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Braga Netto terá que explicar ao Senado investigações contra militares filiados ao PT

O senador Jaques Wagner (PT-BA) solicitou que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, dê explicações sobre investigações abertas contra integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) da ativa filiados ao PT. A base do pedido foi uma nota da coluna que revelou que militares da Força passaram a ser alvos de um Procedimento de Apuração e Transgressão Disciplinar nas últimas semanas por terem filiações ativas junto ao partido de Lula.

O senador cita o artigo 142 da Constituição Federal, que proíbe a filiação de militares da ativa a partidos políticos. Dois pontos relativos a essas apurações, no entanto, têm causado estranheza entre os quadros da FAB. Um deles é que só vieram à tona procedimentos envolvendo filiações ao PT. Outra questão é o timing desta investigação. Algumas das filiações que passaram a ser questionadas estão ativas há mais de 15 anos, antes mesmo desses militares ingressarem na Força.

“Serve o presente requerimento para esclarecer e afastar, o quanto possível, os riscos de que opiniões e ideologias políticas afetem as Forças Armadas quando no desempenho de sua função Constitucional, principalmente quanto ao desempenho dos deveres constitucionais dos seus Comandantes”, escreveu o senador.

A FAB informou à coluna que as investigações abrangem militares de outros partidos, mas se recusou a descrever quais seriam essas legendas. Também não se manifestou sobre o fato de filiações ativas há mais de 15 anos serem questionadas apenas agora.

É uma oportunidade para o Ministério da Defesa esclarecer e afastar qualquer indício de que as Forças Armadas estejam atuando sob orientação política e ideológica, mas sim, orientados pela Constituição — disse Jaques Wagner à coluna.

*Com informações de O Globo

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Cerco se fecha ainda mais contra Paulo Guedes

Além de sofrer pressão do Congresso, ministro da Economia é alvo de integrantes do próprio governo, que querem, a todo custo, a renovação do auxílio emergencial. Com a grave crise econômica, eles veem no benefício a chance de reeleição.

Desde que o escândalo das offshores veio à tona, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sofre pressão para deixar a pasta. No último domingo, o Correio mostrou que há um movimento na Câmara para desgastá-lo, na tentativa de desmembrar o ministério. Agora, ele é pressionado, também, por membros do governo, interessados em se beneficiar da crise envolvendo Guedes, com o objetivo de conseguir capital político para 2022.

Ministros do primeiro escalão e lideranças do Congresso — todos do Nordeste, onde o PT tem muita força — exercem pressão pela renovação do auxílio emergencial a todo custo, de olho nas eleições do ano que vem. O benefício está previsto para acabar no fim de outubro, e o plano original do governo era ampliar o Bolsa Família, transformando-o em Auxílio Brasil já em novembro.
Assessores de Guedes evitam falar sobre o assunto e dizem que ele está focado no avanço das pautas que permitirão a adoção do novo programa de transferência de renda, como a reforma do Imposto de Renda e a PEC dos Precatórios.

Nos bastidores do Congresso, no entanto, há quem veja Guedes sem forças para resistir às pressões. Para estender o auxílio emergencial, será preciso furar o teto de gastos — o que o ministro é contra —, num contexto em que os problemas no orçamento da União já estão fora de controle.

Na avaliação do cientista político Márcio Coimbra — presidente da Fundação Liberdade Econômica e coordenador do MBA em Relações Institucionais e Governamentais do Mackenzie —, à medida que Guedes fica fragilizado, passa a ser mais suscetível às pressões, especialmente do Congresso.
“Ele tem se tornado cada vez mais fraco e, agora, não tem como enfrentar essas lideranças, não tem como resistir. Eu me admiro de ele estar lá ainda, porque já perdeu a capacidade de tocar qualquer tipo de reforma. Essa desculpa de que está lá porque seria pior se não estivesse não cola. É um cara do mercado financeiro”, disse.

O especialista acredita que a extensão do auxílio emergencial poderia fazer a diferença para vários políticos aliados do governo que querem se eleger ou se reeleger no Nordeste. “Isso funciona para a eleição de deputado, por exemplo. Eles já estão pensando na reeleição deles. A renovação parece pouco, mas para a população pobre do Nordeste faz muita diferença. Quando você é um deputado que consegue isso, sua reeleição é praticamente certa. No interior do país, isso faz muita diferença”, afirmou.

