O juiz Marcelo Bretas, também conhecido como Moro carioca, estabeleceu que o investigado, Dario Messer (o doleiro dos doleiros) fique apenas proibido de manter contato com outros investigados e de deixar o país, tendo seus passaportes apreendidos.
O MP sugeriu o uso de tornozeleira eletrônica, mas Bretas desconsiderou essa sugestão.
No despacho, o juiz pontuou o comportamento de Messer, que, segundo diz, “passou a ser o de colaborar com a Justiça, o que se depreende não apenas da celebração do acordo de colaboração premiada, mas também das inúmeras manifestações nas quais o acusado comunica ao juízo a saída de sua residência para tratamento médico, em ambos os processos, desde que foi colocado em prisão domiciliar”.
O acordo de faz de conta, também prevê a renúncia, em favor dos cofres públicos, de “mais de 99% do seu patrimônio”.
O MPF sugeria o uso de tornozeleira, mas a determinação do juiz desconsiderou.
No último dia 12, foi homologada a colaboração premiada de Dario Messer.
O acordo prevê cumprimento de pena de até 18 anos e 9 meses e a devolução de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Com a progressão de regime, contudo, Messer deve ficar apenas mais dois anos presos.
Bens incluem imóveis de alto padrão e valores no Brasil e no exterior, além de obras de arte e patrimônios no Paraguai ligados à atividades agropecuárias e imobiliárias.
Um dos principais, senão o principal crime que a Globo comete no Brasil é a tentativa de massacre da cultura brasileira.
Não por acaso, se não é ainda a proponente que mais capta recursos da Lei Rouanet, via Fundação Roberto Marinho, é, sem dúvida, uma das principais captadoras desse excremento neoliberal criado por Collor, para forjar uma imagem de mãe das letras e das artes com seus museus mantidos com dinheiro público, através de impostos pagos pelos brasileiros para, em diferentes frentes, monopolizar os rumos da cultura institucional no país.
Mas a principal guerra da Globo sempre foi contra a cultura do povo brasileiro, tentando enfiar goela abaixo da população uma forma de vida norte-americana, mergulhando o Brasil numa falsa identidade para dissolver a base cultural do povo e advogar em nome da cultura dos EUA.
Esse neoliberalismo, que tem a Globo como principal palanque pró-imperialista e reacionário, sempre tratou a cultura do Brasil como mero detalhe, transferindo para a indústria de cultura de massa americana a prerrogativa de programar a vida dos brasileiros a partir dos interesses norte-americanos, numa subserviência direta naquilo que é mais caro ao povo. Esse é o conceito de globalização cultural que a Globo carrega em seu DNA.
Uma das consequências nefastas disso é a valorização apenas do que é produzido pela indústria cultural em detrimento da cultura espontânea do povo brasileiro.
O que se sabe é que a Globo elevou o Brasil a um dos países em que a indústria cultural, através de sua massificação, deitou as raízes mais fundas e, por isso mesmo, produziu durante décadas estragos de monta no universo político, porque a partir da cultura de massa, promovida pela Globo, tudo se tornou objeto de manipulação.
Por isso, no caso da cultura, o debate da esquerda tem que ir mais longe, porque a esquerda atualmente, mostra-se extremamente econômica quando o assunto é destinado a um debate profundo sobre a importância da cultura brasileira na vida política do país.
O que salva é que na base da sociedade a cultura é mais pura e profunda, capaz de enfrentar e vencer a indústria de massa que tem na Globo seu principal pilar.
O conceito de cultura no Brasil está intimamente ligado às camadas menos favorecidas da população que sustenta a ferro e fogo as nossas principais expressões culturais, mantendo-as autênticas, íntegras e libertas, mais que isso, a cultura de base não é uma manifestação individual, mas coletiva que funde nossas heranças ancestrais com o nosso modo de ser do presente, o que resulta em relações profundas entre os brasileiros e o Brasil.
O papel da Globo é deformar a imagem dessa riqueza cultural para, de maneira vil, abrir a porta do enraizamento de gostos e hábitos impostos pela cultura imperialista no Brasil, tentando tirar a autoridade moral, intelectual e artística de diversas formas de expressão e criatividade humana que o Brasil tem de mais rico no mundo.
O trabalho da Globo para a indústria cultural da qual é parte, é acionar estímulos em holofotes deliberadamente a caricaturas culturais com uma vestimenta universalista em busca da servilidade do povo aos modelos e modas importados extremamente rentáveis aos EUA.
