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New York Times? Trump e Bolsonaro destruíram as defesas da América Latina contra o coronavírus

Uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times (NYT) publicada nesta terça-feira (27) aponta semelhanças entre Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na condução do enfrentamento à pandemia e afirma que ambos compartilharam “uma campanha ideológica que minou a capacidade da América Latina de responder à Covid-19”.

O NYT avalia que Trump e Bolsonaro são líderes com visões nacionalistas que ignoraram o avanço da pandemia e priorizaram o crescimento econômico e as políticas de curto prazo, além de desacreditarem de evidências científicas.

Ainda conforme a reportagem, os sistemas de saúde da América Latina, que já sofriam com problemas estruturais antes da pandemia, ficaram ainda mais vulneráveis após milhares de médicos cubanos serem expulsos de diversos países da região, devido aos ataques feitos por Trump e Bolsonaro.

“Em seguida, os dois líderes atacaram a agência internacional mais capaz de combater o vírus – a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – citando seu envolvimento com o programa médico cubano. Com a ajuda de Bolsonaro, Trump quase levou a agência à falência ao reter o financiamento prometido no auge do surto”, destaca a reportagem do NYT.

O texto também ressalta que eles defenderam o uso da hidroxicloroquina contra a doença, apesar da falta de evidências científicas que comprovem a eficácia do medicamento.

 

*Com informações do 247

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STJ retira de pauta recurso de Lula contra condenação no caso triplex

Defesa pedia para que ação não fosse analisada nesta terça, quando ex-presidente completa 75 anos.

Oito minutos antes do início da sessão de julgamentos da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça desta terça-feira, o recurso que trata da condenação do ex-presidente Lula no caso do triplex de Guarujá foi retirado de pauta.

No caso, seria apreciado um pedido de revisão da condenação estabelecida pela própria Quinta Turma em 2019, que fixou pena de 8 anos e 10 meses de prisão para o petista, que nesta terça faz 75 anos. O caso entrou na pauta de julgamentos após liberação do relator do processo, ministro Felix Fischer, na última sexta-feira.

A defesa do ex-presidente havia entrado com um recurso para que o julgamento do STJ fosse adiado até que haja ma definição sobre o acesso aos acordos firmados entre a Petrobras e as autoridades dos Estados Unidos. Também nesta terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin deu 48 horas para que a Lava-Jato se manifeste sobre o acesso dos advogados de Lula a estes acordos.

 

*Radar/Veja

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Matéria

Vídeos: O dia em que a ratoeira fez a festa abraçando dois ratos

Não é todo dia que uma ratoeira pega dois ratos no mesmo esgoto. Na verdade, Augusto Nunes e Mainardi sempre carregaram as características naturais da revista Veja.

Predominantemente de direita e, por isso mesmo, usou e abusou do ódio doméstico para intoxicar o meio ambiente político no Brasil.

Mainardi e Augusto Nunes eram o basicão de uma revista que reduziu seu conteúdo ao servilismo tucano e suas tubulações sempre foram ligadas ao comando do tucanistão paulista.

Assim, não havia tratamento no esgoto para que o grau de eficiência de uma revista violenta aplicasse todos os métodos com todos os defeitos de uma imprensa de esgoto.

Mainardi sempre foi o principal produto das águas imundas que vinham da Veja e abasteciam a Globo com seu antipetismo ensandecido, transformando-o no maior dos excrementos humanos de que se tem notícia na história do jornalismo brasileiro.

Nesse aspecto, o papel de Augusto de Nunes, se comparado ao de Mainardi, era de um camundongo na busca por coletar restos de esgoto produzidos por Mainardi, este que hoje se ocupa de dar algum oxigênio a um reduzido Moro que perdeu influência política pesada depois que se aventurou na vida política, abandonando sua armadura togada.

Já Augusto Nunes, agora bolsonarista desde criancinha, é, entre as opções da baixeza jornalística que defende Bolsonaro, o que tem a oxidação mais avançada. O sujeito é realmente podre.

