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Vira-lata na nota de R$ 200: Petição alcança 72 mil assinaturas, pelo cachorro típico brasileiro na nova nota de Real.

Nenhuma animal é mais característico de um povo naturalmente mestiço, em que a diversidade é a característica estrutural, que o vira-lata caramelo. Por isso, deputado Fred Costa (Patriota-MG).

“Não descartamos a relevância do lobo-guará na história e na fauna brasileiras, porém o cachorro vira-lata está mais relacionado ao cotidiano dos brasileiros e, além disso, é presente em todas as regiões do país”, diz a petição.

A ideia, além ter a simbologia da mestiçagem, deseja obter apoio para o combate aos maus tratos contra animais e incentivar a adoção de animais sem raça definida.

“As causas fundamentais do meu mandato são a defesa e o bem-estar dos animais. Dentro do que a gente defende enquanto política pública, existem três pilares para cães e gatos: castração, educação e adoção”, disse.

“A inclusão do vira-lata caramelo na cédula é incentivo não só para a adoção, mas também para o controle da espécie. Pode representar uma nova fase para o bem-estar animal, visto que as notícias mais recentes são relacionadas aos sofrimentos deles”, diz a petição.

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Matéria Política

MICHEQUES: Queiroz pagou 21 cheques a Michelle; fato contradiz Bolsonaro, afirma revista de direita.

O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, depositou pelo menos 21 cheques para a primeira-dama Michelle Bolsonaro, fato que contraria a versão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de que Queiroz teria pago um único cheque à sua mulher. Segundo a revista Crusoé, os pagamentos datam desde 2011.

A publicação conseguiu a informação tendo acesso à quebra de sigilo bancário de Queiroz, autorizada pela Justiça na investigação da suposta prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio, então deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Os extratos detalham as movimentações do ex-assessor para Michelle, que totalizam R$ 72.000 entre 2011 e 2016.

Quando a informação de que Queiroz havia depositado um cheque de R$ 24.000 para Michelle veio à tona, ainda no fim de 2018, Bolsonaro deu a justificava de que se tratava do pagamento de um empréstimo que ele tinha feito para o ex-assessor de Flávio, no valor de R$ 40.000.

O depósito do cheque aparece em um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que listou o pagamento a Michelle entre movimentações atípicas que somam R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. O documento foi anexado pelo MPF (Ministério Público Federal) à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que chegou a prender dez deputados estaduais da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Segundo os extratos de Queiroz, Michelle recebeu três cheques do ex-assessor em 2011, todos no valor de R$ 3.000. No ano seguinte, foram mais seis depósitos na mesma quantia. Já em 2013, foram três cheques no mesmo valor. O ano de 2016 é o que concentra a maior movimentação para a primeira-dama, totalizando R$ 36.000 em nove cheques.

(…) UOL

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Matéria Política

Bolsonaro decide desobedecer ordem judicial do STF e se nega a entregar o dossiê dos antifascistas à Cármen Lúcia

O Ministério da Justiça e Segurança Pública negou, em manifestação enviada nesta quinta-feira (6/8) ao Supremo Tribunal Federal, que produza dossiês de opositores do governo.

O governo também negou o pedido de compartilhamento de informações de inteligências produzidos pela sua Secretária de Operações Integradas (Seopi).

“A atividade de Inteligência dedica-se a produzir conhecimentos para assessorar o processo decisório das autoridades públicas. Assim, é dever dizer que não há qualquer procedimento investigativo instaurado contra qualquer pessoa específica no âmbito da Seopi, muito menos com caráter penal ou policial. Noutras palavras, não compete à Seopi produzir ‘dossiê’ contra nenhum cidadão e nem mesmo instaurar procedimentos de cunho inquisitorial”, informou o Ministério da Justiça.

A manifestação enviada ao STF foi provocada por decisão da ministra Cármen Lúcia, que cobrou esclarecimentos sobre supostas investigações de servidores públicos antifascistas.

O assunto chegou ao Supremo graças a uma ADPF ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade.

Segundo a legenda, o Ministério da Justiça, pasta chefiada pelo ministro André Mendonça, promoveu, por meio do Seopi, perseguição política contra os 579 funcionários, confundindo “interesse nacional” com “interesse do Presidente da República”.

