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Lava Jato dá um tiro no pé na sua operação desespero contra advogados

Se a Lava Jato já tinha perdido há muito tempo a guerra de narrativas movida por advogados democratas, hoje, acaba de aprofundar essa derrota violando o Estado Democrático de Direito, a começar pelo juiz Marcelo Bretas, o Moro carioca que mandou fazer buscas nos escritórios, principalmente no de Cristiano Zanin, advogado de Lula, acusando advogados de comandarem uma quadrilha.

Bretas comandou um operação espetaculosa justo no dia em que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras decidirá se enterra ou não a falecida Lava Jato que deu seu último suspiro na condenação de Dallagnol no CNMP.

Resultado, toda a comunidade jurídica repudiou o orquestrado ataque de Moro, em parceria com Bretas contra os escritórios de advocacia. E aqui é bom abrir aspas, sem a vigência da Lava Jato, por conta de sua desmoralização, a candidatura à presidência da República em 2022 de Sergio Moro, fica praticamente inviável.

Moro ainda prefere carregar a carcaça fedorenta da Lava Jato, prometendo ressuscitar o Brasil do pé na porta com os cacos que sobraram da defunta república de Curitiba.

Uma denúncia montada na base da delação contra os escritórios de Zanin faz até com que a Globo, que promoveu uma cobertura ao vivo de toda a operação desde às 5:40hs da manhã, passe a colocar o pé no freio, já que a mesma Globo foi alvo de delação premiada de ninguém menos que Dario Messer, também conhecido como o doleiro dos doleiros, o general cinco estrelas do mundo do crime cambial.

Por meio da delação, Dario Messer expôs os irmãos Marinho ao afirmar que operava para a Rede Globo entregando pacotes de dólares aos donos da emissora, quantias que oscilavam entre US$ 50 a US$ 300 mil, isso em pleno Jornal Nacional.

Bonner, em defesa do clã Marinho, disse que o doleiro delatou, mas não provou, hoje, a Globo se encontra numa verdadeira encruzilhada, já que Bretas se baseou numa delação sem um cisco de materialidade.

Nesse caso, a “bomba” da Lava Jato contra os advogados, sobretudo Cristiano Zanin, acaba virando um estalinho e, por outro lado, aumenta o peso do pacote de acusações de que a Lava Jato sempre trabalhou com a manipulação, dando total razão ao que advogados e juristas em geral vêm denunciando.

Foi um serviço sujo, completo e personalizado com a assinatura de Sergio Moro, Dallagnol e cia., o que certamente vai piorar muito a imagem da Lava Jato no seu próprio túmulo.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Cristiano Zanin: Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim

Numa sequência de tuítes, Cristiano Zanin coloca as coisas às claras e em seus devidos lugares:

Por meio de auditoria foram constatadas 12.474 horas trabalhadas por 77 profissionais do nosso escritório no litígio de anos entre as entidades privadas Fecomércio/RJ e a CNC, que tb está retratado amplamente pela imprensa, inclusive em relação à minha atuação no caso.

Sobre “timing”: 1/ no último dia 31/08 o STJ mandou o Ministro da Justiça falar em 5 dias sobre as cooperações internacionais da Lava Jato com os EUA – onde alguns juízes e promotores brasileiros fizeram ‘cursos’. O prazo venceu ONTEM e a decisão NÃO FOI CUMPRIDA; 2/Nesta semana

Após quase 3 anos de batalha judicial, deveríamos começar a fazer o exame do material proveniente do acordo de leniência da Odebrecht, que foi guardado até agora com muito sigilo pela Lava Jato. Dá para imaginar por que a Lava Jato invadiu nosso escritório e pegou nosso material?

Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim, afinal, nos últimos anos atuei incessantemente para desmascarar seus abusos. A invasão da minha casa e do meu escritório será por mim denunciada em todos os foros para que os responsáveis sejam punidos.