Já no caso de Guedes, a situação parece ser irreversível. Ao Correio, um influente deputado afirmou duvidar que o auxílio fará muita diferença, já que a inflação “está comendo tudo”. Enquanto a crise piora, ressaltou o parlamentar, o ministro ainda age como se a economia estivesse decolando e não apresenta soluções.

*Com informações do Correio Braziliense

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A terceira via é uma tentativa da elite de produzir o terceiro golpe consecutivo no Brasil

No Brasil, que se chama de elite é uma escória formada por ricaços inescrupulosos e, possivelmente, por isso ficaram ricaços e imaginam que o mundo só é possível a partir de suas lógicas e práticas.

Mal começa o debate eleitoral de 2022 pela sociedade e essa gente, tentando dar carteirada como se fosse de verdade a master class da sociedade brasileira, do alto de sua incultura, busca saída no mercado político para manter privilégios e, lógico, piorar a vida do povo.

O Brasil se encontra nas mãos de neoliberais fundamentalistas depois de dois golpes consecutivos, em Dilma e em Lula. E, agora, sem qualquer alternativa, essa mesma escória envernizada de gente civilizada, democrata, alvoroça-se em dizer o clichê, nem Lula, nem Bolsonaro.

Ocorre que a terceira via é uma mera tentativa da burguesia se perpetuar no poder, todo o resto desse palavrório que assistimos na mídia, é pura conversa fiada.

O Brasil está como está por culpa dessa gente.

Todos os que dizem, “nem Lula, nem Bolsonaro”, são de direita e, de alguma forma ajudaram a eleger o genocida ou votaram nele. Isso não falha.

Agora que o esse presidente, eleito por essa gente que se diz terceira via, é barrado num jogo de futebol por não se vacinar, ela faz cara de titica diante do bezerro de ouro fascista que ela adorou.

O que adianta o banqueiro dizer “nem Lula, nem Bolsonaro”, sem revelar o motivo de não querer a volta de um presidente que teve 87% de aprovação da população, além de colocar o país na condição de 6ª maior economia do mundo?

O que adianta o banqueiro do Itaú, Alfredo Setúbal, dizer que sabe que Bolsonaro cometeu inúmeros crimes, mas é contra o seu impeachment?

Conhecemos bem o pragmatismo da banca nesse país para soltar uma frase confusa como essa e sabemos que o motivo é apenas um, produzir uma confusão na sociedade para que ela se posicione de forma confusa sobre seu futuro, sobre o futuro político do país.

Essa técnica é antiga, puída, mas por falta de argumento concreto, o banqueiro teve que apelar para essa retórica vazia para que a direita não perca os dedos, menos ainda os anéis de ouro cravejados de rubis e brilhantes.

A terceira via é uma marmota discursiva, é um não lugar na geografia política do país, é uma espreita carregada de palavrórios que busca criar um vácuo que não existe para que continue, através de um outro Bolsonaro, jogando os brasileiros na fila do osso, culpando os pobres pela pobreza que os ricos produzem.

A tal terceira via é tão ou mais nefasta do que o próprio genocida que ela colocou no poder, e hoje, depois de tantas fotos oficiais ao lado desse traste, faz um discurso vazio para tentar emplacar um Bolsonaro 2.0 em nome do reino do neoliberalismo nativo.

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Vídeo mostra Ciro Gomes num passado recente desmentindo o Ciro de hoje quando ataca Lula

Alguém ainda perde tempo com Ciro Gomes? O sujeito é rejeitado até pelo Ratinho.

Ciro Gomes é um processo tão confuso em busca de um lugar ao sol na disputa eleitoral de 2022, que não sabe em que lugar no mapa geopolítico ele se encontra.

Parece que foi revelada publicamente uma identidade confusa, esvaziada para atender aos interesses do candidato diante da opinião pública.

Tudo indica que o marketing interativo criado por João Santana tem produzido um gráfico lamentável que traz mais desconfiança e má impressão de Ciro do que qualquer outra coisa.

Ciro precisa entender que, em tempos de revolução informacional, suas falas não se tornam palavras ao vento. Princípios éticos não podem ser substituídos por rojões retóricos.

Ciro parece achar por bem ser apenas um estraga prazer, utilizando redes sociais e sites amigos para tentar encontrar, através de alguns de seus ataques a Lula, uma fresta que possa, na prática, lhe dar algum resultado concreto.

Mas Ciro se esquece que, através de uma pesquisa pelo mundo da web, suas palavras estão armazenadas com tórridos elogios a Lula, como neste vídeo abaixo que ele, com muita propriedade, analisa, de forma definitiva, com palavras claras, gráficos e números concretos, o que foi o governo Lula, fazendo a sociedade encontrar referências determinantes para que os brasileiros dessem a Lula, com o recorde de 87% de aprovação, o título de maior presidente da história do Brasil.