Pouco conhecida, a secretaria é uma das cinco subordinadas a Mendonça. Ela é dirigida por um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e uma Diretoria de Inteligência chefiada por um servidor com formação militar. Ambos foram nomeados em maio pelo ministro.

“O que se vê é um aparelhamento estatal em prol de perseguições políticas e ideológicas a partir de uma bússola cujo norte é o governante de plantão: quem dele discorda merece ser secretamente investigado e ter sua imagem exposta em dossiês ‘da vergonha’ perante suas instituições laborais”, afirma a peça.

Além da abertura de inquérito, a Rede solicita que a produção de informações de inteligência estatal sobre integrantes do movimento antifascista seja imediatamente suspensa.

Também pede que o dossiê seja enviado ao STF para análise; que o Ministério da Justiça preste informação sobre conteúdos produzido em 2019 e 2020 no âmbito do subsistema de inteligência de segurança pública; e que a pasta se abstenha de produzir e disseminar conteúdos que tenham como fim constranger cidadãos.

“Ao que parece, o Brasil, infelizmente, ainda não superou por completo o traço autoritário e ditatorial de limitações indevidas à ampla liberdade de expressão, sobretudo política. Esse pernicioso contexto de violação a direitos fundamentais mínimos atrai a jurisdição dessa egrégia corte constitucional”, prossegue o documento.

Dossiê

O dossiê secreto contra servidores antifascistas foi elaborado em 5 de junho deste ano, depois que foi divulgado o manifesto “Policiais antifascismo em defesa da democracia popular”, assinado por 503 servidores da área da segurança pública.

Além dos policiais, a ação teve como alvo três professores universitários. Um deles é Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário nacional de direitos humanos e relator da ONU sobre direitos humanos na Síria.

O Ministério da Justiça produziu o levantamento com nomes e, em alguns casos, utilizou fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas.

Os documentos colhidos foram enviados a vários órgãos públicos, como Polícia Federal, Centro de Inteligência do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Casa Civil e Agência Brasileira de Inteligência.

Nesta semana, Mendonça decidiu trocar a chefia da diretoria de inteligência da Seopi. O coronel Gilson Libório de Oliveira Mendes foi tirado do comando do órgão.

 

*Do Conjur

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ATO FALHO? subprocuradora diz que sentença de caso Lula será ‘condenatória’.

“Se já existe essa decisão condenatória preestabelecida e pré-anunciada isso é sinal efetivamente de que não se pode esperar, ao menos da chamada Lava Jato de Curitiba, qualquer tipo de Justiça para o paciente”, rebateu Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula.

Na sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (4) – que por 2 votos a 1, decidiu que Lula poderá acessar todos os dados dos sistemas Drousys e MyWebDay que interessem à defesa, e também retirou a delação do ex-ministro da Fazenda de ação contra Lula – chamou a atenção uma fala da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques que em um ato falho em sua sustentação oral evidenciou a conduta parcial da Lava Jato com relação ao ex-presidente Lula.

A subprocuradora tentou desqualificar o recurso apresentado pela defesa de Lula para ter acesso às provas, representada na sessão pelo advogado Cristiano Zanin. Segundo ela, o recurso era uma medida protelatória para adiar “a sentença condenatória”, se referindo ao processo sobre o suposto recebimento de um imóvel da Odebrecht para a sede do Instituto Lula, que ainda não teve sentença proferida.

“Há uma estratégia de defesa que está sendo desenvolvida pelo advogado. Ele não quer, na verdade, a prolação da sentença condenatória”, disse Claudia Sampaio, acrescentando que “o advogado está lutando bravamente para impedir a sentença”.

Zanin rebateu: “O que se busca aqui é o devido processo legal. Sem o devido processo legal teremos sempre o arbítrio. Se vossa excelência acha que a posição da defesa é no sentido de impedir uma decisão ‘condenatória’, isso é tão grave quanto a afirmação anterior. Porque se já existe essa decisão condenatória preestabelecida e pré-anunciada isso é sinal efetivamente de que não se pode esperar, ao menos da chamada Lava Jato de Curitiba, qualquer tipo de Justiça para o paciente”

 

*Com informações do 247

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Flávio Bolsonaro quer trocar promotores de sua investigação e, junto, quer trocar Queiroz pelo Papa

Flávio Bolsonaro quer dar uma mexida no caso em que está envolvido até o pescoço numa organização criminosa. De cara, quer trocar os promotores que estão no seu caso, se possível, para colocar gente da confiança de seu pai.