Na guerra jurídica travada entre duas entidades privadas, a Fecomercio/RJ e a CNC, temos 12.474 horas de atuação, cerca de 1.400 petições e 77 profissionais envolvidos apenas no nosso escritório, tudo lançado em sistema auditado.

https://twitter.com/czmartins/status/1303698610320703489?s=20

https://twitter.com/czmartins/status/1303698611734302720?s=20

https://twitter.com/czmartins/status/1303695224955379713?s=20

 

*Da redação

 

 

 

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Lava Jato faz Operação padrão Rede Globo de Televisão, Moro 2022

Como essa gente é previsível!

Às 5:40 hs da manhã, assim que começou a operação, a Globo estava filmando tudo na porta da PF no Rio de Janeiro.

O mesmo aconteceu quando fiscais e policiais federais chegaram no escritório de Cristiano Zanin, advogado de Lula, em São Paulo.

Na ponta da língua dos jornalistas da Globonews estavam decoradíssimos todos os porquês das operações, enquanto a Globo mantém uma tarja preta com os seguintes dizeres: operação da PF de busca e apreensão aos advogados de Lula e de Bolsonaro para, depois, vir com a piada da imparcialidade.

Isso acontece dois dias após Lula fazer um pronunciamento histórico que chamou a atenção da mídia internacional, através de uma matéria do The Guardian que enalteceu seu discurso, enquanto a Globo não deu um pio.

Sem falar que essa operação da Lava Jato ocorre no dia seguinte em que Dallagnol, cuja imagem se confunde com a de Moro de tão servil às picaretagens do juiz corrupto e ladrão, sofreu uma derrota por 9 a 1 do CNMP por sua exitosa influência na votação da presidência do senado.

Detalhe, o mais paspalho dos paspalhos comentaristas da Globonews, Valdo Cruz, teceu comentários que passam recibo de que a Globo está por trás da operação junto com Moro, dizendo que ninguém pode acusar a Lava Jato de fazer uma operação às pressas, pois, segundo ele, isso já estava programado há muito tempo.

Além do quê, Marcelo Bretas, o Moro carioca, representante da Lava Jato no Rio, foi quem faz agora o maior ataque à advocacia brasileira. O que se espera é que a comunidade jurídica reaja à altura contra essa tríade formada por Moro, irmãos Marinho e Bretas, numa clara manipulação do judiciário, do Ministério Público em favor da candidatura de Moro em 2022.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Operação policial no Brasil todo: nenhuma é para saber por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle

O que não falta nesse país é escândalo, sobretudo os fabricados. E o destino no Brasil parece que está cada vez mais fadado a um conjunto desses escândalos que só têm a primeira parte.

Hoje foi mais um dia desses. É mandado judicial para todos os modos e gostos. mas curiosamente, a pergunta que o Brasil inteiro faz, segue sem resposta, mesmo diante da aberração do presidente da República ameaçar de encher a boca de porrada em um repórter do Globo por ousar perguntar diretamente ao chefe da nação, por que o miliciano Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle, a primeira-dama do país?

Em pleno século XXI, o Brasil vive um retrocesso, do ponto de vista imoral, que se compara à decadência romana, repetindo religiosamente o período do misticismo da idade média.

A mídia segue fazendo seus discursos balofos em prol dos interesses do grande capital, numa devastação de direitos, empregos e, consequentemente da economia nacional.

Bolsonaro, que faz tudo para perpetuar o silêncio dos crimes do clã, pois, do contrário, seria aniquilador para seus filhos e para ele próprio, mantém-se intocável, enquanto juízes, procuradores e PF passam a boiada e o país continua sendo sabotado por suas próprias instituições capturadas por múltiplos interesses, tendo no poder militar a proteção que, enquanto o mesmo Bolsonaro avança sobre parte considerável da mídia, comprando espaços, impondo seus lacaios em programas estratégicos para defender o império da milícia carioca.