Com a palavra, Ciro Gomes:

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Lewandowski diz não a pedido de senadores para obrigar Alcolumbre a marcar sabatina de André Mendonça

O pedido, feito pelos senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru, exigia que o STF obrigasse o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a pautar a sabatina de André Mendonça.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta segunda-feira (11), pedido para marcar a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro para a Corte. O ministro alega que a questão compete ao Senado.

O pedido, feito pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO), exigia que o STF obrigasse o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a pautar a sabatina de André Mendonça.

Em seu entendimento, o ministro Lewandowski afirmou que não cabe ao STF tomar uma decisão como essa e que a Corte não é um instrumento para fazê-lo.

“Os impetrantes não se desincumbiram do ônus de apontar qual o direito líquido e certo próprio teria sido violado pela suposta omissão do Presidente da CCJ do Senado Federal”, diz Lewandowski na decisão.

Veja a decisão:

https://www.yumpu.com/en/document/read/65908474/ms-38216

*Com informações do 247

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Justiça afasta Sergio Camargo da gestão de funcionários da Fundação Palmares

Justiça determinou que o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, seja afastado das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição. Desta forma, ele fica proibido de nomear e exonerar servidores.

A decisão é do juiz do trabalho Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília em ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede o afastamento de Camargo do cargo por denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição.

O juiz impôs multa diária de R$ 5 mil caso sejam descumpridas as decisões.

“Concedo parcialmente a tutela de urgência requerida para afastar o 2º réu tão-somente das atividades relativas à gestão de pessoas da 1ª ré”, diz a decisão. Com isso, Camargo fica proibido de praticar atos como nomeação, cessão, transferência, remoção, afastamento, exoneração e aplicação de sanção disciplinar de servidores públicos.

Segundo o juiz, a decisão tem intuito de “coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas” fundamentadas em “critérios ideológicos, partidários, raciais, discriminatórios ou motivados por perseguição ou por assédio moral.

O juiz ainda determinou a proibição, de caráter cautelar, de manifestações em redes sociais dos perfis da Fundação Palmares e do próprio Camargo em desfavor de trabalhadores, ex-trabalhadores, testemunhas da ação, de representantes da Justiça e da imprensa.

“Proibição de —direta,indiretamente ou por terceiros— manifestação, comentário ou prática vexatória, de assédio, de cyberbullying, de perseguição, de intimidação, de humilhação, de constrangimento, de insinuações, de deboches, de piadas, de ironias, de ataques, de ofensa ou de ameaça em desfavor de trabalhadores, ex-trabalhadores, testemunhas (…), sujeitos ou pessoas que atuem neste processo ou em desfavor da Justiça (de quaisquer órgãos, juízes e Tribunais), da Imprensa (quaisquer meios, periódicos e profissionais) ou de familiares pelo uso de redes sociais, de comunicação de massa ou de quaisquer meios eletrônicos, especialmente os de transmissão interpessoal”, diz a decisão.

O juiz também determinou que o Twitter seja oficiado e forneça mensagens postadas pelos perfis da Palmares e de Camargo (@sergiodireita1) desde novembro de 2019, “mesmo as que tiverem sido excluídas”.

E que a rede social avalie a necessidade de “marcar ou de excluir mensagens e manifestações de terceiros, anteriores, atuais ou futuras” das contas dos réus que violem direitos fundamentais da pessoa humana, ofendam a dignidade da Justiça, de profissionais da imprensa que “constituam, em tese, ilícito penal, assédio moral, cyberbullying, intimidação, ofensa ou ameaça ou quebrem as regras de uso da sua rede”.

O juiz também determinou que o Comitê de Ética da Presidência, a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do DF e Territórios sejam oficiados para que “tomem ciência dos fatos narrados”.

*Com informações do DCM

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Bolsonaro ostenta o troféu de presidente mais rejeitado da história. É ou não mito?

Um governo cravejado dos maiores papas fardados do generalato pensionista não poderia dar em outra coisa.

É um governo que se liquefaz desde o primeiro minuto, que não tem ideias e, muito menos governante.

O postulante à cadeira da presidência que provocava palpitações nos maiores reacionários do país, mostrou-se mais do que inculto, rude muito além do pitoresco vendido pela mídia amiga, mas um adolescente deslumbrado com o poder que transformou o Brasil numa Roma incendiada.

