Até porque o próprio presidente seria o primeiro alvo a ser abatido pelos capatazes de Bolsonaro se o golpe não talhasse.
Seria um suicídio político Lula aliviar para um animal fascista.
Lula ainda foi didático. “Se ele não fosse um homem que tivesse preparado toda essa podridão de comportamento, ele teria ficado, teria dado posse, como qualquer ser humano civilizado faria”, disse o presidente.
Lula disse ainda que, caso Bolsonaro seja inocentado e possa concorrer à Presidência em 2026 contra o petista, “vai perder outra vez”.
“Eu acho que quem tentou dar um golpe, quem articulou inclusive a morte do presidente, do vice-presidente e do presidente do tribunal eleitoral, não merece absolvição”, respondeu Lula durante entrevista a rádios mineiras.
“A verdade, só o Bolsonaro sabe. Se ele quis dar golpe, ele sabe que quis dar. Por isso que ele fugiu para Miami. Se ele não fosse um homem que tivesse preparado toda essa podridão de comportamento, ele teria ficado, teria dado posse, como qualquer ser humano civilizado faria. Mas ele, não”, acrescentou ainda o presidente.
Não tem “bons modos” possíveis como bandido louco e fascista. E Bolsonaro é um.
Não só isso
Não há nesse país bandido, por mais covarde e frio que seja, que tenha cometido 10% dos incontáveis crimes que esse sujeito cometeu.
Bolsonaro não é criminoso político. Bolsonaro é criminoso comum e ponto.
Foi expulso das forças armadas por atos terroristas contra a instituição e contra a população, colocando bombas nos quarteis e arquitetando explodir a estação de água do Guandu no Rio de Janeiro.
Comandou a tentativa de golpe do 8 de Janeiro que pretendia tomar o poder e de cara matar Lula, Alckmin e Moraes.
Esse traste não tem a menor condição de viver em sociedade.
Seria um suicídio aliviar para esse delinquente, como tentam os parlamentares bolsonaristas regidos pelo próprio.
Desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso ambiental, racismo, misoginia, homofobia, desinformação, fanatismo e iniquidade. Isso no barato.
Bolsonaro assassinou mais de 700 mil brasileiros por Covid, sabotando a vacinação, de forma fria e calculada, em busca da propina de um dólar por vacina, como denunciou a CPI do genocídio.
Na verdade, esse pulha só chegou ao poder em 2018 por uma fraude criminosa que teve com o parceiro Sergio Moro.
Na troca da cabeça de Lula que venceria esse trapo moral, Moro, outro vigarista recebeu um ministério para iniciar sua carreira política funesta. Os dois deveriam estar presos.
Presidente falou sobre a necessidade de investimentos robustos e manter as conquistas sociais dos últimos anos.
O presidente Lula fez um alerta nesta terça-feira (4), afirmando que a volta de um “aloprado” à presidência poderia desfazer anos de conquistas sociais obtidas no atual governo no campo da educação. No passado, Lula se referiu a Jair Bolsonaro como aloprado, mas não citou o ex-capitão no discurso de hoje.
Falando no evento da abertura do 6° Encontro do Pnae, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, em Brasília-DF, Lula afirmou que para “construir leva décadas, e destruir basta um aloprado ganhar as eleições”.
A declaração surge em meio à indefinição na extrema direita sobre quem será o candidato em 2026. Enquanto Bolsonaro continua inelegível, nomes como Gusttavo Lima e Tarcísio de Freitas são sondados em pesquisas de opinião.
Em relação ao programa de alimentação nas escolas, Lula voltou a defender investimentos robustos na educação pública, afirmando: “Escola pública depende do respeito do poder público, do carinho dos professores e da dedicação” e “nossa dívida histórica com a educação é impagável”.
O presidente também disse que “a comida tem que ser saudável e gostosa”, após o Ministério da Educação anunciar a meta de reduzir de 20% para 15% o limite de alimentos processados no cardápio escolar. Em 2026, a meta é de 10%, siz Leonardo Sobreira, 247.
Bolsonaro foi o único presidente da história da humanidade que devolveu o país ao mapa da fome.
Lula e Dilma tiraram o país do mapa da fome livrando 45 milhões de brasileiros da mais absoluta miséria.