No lugar de Queiroz, ele quer colocar o Papa Francisco e, no lugar da loja Kopenhagen, uma indústria de chocolate. Fazendo essa mexida, Flávio acredita que, dando um banho de loja em sua imagem, seus delitos, que não são poucos, desaparecerão.

Imagina se todos os criminosos do Brasil quisessem reproduzir essa pérola do clã Bolsonaro.

Isso retrata o tipo de honestidade que Bolsonaro e seus filhos vendem em praça pública. Os caras promovem um verdadeiro assalto ao erário, tendo o próprio pai como chefe da quadrilha e vendem para os tolos a imagem da espada sangrenta que enfrentou os corruptos do establishment, elevando picaretas de quinta categoria, como os da família Bolsonaro, a heróis patrióticos.

As pessoas podem imaginar que isso é arrogância, mas não é, é descaramento mesmo, uma total falta de vergonha na cara e a certeza da impunidade, já que Bolsonaro praticou esses mesmos ilícitos do filho, tendo Queiroz como fiel escudeiro há três décadas e, hoje, é o presidente da República.

Por que somente agora resolveram mirar em Flávio, não é mesmo?

Seja como for, no mínimo, o vigarista está ganhando tempo para tentar fazer com que a data de validade de seus crimes vença. Não importa as armas que ele usa, contanto que o clã vença a guerra.

Convenhamos, o que o clã conseguiu para Queiroz e sua mulher, através do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, esse pedido de Flávio para trocar os promotores, é até meio boboca, quase angelical.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas 

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A direita, através da mídia, consegue produzir símbolos, mas não sustentá-los

Há uma legião de revoltados com a vida pessoal dando sopa na praça. São pessoas à procura de um Cristo qualquer para malhar, isso nada tem a ver com a condição social, mas com a forma de entender a vida. Então, essas pessoas que não demonstram um pingo de compaixão com as dezenas de milhares de mortos por Covid-19 no Brasil têm que alimentar o seu ódio cotidianamente, como uma horda de fanáticos beligerantes, vão sustentar seu ódio sempre. Antes, eram todos Moro, Cunha, Aécio, Collor, etc. e, hoje, com Bolsonaro, mas também Roberto Jefferson, Centrão e Queiroz.

O estímulo sistemático que mantém um marasmo no ambiente vindo da mídia com sua força de comunicação de massa, não vai se modificar. O mesmo rebanho que gravita como satélite em torno da Globo à caça de uma apoteose trágica e intensa, seguirá sendo organizado pelos barões da comunicação.

Essa pessoas são como boi de corte e sofrem influxos mentais desmensurado. A isso não se pode nomear de direita ou de extrema direita, sequer esse valor histórico negativo e o amargão coletivo podem ser considerados. São ovelhas que vivem de ficções forçadas e se tornam irredutíveis na própria fantasia conspiratória que criam ou compram para moldar seus miolos movediços.

Não é pela concepção ideológica, mas sim pelo ódio que esse bonde caminhará.

O que se tem a fazer é um trabalho bem organizado que mobilize as trincheiras a partir das camadas mais pobres da população, das mulheres, dos jovens, dos negros e de todos os grupos segregados, porque a esquerda já mostrou que não abandona seus sonhos. Sua resiliência depois do golpe em Dilma, de tão cristalizada, comove.

Dá sim para se sonhar com um Brasil muito melhor, para tanto há que se mergulhar cada vez mais num universo que permita que as ideias ganhem as mentes, porque, na outra ponta, não tem ninguém interessado em debater política, mas sim estimular sentimentos de ódio e vingança por pura frustração pessoal.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Política

A permanecer assim, teremos juízes em liquidação no OLX

Se tirar por tudo o que se sabe da Lava Jato, através do Intercept, pode-se afirmar que o mercado do sistema de justiça no Brasil anda parelho com o agronegócio, tanto que nesses últimos anos fez grandes negócios com o aparelho judiciário americano.

