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Bolsonaro é chamado de moleque no Supremo e ministros dizem que TSE não ficará mais só no ‘palavrório’

Respostas a mentiras que o presidente divulgou em live sobre sistema eleitoral devem avançar para atuação concreta e punitiva, acreditam ministros.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, a reação às falas de Jair Bolsonaro na live em que atacou, sem provas, o sistema eleitoral tem sido a pior possível, tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) como no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente foi chamado de “moleque” por um dos magistrados do STF, e teve o apoio e a concordância de outros colegas –que têm usado adjetivos igualmente contundentes quando se referem ao mandatário.

No TSE, que é integrado por três ministros do STF (Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes), o clima é o mesmo.

Um dos integrantes da corte eleitoral afirma que as respostas institucionais e as iniciativas de comunicação do tribunal têm sido boas, mas não são suficientes para barrar as investidas de Bolsonaro contra as eleições.

Durante a live do presidente, o TSE foi rápido e rebateu em série 18 alegações feitas por ele.

Além de usar o Twitter para desmentir Bolsonaro em tempo real, a Secretaria de Comunicação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) compilou uma série de links que refutam várias de suas declarações. Bolsonaro divulgou uma profusão de mentiras e de suspeitas que já foram seguidamente desmentidas por investigações feitas pela Polícia Federal ou pela própria corte.

Na opinião de magistrados do tribunal eleitoral, no entanto, seria necessário atuar de maneira mais firme, com medidas concretas que resultem em punição, inclusive no âmbito eleitoral, para que Bolsonaro cesse as tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas e, em consequência, o próprio resultado das eleições.

É possível investigar o próprio presidente e assessores que participaram da divulgação de fake news sobre as eleições na live também no âmbito criminal. O STF já instaurou inquéritos para apurar a disseminação de mentiras.

É preciso atuar agora, afirma um dos ministros, para que o país possa realizar as eleições de 2022 dentro da normalidade.

Os magistrados acreditam que tentativas de diálogo com Bolsonaro, como ainda defende o presidente do STF, Luiz Fux, são inúteis e que ele, na verdade, tenta criar um ambiente para tumultuar o processo eleitoral em 2022 caso chegue em desvantagem na disputa para se reeleger.

As pesquisas eleitorais mostram que, se a eleição fosse hoje, Lula venceria Bolsonaro no segundo turno por ampla margem. De acordo com o Datafolha, o petista teria 58% dos votos, contra 31% de Bolsonaro.

Na live, Bolsonaro apresentou um homem, que chamou apenas de “Eduardo, analista de inteligência”, para que ele apresentasse supostas vulnerabilidades das urnas eleitorais.

“Eduardo”, que depois foi identificado em reportagens como Eduardo Gomes, assessor especial da Casa Civil, apresentou também vídeos e gráficos de apurações de eleições passadas para questionar a contabilidade dos votos.

Bolsonaro convidou até mesmo uma pessoa que se apresentou como “Jefferson”, que seria “programador”, para fazer uma demonstração fictícia de como alterar um código da urna eletrônica que desviaria votos de um candidato a outro. A exposição era simplória e, como o próprio presidente admite, não provava nada.

Bolsonaro usou também um vídeo de um astrólogo que faz acupuntura em árvores .

O presidente repetiu não ter prova alguma do que estava dizendo, e afirmou seguidas vezes que apresentava apenas “indícios” de que as urnas não seriam invioláveis.

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Para defender Bolsonaro, Rodrigo Constantino cria o termo ‘provas de risco de fraude’

Como dissemos, o governo Bolsonaro é cercado por piratas e Rodrigo Constantino, que tenho em minha conta como o pirata dos piratas, por ser o mais invertebrado dos charlatães neoliberais, desta vez, ele se superou.

Depois que Bolsonaro deu aquela patacoada de anunciar que tinha provas de fraude nas urnas eletrônicas, e em sua live assumiu textualmente que não tem prova nenhuma, Constantino lançou essa pérola:

O que temos são INDÍCIOS fortes de fraude e provas do RISCO de fraude, não PROVAS DE FRAUDE. Exatamente como eu tinha dito que seria o caso. O presidente fez uma promessa e, nesse aspecto, falhou. Mas está claro que é urgente dar mais transparência e segurança. Por que não?!

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O governo pirata de Jair Bolsonaro

Muitos devem estar se perguntando por que Bolsonaro vive produzindo provas de crimes contra ele próprio. A resposta é simples e objetiva, Bolsonaro é um insano, pior, um jumento indomável.