Por isso o que não falta nas TVs são imagens de policiais cumprindo mandados sem que nenhum deles passe perto da principal pergunta que os brasileiros não param de fazer: presidente, por que sua esposa Michelle, recebeu R$ 89 mil de Queiroz?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Política

Dallagnol é alvo de mais oito processos no CNMP que podem lhe custar a cabeça

A notícia foi dada hoje, na Folha, pela jornalista Monica Bergamo.

Há um engarrafamento de processos acumulados no Conselho Nacional do Ministério Público contra Dallagnol. O procurador vigarista é um portento.

O bom moço que toda vovó queria que casasse com sua netinha, hoje já tem uma ficha corrida de dar inveja a muito picareta.

Como mostra Monica Bergamo, em matéria publicada nesta quarta-feira, na Folha de São Paulo, Deltan sofre denúncias, entre outras coisas, por dar palestras em eventos privados “pagas por empresas” que supostamente estavam no rol da Lava Jato, por “articular clandestina perseguição” ao ministro Dias Toffoli, do STF, e por suspeita de participar de contratação de outdoors que faziam promoção de integrantes da Lava Jato.

E segue: Rede – Uma das reclamações também o acusa de usar o Twitter para criticar decisões do STF. Na terça (8), ele sofreu censura do CNMP exatamente por usar a rede social para manifestações políticas.

REDE 2 - Advogados de Dallagnol e integrantes da Lava Jato invocaram o direito à liberdade de expressão para defendê-lo. “Coibir manifestação pública que não fira a ética”, dizem, “acaba fixando a todo procurador e promotor uma possibilidade de participação em debates sociais e um direito de liberdade de expressão menores do que de outros cidadãos”.

Não citada por Monica Bergamo, há também a denúncia sobre os R$ 2,5 bilhões da Petrobras que seriam administrados por uma suposta fundação privada sob o comando Dallagnol e seus pares da Lava Jato, com aplausos de Moro. Ou seja, se um sujeito desse continuar fazendo parte do Ministério Público, é porque acabou a instituição no Brasil.

 

*Da redação

 

 

 

 

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Vídeo: O que tem em comum entre Banestado, mensalão e Lava jato? Moro fez parte dos três

Numa live enigmática, publicada em seu twitter, Reinaldo Azevedo fala sobre a coincidência de Alberto Yussef ser o centro de duas operações em que Moro foi o protagonista, o caso do Banestado e da Lava Jato.

No centro dessas duas operações comandadas por Moro, existe coincidentemente, o mesmo doleiro, Alberto Youssef, mostrando, como disse o próprio Reinaldo, que Moro tem um doleiro de estimação para ser usado a modo e gosto pelo ex-juiz.

Mas a coisa não para por aí, esse fato, que já causa perplexidade, segue como fato ainda mais pitoresco para a história do judiciário brasileiro.

Moro, que será julgado no STF por sua parcialidade contra Lula, simplesmente participou ativamente dos três casos que abalaram o país, Banestado, como juiz, “Mensalão” como assistente de Rosa Weber e Lava Jato, como estrela, como celebridade máxima.

Nenhum dos três casos está devidamente explicado como começou e, principalmente por que Moro teve envolvimento direto com os três.

Não é possível que isso não desperte curiosidade na comunidade jurídica brasileira, um juiz de primeira instância do Paraná estar em tantos lugares, em tantos estados, em casos tão distintos e de repercussão nacional. Foi mesmo sem querer que tudo isso aconteceu? Foi por obra do acaso que o doleiro Youssef foi o grande protagonista?

Ainda assim, Youssef foi absolvido no caso do Banestado como também foi na Lava Jato. É muita coincidência para tantas evidências de jogo de cartas marcadas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bretas, que dançou com Bolsonaro e Crivella, determina operação contra escritório de Zanin, advogado de Lula

Bretas, para quem não se lembra, compartilhou o post de Dallagnol, na véspera do julgamento do habeas corpus de Lula em que Dallagnol dizia estar orando e fazendo jejum contra Lula, num vudu evangélico.