Por isso é motivo de comemoração a publicação dos dois vídeos abaixo pela jornalista Mônica Bergamo desancando o racista Enio Mainardi e sua cria, Diogo Mainardi, mais proeminente do ponto de vista da falta caráter.

Lógico que os vídeos viralizaram imediatamente.

Augusto Nunes, por sua vez, tomou outra chinelada indigesta da justiça por caluniar Boulos, chamando-o de gigolô de sem-teto, para irrigar o ambiente de ódio do mundo animal dos bolsonaristas. A traulitada em seu bolso vai lhe custar mais R$ 12 mil, além dos R$ 19 mil que ainda deve ao candidato do Psol à prefeitura de São Paulo.

Augusto Nunes mereceu de Boulos o seguinte comentário:

Enio Mainardi, pai de Diogo Mainardi:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Fachin dá 48 horas para Lava-Jato se manifestar sobre pedido de Lula

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas para que a Lava-Jato de Curitiba e a PGR se manifestem sobre o pedido da defesa do ex-presidente Lula para acessar a investigação sobre a Petrobras nos Estados Unidos. O ministro deu o prazo para que ambos informem se tiveram acesso ao material.

No despacho, proferido na noite desta segunda-feira, o ministro diz que “carecem as manifestações de esclarecimentos indispensáveis à elucidação da controvérsia, em específico quanto ao suposto acesso por parte do Ministério Público dos documentos almejados pelo reclamante, mediante afronta à paridade de armas”.

Por isso, Fachin pediu com urgência para que a PGR e a Lava-Jato de Curitiba se manifestem “sobre a eventual obtenção de acesso aos documentos pretendidos” pela defesa de Lula, “devendo especificar, em caso afirmativo, de que modo foram compartilhados”.

O ministro também solicitou que a Petrobras “preste esclarecimentos complementares acerca do possível fornecimento de cópia da íntegra do processo em que foram firmados o Non-Prosecution Agreement (DoJ) e o Cease-And-Desist-Order (SEC) com autoridades estadunidenses a quaisquer dos órgãos do Ministério Público”.

A defesa do ex-presidente quer acessar mais de 7 milhões de páginas relativas às investigações da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e do Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos sobre a Petrobras. Segundo os advogados de Lula, os documentos são essenciais para o caso do triplex do Guarujá e do suposto recebimento de propina da Odebrecht.

Nas petições apresentadas ao STF, os advogados do ex-presidente dizem que os procuradores da Lava-Jato tiveram acesso aos três acordos que a Petrobras fez nos EUA. Por isso, pedem que tenham a mesma oportunidade. Apesar do pedido de Fachin, a condenação de Lula no caso do triplex está na pauta de julgamentos da Quinta Turma do STJ nesta terça.

 

*Com informações da Veja

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“O Fachin é nosso” nega pedido de Lula para suspender julgamento

Não há qualquer surpresa na decisão do ministro vassalo, Luis Edson Fachin. Não existe sujeito mais acovardado num STF covarde do que Fachin.

Pouco se sabe e pouco se fala do que todos nós soubemos tempos atrás, de uma caixa preta de ferramentas de extorsão montada a partir de gravações clandestinas dos procuradores da Lava Jato. E se são clandestinas, não há limite para ilegalidades. Isso significa que, se eles tinham na mira determinado personagem, membros de sua família também eram parte do conjunto da obra.

A fala de Dallagnol, “aha uhu, o Fachin é nosso”, possivelmente vem dessa certeza de quem sabe que ele é obrigado a comer nas mãos dos canalhas comandados pelo canalha Moro, com a a ajuda luxuosa da grande mídia.

Aliás, essa foi uma das partes mais tensas da entrevista de João Santana no Roda Viva, nesta segunda-feira, quando afirmou que a Lava Jato foi tri-campeã de marketing em parceria com a mídia. Mas nada disso justifica o despudor histórico de um judiciário vassalo da burguesia. Esse pacto de sangue sempre existiu.

Toda aquela afetação “erudita” dos meritíssimos a que se assiste por aí em todas as instâncias é mera peça de uma retórica teatral que se opõe à realidade do que ali dentro é praticado.

No Brasil, a justiça sempre foi e continua sendo operada como principal braço dos magnatas e todos aqueles que se acham donos dos destinos do país, uma aristocracia inculta que vive pelo menos uns 200 anos de atraso em relação à sociedade.

Fachin é apenas um bolostrô que expressa isso em sua própria imagem, mas não é o único sabujo de um sistema de justiça totalmente contaminado em seu comando pelo ódio de classe.

Promovido pelo Estado, o banho de sangue impune que se vê nas favelas contra o povo negro está diretamente ligado ao pacto, ainda escravocrata, entre o judiciário e os “donos da terra”. Não é por acaso que o agronegócio dá as cartas políticas nesse país, sobretudo quando associado aos grandes rentistas e à grande mídia, “agro é pop”.

O Brasil é, certamente, o país que tem a elite econômica mais atrasada do planeta, tal a linha mestra que conduz a cabeça arrogante dessa gente que até hoje vive com a sesmaria debaixo do braço.

Fachin, que é um anão moral, com certeza, é chantageado pelo califado de Curitiba e não se oporia a quem o tem nas mãos.

Como disse ontem João Santana, para frustração dos jornalistas tucanos do Roda Viva, “Lula é um personagem único na história”. Não foi pra isso que o programa o levou lá, a intenção era levar alguém amargo, rancoroso que pudesse buscar uma suposta vingança diante dos holofotes da TV tucana, o que frustrou a turma da chaleira tucana.

Certamente, quando João Santana fez suas críticas à Lava Jato, como a criminalização apenas do caixa-2 do PT, aliviando os demais partidos, ele não se estendeu em sua avaliação ao próprio sistema de justiça que deu a Moro o caminho de boi, talhado há séculos, de servidão desse sistema à oligarquia, da mesma forma com que se vê nas decisões de Fachin contra Lula o mesmo propósito de criminalizar a maior liderança, o maior presidente e o governo mais bem avaliado da história do Brasil, na tentativa inútil de enterrar Lula e salgar sua biografia.

Na verdade, Fachin fala muito mais de si e do próprio judiciário do que de Lula, mostrando que a sociedade terá que, num momento que já parece próximo, discutir judiciário que funciona como o principal braço institucional de quem produziu tanta desigualdade e tanta miséria nesse país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque, arte: Brasil de Fato

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Política

Com um time de tucanos de inteligência raquítica no Roda Viva, João Santana deu uma coça

“Ninguém pode questionar a honestidade de Lula e Dilma”.

“Lava Jato foi a maior campanha de publicidade do Brasil”.

“Vários jornalistas pediam licença de três meses dos grandes jornais para trabalhar em campanha de políticos e recebiam com caixa-2”

“Moro é melhor como pré-candidato do que como candidato”.

Essas são somente algumas das excelentes frases de João Santana no Roda Viva, ex-marqueteiro de campanha do PT.

João Santana, de inteligência rara, sendo entrevistado por um time perna de pau, só não transformou o programa em algo modorrento, porque hora nenhuma ele se permitiu o silêncio ou se intimidou diante de um time de nulos que estava ali para tentar derrubar seu chapéu e acabou por levar pernada a torto e a direito.

Possivelmente, o Roda Viva nunca se mostrou tão provinciano como hoje e, inutilmente, os entrevistadores jogaram casca de banana para João Santana pisar, mas ele devolvia com uma maestria impressionante e quem escorregou e caiu feio foram os próprios inquisidores.

Foi a entrevista mais vexatória que se assistiu sob o comando de Vera Magalhães. Os tarefeiros tucanos chegaram com muita sede ao pote e não imaginavam um João Santana disposto a enfrentar aquele time de pangarés, fazendo da entrevista um momento histórico com sua inteligência e sagacidade, mas também pela burrice e lerdeza mental dos entrevistadores que nem clichês sabem usar.