Sua live desta quinta-feira em que assume que mentiu quando criou uma expectativa em torno de provas sobre fraude eleitoral que apresentaria e confessou que não tinha prova alguma, Bolsonaro deixou claro que não segue sequer as orientações de Steve Bannon, o guru do absurdo, que inclui em suas estratégias temas que causam espanto e até horror para que o político se mantenha na mídia.

Mas nem seu manual vigarista tem qualquer orientação para um idiota produzir provas contra si. Não há essa instrução. Essa é uma anotação que sai da caixola de um doido absolutamente sem propósito, feita na base do estalão, do impulso emocional, típica das mentes de psicopatas.

Ainda assim, dizer que Bolsonaro é um psicopata, revela muito sobre ele, mas não explica tudo. Por isso surpreende toda essa corja de piratas, bandidos, bandoleiros e ladrões que o cercam.

O astrólogo Olavo de Carvalho, o mais emblemático dos piratas que orbitam a cúpula desse governo, por exemplo, tempos atrás afirmou em seu twitter no momento mais agudo da pandemia que ninguém havia morrido de covid no planeta. Mas em momento nenhum disse que provaria ou passou a responsabilidade a Bolsonaro de provar o que falava.

O embusteiro, que se autointitula sociólogo, pode ser um charlatão de quinta, mas não comete essa sandice que Bolsonaro cometeu ontem, típica de uma pessoa perturbada e com o cérebro atrofiado, que não tem a mínima consciência do lugar que ocupa. Por isso, expõe tanto a sua conduta perversa.

Ana Paula do Vôlei, por exemplo, contratada pela Jovem Pan para, obrigatoriamente, defender todas as sandices de Bolsonaro, arrumou uma dessas pesquisas mandrakes que dizia que, “comprovadamente”, as mortes por covid que estavam acontecendo no mundo representavam apenas 6% do número divulgado e que as demais tinham como causa, insuficiência renal, falência múltipla dos órgãos, AVC, parada cardíaca e todas as consequências fatais provocadas pela covid que já deixaram mais de 4 milhões de vítimas.

Ana Paula, que também jamais se solidarizou as vítimas da covid, utilizou um magnífico subterfúgio para que, no fim das contas, sua defesa enfática das barbaridades ditas por Bolsonaro, não comprometessem tanto sua miséria intelectual.

Mas Bolsonaro não, ele produz as mazelas que são absolutamente criminosas e faz as pessoas perderem horas para que ele próprio mostre a grande fraude que é.

Tudo bem que, com o avanço da CPI, ele esteja sofrendo pressões cada vez maiores, e as pesquisas de opinião sobre seu governo mostram que ele tem toda razão de estar apavorado pelo derretimento de sua aprovação, ampliando cada vez mais o repúdio da sociedade brasileira com o seu governo.

Mas somente uma insanidade justifica correr para seu público e também para a grande mídia para criar arapucas que seu discurso arma e das quais ele, naturalmente, é a principal vítima.

Esse é o preço, e talvez seja a parte mais significativa de seu governo que mostra que todos esses piratas que têm relação política direta com Bolsonaro só aceitam permanecer ao seu lado por serem bandidos.

Ninguém minimamente normal, do ponto de vista criminal, aceitaria embarcar em um navio pirata que já se sabia de antemão que naufragaria.

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Vídeo: Que o casamento de Bolsonaro com o PP, é de conveniência, todos sabem. Mas dura até 2022?

Dificilmente um casamento como este dura. Bolsonaro não confia no Ciro Nogueira que não confia em Bolsonaro. O PP emplacou Ciro na Casa Civil, agora o Brasil tem um primeiro-ministro e Bolsonaro é uma espécie de rainha da Inglaterra. Um é traidor, o outro é traíra. Alguém acredita que o centrão vai salvar Bolsonaro? Não né. E Bolsonaro sabe muito bem que está pela letra “R”, se cai da cadeira, entra na cadeia. Aguardemos.

Assista:

*Da redação

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Sionistas e nazistas juntos em apoio a Bolsonaro

Era 4 de abril de 2017, ainda na pré-campanha para as eleições de 2018. O então deputado Jair Bolsonaro fez ataques racistas contra negros durante conferência no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

O atual presidente foi maciçamente apoiado na campanha dos judeus brasileiros. Ele também atirou contra indígenas, mulheres, homossexuais e refugiados e usou a deficiência física do ex-presidente Lula para chamá-lo de “homem enérgico”.