O vigarista foi acompanhado por Marcelo Bretas que, além de compartilhar em seu twitter, disse que o acompanharia na oração.

Bretas também foi um dos protagonistas do ménage a trois num evento religioso onde dançou ao lado de Bolsonaro e Crivella. E muita gente não sabe por que a política do Rio, base eleitoral do clã Bolsonaro, está totalmente apodrecida nas mãos de milicianos, juízes e pastores vigaristas.

Lembrando que Bretas também fabricou uma delação contra Eduardo Paes na véspera da eleição passada para governador, que ajudou a eleger Wilson Witzel, seu afilhado político.

Se muitos dizem que Moro é pior que Bolsonaro, e com razão, o mesmo pode-se dizer de Bretas em relação a Moro, porque é mais rasteiro e hipócrita.

Como noticiou o Brasil 247, após determinação do juiz Marcelo Bretas, a Lava Jato deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia. Um deles é o de Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula.

A Operação Lava Jato está nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia. Um deles é o de Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas e também miram os escritórios da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, de Tiago Cedraz e de Cesar Asfor Rocha.

Os escritórios e outras empresas são investigados por desvio de cerca de R$ 355 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ). Os desvios teriam acontecido entre 2012 e 2018.

 

*Da redação

 

 

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Deltan admite influência no pleito e diz formar time com o Jornal Nacional

Os diálogos de Dallagnol e seus parceiros “top” para fazer o que obviamente não podia fazer: política. Com o JN, afirma ele, havia um “time”.

Você tem alguma dúvida sobre a influência de Deltan Dallagnol e da Lava Jato no resultado da eleição da Mesa do Senado — como se essa fosse uma atribuição da turma? Pois Deltan Dallagnol e seus colegas não têm nenhuma. E também não esquecem os companheiros de luta: Jornal Nacional e Transparência Internacional.

Diálogos da Vaza Jato não deixam a menor dúvida. No dia 12 de agosto do ano passado, The Intecept Brasil trazia à luz no Twitter duas conversas muito eloquentes. Escreveu, por exemplo, Vladimir Aras para Deltan Dallagol:

“Vc ajudou a derrubar Renan. Moro ficou feliz. Falei com ele também”.

Atenção! Moro já era ministro da Justiça. Como se nota, onde quer que esteja — tribunal ou Esplanada dos Ministérios —, ele estará sempre fora do lugar.

Vladimir ainda comemora o que chama de “enfraquecimento” de Bandeira de Mello, que é o representante do Senado no Conselho Nacional do Ministério Público.

Antes ainda do resultado da votação, em outra mensagem, Deltan escreve: “Agora, se Renan perder, e tivermos essa virada histórica, é graças à nossa equipe e a muitos brasileiros corajosos que tomaram postura, como o MUDE, que começou o abaixo-assinado quando a própria TI se recusou a entrar neste assunto (e depois voltou atrás e entrou recentemente).”

Essa conversa é de 2 de fevereiro, dia da eleição de Davi Alcolumbre, ainda antes do resultado do segundo escrutínio, já que o primeiro foi anulado.

Explicação: O “MUDE” é alusão a um dos grupos de pressão nas redes que se mobilizaram contra a eleição de Renan Calheiros. A “TI” se refere à Transparência Internacional no Brasil, que estabeleceu com a Lava Jato uma relação de broderagem política que desdoura a militância do movimento mundo afora. Deve ser o único país em que a Transparência Internacional se mostra umbilicalmente ligada a um grupo que serviu à chegada da extrema direita ao poder. Não é a primeira vez que a parceria vem a público.