O que tem dado mais lucro a essa gente é, sem dúvida, a cabeça de políticos adversários. mas se os clientes forem internacionais como países, corporações, banqueiros, a coisa ganha uma outra dimensão.

Pode-se afirmar que o Brasil exporta juízes e procuradores e, quanto mais vigarista e lacaio for, mais valor de mercado internacional, eles terão.

Não basta ter todos os privilégios, os penduricalhos, os salários magnânimos, hoje, no Brasil, um empresário ou um político que se preza, tem que ter na cava da casaca alguém do universo gigantesco que compõe o sistema de justiça, e o que rola de dinheiro, não é pouca coisa.

Tem sim as estrelas como Fachin, Fux, Cármen Lúcia, entre outros do STF, mas nada comparados ao histriônico Barbosão, estrela máxima do Jornal nacional nos tempos da farsa do mensalão. Mas, convenhamos, Moro, em termos de heroísmo pra trouxa ver, deu um sacode em Barbosa.

Essa legião de asnos que têm por Bolsonaro verdadeira veneração pelo ódio e perversidade que ele representa, já se derramou em lágrimas quando via Moro na TV.

Assim, principalmente tendo toda a comunicação de massa promovendo essa turma, lógico que um Noronha, um Moro, um Bretas ou um Fachin, ou ainda um Barroso, não perderão a oportunidade de usar os holofotes para valorizar o produto.

Na verdade, se olhar o quanto Moro, Dallagnol e demais procuradores arrecadaram com palestras e com cabeças de políticos entregues na bandeja para os locatários, pode-se afirmar, sem medo de errar, que hoje investir nas ações do sistema judiciário brasileiro, é investir nos melhores papéis da Bolsa. Ainda mais se levar em conta o dossiê da Lava Jato que conta com mais de 38 mil vítimas a serem chantageadas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Opinião

A mão invisível de Bolsonaro: Bretas, juiz da Lava Jato no Rio, prende secretário de Dória em São Paulo

Marcelo Bretas é mais um exemplo de como a Lava Jato sempre foi usada para atacar adversários políticos dos aliados dos juízes e procuradores.

A impressão que se tem é a de que se vive uma geração de togados que tem talento para criar formas novas de fazer carreira, já que o próprio Bretas nunca escondeu que também tem olho gordo numa cadeira do STF e é, como quer Bolsonaro, terrivelmente evangélico, ao estilo que agrada o genocida miliciano.

Quem se esquece de Bretas cantando e dançando com Bolsonaro num palanque armado por Crivella? O valioso paladino da Lava Jato carioca é um desmedido quando o assunto é a tradicional puxação de saco que consagra um lambe-botas.

Há uma falange desses por aí, até porque anda muito em moda o rumo coletivo da toga nativa, mas tem que travar uma guerra dentro da própria unidade para não só senhorar o chefe, como chocar o ovo que possa servir de subvenção e somar de alguma forma para a tuba do bolsonarismo raiz.

é preciso paciência e aprendizagem, além de esperar o momento certo para dar o bote numa presa que agrade o todo poderoso.

Bolsonaro não esconde o incômodo em ter que dividir com Dória um espaço na direita. Se não se pode chamar isso de grande batalha, não se pode dizer também que Dória tem um tamanho microscópico diante do rebanho político de Bolsonaro que, em última análise são tucanos que migraram para república de Rio das Pedras.

Assim, se alguém quiser penetrar no mundo mágico da milícia tem que saber agradar Bolsonaro com qualquer barbaridade. Ou seja, tem que matar para sobreviver despertando a admiração do genocida.

E como Bretas faz parte do grosso da casca da Lava Jato, como Moro carioca, é possível que, na ânsia de agradar o chefe, ou melhor, o verdadeiro dono da cadeira do STF, a ferro e fogo, tenha cometido essa barbaridade de prender em São Paulo Alexandre Baldy, secretário de Transportes de Dória para mostrar que é um totó que guarda fidelidade canina a Bolsonaro.

Talento para isso não falta a essa figuraça que gosta de posar de marombeiro e de miliciano de fuzil na mão como um painel decorativo do bolsonarismo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Gilmar Mendes deixa Lula mais perto do sonho de ser candidato em 2022.