Em conferência para cerca de 300 judeus, Bolsonaro afirmou que, se eleito, pretendia acabar com todas as reservas territoriais dos povos indígenas e quilombolas (descendentes de escravos que vivem em quilombos).

«Fui para um quilombo. O afrodescendente mais leve ali pesava sete arrobas (é uma medida usada para pesar gado; cada uma equivale a 15 quilos). Eles não fazem nada, adequado para criadores. São gastos mais de R $ 1 bilhão por ano com eles ».

O atual presidente continuou seus ataques.

“Se eu chegar lá (na Presidência), não vai dar dinheiro para a ONG. Esses vagabundos vão ter que trabalhar. Pode ter certeza que se eu chegar, no que me diz respeito, todos terão arma de fogo em casa, não terá um centímetro demarcado para uma reserva indígena ou quilombola ”.

Pode parecer que as palavras, preconceitos ou ideias ligadas ao racismo impressionaram. Mas não foi assim! O pior ainda estava por vir. Os judeus que sofreram o holocausto se levantaram, aplaudiram e sorriram em seu clube tradicional em apoio ao discurso.

No governo, Bolsonaro beneficiou judeus com cobranças, compras de tecnologias e armas, com verbas publicitárias para sua mídia e uma aliança quase umbilical com Benjamin Netanyahu. Nas manifestações da direita, a bandeira com maior cobertura foi do Brasil e depois de Israel e também dos Estados Unidos.

Um evento tragicômico ocorreu com os israelenses no Brasil. Quando em 2019 a barragem de Brumadinho rompeu, deixando quase 300 mortos. O Bolsonaro contratou uma equipe israelense, formada por médicos, engenheiros, bombeiros especializados em busca e resgate e integrantes da unidade de missões submarinas da Marinha de Israel.

Eles trouxeram dispositivos que detectam sinais de telefones celulares. Especialistas em deserto não salvaram ninguém nem encontraram corpos na lama, mas a um custo monetário para o povo brasileiro.

Sob o pretexto de conservadorismo “bolsonarista”, o judeu está agora em um campo de alianças com forças ligadas à extrema direita alemã e ao nazismo.

É então que a xenofobia une o opressor e o oprimido da Segunda Guerra Mundial, vindo do sabor do ódio hoje, em tempos do genocídio palestino praticado por Israel.

A toda poderosa deputada Bia Kicis, chefe da Comissão de Justiça, a mais importante do congresso, recebeu e tratou um deputado nazista como amigo.

“Recebi hoje a deputada Beatrix von Storch, do Partido Alternativo da Alemanha, maior partido conservador daquele país. Conservadores de todo o mundo se uniram para defender os valores cristãos e a família.

Um grupo de judeus que afirmam ser partidários da democracia protestou três anos depois que a maioria deles votou no Bolsonaro.

“Bia Kicis era do AFD de extrema direita alemã, com raízes ligadas ao nazismo e notadamente xenófobas. O partido está sendo investigado pela inteligência alemã por posições não democráticas. Sob a capa do conservadorismo, o bolonarismo não se preocupa mais em esconder suas simpatias «

E esquecia que foram os judeus brasileiros que mais apoiaram a chegada da extrema direita brasileira ao poder.

«O Museu do Holocausto criou um tópico que vale a pena ler. A amiga de Bia Kicis é neta do Ministro das Finanças nazista e um dos poucos membros do gabinete do Terceiro Reich que continuou a servir após a morte de Hitler.

O Brasil já registrou 550 mil mortes de Covid-19 por incompetência na gestão de um governo do qual participam judeus, palestinos morrem de fome e sofrem genocídio em suas terras, mas esses eventos não podem ser lembrados no Clube da Hebraica.

Natural para quem aplaudia o homem que pesa os descendentes de africanos como animais.

*Carta Maior – Tulio Ribeiro é economista brasileiro com pós-graduação em história contemporânea, mestrado em história social e doutorado em ciências do desenvolvimento estratégico. Autor do livro O Caso Venezuelano (2016)

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Bolsonaro está praticamente barrado no baile do PP em 2022

A jornalista Helena Chagas avalia que “dificilmente” o ministro Ciro Nogueira conseguirá pavimentar a reeleição de Jair Bolsonaro, “desmanchando os acertos regionais do partido, que tem seus principais caciques disputando a eleição do ano que vem no Nordeste – onde Lula, pelas pesquisas de hoje, teria cerca de 60% dos votos”.