Bolsonaro foi eleito por um filão de aspectos, mas o argumento para este que criou um verdadeiro pandemônio no país, era um suposto basta no perigo do Brasil se transformar numa Venezuela, numa Cuba e, logicamente assumir de vez um plantel comunista.

Com isso, o Brasil virou uma choldra, arrastando tudo e todos para a volta ao colonialismo e a famosa paisagem brasileira se transformou de terra arrasada.

O portento, em três anos de governo, conseguiu a faceta de receber uma sentença do povo pior do que a de Collor e de Fernando Henrique, imagina isso. É o custo do nosso ambiente sob a absurda orientação dos neoliberais de sempre que, assumindo sua face mais literalmente fascista, aniquilou com as instituições, com a economia, provocou a morte de mais de 600 mil brasileiros, um absoluto descontrole de preços e de juros a partir de teorias tiradas da caixola de um vigarista chamado Paulo Guedes, que tem como principal virtude o seu já manjado lero lero.

O resultado não poderia ser outro. A mão assassina de Bolsonaro tem o resultado que merece, é o povo denunciando o patife e toda a sua política hedionda e suas extravagâncias copiadas do próprio cérebro da nossa elite.

Não há nada a fazer do que acelerar o enterro desse governo e criar um novo país a partir das ruínas, com Lula, o único que pode reerguer o Brasil.

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Ministério da Saúde ignorou pedido de investigação de contrato de R$ 1 bi em respiradores

O Ministério da Saúde contrariou recomendação da AGU (Advocacia-Geral da União) e não abriu nenhum processo administrativo para apurar as responsabilidades das empresas envolvidas no primeiro contrato bilionário assinado pela pasta durante a pandemia de covid-19.

A compra de 15 mil respiradores —que viriam de Macau (China), ao custo de R$ 1 bilhão— não se concretizou e os equipamentos não foram entregues. O dinheiro chegou, contudo, a ficar parado, reservado para o pagamento, entre abril e maio de 2020. O contrato estabelecia a abertura de um procedimento de punição em caso de descumprimento, mas até agora nada foi feito.

O principal responsável pela compra frustrada foi o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que assinou o contrato. Procurado por meio de seu advogado, Dias não quis se manifestar. A pasta também não se pronunciou.

A Santos-Produtos do Brasil Companhia de Investimento e de Comércio, de Macau, diz que o Ministério da Saúde cometeu um “erro grosseiro” ao assinar o contrato com um representante que não tinha autorização da empresa para tal.

CGU apontou irregularidades

Apontamentos feitos em maio do ano passado pela CGU (Controladoria-Geral da União) reforçam o caráter temerário do contrato.

Os técnicos ressaltaram que não havia sequer como “assegurar a existência da empresa contratada Santos-Produtos do Brasil” e a vinculação com os supostos representantes no país.

Essa ausência de documentação, segundo a CGU, poderia limitar a atuação do Ministério da Saúde em caso de problemas na execução do contrato. Na prática, foi isso que ocorreu: a compra fracassou e ninguém foi punido.

O órgão de controle destacou que, na proposta de preços recebida pela Saúde, havia inconsistências que não permitiam saber nem mesmo o tipo de respirador que seria fornecido. A imagem do produto enviada não correspondia ao modelo descrito no texto que a acompanhava.

Ainda assim, a proposta foi habilitada e, no dia 3 de abril de 2020, o contrato foi assinado.

Notificação extrajudicial

Na prática, o contrato dos respiradores não andou porque nada daquilo que estava previsto no papel aconteceu.

Uma garantia de R$ 50 milhões —como caução, fiança bancária ou seguro-garantia— nunca foi entregue. Os equipamentos previstos para chegarem em um mês também não foram apareceram.

Em 7 de maio, Roberto Dias cancelou os empenhos (reservas de pagamento) de R$ 1 bilhão para a Santos-Brasil.

No dia 12 de junho, o Ministério da Saúde recebeu da Santos-Brasil uma notificação extrajudicial alegando que Donizete Faria Calil e a Biociência não tinham poderes para ter assinado o contrato bilionário dos respiradores como seus representantes.

A empresa argumentou que a procuração dada a eles tinha apenas o poder de negociação e disse que não tinha autorizado a assinatura do contrato, do qual afirmou ter tido ciência apenas por reportagens na imprensa de Macau. A firma acusou a pasta de ter cometido um “erro grosseiro” ao não checar a documentação.