Bolsonaro, em quatro anos, produziu 33 milhões de miseráveis. Gente faminta, incluindo sobretudo crianças das mais variadas idades.
Na verdade, Bolsonaro sempre fez carga contra qualquer programa social dos governos Lula e Dilma.
Excomungava com um ódio nos olhos, não só o Bolsa Família como as famílias beneficiadas pelo programa.
Soma-se a isso, não só a fila do osso para os remediados, mas uma epidemia de desemprego e inflação galopante que cupinizou o poder de compra dos trabalhadores.
Óleo de soja virou artigo de luxo. Feijão nem tem graça comentar.
Carne bovina triplicou de preço assim como a carne de frango.
Detalhe, foram quatro anos sem aumento real dos salários.
Os brasileiros em sua grande maioria ficaram a mingua, enquanto banqueiros, latifundiários e outros bichos soltos nunca ganharam tanto dinheiro e com tanta facilidade.
Bolsonaro sempre odiou o Brasil, mas principalmente o brasileiro pobre.
Dizia que pobre só servia para votar e viver de esmola do governo.
Por isso sua vingança perversa contra quem nem tinha o que comer até a chegada de Lula e Dilma no governo.
Pela primeira vez, a cumplicidade entre empresas e a ditadura civil-militar de 1964 será objeto de análise da Justiça. O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou em dezembro de 2024 uma ação civil pública contra a Volkswagen do Brasil por trabalho escravo e tráfico de pessoas, após ter tentado, por mais de um ano, um acordo com a montadora. O pedido é para que a empresa seja condenada a assumir a responsabilidade pelos fatos e a pagar uma indenização de R$ 165 milhões.
O caso tramita na Vara do Trabalho de Redenção, no sul do Pará, a 190 km de Santana do Araguaia (PA), onde era localizada a fazenda Vale do Rio Cristalino, conhecida como Fazenda Volkswagen. O imóvel ostentava em suas porteiras a logomarca da companhia, que manteve o empreendimento entre 1974 e 1986. A aventura da montadora no mercado madeireiro e agropecuário foi bancada com subsídios da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e financiada pelo Banco da Amazônia S.A. (Basa).
Até o momento, além da Volks, 14 empresas são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo MPT por cumplicidade com a ditadura. Apenas um caso, que trata das violações de direitos humanos na fábrica da montadora, em São Bernardo do Campo (SP), resultou em um acordo que prevê o pagamento de R$ 36 milhões em indenizações pela multinacional alemã. Parte desse dinheiro financiou pesquisas coordenadas pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo (Caaf/Unifesp) sobre dez empresas.
Dos casos em andamento, os ministérios públicos já se reuniram com parte das companhias investigadas, caso do porto de Santos, mas ainda não houve anúncio de novos acordos. A Agência Pública contou o que foi apurado pelos pesquisadores na série Empresas Cúmplices da Ditadura.
A Fazenda Volkswagen tinha 139 mil hectares, uma área que corresponde a 90% do município de São Paulo e 15% maior que toda a cidade do Rio de Janeiro. Oficialmente, tinha 300 empregados, entre área administrativa e vaqueiros, que contavam com posto de saúde e até um clube. A lida muito mais pesada, porém, que incluía a derrubada da vegetação nativa para a transformação em pastagens, era realizada por trabalhadores sem vínculo com a Companhia Vale do Rio Cristalino (CVRC), subsidiária criada pela montadora para administrar seu braço madeireiro-agropecuário, cujo diretor-presidente era o alemão Wolfgang Sauer, que presidiu a Volks do Brasil entre 1973 e 1989.
Segundo a ação do MPT, esses trabalhadores sem vínculo, muitos deles menores de 18 anos, eram traficados por “gatos” (recrutadores de mão de obra, que trabalhavam diretamente para a montadora) em vários estados, com promessas de ganhos acima do mercado, e eram levados na caçamba de caminhonetes ou caminhões paus de arara até a fazenda, onde eram vendidos.
Os procuradores concluíram que a Volkswagen “praticou condutas que configuram exploração de trabalho escravo e tráfico de pessoas” e que a multinacional, que controlava a “subsidiária extinta, é responsável pelas violações generalizadas e sistemáticas aos direitos humanos de centenas de trabalhadores rurais que prestaram serviços de roçagem e derrubada na Fazenda Vale do Rio Cristalino”.
Escravidão, comunismo e igreja na floresta A investigação que gerou a ação foi aberta em 2019 e baseia-se em depoimentos de pelo menos 42 vítimas e 11 testemunhas, a maioria colhida na época dos fatos pelo professor doutor Ricardo Rezende Figueira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foi padre durante 20 anos na Diocese de Conceição do Araguaia (PA) e integrava a Comissão Pastoral da Terra (CPT). O MPT entrevistou parte dessas pessoas e um “gato”, que admitiu o tráfico de pessoas e a escravidão por dívida.
Esses intermediários mantinham “cantinas”, empórios dentro das fazendas, onde os trabalhadores compravam comida, ferramentas, calçados e lonas para montar as barracas nas frentes de trabalho. Os valores dos produtos seriam maiores que os praticados no mercado. Os trabalhadores relatam também que peões doentes eram tratados no local. Em geral, recebiam injeções ou “azulão” (soro com azul de metileno) na veia e depois eram cobrados pelo serviço.
Após o início das tarefas, além de dormirem em barracas sem vedação, junto a animais selvagens e peçonhentos, sem atendimento médico adequado, e lidando com o risco de malária, endêmica, os trabalhadores recebiam remuneração abaixo do combinado no recrutamento. A situação impedia que deixassem o local, pois, ao pedirem para ir embora, eram informados de que deviam na cantina mais do que o saldo a receber.
Apesar do forte esquema de vigilância com capatazes armados contratados e a vigilância institucional da companhia, alguns trabalhadores conseguiam fugir. Enfrentavam quilômetros de floresta e pediam caronas nas poucas estradas que havia na época. Algumas das vítimas encontraram o padre Ricardo, que ouvia seus relatos, anotava tudo e depois levava as vítimas ao cartório ou à polícia para oficializar os depoimentos.
“Nós éramos vistos pelo governo como comunistas, terroristas, a Igreja era malvista. Como não gozávamos de crédito por parte do Estado, algumas vezes nós levávamos os trabalhadores para prestar depoimento em cartório ou na própria polícia”, afirmou Figueira.
“Eu tinha muita vontade de chorar” Os depoimentos apontam quatro casos de morte por omissão de socorro (dois trabalhadores por malária sem tratamento adequado e dois bebês), quatro casos de trabalhadores executados para dar exemplo aos demais, sete casos de agressões, um estupro e um desaparecimento.
Raimundo Batista de Souza conta que foi traficado para a Fazenda Volkswagen aos 14 anos, em 1984, junto com os irmãos Raul e Juldemar e outros jovens de Porto Nacional (TO). “Fomos de pau de arara num caminhão para Santana do Araguaia. Depois de uns dias de trabalho, o gato deu a informação que eu e meus irmãos iríamos ser separados. Entendo que eles queriam evitar que os trabalhadores que se conheciam se unissem para reclamar das más condições”, lembra.
“Eu tinha muita vontade de chorar; lembrava de casa, com saudade dos pais, as notícias de Raul zeraram, e eu pensava coisa ruim. No trabalho, adoeci e consegui chegar na sede da fazenda e me deram o tal azulão na veia, aplicado pelo cantineiro. Ficamos [Raimundo e Juldemar] quase um mês doentes, comendo comida ruim da cantina. Comia pouco e fiquei tão fraco que desmaiei várias vezes. Eu tremia muito”, contou Souza em depoimento ao MPT.
“Juldemar nunca se recuperou plenamente. Ele voltou a trabalhar um tempo, mas piorou muito e foi aposentado e tomava remédios psiquiátricos”, finalizou o homem sobre o irmão, que morreu em junho de 2021.
História de poucos e com pouco espaço na imprensa Aos poucos, os relatos dos trabalhadores que fugiam chegavam à imprensa local, depois, com o tempo, começaram a chegar à imprensa nacional. Quando o caso estourou na imprensa alemã é que algumas investigações começaram a avançar no Brasil, tocadas por parlamentares de oposição à ditadura.
Em 1983, uma comissão mista de parlamentares, jornalistas, sindicalistas e o padre estiveram na fazenda a convite do presidente da Volks, Wolfgang Sauer, que fez uma visita ao governador do Pará na época, Jader Barbalho, que havia mandado a Polícia Civil do Pará investigar o caso.
Apesar da visita a convite e do evidente medo dos trabalhadores de contarem algo mais comprometedor, os integrantes da comitiva entrevistaram dois gatos que atuavam na fazenda. Um deles, Francisco Andrade Chagas, o Chicô, admitiu que ele e seu irmão, que administrava uma cantina, andavam armados e que os peões que tentavam fugir eram amarrados e entregues à polícia, onde recebiam “sermões”.
Os gatos ouvidos pela comitiva se referiam aos trabalhadores como “vagabundos”. Questionado sobre a violência utilizada para impedir que trabalhadores deixassem a fazenda, a comitiva registrou que o então diretor da fazenda Friedrich Brügger, designado por Sauer para acompanhar as oitivas, disse: “Não é problema meu”. Um relatório com sugestões para coibir a violência foi elaborado, mas não há registro de que tenham sido colocadas em prática.
Entre os mais de 50 depoimentos, há apenas dois casos de trabalhadores que conseguiram sair pela porta da frente. Um é o de um grupo de cinco trabalhadores, recrutados ainda adolescentes, de Luciara (MT), que inventaram ter se comprometido com um coronel para se alistar no serviço militar. “O gato ficou assustado, pois não queria ter um problema com o Exército”, Figueira contou à Pública.
O segundo caso é contado pelo trabalhador João Aires da Silva, traficado para a Fazenda Volkswagen aos 17 anos. Segundo ele, um colega, Divino Ferreira Matos, conseguiu licença para buscar tratamento para o filho recém-nascido. A mulher, cujo nome não é mencionado, deu à luz sem ajuda médica em um brejo. A criança, conta Aires, estava doente. O bebê acabou não resistindo. Diante da oportunidade de deixar a fazenda, o casal acabou deixando tudo para trás, inclusive um filho de 6 anos. A ação não conta se Divino, a esposa e o filho se reencontraram.
Ditadura é deixada de lado, mas acordo segue longe de concretizado Apesar da intrínseca relação entre a Volks e a ditadura e o fato de que a fazenda só existiu graças ao apoio do governo militar, o MPT optou por não abordar diretamente o relacionamento da montadora com a ditadura nessa ação.
“Nesse caso, como não teve uma participação direta da ditadura em episódios de repressão e perseguição de trabalhadores, a gente fez uma opção de não tratar sob o enfoque da ditadura”, afirmou o procurador do trabalho Rafael Garcia Rodrigues, um dos autores da ação.
A Pública consultou tanto o TAC assinado em 2020 quanto o relatório final da investigação sobre a Volks. Nenhum dos documentos versa sobre qualquer atividade da companhia ou subsidiárias da montadora na Amazônia.
A ação do MPT foi ajuizada em 5 de dezembro de 2024, e o juiz Otavio Bruno da Silva Ferreira, da Vara do Trabalho de Redenção, designou audiência de tentativa de conciliação online para o dia 24 de janeiro e atendeu a pedido do órgão para tramitação prioritária do processo. A Volkswagen pediu o adiamento da audiência de conciliação, o que foi negado pelo juiz. Em 16 de dezembro, a Volks solicitou que a Justiça do Trabalho do Pará seja declarada incompetente para atuar no caso. O juiz cancelou a audiência de conciliação e pediu a manifestação do MPT.
O MPT afirma ter se reunido cinco vezes com a montadora entre 2022 e 2023 em busca de uma conciliação. Em março de 2023, a Volks anunciou sua saída das negociações. Segundo a ação, a montadora nega responsabilidade no que foi apurado pelo MPT e sustenta que, ainda que os fatos fossem verdadeiros, não estariam abrangidos pelo TAC celebrado em 2020 com MPF, Ministério Público de São Paulo (MPSP) e MPT. “O acordo diz respeito às perseguições políticas e ideológicas a ex-trabalhadores da empresa durante a ditadura militar, o que não se confunde com o objeto da presente demanda”, afirma o MPT.
Com Lula, promessa de resgatar a tribo Yanomami do abismo vira realidade, com taxas de fome e mortalidade infantil caindo.
Dois anos após ter subido a rampa do Palácio do Planalto com um representante indígena no grupo de minorias que o acompanhava, o presidente Lula parece ter colocado em prática suas promessas de ajudar os povos indígenas a recuperar a dignidade e a segurança, assumindo o compromisso de lutar contra a mineração ilegal na Amazônia. A avaliação é do jornal The Guardian, que foi convidado a visitar uma aldeia e acompanhar os trabalhos do governo na região.
“A esperança voltou”, disse Maurício Ye’kwana, um líder indígena recentemente nomeado responsável pela saúde na região Yanomami pelo Ministério da Saúde.
Segundo a reportagem de Tom Phillips, os relatos das lideranças indígenas são de esperança e gratidão porque o governo finalmente passou a olhar para a preservação das etnias, em vez de fazer vista grossa e deixar os mineradoras ilegais ameaçar territórios, saúde e o futuro dos indígenas.
“Hoje o povo Yanomami não chora mais porque nossas crianças não estão mais morrendo”, disse Júnior Hekurari à reportagem do The Guardian. Segundo ele, seu povo “foi levado à beira da destruição nos últimos anos, quando dezenas de milhares de garimpeiros ilegais invadiram suas terras e o governo anterior do Brasil os abandonou à própria sorte.”
O governo anterior é o governo de Jair Bolsonaro, onde os povos Yanomamis experimentaram como é viver “à beira do abismo”. Enquanto com Lula há relatos de que “as coisas estavam melhorando”, “as taxas de fome e mortalidade infantil estavam caindo e muitos garimpeiros tinham sido expulsos” dos territórios Yanomami, com Bolsonaro era justamente o contrário.
“Sob o governo de Jair Bolsonaro, o governo lavou as mãos de responsabilidade enquanto gangues criminosas de mineração invadiram a área indígena supostamente protegida, arrasando florestas, envenenando rios e aterrorizando comunidades indígenas que tinham pouco contato anterior com o mundo exterior. Centros de saúde do governo foram sequestrados ou queimados por mineradores e malária, desnutrição, violência sexual e doenças devastaram aldeias distantes, enquanto a administração de Bolsonaro se ocupava em desmantelar serviços de saúde indígenas e proteções ambientais”, descreveu o The Guardian, lembrando também que a população local passou a ter acesso a armas, o que aumentou também o conflito entre etnias.
Agora, tudo está em transformação. “As coisas estão melhorando”, disse Ye’kwana, descrevendo como as tropas fecharam muitas das minas de ouro e cassiterita da região. The Guardian, porém, relatou que ainda há minas irregulares operando na região. O desafio do governo é expandir essa batalha e zerar a mineração ilegal, para ajudar o território Yanomami a se reconstruir.
No mundo umbralesco da direita nativa, jacaré não quer nem entrar na água, que fará nadar de costas, tal a quantidade de piranhas sedentas de sangue e poder.
Até o carcumido Malafaia que é um símbolo exclamativo daquilo que eufemicamente se convenciona chamar de estereótipo, pra não chamar de charlatão evangélico, parece ter tirado o time de campo e deu linha na pipa.
A gleba dos pormenores do mercado financeiro, está de bicho e já não casa tostão nos Bolsonaro.
Levantamento da Quaest mostrou o cantor Gusttavo Lima como oponente mais competitivo contra Lula em cenários para 2026.
Isso, é um fogo amigo dado por um tiro de canhão a queima roupa
Não demora, o agitador de manadas homofóbicas, Silas Malafaia engatará seu comboio para jogar todas as suas energias de ódio fecundo na calda estelar de Nivaldo Batista que usa como nome de guerra Gusttavo Lima.
Bolsonaro parece que quando jogou recentemente Carla Zambelli ao mar depois de ser cassada e denunciada ao STF pela PGR, esqueceu de soltar a mão da ex aliada e acabou puxado e seguindo o mesmo caminho do ralo.
O fato é que Jair Bolsonaro não é mais fator determinante pra direita de esgoto.
Gusttavo Lima ou Nivaldo Batista, é hoje mais barato e funcional para o ex-bolsonarismo profissional.
Segundo o presidente, petistas devem ir para o enfrentamento nas redes, e fazer comparações com o governo bolsonarista.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pedido a parlamentares petistas da Câmara para que os deputados federais do partido fortaleçam a polarização com Jair Bolsonaro (PL).
Deputados que participaram do encontro relataram que o presidente afirmou ser o momento de os petistas partirem para o enfrentamento nas redes e compararem os dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula com os dois anos iniciais da gestão Bolsonaro. A informação foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo.
No último dia 27 de janeiro, a primeira pesquisa Genial/Quaest de 2025 apontou que a aprovação de Lula caiu de 52% em dezembro para 47% em janeiro. A avaliação negativa aumentou de 31% para 37% no mesmo período. Ao comentar os números, o presidente disse que pesquisas servem para orientar ajustes, e não para causar preocupação.
No caso de Bolsonaro, o ex-mandatário está inelegível por disseminação de fake news, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. O motivo foram declarações golpistas feitas em 2022, quando ele afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.
Em 2010, Lula terminou seus dois mandatos consecutivos com aprovação popular recorde, conforme informou o Datafolha: 83% avaliaram a gestão como ótima ou boa. Para 13%, o governo foi regular, e 4% consideraram a administração ruim ou péssima.
Possível candidato em 2026, Lula concorreu em 2022 e venceu a eleição contra Bolsonaro por 50,9% (60 milhões de votos) a 49,1% (58 milhões de votos).
O petista ainda não confirmou sua candidatura para a próxima eleição. A ideia é não antecipar demais o pleito, e atrapalhar a agenda do governo. Na centro-direita, alguns nomes vêm sendo especulados, como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) – pessedista que é filho do apresentador Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho.
Encontro ocorre após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado e marca compromisso de harmonia entre os Poderes.
No primeiro compromisso institucional após a eleição para o comando das Casas Legislativas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se reuniram nesta segunda-feira (3) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O encontro, realizado dois dias após a definição do novo comando do Legislativo, simboliza um alinhamento entre os Poderes e um compromisso de cooperação institucional.
Durante a reunião, Hugo Motta enfatizou a disposição da Câmara para trabalhar em parceria com o Executivo, destacando a importância da harmonia entre os Poderes. “Esse é um momento que marca o início da caminhada deste próximo biênio. Hoje, no primeiro dia útil, estamos eu e o senador Davi fazendo esta visita institucional para dizer que a Câmara, e penso eu que também o Senado, estará à disposição para construirmos uma pauta positiva para o país”, afirmou Motta. O deputado também ressaltou a necessidade de manter um diálogo constante para avançar em temas prioritários. “Agradeço ao senhor [presidente Lula] mais uma vez, me coloco 100% à disposição para, juntos, trabalharmos em favor do nosso Brasil, porque quem ganha com isso são os mais de 200 milhões de brasileiros que dependem desse nosso relacionamento”, disse.
Alcolumbre reforçou a mensagem de cooperação, destacando que a função do Congresso é colaborar com o governo na formulação de políticas que atendam às demandas da população. “O Poder Legislativo não pode se furtar em ajudar o governo do Brasil a melhorar a vida dos brasileiros. Tenho certeza de que este é o espírito colaborativo e quero registrar publicamente, em nome dos meus colegas senadores, das minhas colegas senadoras, do Congresso Nacional, assim como tenho certeza e convicção de que o é sob a liderança do presidente Hugo, na Câmara dos Deputados”, afirmou.
O presidente do Senado também fez questão de destacar que o momento exige compromisso com a estabilidade política e avanços sociais. “Nosso país ainda tem muitas desigualdades. A gente não tem tempo de criar crise onde não existe, porque nosso tempo tem que ser aproveitado integralmente para entregar para as pessoas”, disse Alcolumbre, reforçando a necessidade de um Legislativo ativo na formulação de políticas públicas.
A reunião também foi marcada por elogios de Alcolumbre às capacidades de articulação de Lula. O senador destacou a importância da colaboração entre os Poderes para que as iniciativas do governo possam avançar de maneira produtiva. “Precisamos apoiar a agenda do governo, precisamos debater na casa do povo, o Congresso, aprimorar todas essas agendas importantes que são prioritárias para o governo, inclusive participar mais, propondo mais iniciativas a partir do parlamento”, afirmou o presidente do Senado. Com 247.