O novo e festejado ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ainda nem tomou posse oficialmente, mas já ficou claro que terá ação limitada na articulação da candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro. Em entrevista à Globonews hoje cedo, o vice-governador da Bahia, João Leão, pai do líder do PP na Câmara, Cacá Leão, jogou um balde de água fria no Planalto, verbalizando o que todo mundo sabia: o presidente da República não irá para o PP, pois o partido é integrado por grupos regionais independentes. Em seu estado, o PP vai manter a aliança com o PT de Lula em 2022.

Ciro Nogueira vai ter que dar nó em pingo d’água para conviver com isso, pois uma das razões pelas quais foi convidado é pavimentar a campanha de reeleição de Bolsonaro. O sonho do presidente e de seus filhos hoje é a filiação ao PP, um partido com estrutura no país, fundo eleitoral robusto e bom tempo de propaganda na TV. Dificilmente, porém, Ciro conseguirá viabilizar essa operação, desmanchando os acertos regionais do partido, que tem seus principais caciques disputando a eleição do ano que vem no Nordeste – onde Lula, pelas pesquisas de hoje, teria cerca de 60% dos votos.

Barrado no baile do PP, Bolsonaro terá como opção filiar-se a uma legenda menor e trabalhar por uma coligação com o partido de Ciro Nogueira – o que já seria bastante difícil, ainda que o PP liberasse as seções nordestinas para se aliar a Lula. O que Bolsonaro precisa é de palanque, e justamente nos estados onde o petista é mais forte. O caso da Bahia, por exemplo, é exemplar: a família Leão, principal braço local do partido, estará no palanque do petista.

O balde de água fria não terá, por ora, maiores efeitos sobre a ocupação de territórios pelo Centrão. Bolsonaro não poderia mais voltar atrás, nem que quisesse, até porque a entrega do governo ao grupo tem também o objetivo mais imediato de tirar o impeachment de qualquer pauta política. Ao menos a missão de levar o presidente inteiro até 2022 Ciro Nogueira deve cumprir. Dali em diante, porém, nada está garantido.

*Helena Chagas/Jornalistas pela Democracia/247

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CPI da Covid votará afastamento de servidores que estão obstruindo investigações ou poderiam obstruir

Entre os nomes que serão avaliados está o de Mayra Pinheiro, que é oficialmente investigada pela comissão e continua tendo acesso a documentos do Ministério da Saúde por estar nomeada na pasta.

A CPI da Covid votará requerimentos para afastar servidores que estariam obstruindo as investigações. Segundo o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), agentes públicos que têm potencial para atrapalhar os trabalhos da CPI também deverão ser afastados de seus postos no governo. A informação foi divulgada por meio de vídeo compartilhado pelo senador. Nele, Randolfe não detalhou quais servidores serão alvo dos requerimentos e nem quais provas a CPI possui de que houve interferência para obstruir as investigações.

Entre os nomes que serão analisados, está o de Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde. Conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, seu nome estará em um dos requerimentos pelo fato de ela já ser oficialmente considerada investigada pela CPI e continuar nomeada no Ministério da Saúde, o que lhe garantiria acesso a documentos de interesse da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Teremos requerimentos para pedir afastamento de agentes públicos que estão obstruindo investigações ou têm potencial para fazer a manietação de documentos. Nada impedirá o curso das investigações — disse Randolfe Rodrigues. Após 14 dias de recesso, a comissão retomará os trabalhos na semana que vem.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que a previsão é que todos os nomes sejam definidos na próxima segunda-feira e que o requerimento seja votado no dia seguinte. Outro requerimento defendido por Randolfe Rodrigues e que deverá ser apreciado na terça-feira é o que pede o bloqueio de bens da farmacêutica Precisa, que atuaria como intermediária entre a empresa indiana Bharat Biotech o governo federal na aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O contrato de R$ 1,6 bilhão firmado entre o Ministério da Saúde e a Bharat Biotech foi suspenso após a CPI expor suspeitas de irregularidades.

A CPI já solicitou o contrato específico entre a Bharat e a Precisa, que informaria quanto a farmacêutica brasileira iria receber por atuar como intermediária. O documento que nos foi enviado, no entanto, não esclarece isso. E, portanto, vamos reiterar a solicitação desse contrato — concluiu Renan.

*Paulo Cappelli/O Globo

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Bolsonaro quer tornar o centrão sócio da desmoralização das eleições

O presidente Jair Bolsonaro marcou para esta quinta-feira a live em que, segundo ele, provaria que o sistema de votação eletrônica não é confiável. Escolheu fazê-lo logo após a nomeação de seu novo chefe da Casa Civil, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, um dos comandantes máximos do centrão. Assim como entregou cargos aos generais para desmoralizar os militares, agora oferece cargos no governo ao centrão para desacreditar as urnas. Tudo junto e misturado, o resultado seria um só: escrachar a democracia.

É difícil crer que Ciro Nogueira e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que é do PP de Alagoas, se rebelarão e recusarão ser sócios dessa cruzada do capitão Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.

Como chefe da Casa Civil do Planalto, Ciro Nogueira tem como principal função defender a aprovação no Congresso dos projetos de interesse do governo.

E Bolsonaro dá mostras nessa live desta quinta-feira que considera prioridade do governo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que institui o voto impresso no Brasil.

A PEC foi apresentada na Câmara pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) por sugestão do próprio presidente. Kicis foi ungida presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, graças ao acordão partidário capitaneado pelo Planalto para eleger Arthur Lira o todo poderoso presidente da Casa.

Lira instituiu uma comissão especial para analisar a PEC. Tem dito que, embora não desconfie da urna eletrônica, considera razoável o voto impresso. Note-se que seu partido, o PP, representado pelo próprio Ciro Nogueira, integrou no último dia 26 de junho uma reunião em que os presidentes de 11 legendas se manifestaram contra a aprovação da PEC.

O projeto quase foi derrubado na comissão nesta última semana antes do recesso de meio do ano do Legislativo. A votação foi adiada e a expectativa era que o texto fosse enterrado agora na volta dos trabalhos, no início de agosto. Será?

Bolsonaro está decidido a promover uma força-tarefa contra a derrubada do projeto. Amarrou o comando do centrão com cargos importantes no governo, e acredita que comprou os votos do grupo.

Se conseguir, terá repetido com os políticos dos partidos que integram o centrão a mesma estratégia que usou com os generais: distribuiu cargos a granel para os comandantes das três Forças para, em troca do comissionamento, humilhar e desmoralizar os militares em geral. Uma vingança contra aqueles que, no passado, o obrigaram a deixar o Exército.

Ciro e Lira não estarão sendo usados para desmoralizar os políticos em geral. Esses, Bolsonaro acredita que já tinha desmoralizado na sua própria campanha eleitoral, quando venceu com o mote de combate ao que chamava de “velha política”.

O que Bolsonaro quer mesmo, agora, é usar o centrão, especialmente esses dois comandantes do agrupamento partidário, para desmoralizar a democracia. Afinal, ele mesmo já disse que é a favor da ditadura.

*Tales Faria/Uol

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Promotora rejeita queixa-crime e diz que homem que ameaçou Lula com uma arma se comoveu com polarização do país

Maria Paula de Campos diz que direito penal não pode censurar ‘livre manifestação do pensamento’.

Em manifestação na ação do ex-presidente Lula (PT) contra o empresário José Sabatini, que gravou vídeo ameaçando-o com um revólver, a promotora Maria Paula Machado de Campos requereu a rejeição da queixa-crime por calúnia e difamação.

Segundo ela, os advogados precisavam demonstrar que Sabatini, que xingou o petista de “filho da puta” e disse que ele havia roubado dos fundos de pensão, sabia que Lula era inocente e mesmo assim o atacou —o que, de acordo com a promotora, não fizeram.

“Como bem se sabe, os crimes de calúnia e difamação são punidos a título de dolo, contudo, não há nos autos nenhum elemento que nos permita concluir que o querelado tinha consciência de que a imputação feita ao querelante era falsa”, argumenta a promotora da comarca de Artur Nogueira do Ministério Público de São Paulo.

“Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara? Você vai ter problema”, diz Sabatini no vídeo que se disseminou pelas redes sociais. Ele então dispara o revólver.

Maria Paula ainda afirma que no contexto brasileiro de “intensa polarização política da sociedade”, “com a multiplicação de notícias veiculadas pela mídia diariamente, sobre todo tipo de tema”, não é de se estranhar que Sabatini tenha “se deixado comover pelo atual momento político do país”, o que, segundo ela, não faz dele um criminoso.

A promotora argumenta que o direito penal não pode ser usado para initimar, calar ou censurar “o indivíduo na sua livre manifestação de pensamento”.

O empresário afirma no vídeo que diz que vai derramar seu próprio sangue, mas que não admitirá que Lula transforme o Brasil em Venezuela.