A declaração foi dada pela presidente do PT, Gleisi Hoffman, em entrevista ao UOL no dia 9 de junho. O objetivo do partido, disse Hoffman, é anular os processos que condenaram o ex-presidente Lula em segunda instância de modo que ele possa “decidir se concorrerá” à Presidência da República em 2022.

No dia seguinte, também em entrevista ao UOL, foi a vez de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato pelo PT à Presidência em 2018, fazer coro à colega de partido: “Se nós conseguirmos, e espero que consigamos até o final do ano, ter o julgamento do processo que pede a suspeição do juiz Sergio Moro, o Lula recupera os direitos políticos. Aí, ele poderá decidir, e espero que decida favoravelmente, ser ou não candidato em 2022”.

O magistrado que pode realizar o sonho do PT de permitir a candidatura de Lula à Presidência é o ministro do STF Gilmar Mendes. Como presidente da Segunda Turma da Corte, ele já declarou que pretende colocar em votação ainda neste semestre o pedido de suspeição do ex-juiz feito pela defesa de Lula em casos envolvendo o petista.

Ontem, a mesma Segunda Turma aceitou um pedido da defesa do ex-presidente para que a delação do ex-ministro Antonio Palocci seja excluída de uma outra ação penal a que Lula responde — a que envolve a “doação” da Odebrecht de um terreno para o Instituto Lula.

Ao proferirem seus votos, tanto Gilmar quanto o ministro Lewandowski atacaram duramente o ex-juiz da Lava Jato.

Gilmar disse ver “indícios” de quebra da imparcialidade por parte do magistrado na ação do Instituto Lula.

Lewandowski foi ainda mais incisivo. Para ele, Moro agiu no processo com “inequívoca quebra da imparcialidade”.

O julgamento da suspeição de Moro já teve dois votos contrários a Lula, o de Carmem Lúcia e o de Edson Fachin. O julgamento foi suspenso em dezembro de 2018 por um pedido de vistas de Gilmar Mendes. Faltam agora votar na ação Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, além de Gilmar — o ministro que já disse considerar que o STF “deve a Lula um julgamento justo”.

O PT já está esfregando as mãos.

 

*Thaís Oyama/Uol

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O roubo de 2,5 bi da Petrobras para a Fundação Moro, foi de “boa fé”, conclui CNMP

Da série, corporativo na veia.

Corregedoria do MPF e CNMP concluíram que Lava Jato não cometeu infração em fundação privada para gerir R$ 2,5 bi de dinheiro público da Petrobras.

Não, não é piada, é corporativismo vagabundo mesmo. Ou essa turma come nas mãos da república de Curitiba porque faz parte dos 38 mil que foram arapongados pelos picaretas da Lava Jato.

A velha picaretagem de criar fundação privada pelos integrantes da Operação Lava-Jato para gerir R$ 2,5 bilhões da Petrobras, que é objeto de um pedido no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de afastamento do coordenador Deltan Dallagnol, já foi analisada por três órgãos do Ministério Público e todos concluíram que não houve infrações disciplinares por parte dos integrantes da operação no episódio.

Ou seja, você pode roubar uma estatal e criar uma fundação privada que não tem nada de criminoso. Foi essa a conclusão a que chegaram os tais três órgãos do Ministério Público.

Após o caso ter vindo a público, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em março do ano passado, que barrasse a fundação. Moraes acolheu o pedido e depois determinou que os recursos fossem destinados à área da educação e a ações na Amazônia. Após esse desfecho, a Corregedoria do MPF, o CNMP e a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão abriram procedimentos para analisar se os procuradores da Força-tarefa cometeram alguma irregularidade na criação da fundação.

As três análises concluíram que, apesar de haver discordâncias sobre o mérito do instrumento jurídico adotado, os membros da Força-tarefa escolheram uma solução jurídica válida e não transgrediram nenhuma regra ou lei existente.

O corregedor nacional do CNMP, Rinaldo Reis Lima, analisou esse caso , concluiu que os procuradores agiram com “boa-fé objetiva” e atuaram dentro das atribuições da independência funcional do cargo.

Então fica estabelecido que qualquer roubo do erário feito de “boa fé” ta liberado ,dependendo apenas de quem está sendo julgado e quem julga.

Falta de vergonha na cara pouca é bobagem.

 

*Da redação