Com informações do Uol

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Bolsonaro chega a maior rejeição desde a redemocratização

Bolsonaro fica cada vez mais distante da reeleição, mostra o Datafolha.

Índice dos que dizem não votar nele de jeito nenhum é de 59%, 15 pontos percentuais a mais do que em sua eleição, em 2018.

A análise das pesquisas de intenção de voto realizadas pelo Datafolha nas oito eleições presidenciais ocorridas desde a redemocratização mostra que Jair Bolsonaro entra na disputa de 2022 com a maior carga eleitoral negativa da história.

O total do eleitorado que declara hoje que não votaria de jeito nenhum a favor da sua reeleição é de 59%, 21 pontos percentuais a mais do que seu principal adversário até agora na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —com 38%.

A atual rejeição a Bolsonaro é, disparada, a maior medida pelo Datafolha na comparação com a dos presidentes que foram eleitos nas oito disputas anteriores, incluindo ele próprio em 2018.

Nunca o eleito, de 1989 a 2014, teve mais do que cerca de um terço do eleitorado declarando não votar nele de jeito nenhum.

Bolsonaro já havia batido esse recorde em 2018. Ele chegou à reta final da campanha com 44% de rejeição, mas conseguiu a vitória no segundo turno. Seu principal oponente, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), também amargava um índice negativo similar, 41%.

No segundo turno, Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% de Haddad.

Se matematicamente a reeleição de Bolsonaro não ocorreria se a eleição fosse hoje, como mostra o Datafolha, resta a tentativa de mudança desse cenário nos 12 meses que ainda faltam para a disputa.

Também aí o histórico é majoritariamente desanimador para as pretensões do mandatário, embora em 2018 Bolsonaro tenha sido eleito sem contar com vários dos mecanismos até então imprescindíveis para uma eleição —partido, palanques regionais, tempo de propaganda na TV e rádio, marqueteiro e cofre de campanha robustos.

Em junho, o Ipec pesquisou o potencial de voto e rejeição para cada possível candidato à Presidência em 2022, individualmente. Bolsonaro tinha 33% de potencial de voto (22% disseram que votariam nele com certeza e 11%, que poderiam votar) e 62% de rejeição.

Lula tinha um cenário inverso —61% de potencial de voto (48% com certeza e 13% dizendo que poderiam votar) e 36% de rejeição.

*Com informações da Folha

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STF, da farsa do mensalão à chantagem do charlatão

Quando lembramos que Roberto Jefferson, essa figura tosca, de caráter nenhum, foi quem embasou a teoria do domínio do fato do Barbosão, carnavalizada a modo e gosto pelo primeiro herói da burguesia branca e de olhos azuis, o STF começou a dar seus primeiros passos rumo ao calvário.

O mesmo STF teve uma atitude omissa, para dizer o mínimo, no golpe contra Dilma e, em seguida, na condenação e prisão de Lula comandadas por Moro, que fez estágio no próprio STF.

Ou seja, roda, roda, roda, o STF está no centro dos acontecimentos políticos mais relevantes que sedimentaram o terreno para que Jair Bolsonaro, como presidente, fizesse de tudo para esculhambar com a imagem da Corte.

Mas a coisa não para por aí. Bolsonaro, para esculhambar ainda mais o Supremo que já tinha virado o coreto da Globo, emplacou o nome de Kássio comká e, e não satisfeito, queria André Mendonça, o extremamente evangélico, para a vaga do STF para satisfazer a bancada dos evangélicos business.

Ocorre que, nos bastidores, o centrão não queria, assim como o mais evidente dos senadores que trabalhou pela negativa do nome de Mendonça, Davi Alcolumbre.

Logicamente, isso desagradou não só a bancada bíblica do dinheiro grosso, mas também um dos caciques dos bons negócios da indústria da fé, Malafaia que, agora, por birra de não fazer do Supremo um lugar ainda mais desmoralizado pela direita, promete detonar o governo Bolsonaro expondo, com vídeos, os podres de dois dos seus ministros. Segundo ele, a promessa será cumprida nesta segunda-feira.

Charlatanismo à parte, se isso realmente ocorrer, uma semana após estourar o escândalo internacional de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, que fazem parte do escrete de sonegadores que usam paraísos fiscais para guardar seus trocados em dólar, a semana promete ainda mais desgaste para um presidente que vê seu mandato derretendo como manteiga mole com uma inflação oficial que já passa dos dois dígitos e uma inflação dos alimentos que o faz o sujeito mais popular negativamente dentro dos supermercados, pois não há quem peque um alimento na prateleira que não excomungue o genocida.

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