E não! Deltan não esquece a ajuda do Jornal Nacional, com quem diz compor um “time”. Escreve: “Tava lembrando o JN e o ROJ foi top. Esse nosso time rocks”

Interessante. “Incendiários ROJ” é o nome de um grupo de Telegram que reunia três procuradores: o próprio Dallagnol, Roberson Pozzobom e Júlio Noronha. Ah, sim: estes dois últimos ficaram responsáveis pela exposição, digamos técnica, daquela pantomima do PowerPoint. Robinho também é aquele com quem Dallagnol planejou criar a empresa de palestras — em nome das respectivas mulheres.

E o que quer dizer “ROJ” em si? Tudo indica que é Right of Justice”… Já imaginaram a composição “Incendiários Right of Justice”. Tomara que não seja, né? Ou só ficariam faltando o capuz e a cruz em fogo…

E, como se vê, aquele que Deltan chama “time”, que inclui o JN e o “Incendiários ROJ”, “rocks” mesmo, né? Sacode para valer, bota pra quebrar. Todo mundo fazendo o que não deve: política!

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

 

 

 

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Generais do governo, Bolsonaro e o Exército não se manifestaram sobre a morte por Covid do general Augusto Sydrião

Além de Bolsonaro e os demais generais que o cercam, nem o general Eduardo Pazuello, que comanda a pasta da Saúde, deu um pio sobre a morte por Covid-19 do general do Exército, Augusto Sydrião. O mesmo fez Augusto Heleno, Hamilton Mourão.

Não há no twitter oficial do Exército qualquer menção à morte do general Augusto Sydrião, simplesmente porque ele morreu de Covid. Uma das atitudes mais inacreditáveis de que se tem notícia na história do Brasil.

Bolsonaro, em seu discurso patético, ignorou que o Brasil vive uma tragédia com pandemia do coronavírus. Ele falou de combate ao comunismo em um país em que os bancos cobram juros até de 600%, elogiou o golpe de 1964 e seus torturadores, fez de tudo, mas não deu um pio sobre os mais de 127 mil brasileiros que morreram em consequência da Covid.

Por que Bolsonaro não fez isso? Simplesmente porque estaria falando de corda na casa de um enforcado, já que a imensa maior parte do povo brasileiro o culpa por esse genocídio para atender aos interesses econômicos. Mas daí imaginar que a cúpula do governo e o próprio exército omitiria a morte do general, já é demais. Mas Bolsonaro fez isso e, provavelmente, mandou que todos se calassem tanto no governo quanto nas Forças Armadas.

 

*Da redação

 

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Condenação de Dallagnol no CNMP coloca Moro na marca do pênalti no STF

O efeito cascata contra Moro, a partir da condenação de Dallagnol, é inevitável.
Basta fazer um retrospecto da Lava Jato e da atuação política de Moro para condenar e prender Lula.

Ao assumir um ministério no governo de Bolsonaro, não tem como Moro negar que agiu com espírito político ainda mais grave do que Dallagnol.

Até os comentaristas da Globo treinados para defender a Lava Jato já dão esse fato como favas contadas. Não há contorcionismo retórico que justifique tal promiscuidade do ex-juiz da Lava Jato.

A coisa adquire um tom mais dramático contra Moro porque, em um dos votos contra Dallagnol, o conselheiro foi enfático em dizer que Dallagnol agiu não só de forma política, mas interessada em interferir na eleição do Senado e, para tanto, usou seu cargo e prestigio político perante a sociedade para varrer um candidato em beneficio de outro.

Ora, foi exatamente isso que Moro fez com Lula, o candidato que estava em 1º lugar em todas as pesquisas e com mais que o dobro de votos de Bolsonaro e com possibilidades reais e concretas de vencer a eleição já no 1º turno.

No caso concreto, Moro agiu de forma ainda com mais gravidade, porque sua ção foi premeditada já que existia uma promessa de que, em caso de vitória, Bolsonaro daria, como deu, um super ministério a Moro.

Assim, a coisa fica mais do que clara. Moro está a partir de agora na marca do pênalti para ser chutado pelo STF no julgamento de sua descarada suspeição contra Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas