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Apologia ao nazismo de Kataguiri abala candidatura de Sergio Moro

Deputado do MBL liderou a defesa midiática do ex-juiz no escândalo da Alvarez & Marsal, e iria se filiar ao Podemos para se tornar um dos chefes da campanha presidencial.

O episódio da última segunda-feira (7/2) do Flow Podcast, no qual o ex-apresentador Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) fazem apologia ao nazismo continua tendo repercussão, as quais também envolvem o mundo da política e especificamente as aspirações do parlamentar paulista para as eleições de 2022.

Antes da veiculação do programa, Kataguiri era tido como um dos principais articuladores da candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, e seu movimento, o MBL (Movimento Brasil Livre), era um dos principais responsáveis pelo trabalho comunicacional da campanha do ex-juiz.

Uma prova disso é que o canal do YouTube do deputado foi a plataforma onde se realizou a live, no dia 28 de janeiro, na qual tentou-se justificar as dúvidas sobre o escândalo da contratação do ex-juiz e ex-ministro por parte da consultora Alvarez & Marsal, que atua para empresas prejudicadas pela Operação Lava-Jato.

Kataguiri é um dos maiores defensores do nome de Sergio Moro como, segundo ele, o mais forte para representar a chamada “terceira via” nas eleições presidenciais. O passo seguinte para essa aliança seria a filiação do deputado ao Podemos, como já aconteceu com o deputado estadual paulista Arthur do Val (conhecido como “Mamãe Falei”), outro político oriundo do MBL.

Por isso, a postura de Kataguiri justificando a declaração do youtuber Monark quando este defender a criação de um Partido Nazista no Brasil caiu como uma bomba na candidatura de Moro. Durante o programa, a também deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) chegou a perguntar ao colega se ele achava errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo, e ele respondeu que sim.

Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles (texto de Edoardo Ghirotto e Eduardo Barretto), já existe um acordo firmado para a filiação de Kataguiri ao Podemos, o mesmo partido de Sergio Moro, e o MBL considera que “não existe a possibilidade de o Podemos rever o acordo firmado com o grupo e revogar a filiação”.

À mesma coluna, o deputado estadual Arthur do Val, que já fez a sua transição ao Podemos, assegurou que “a chance de não filiar o Kim é zero. Está muito claro que o Kim não é nazista e que em nenhum momento ele defendeu o nazismo. Ele errou, mas entre esse erro e dizer que ele é nazista tem uma distância imensa”.

Essa versão, entretanto, se contradiz com o declarado por caciques do Podemos à coluna de Lauro Jardim, em O Globo (texto de Naira Trindade). O senador paranaense Álvaro Dias, que também foi o responsável por filiar Moro ao partido, disse que “não dá para saber se ele (Kataguiri) vai mesmo se filiar ao Podemos, diante da gravidade das declarações. É muito grave, tem de investigar, ouvir a posição dele. Não dá para aceitar esse tipo de comentário infeliz”.

A investigação mencionada por Dias será realizada pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Além dessa instância, o caso também está sendo analisado pela Procuradoria Geral da República – neste caso, investigando tanto Kim Kataguiri quando o youtuber Bruno Aiub (Monark), pelo possível crime de apologia ao nazismo.

*Por GGN

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Relator do ‘Pacote do Veneno’ recebeu doações de R$ 380 mil do agronegócio

Um dos maiores entusiastas do projeto na Câmara, Luiz Nishimori teve todas as doações vindas de figuras do agronegócio.

Brasil de Fato – O deputado federal Luiz Nishimori (PL-PR), relator do chamado “Pacote do Veneno”, recebeu R$ 380 mil de empresários e executivos do agronegócio na campanha que o levou à Câmara dos Deputados, em 2018. O Projeto de Lei (PL) 6299/2002 pretende flexibilizar ainda mais o uso de agrotóxicos no país.

Todas as 10 doações individuais recebidas por Nishimori na campanha eleitoral provêm de figuras ligadas ao setor. A informação foi extraída pelo Brasil de Fato no DivulgaCand Contas, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e cruzada pela reportagem com informações públicas.