De quebra, tentar o máximo possível manter a identidade cultural do Brasil fragmentada, dissociada da própria vida política e, assim, divididos, transformar-se na pedra de toque da indústria cultural que lucra financeiramente na forma, através da venda de conteúdos, produzindo com sucesso intelectual a dispersão política da sociedade para que os interesses da oligarquia nacional e, sobretudo, a global mobilize as nossas ações políticas.
Por isso, não há mais o que esperar para fazer um grande debate sobre a cultura brasileira e o papel nefasto que o grande império da comunicação no Brasil criou para, cada vez mais, de forma artificial, introduzir a mediocridade direcionada à classe média para produzir as condições ideais das manifestações de ódio que brotaram desse monopólio midiático e que ganharam difusão nas redes com maciças mensagens antipolíticas que interessam ao sistema do qual a Globo é parte.
Não por acaso, a Globo, que sonha ter Moro na presidência da República, exigiu do STF, em editorial, que não seja promulgada a inocência de Lula, numa clara tentativa de sabotagem da justiça brasileira.
O Brasil está aonde está por culpa exclusiva da Globo e outros veículos da grande mídia que a seguem porque têm interesses idênticos aos dos Marinho. Interesses que beneficiam a elite econômica da qual os barões da mídia são parte.
A proposta de Fachin, no momento em que será julgada a suspeição de Moro contra Lula, depois do ex-juiz sofrer várias derrotas aonde suas mãos não alcançam, é um escárnio que mostra que o Brasil tem uma justiça de ocasião, fala-se aqui do Supremo Tribunal Federal, que já tem uma dívida enorme com a sociedade por ter contribuído, com sua omissão, com a queda de uma mulher honrada como Dilma que não cometeu qualquer crime, para colocar Temer na presidência, um sujeito comprovadamente corrupto, manter Lula inelegível em 2018 para eleger presidente um genocida, principal culpado de produzir a morte, até aqui, de quase 123 mil brasileiros.
E quem está por trás de tudo isso? As Organizações Globo, dona do Instituto Innovare, criado pelos Marinho para cooptar a casta do judiciário brasileiro. Isso é das coisas mais imundas que ocorrem no Brasil, uma rede de comunicação manter um instituto para pressionar a cúpula do judiciário a liquidar desafetos dos Marinho e promover vigaristas como Moro à condição de herói nacional.
Fachin, que numa das mensagens dos procuradores da Força-tarefa de Curitiba, vazadas pelo Intercept, foi exaltado por Dallagnol com a frase lapidar “Aha, uhu, o Fachin é nosso!”, sintetiza a orgia jurídica que representa a justiça brasileira.
A proposta de Fachin, publicada pelo Conjur, segue abaixo:
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu levar a plenário da corte uma questão de ordem para discutir a regra do Regimento Interno que prevê benefício aos réus em caso de empate em julgamentos de matéria penal.
A questão de ordem foi apresentada pelo ministro Luiz Edson Fachin nesta terça-feira (1º/9). Para ele, a regra deve ser restrita apenas para Habeas Corpus, já que trata de restrição à liberdade de locomoção.
Com o afastamento do ministro Celso de Mello, por licença médica, os julgamentos na turma têm ficado empatados rotineiramente. A turma então se divide em: Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski; Fachin e Cármen Lúcia.
“Não raro o empate em deliberações colegiadas em questões de Direito Penal pode, e tem suscitado, a incidência de normas distintas e suscetíveis de interpretações distintas do Regimento Interno, especialmente o artigo 146, parágrafo único, e 150, §§ 1º e 3º”, afirmou Fachin.
Com o empate, a regra do regimento poderia ser interpretada para, segundo o ministro, aguardar o voto do ministro que está ausente, com o consequente sobrestamento do processo.
Nas últimas semanas, com a aplicação do in dubio pro reo, a 2ª Turma decidiu que suspender a ação penal contra o ministro Vital do Rêgo, do TCU; anular a sentença proferida por Sergio Moro no caso Banestado; e ainda que delatados podem questionar acordos de delação premiada para se defenderem.
Eleição de 2014 Desde março de 2019, o Plenário do Supremo entende que deve ser mantida com a Justiça Eleitoral a competência para julgar crimes conexos aos eleitorais.
