e João Doria com 4%.

André Janones, Alessandro Vieira, Felipe D’Avila, Simone Tebet e Rodrigo Pacheco não pontuaram.

Interesse pela eleição

A pesquisa do Ipespe traz um dado interessante que revela o interesse do eleitorado paulista pela Eleição 2022.

De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados disseram estar “muito” interessado; 16% responderam ter “algum interesse”; 14% disseram ter “pouco interesse” e 19% disse “não ter interesse”.

*Com informações da Forum

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Política

Vídeo: Constantino mostra como Bolsonaro comprou os cínicos, capturou os sem escrúpulos e deu medalha de ouro ao mau-caráter

Ainda ontem eu lia um texto de algum bolsonarista que rodou nas redes entre seus pares dizendo que, antes, eles eram ignorantes políticos porque assistiam à Globo. E agora descobriram a verdade sobre política com Alexandre Garcia.

O texto vai mais longe, assume que os bolsonaristas são na totalidade o lixo do que sobrou do tucanato, a xepa de Aécio, que foi para as ruas para derrubar Dilma e que, depois descobriu que Aécio era petista.

Não para aí, o sujeito diz que, através de Olavo de Carvalho, descobriu que Eneias não era um maluco fascista, como eles imaginavam, mas uma sumidade e por aí vai.

O que isso quer dizer? Que Bolsonaro não inventou o cínico, o mau-caráter, o desavergonhado, o sem escrúpulos ou o embusteiro, sobretudo o religioso que fala de Cristo com metralhadora e fuzil AR-5 nas mãos, essa gente já estava por aí há muito tempo vagando na erraticidade.

Ou seja, Bolsonaro não inventou os bolsonaristas, e sim, estes é que o inventaram.

Essa gente já tinha dado as caras apoiando a ditadura, sendo contra as Diretas Já, votando em Collor, Fernando Henrique, Aécio e apoiando Temer depois do golpe em Dilma, além de tratar Moro como herói nacional por ter prendido Lula, mas hoje o chamam de traidor.

Quando Bolsonaro cair, essa gente vai passar dessa fase para outra muita pior, vai descobrir no mesmo saco de lixo alguém mais podre que Bolsonaro. Mas, vejam só, ninguém pode tirar o mérito de Bolsonaro não ter o menor escrúpulo em comprar opiniões de quem as vende na banca de negócios da mídia.

Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Constantino, são somente alguns nomes agraciados com uma super verba da Secom através dos veículos que essa gente usa e, com isso, algumas cenas de tão burlescas como esse vídeo que Constantino protagoniza, antes e depois de receber o seu cachê via Secom do mesmo Bolsonaro, mostra que falta de escrúpulos é para os fracos.

Constantino dá uma aula definitiva de dezenas de milhões de anos luz à frente o que é ser um vigarista de verdade.

Para quem tiver estômago e uma boa dose de humor, segue o bate entope que está rodando nas redes sociais.

https://twitter.com/i/status/1494123786064568321

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