As doações ocorreram dentro da lei, e estão registradas na Justiça Eleitoral. A maior delas, de R$ 80 mil, foi feita por Anildo Kurek, sócio da FTS Sementes e da Elaine Agropecuária. Outros cinco empresários do agro doaram R$ 50 mil, e quatro pagaram R$ 25 mil à campanha do deputado federal.

Nishimori ainda recebeu outros R$ 2 milhões da Direção Nacional de seu partido, o PR. Depois, a sigla mudou de nome para PL e passou a abrigar o presidente Jair Bolsonaro. O Brasil de Fato enviou e-mail ao gabinete do deputado às 19h10 desta quarta para verificar se o projeto de lei aprovado na Câmara é apoiado por seus financiadores. E, ainda, se ele considera que existe algum conflito de interesses por ter sido relator da matéria. Até o momento, não houve resposta.

relator pacote do veneno

Doações para a campanha do relator do Pacote do Veneno, o deputado Luiz Nishimori (PL-PR). Elaboração: Brasil de Fato. Fonte: Transparência.CC, DivulgaCand Contas (TSE) e Receita Federal • Consultado em 9 de fevereiro de 2021.

Votação na Câmara

Um pedido de urgência, em que Nishimori é um dos signatários, e o texto-base do projeto foram aprovados na noite desta quarta-feira (9) na Câmara. Agora, a pauta vai ao Senado. O avanço da pauta se soma ao cenário preocupante em com mais de 2 mil agrotóxicos liberados nos últimos quatro anos, durante a gestão de Jair Bolsonaro, um recorde negativo para a saúde humana e para o meio ambiente.

O projeto original é de 2002, do então senador Blairo Maggi, que depois chegou a ser ministro da Agricultura do governo Michel Temer (MDB). Nishimori diz que a lei dos agrotóxicos está “ultrapassada”. O projeto tem apoio da Frente Parlamentar Agropecuária, da qual ele é um dos membros.

Nishimori vendeu agrotóxicos no Paraná

No final da última legislatura da Câmara dos Deputados, em julho de 2018, o portal De Olho Nos Ruralistas mostrou que Nishimori vendeu durante anos pesticidas em Maringá, Marialva e Luiziana, no noroeste do Paraná. Na ocasião, ele já relatava o PL do Veneno.

A reportagem apontou que o deputado já foi presidente da Mariagro Agrícola Ltda. Outra empresa, a Nishimori Agrícola, está em nome de dois filhos seus. O Tribunal de Justiça do Paraná considerou, em 2015, que as empresas da família pertencem ao mesmo grupo.

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Todos viram o tombo que o Facebook tomou na bolsa por impedir a livre circulação dos conteúdos, perdendo milhares e milhares de usuários na sua rede social e bilhões de dólares por conta dessa dispersão.

Como todos sabem, no Facebook os algoritmos definem quem vai ler o quê na rede.

Não para aí. O Facebook opta por uma política de censura sem qualquer aviso em que, do nada, simplesmente tira sua página do ar desrespeitando os titulares e, junto, 5.000 amigos que sequer sabem que a página foi tirada do ar pelo FB, como ocorreu com o Blog Antropofagista e seus administradores.

Por isso decidimos manter nossa página página pessoal com outro título e recomeçar, já que tínhamos nesse espaço a maior fonte de circulação e participação dos leitores do blog.

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Lula ultrapassa Bolsonaro em presença virtual pela primeira vez

Presidente alcançou 15% de participação em redes sociais, enquanto Bolsonaro ficou com 11%.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou pela primeira vez a presença digital do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo levantamento da .MAP, agência de inteligência em dados, que analisa diariamente uma amostra de 1,4 milhão de posts no Twitter e perfis abertos no Facebook, informa o Painel Folha.

O ex-presidente alcançou 15% de participação em redes sociais de janeiro para cá, enquanto Bolsonaro ficou com 11%. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) despencou de 11% para 2%, João Doria (PSDB) recuou de 2% para menos de 1%, e Ciro Gomes (PDT) ficou com 0,53%.

Em outro índice, o IPD (Índice de Popularidade Digital), medido pela consultoria Quaest, Lula terminou o ano de 2021 à frente de Bolsonaro.

O presidente variou nos primeiros dias de 2022, perdendo pontos nas redes com as folgas em Santa Catarina, mas recuperando posições a partir da internação hospitalar em São Paulo.