No caso concreto desta terça, a Turma analisava pedido de remessa à Justiça Eleitoral do Distrito Federal de um inquérito movido contra o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. A denúncia apontou pagamentos indevidos a partidos integrantes da coligação da chapa Dilma-Temer para ganhar mais tempo de TV na eleição de 2014.
Relator do caso, Fachin havia negado reclamação contra decisão do TRE-DF, que declinava competência para a Justiça Federal de São Paulo. Nesta terça, ele reiterou a negativa e foi acompanhado pela ministra Cármen Lúcia.
Gilmar Mendes votou para determinar a devolução dos autos à Justiça Eleitoral do DF, seguido do ministro Ricardo Lewandowski.
Em fevereiro Paulo Guedes anunciou um PIB positivo de 1%, isso no pior cenário da pandemia. Mas o que se contava como certo era um PIB positivo de 1,8.
Hoje, o deixa que eu chuto neoliberal, diante de uma pica do tamanho de um cometa, como diria Queiroz, com a queda do PIB de 10%, virou poeta de fim de noite num copo sujo, fazendo declaração de amor ao dono do estabelecimento que aturou o mala bêbado até as 6 horas da manhã. Mas tem terraplanista antivacina que ainda compra as paspalhices econômicas desse sujeito.
Já Dallagnol, foge pela porta dos fundos da Lava Jato, Lava Jato que hoje só existe na cabeça dos românticos da Globo.
Desmoralizado pelo próprio Lula, que foi alvo da fraude do power point, a prescrição do processo depois de 42 adiamentos de Dallagnol, arrastou o próprio MP para um vexame histórico e sua permanência na Lava Jato, que nem existe mais, ficou insustentável.
Mas até o teatrinho curitibano não quis mais o queima filme como logomarca da maior organização criminosa instalada dentro do sistema de justiça no Brasil. Nem o mais otimista anti Dallagnol imaginou assistir a uma decomposição pública dessa monta.
Para piorar a já detonada Lava Jato e o próprio Dallagnol, o TFR-1 (Tribunal Regional Federal da Primeira Região) absolveu Lula por unanimidade jogando no lixo a acusação podre da Força-tarefa contra ele sobre as palestras que a Lava Jato acusou Lula de ter inventado para receber propina da Odebrecht.
Que esse animal que ocupa a cadeira da presidência da República, está ainda na velha República, ninguém tem dúvida, até porque é um pau mandado da oligarquia. Mas imaginar que ele pudesse propor uma revolta da vacina contra a Covid-19 no momento em que o país chega 122.596 mortos pela doença, ultrapassa todos os absurdos que se pode imaginar.
Bolsonaro quer repetir 1904 quando um motim popular entre 10 e 16 de novembro, foi erguido para atacar a vacinação contra a varíola. O resultado é que um bando de idiotas correu para o twitter para fazer campanha contra a vacina para que as pessoas, em plena pandemia, recusem a tomá-la, contando com a burrice e ignorância do bolsonarismo mais chucro e tosco.
Bolsonaro, não satisfeito em colocar um general, chefe de almoxarifado, na pasta da Saúde, colocou um veterinário para cuidar da vacinação.
Com essa história de que ninguém é obrigado a tomar a vacina e como esses retardados defendem que a terra é plana, Bolsonaro quer voltar a 1904 e fazer com que o Brasil vire um campo de batalha digital para desviar o foco da sua culpa por mais de 122 mil mortos, acrescentando num ménage à trois, milícia de Rio das Pedras, extrema direita religiosa e movimento antivacina. Uma reedição da estupidez do início do século XX. Soma-se a toda essa estupidez a cloroquina que Bolsonaro vai disponibilizar nas farmácias populares.
A primeira vitória de Lula nesta terça-feira foi a queda de podre de Dallagnol, depois de ser desmoralizado por Lula no caso do power point em que Dallagnol se livrou por prescrição após ter adiado por 42 vezes seu julgamento no CNMP. Um verdadeiro espetáculo de chicana.
A segunda vitória de Lula no TRF-1 segue abaixo:
247 – Por unanimidade, o TRF-1 determinou o trancamento da ação penal em que o ex-presidente Lula foi acusado de receber vantagem indevida da Odebrecht por meio de Taiguara Rodrigues e por meio de palestras comprovadamente realizadas.
O Tribunal Regional Federal da 1ª. Região (TRF1) acolheu nesta terça-feira (1º) por unanimidade o habeas corpus movido pela defesa do ex-presidente Lula e determinou o trancamento da ação penal n° 0016093-96.2016.4.01.3400 (Janus 1) em relação a Lula. É a 5ª. Ação Penal proposta contra Lula rejeitada pela Justiça até o momento.
“O TRF1 decidiu, na linha do que expusemos no habeas corpus, que o Ministério Público Federal fez uma acusação precária, sem qualquer suporte probatório mínimo e sem sequer especificar as condutas atribuídas a Lula. Neste processo Lula foi acusado de receber vantagem indevida da Odebrecht por meio do Sr. Taiguara Rodrigues e por meio de palestras comprovadamente realizadas”, afirma o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins.
Segundo Zanin, sempre que foi julgado por um órgão imparcial e independente — fora da Lava Jato de Curitiba — Lula foi absolvido ou a acusação foi sumariamente rejeitada, como se verifica nos casos abaixo:
1) Caso “Quadrilhão”: 12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.20184.01.3400 – o ex-presidente Lula foi absolvido sumariamente e a decisão se tornou definitiva (trânsito em julgado);
2) Caso “Obstrução de justiça” (Delcídio do Amaral) – 10ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 0042543-76.2016.4.01.3400 (42543-76.2016.4.01.3400) – o ex-Presidente Lula foi absolvido por sentença que se tornou definitiva (trânsito em julgado);
3) Caso “Frei Chico”: 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo – Inquérito n.º 0008455-20.2017.4.03.6181 – rejeição da denúncia em relação ao ex-presidente Lula confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região;
4) Caso “Invasão do Tríplex”: 6ª Vara Criminal Federal de Santos – Inquérito n.º 50002161-75.2020.4.03.6104 – denúncia sumariamente rejeitada em relação ao ex-presidente Lula.
“Registramos, por fim, nossa expectativa de que o Supremo Tribunal Federal acolha os dois habeas corpus que tramitam perante aquela Corte e que pedem a anulação dos processos abertos contra Lula pela Lava Jato de Curitiba em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da República liderados por Deltan Dallagnol, para que o ex-presidente possa ter direito a um julgamento justo e imparcial também em relação a esses casos”, afirma Zanin.
Uma das passagens mais ardis de Dallagnol em sua perseguição a Lula foi, através de seu twitter, além de promover um abaixo-assinado a favor da prisão após condenação em segunda instância, dizer que no dia do julgamento do habeas corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal faria jejum e oraria para que o ex-presidente fosse preso.
O pior é que Bretas, juiz da Lava Jato no Rio, que acabou de liberar o doleiro Dario Messer do uso de tornozeleira eletrônica, dizer, em resposta a Dallagnol, no twitter, que o acompanharia na oração.
Isso dá a dimensão da hipocrisia religiosa e jurídica que estava por trás da Lava Jato. Dallagnol, o garoto propaganda da operação, defendeu suas ideias calcadas no punitivismo deixando absolutamente clara sua campanha de ódio contra Lula e o PT, fato que foi confirmado pelo vazamento que o Intercept publicou de forma mais explícita na relação dele com os filhos de Januário.
Januário é o mesmo procurador que recebeu bola mensal de Dario Messer que, como aqui já foi citado, está livre, leve e solto por uma combinação arquitetada por Moro entre a juíza Gabriela Hardt e Marcelo Bretas.
Isso mostra que tudo na Lava jato é uma grande armação que se encaixa perfeitamente no histórico de uma trama pré-moldada com personagens marcados como atores que marcam seus lugares no palco. No entanto, isso não foi suficiente para derrubar Lula, ao contrário, está sendo o bastante para Lula derrubar Dallagnol, pois foi num processo movido por Lula contra a farsa do power point armada por Dallagnol que Lula conseguiu dar o tiro de misericórdia no hipócrita, não deixando outra alternativa para o herói vigarista, senão pedir as contas, pular fora da Lava Jato e ganhar o mundo.
Moro, que sofre uma erosão acelerada na sua imagem de herói de combate à corrupção, perdeu seu principal cabo eleitoral na Lava Jato.
Dallagnol, que cumpriu o papel de menino prodígio do Batman de Curitiba, abandonou o navio em naufrágio, uma operação policial que ganhou status de instituição pela Globo.
Se a Lava Jato já vinha se arrastando a duras penas desde a série de reportagens do Intercept, com a perda do chefe da força tarefa, Deltan Dallagnol, transformou-se numa mula sem cabeça.
Dallagnol, que conseguiu se safar de punição do CNMP pelo Power Point contra Lula, porque empurrou com a barriga 42 vezes o seu julgamento com a cumplicidade do próprio CNMP, abandonou o barco porque não conseguiu segurar o repuxo das críticas que sofreu por forçar descaradamente a prescrição, depois de 5 anos usando o argumento de que a prescrição era fruto de gente rica que conseguia postergar o máximo seus julgamentos e, por isso, a prisão após condenação em 2ª instância tinha que ser aprovado no Congresso.
Sua saída, na verdade, é uma saída à francesa armada pela própria Lava Jato para desaparecer de fininho da cena nacional. Com isso, Moro perde seu principal comitê de campanha para a presidência da República em 2022.
Quem deu a melhor definição da saída de Dallagnol foi Carol Proner: “Deltan sai da Lava Jato mas a Lava Jato não sai dele. Será até o fim dos tempos responsável pelos crimes que cometeu por abuso de poder.”
Deltan sai da Lava Jato mas a Lava Jato não sai dele. Será até o fim dos tempos responsável pelos crimes que cometeu por abuso de poder.
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) realizam, na tarde desta terça-feira, a Operação Freedom para cumprir nove mandados de busca e apreensão contra servidores que faziam parte do grupo “Guardiões do Crivella”.Os funcionários eram pagos para atacar jornalistas, pacientes e parentes que faziam reclamações sobre a rede municipal de saúde. A denúncia foi divulgada pelo “RJTV”, da TV Globo, na noite de segunda-feira.
O grupo será investigado pelos crimes de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, associação criminosa e advocacia administrativa. Somadas, as penas podem chegar a nove anos de reclusão. Os mandados foram expedidos pelo juízo do plantão noturno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Apontado como chefe dos ‘guardiões’ pela Draco, o assessor especial da prefeitura, Marcos Luciano, foi alvo da operação e levado para prestar depoimento. Ele é acompanhado por um advogado. O GLOBO apurou que o assessor de Crivella é investigado em três inquéritos sobre possível envolvimento com a milícia. Mais cedo, em entrevista ao GLOBO, Luciano disse que “não tinha nada a esconder” e acrescentou que seria apenas “um servidor servindo a cidade”.
Na casa do assessor, em Olaria, os investigadores encontram um pacote escrito “Crivella”. O material será periciado. Foram apreendidos também o celular de Luciano, cerca de R$ 10 mil e documentos.
Segundo delegado William Pena, titular da Draco, o servidor Marcos Aurélio Poydo Mendes, que mora no Morro da Galinha, no Engenho da Rainha, na Zona Norte, debochou dos agentes quando foi comunicado por telefone que teria que ir a Draco. Ele disse que os agentes deviam mandar uma intimação para o “gabinete do Crivella”. Três dos investigados vão prestar depoimento na especilizada ainda nesta terça-feira e os demais serão convocados durante a semana. Luís Carlos Joaquim da Silva, o Dentinho, também foi encaminhado para a delegacia.
Para a Polícia Civil a operação precisou ser rápida para que os envolvidos não destruíssem provas. De acordo com Pena, caso Marcelo Crivella esteja envolvido no crime, o inquérito será remetido ao Gaocrim, do Ministério Público. Havia um número de telefone atribuído ao prefeito do grupo de mensagens dos funcionários.
— Se em algum momento da investigação chegarmos em algum agente com foro, vamos encaminhar ao Coordenadoria de Investigação para Agentes com Foro (Ciaf) que atua em parceria com o Gaocrim — disse Pena.
Alexandre Garcia, mais conhecido na CNN como “Ibope zero” pela audiência nenhuma que o programa em que ele é a estrela conseguiu no Ibope, enrolou-se em seu lero-lero pago a peso de ouro por Bolsonaro para defender as sandices do patrão.
Usando os mesmos embustes da Ana Paula do Vôlei, diz que uma pesquisa americana deu conta de que só 6% dos que morreram em razão da pandemia tiveram causas únicas o coronavírus.
Partindo dessa vergonhosa manipulação infantil, ele dá uma de Caio Coppola e diz que, metade dos brasileiros que morreram, ia morrer mesmo.
Assim, tirando os 6% da tal pesquisa mais a metade que morreria por comorbidade, segundo Alexandre Garcia, sobram “apenas” 55 mil mortos que Bolsonaro teria sido o principal culpado.