Os representantes de Lula pedem R$ 50 mil referentes a danos morais e falam em efeito pedagógico. Eles dizem que só uma indenização significativa pode reprimir atitudes semelhantes às do empresário de Artur Nogueira (SP), que em sua defesa disse que o petista tentava enriquecer com o processo.

*Com informações do Painel/Folha

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Pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004

A antropóloga Adriana Dias é uma das maiores autoridades em neonazismo no Brasil. Carta e banner que levava a site de Bolsonaro reforçam ideia de que a base bolsonarista é neonazista.

A reportagem é de Leandro Demori, do Intercept Brasil

Foi por acaso que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Dias estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora da Unicamp pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006.

Doutora em antropologia social, Dias já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Adriana Dias é uma caçadora digital de nazistas.

Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova. “Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”.

O material é uma prova irrefutável do apoio de neonazistas brasileiros a Bolsonaro quando o hoje presidente da República era apenas um barulhento e improdutivo deputado. A base bolsonarista é, há quase duas décadas, composta por neonazistas.

Três sites diferentes de neonazistas trazem um banner com a foto de Bolsonaro – com link que leva diretamente ao site que o político tinha na época – e uma carta em que o parlamentar afirmava: “Ao término de mais um ano de trabalho, dirijo-me aos prezados internautas com o propósito de desejar-lhes felicidades por ocasião das datas festivas que se aproximam, votos ostensivos aos familiares”.

O melhor vinha depois: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato.”

econac-print

Carta assinada por Jair Bolsonaro, em 2004, publicada pelo site neonazista Econac. Imagem: Reprodução/Web Archive

Nós não conseguimos descobrir se Bolsonaro enviou a carta, via gabinete em Brasília, apenas para as pessoas que administravam os sites neonazistas. Mas uma coisa chamou atenção da pesquisadora Adriana Dias: a mensagem não foi publicada em canto nenhum da internet além dessas páginas.

Eu pedi para que nosso repórter em Brasília, Guilherme Mazieiro, fosse atrás da história. Ele conversou com um servidor de carreira que ocupou um cargo de comando na administração da Câmara para saber como a casa arquiva e-mails enviados e recebidos por parlamentares e como, eventualmente, poderíamos legalmente acessá-los.

A fonte explicou que o conteúdo dos e-mails é tratado como informação pessoal e, portanto, não passível de ser obtido via Lei de Acesso à Informação, mas apenas em casos de decisão judicial, como busca e apreensão. A resposta foi confirmada em pedido de informação oficial que Mazieiro fez à Câmara. Mas o backup existe, segundo a fonte, desde 1995.

Tentamos também outro caminho. Há um processo na Justiça Federal em Minas Gerais sobre um neonazista preso por ter registrado, em foto, o momento em que ele simula o enforcamento um morador de rua. Durante a busca e apreensão em sua casa, policiais encontraram uma carta enviada a ele por Jair Bolsonaro. Tentamos acesso à carta, para compará-la àquela estampada nos sites neonazistas.

Mazieiro enviou e-mails em 29 de abril e 7 de junho ao procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes para conversar. Não tivemos resposta. O processo corre no Tribunal Regional Federal da 1a Região, em Brasília. Em sigilo.

Jair Bolsonaro já elogiou as qualidades de Hitler, já tirou foto com sósia de Hitler, já disse que o holocausto poderia ser perdoado. Seu ex-secretário especial da Cultura reproduziu, no início de 2020, em discurso, falas, ambientação e postura, um vídeo copiando o político nazista Joseph Goebbels. Seu assessor especial, Filipe Martins, é réu por fazer um gesto de white power em uma sessão do Senado.

Na semana passada, Bolsonaro e vários membros de seu governo receberam sorridentes a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta do ministro das Finanças de Hitler, o homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.

Agora, tornamos público o fato de que neonazistas brasileiros apoiam Jair desde, pelo menos, 2004. Que não se trate isso mais como especulação, coincidência ou provocação. A base do bolsonarismo é nazista. E sabemos onde pode haver provas que confirmem a ligação do presidente com a ideologia de Hitler: basta que a Câmara dos Deputados abra seus arquivos – se não à população brasileira, a alguma autoridade interessado em rastrear o neonazismo por aqui – e que o procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes preste contas de um processo fundamental para a história do país.

A bola está com Artur Lira e o com Ministério Público Federal. E com o Supremo Tribunal Federal, que já mandou investigar, no passado, ameaças à democracia brasileira.

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