Na maior parte do ano, Bolsonaro foi quem liderou o IPD. Lula, que está em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais de intenção de voto para a Presidência da República, ultrapassou a popularidade digital de Bolsonaro em curtos períodos e, desde seu giro pela Europa em novembro, assumiu a dianteira.

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Kim Kataguiri será cassado

O ex-bolsonarista, hoje, morista, Kim Kataguiri, já subiu no cadafalso.

A própria direita, de olho em seus votos, está mais interessada em cassar o sujeito.

O PP do Arthur Lira já colocou a fila para andar na câmara porque em 2018 kataguiri teve 464 mil votos e os bolsonaristas estão de olho nesses votos.

A articulação nos bastidores pra sua cassação já colocou Katuguiri no telhado e tirou a escada.

O PT e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) defenderam nesta quarta-feira que o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) tenha o mandato cassado após afirmar que o nazismo não deveria ter sido criminalizado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Bolsonaristas pediram que o parlamentar, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), renuncie. A declaração dele foi dada durante participação no Flow Podcast exibida na última segunda.

De acordo com Renan Calheiros, Kataguiri desrespeitou vítimas do Holocausto, extermínio em massa de milhões de judeus em câmaras de gás realizado pelos nazistas, sob a liderança de Adolf Hitler. Nessa esteira, afirmou que o caso deve ser apurado pelas autoridades e que a apologia ao nazismo não é protegida pelas liberdades de opinião ou de expressão.

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Queiroz chama assessor especial de Bolsonaro de ‘mentiroso’ e diz que lhe deu o emprego com o presidente

O policial militar aposentado e ex-aliado do clã Bolsonaro Fabrício Queiroz fez ataques nas redes sociais ao assessor especial do presidente Jair Bolsonaro (PL), Max Guilherme. Com a legenda “Bom dia Brasil! Ingratidão se paga assim”, Queiroz publicou um vídeo afirmando que foi ele quem “deu” o emprego com o presidente a Guilherme e o chamou de “mentiroso”, informa O Globo.

Ex-sargento da polícia militar, Max Guilherme é um dos assessores mais próximos de Bolsonaro. Ele publicou na terça-feira uma entrevista onde diz que conseguiu o cargo de confiança da presidência por obra de “Deus”, “pelo próprio presidente” e por sua atuação no “Bope” (Batalhão de Operações Especiais), onde foi sargento.

Queiroz gravou um vídeo de resposta usando um meme de deboche e chamando de ingratidão o fato de não ter citado citado por Guilherme. De camisa camuflada e óculos escuros, ele diz ter sido o responsável por alçar o ex-sargento ao cargo de assessoria na presidência.

“Tem que rir”, diz Queiroz em tom de deboche. “Tem que agradecer a Deus mesmo, Max. Agradecer a Deus por ter me conhecido, por eu ter te ajudado a ser policial, eu ter te pegado pelo braço e te dado esse emprego ao lado do presidente”.

Na sequência ele reconhece a lealdade do ex-colega a Bolsonaro, mas cobra reconhecimento mais uma vez.

“Agora, é mérito seu, você é leal. Mas agradeça a Deus, e ao Queiroz. (risos) Mentiroso!”, dispara.

Ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Queiroz é apontado pelo Ministério Público como operador do esquema das ‘rachadinhas’ no gabinete de Flávio em sua época como deputado estadual do Rio.

Recentemente, ele deu indícios de que pretende se lançar como candidato ao cargo de deputado federal nas próximas eleições pelo Rio de Janeiro. Segundo publicou o colunista Lauro Jardim, Max Guilherme também planeja disputar o mesmo cargo.

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Vídeo: Idosa, após pegar ossos no açougue, chama Bolsonaro de satanás e o manda para o inferno

Circula nas redes sociais um vídeo que mostra uma idosa xingando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após ir a um açougue buscar ossos para fazer uma refeição.

O vídeo teria sido registrado em Vitória da Conquista, no centro-sul da Bahia. Segurando dois pedaços de ossos com pouca carne, ela diz que tem 73 anos e que, no governo do PT, todos podiam comer frango e carne.

“Mas, agora, os velhos estão enfraquecendo tudo (sic) com esse miserável do Bolsonaro. Olha a minha situação. Não é só a minha, são mais (sic)”, reclama.

Ela diz que as pessoas vão aos açougues, pegam os restos da carne e fazem um caldo para beber em casa. Revoltada, ela continua.

“Sai logo desse lugar aí, satanás. Vai pro inferno! Porque os pobres não podem mais comprar um quilo de carne para se alimentar. Olha aqui, infeliz. Olha como os pobres estão vivendo, os velhos estão vivendo!”, diz, acrescentando que Lula (PT) deveria entrar no lugar dele.

O vídeo teria sido publicado primeiro por um jornalista do município no Twitter e acabou sendo compartilhado por alguns políticos, como o senador Paulo Rocha (PT-PA) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).

Confira:

*Com informações do Correio Braziliense

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Quando Eduardo Bolsonaro quer criminalizar nazismo e comunismo, ele quer relativizar o nazismo

Esse tal projeto de Eduardo Bolsonaro que diz criminalizar quem defende o nazismo e o comunismo, tem um forte cheiro de enxofre.

Na verdade, isso é um método prático de tratar o nazismo sem o seu teor totalitário, sem trazer à baila quais foram as práticas que levaram Hitler ao poder, porque, na realidade, foi dessa forma, vendendo intolerância, racismo, homofobia, xenofobia e tantas outras pragas, que o nazismo e o antissemitismo tiveram ascensão na Alemanha.

Isso foi rememorado pela campanha de Bolsonaro em 2018 e seguiu, no governo, construindo essa narrativa adaptada para o Brasil.

Um exemplo claro disso é a tentativa de reduzir os horrores de quatro séculos de escravidão que viveu um país que tem pouco mais de cinco séculos de existência, quando o governo Bolsonaro declara oficialmente, através de um de seus membros indicado pelo próprio presidente para assumir a Fundação Palmares e difundir as suas ideias, Sergio Camargo que disse que a escravidão foi boa para os negros no Brasil. Alguém ouviu de Bolsonaro ou do clã alguma declaração repudiando a fala de Camargo?

A intenção é suprimir qualquer objetivo que coloque a escravidão dos negros no Brasil na pauta do debate nacional.

Também por isso, essa usina de produção de factoides, como a de Eduardo Bolsonaro equiparando o nazismo e o comunismo, tem o mesmo objetivo de minimizar o mal produzido pelos nazistas e, de certa forma, admitindo ou ao menos baixando a temperatura das críticas que o nazismo sofre mundo afora.

Salvo as diferenças entre o nazismo na Alemanha e a escravidão dos negros no Brasil, a razão teórica que embasa essa besteira dita por Eduardo Bolsonaro, sublinhada por Rodrigo Constantino, tem como objetivo resultar no avanço da intolerância ou pelo menos limitar o debate sobre direitos humanos, democracia e a participação da sociedade nos debates políticos.

Isso não é por acaso, saiu do já famoso laboratório da janela aberta que a extrema direita está usando no mundo para construir novas porções de nazifascistas necessárias para legalizar o nazismo, como quer Monark, Kim Kataguiri e tantos outros do MBL que hoje apoiam Moro, principal responsável pela chegada de um fascista na Presidência da República.

Foi nessa fogueira planejada que Eduardo botou mais carvão e, por isso, o aferrado bolsonarista Adrilles Jorge fez aquela cena bizarra reproduzindo o gesto nazista. Usando a mesma esponja, poucos dias atrás, Monark comparou homofobia a beber refrigerante e questionou se opinião racista é crime.

O mesmo pode-se dizer da teria de Constantino quando minimiza a libertação dos judeus do campo de concentração pelos soviéticos, desclassificando assim o feito para, na verdade, naturalizar as atrocidades sofridas pelos judeus.

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O que está na raiz da declaração de Monark, Kim Kataguiri é o bolsomorismo

Quem acelerou o metabolismo do nazifascismo no Brasil foram Bolsonaro e Moro, favorecendo o crescimento corporal que ajudou a digestão de um pensamento totalitário.

O composto bolsomorismo tem a propriedade de estimular e promover o que há de mais potente no nazifascismo, a intolerância, o ataque ao contraditório e, consequentemente, a hipertrofia muscular da violência.