Foi um nocaute daquele que se classifica como covardia. Por essa entrevista comandada por jornalistas tucanos, dá para entender porque o PSDB virou pó.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Militares caem na armadilha. Bem feito

O prazo de validade de Ricardo Salles no governo já venceu há muito tempo. Ainda que saibamos que o descalabro na política ambiental tem a digital explícita de Jair Bolsonaro, uma simples troca na pasta do Meio Ambiente já teria, há meses, melhorado o ambiente internacional a a imagem do Brasil nesse assunto. Mas Salles, espertamente, se abraçou ao bolsonarismo ideológico, e agora sua saída — ou não — virou uma batalha importante na guerra entre essa ala e os militares. Até mesmo os filhos presidenciais pegaram em armas em sua defesa neste fim de semana.

Do outro lado, os militares, sobretudo no Alto Comando do Exército, estão furiosos — e não só com o fato de Salles ter chamado o general Luiz Eduardo Ramos de Maria Fofoca. Além das trombadas do ministro do Meio Ambiente com o vice Hamilton Mourão, não estão gostando da forma como outro general, Eduardo Pazuello, foi tratado pelo chefe do episódio da vacina “chinesa”contra o coronavírus. Sem contar no vazamento gratuito de notícias de que o próprio Mourão será rifado da chapa presidencial de 2022.

Há algo de podre no reino de Bolsonaro, que depois do acordo com o Centrão está se sentindo muito seguro para cutucar e desautorizar seus generais — aqueles mesmos que, lá trás, dizia-se que iriam “tutelá-lo”. Assim como, justiça seja feita, o presidente vem fazendo com os próprios ideológicos em sua estratégia de se recompor com o establishment político e o próprio STF.

Talvez Bolsonaro tenha percebido que nem ideológicos e nem militares têm para onde ir sem ele. Uns, porque não vão encontrar, nem em 2022 nem nunca, um candidato mais à direita do que ele para apoiar. Outros, porque entraram numa canoa furada e agora não têm como sair. Ao passar por cima de valores como a lealdade ao Estado — e não a governos — os militares que correram para apoiar Bolsonaro e ocupar, aos milhares, os cargos da administração, talvez não tenham percebido a armadilha em que caíram. Ou talvez os espaços a preencher na volta ao poder tenham falado mais alto.

Agora, divididos e enfraquecidos, os militares percebem que sua imagem se colou a de um governo que contraria tudo aquilo que prometeu no quesito austeridade e combate à corrupção. O inevitável desgaste das Forças Armadas já se manifesta nas pesquisas. Bem feito.

 

*Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia

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Por que a Petrobras radicalizou estratégia para não entregar acordo com os EUA para defesa de Lula?

Estatal pede ao STF para ser tratada juridicamente como uma embaixada estrangeira que não se submete aos tribunais brasileiros.

A Petrobras lançou mão de uma “estratégia inédita” e radical para resistir ao pedido da defesa de Lula para ter acesso aos detalhes do acordo que a estatal assinou com os Estados Unidos no final de 2018. Em ofício ao Supremo Tribunal Federal, a petroleira solicitou tratamento privilegiado concedido a embaixadas estrangeiras, para ficar imune a decisões judiciais proferidas no Brasil.

A petição foi protocolada nos autos do caso triplex e da acusação envolvendo supostos benefícios da Odebrecht a Lula. Para a defesa do petista, o pedido da Petrobras “carece de seriedade”. “A Petrobras é uma empresa brasileira e não uma embaixada, e, além disso, a petrolífera figura nas ações penais como assistente de acusação”, de modo que “deve arcar com o ônus inerente à posição por ela assumida voluntariamente”, afirmou ao Valor Econômico desta segunda (26).

Para não entregar os documentos solicitados pela equipe de Lula, a Petrobras argumenta que nada no acordo com os EUA interessa aos processos contra o ex-presidente. Além disso, os documentos dos acordos assinados com os EUA são sigilosos e estão em posse das autoridades norte-americanas.

O ACORDO

Em setembro de 2018, a Petrobras assinou um acordo de não acusação com o Departamento de Justiça e outro termo (cease and desist order) com a Comissão de Valores Imobiliários, sujeitando-se a pagar uma multa de cerca de 3,6 bilhões de reais, para evitar que as acusações de violação à lei anticorrupção dos EUA (FCPA) fossem levadas a julgamento.

A defesa de Lula quer saber se, naquele processo que gerou dezenas de milhares de páginas, os agentes dos EUA levantaram alguma prova de que o ex-presidente participou do esquema na Petrobras – algo que também não foi provado pela Lava Jato em Curitiba. Ao longo do trâmite do caso triplex em instâncias inferiores, a defesa solicitou acesso aos documentos, mas até hoje, a Petrobras tangenciar o pedido.

Segundo o Valor Econômico desta segunda (26), o ministro Edson Fachin tomará uma decisão preliminar sobre o pedido da Petrobras, mas a tendência é de que ele leve a discussão para a Segunda Turma do Supremo. Indicado por Bolsonaro, Kassio Nunes assumirá uma vaga no colegiado, diz o jornal, a partir de 5 de novembro.

 

*Com informações do GGN

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Notícia

Líder do MBL é denunciado por suposta participação em esquema de corrupção

O Ministério Público de São Paulo denunciou um dos líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) por tráfico de influência e acusou nomes ligados à Fipe e à Imprensa Oficial de SP por fraude em licitação.

Na mesma peça, um empresário que seria coligado ao MBL responde por fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A denúncia, datada da última quinta-feira (22), afirma que Alessander Mônaco Ferreira, coligado ao MBL, segundo o MP, teria fechado contrato milionário com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sem licitação. O grupo nega que o acusado integre ou tenha feito parte do movimento.

Segundo a Promotoria, Ferreira, dono de uma consultoria, teria usado a influência política do coordenador nacional do MBL, Renan dos Santos, para ser contratado em cargo comissionado, sem concurso público, por Nourival Pantano Junior, então presidente da Imprensa Oficial de São Paulo e hoje presidente da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação).

Na Imesp, afirma o documento, Alessander Mônaco Ferreira fez doações ao MBL no valor equivalente a seu salário no cargo público, “como forma de retribuir o ‘favor’ correspondente àquela contratação na Imesp”.

Ele também é acusado de articular fraudes em licitações e contratações de empresas através de dispensa e inexigibilidade de licitações, entre elas uma envolvendo a Fipe, que era cliente da consultoria de Ferreira, a Monaco Intelligent Consulting Ltda.

Para isso, teria negociado a contratação com dispensa de licitação com Nourival Pantano Junior, presidente da Imesp, Carlos Antonio Luque, diretor-presidente da Fipe, e José Ernesto Lima Gonçalves, ligado à fundação.

O MP diz que, em 2016, a Secretaria da Habitação de SP queria contratar a consultoria de Ferreira, mas “contratou a Fipe e esta subcontratou a Monaco Intelligent Consulting Ltda.”

O contrato previa o pagamento do valor de R$ 981.500, mas a Fipe repassou à consultoria um total de R$ 2.538.642 entre 11 de janeiro de 2016 e 23 de maio de 2019. A promotoria diz que a empresa de Ferreira tinha único sócio e não possuía empregados.

A conta da consultoria, então, repassou a Ferreira a quantia de R$ 2.759.768,46, de 5 de janeiro de 2016 a 28 de maio de 2019).

“Foi justamente após o final dos pagamentos desta “contratação” milionária que Alessander Mônaco Ferreira, já funcionário da Imesp, articulou de forma meticulosa a contratação —com dispensa de licitação— da própria Fipe”, indica o documento.

De acordo com a acusação, a “contratação criminosa” da Fipe pela Imesp corresponde à “devolução/retribuição do favor” por a consultoria ter sido contratada pela fundação por valores milionários e o pagamento de propina em espécie da Fipe a Ferreira como retribuição da contratação com dispensa de licitação.

Ainda conforme a peça, Ferreira depositou os valores “de forma estratificada em dias próximos ou sequenciais, de valores pouco inferiores a R$ 5.000” para esconder a origem, em crime de lavagem de dinheiro.

Ferreira é acusado dos crimes de fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nourival Pantano Junior, presidente do FDE e então presidente da Imesp, enfrenta acusação de fraude em licitação e tráfico de influência. Carlos Antonio Luque, diretor-presidente da Fipe, e José Ernesto Lima Gonçalves, também da fundação, são acusados de fraude em licitação, e Renan dos Santos responderá por tráfico de influência.

Em nota, Renan dos Santos afirmou não estar “nem um pouco surpreso” com a denúncia, “em período eleitoral”.

Segundo ele, o objetivo único é “a tentativa de manchar minha reputação e, por extensão, afetar meus amigos do MBL”.

“Soube que nela também foram denunciadas pessoas da FIPE e IMESP. Não tenho a menor ideia de quem sejam essas pessoas, nunca as vi na vida, e fico chocado que uma denúncia seja oferecida contra mim simplesmente por que sou ‘famoso’ ou ‘influente’. Coisa que nem sou, pra falar verdade.”

O coordenador do MBL disse ainda ter se prontificado a prestar depoimento e afirmou não ter sido ouvido antes da apresentação da denúncia.

Além disso, afirmou que Ferreira “era apenas um dentre milhares de outros fãs e doadores do MBL”.

Em nota, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo informou que contratou a Fipe “obedecendo todos os trâmites legais exigidos e teve os serviços prestados”.

“Há décadas, a Fipe, consultoria de renomada excelência, tem contratos de prestação de serviços com todas as esferas da administração pública e vários poderes. O consultor Alessander Monaco está entre as centenas de profissionais contratados pela Fipe com as qualidades técnicas exigidas para a execução dos projetos,” indica nota.

“A denúncia do promotor que tenta vincular a contratação da FIPE pelo governo do estado à vida empresarial e atuação política do consultor junto ao MBL é uma ilação descabida e sem qualquer respaldo nos fatos.”

Já Nourival Pantano Junior afirma que a denúncia é “absolutamente improcedente” e “desconsidera que o contrato da Fipe está calcado no artigo 29, inciso 7° da lei n°13.303, que dispensa licitação de instituição desde que “a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.”

Segundo Junior, o procedimento já foi inúmeras vezes referendado pelo Judiciário e pelo Tribunal de Contas do Estado. “Ao tomar conhecimento do processo, todos os esclarecimentos serão prestados e devidamente sanados”, completou.

 

*Com informações da Folha

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Bolsonaro não quer pressa para a vacina contra Covid-19

Presidente questiona ‘pressa’, volta a defender uso da hidroxicloroquina contra Covid-19, e pergunta se não seria mais fácil e barato ‘investir na cura do que na vacina’.

Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não entende a “pressa” no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus. Citando a hidroxicloroquina, Bolsonaro também questionou apoiadores se não seria mais fácil e barato “investir na cura do que na vacina”. A substância mencionada pelo presidente, no entanto, não tem eficácia contra a Covid-19 comprovada cientificamente.

“O que nós queremos é buscar a solução para o caso. Agora, pelo que tudo indica, a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, eu não sei porque correr em cima dessa”, declarou Bolsonaro, que questionou ainda: “não é mais fácil e barato investir na cura do que na vacina? Ou jogar nas duas, mas também não esquecer da cura? Eu, por exemplo, sou uma testemunha [da cura]. Eu tomei a hidroxicloroquina, outros tomaram a ivermectina, outros tomaram annita e deu certo”.

Ele afirmou também que não “quer atropelar” a discussão sobre a vacina. Jair Bolsonaro disse que está esperando a publicação dos resultados dos imunizantes em uma revista científica, para tomar só assim uma decisão.

“Hoje vou encontrar com o ministro Pazuello da Saúde para tratar desse assunto, porque temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa questão, e entendo que essa não é uma questão de Justiça, é uma questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você pode ou não tomar vacina, isso não existe”.

 

*Com informações do Globo

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