São essas propriedades que deram a Bolsonaro, por exemplo, a possibilidade de estimular a venda de armas de grosso calibre para civis no Brasil. Isso já mata a declaração de Eduardo Bolsonaro, sabidamente lobista de fabricantes internacionais de armas, sobretudo americanas e israelenses, principalmente quando diz ter um projeto de quem defende o nazismo.

É como disse Milton Santos, “no Brasil, o feio não é ser racista, mas se declarar racista”.

O clã Bolsonaro tem rabo fascista, pelo fascista, orelha fascista, focinho fascista, mas se diz antinazifascista.

Se Bolsonaro tivesse saído preso do Congresso na votação do golpe contra Dilma, depois de, ao lado de Eduardo Bolsonaro, exaltar o monstro nazista, Brilhante Ustra, o mais frio e perverso torturador e assassino da ditadura, jamais existiriam, Monark, Kim Kataguiri e o MBL, que defende a fala de Kim.

Se Bolsonaro tivesse sido impedido, tendo inclusive seu mandato de deputado cassado, e ser preso após suas declarações racistas contra índios, mas principalmente contra negros quilombolas em pleno clube da Hebraica, nada do que assistimos hoje no Brasil estaria acontecendo, muito menos assistiria esse negacionismo de extrema direita produzir a morte de mais de 630 mil brasileiros.

Não há como não associar Moro a Bolsonaro, quando todos sabem que o principal motivo da condenação e prisão de Lula sem provas era garantir a vitória de Bolsonaro em 2018 e, como recompensa, Moro ganharia, como ganhou, uma super pasta no governo Bolsonaro para usá-la como trampolim político que pretendia, como em parte conseguiu, arrebatar uma parcela fascista da sociedade, que tem na intolerância e na violência seus principais destaques desse universo obscuro.

Não é sem motivos que Moro, como se sabe, agiu o tempo todo como defensor inabalável dos crimes cometidos pelo clã e, dentro do governo, priorizou a licença dos agentes do Estado para matar negros e pobres sem serem importunados pela justiça.

Tudo isso após cinco anos em que, como juiz, Sergio Moro se declara dono da operação policial Lava Jato, o que é absolutamente proibido pela constituição, mas que, ainda protegido pela grande mídia, que é totalmente de direita, é vendido como herói nacional, justamente por suas atitudes nazifascistas.

Ou seja, esse episódio que envolve Monark, Kataguiri, agora, conta com o apoio fervoroso bolsonarista e ex-BBB, Adriles Jorge, que após fazer saudação nazista em apoio a Monark e a Kataguiri, foi demitido da Jovem Pan.

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Pesquisa Quaest: Lula lidera com 22 pontos à frente de Bolsonaro e vence a eleição no 1º turno

A terceira via segue em franco derretimento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança na disputa à Presidência em 2022, com 45% de intenção de voto, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira. Ele vence em todos os cenários já no primeiro turno. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, está com 23%. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 6 de fevereiro e entrevistou 2 mil pessoas, sendo todos eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) aparece empatado com Ciro Gomes (PDT), com 7% das intenções de voto. O governador de São Paulo João Doria (PSDB) está com 2%, empatado numericamente com André Janones (Avante). A senadora Simone Tebet (MDB) está com 1%. Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D´Avila não pontuaram. Brancos e nulos somam 8%, e indecisos, 5%.

Intenção de voto no primeiro turno (estimulada)

  • Lula – 45%
  • Bolsonaro – 23%
  • Sergio Moro – 7%
  • Ciro Gomes – 7%
  • João Doria – 2%
  • André Janones – 2%
  • Simone Tebet – 1%
  • Rodrigo Pacheco – 0%
  • Felipe D´Avila – 0%
  • Brancos e nulos – 8%
  • Indecisos – 5%

Em uma eventual disputa pelo segundo turno, Lula venceria a disputa em todos os cenários, segundo a Genial/Quaest. Na disputa contra Bolsonaro, ficaria com 54% ante os 30% do atual presidente. Se for Moro, fica com 52% contra 28%. Ciro, 51% ante 24%. No caso de Doria, Lula chegaria a 55% contra 16% do tucano. E se o adversário for André Janones, chega a 56% contra 14%.

Vida e esperança que seguem.

*Com informações de O Globo

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