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O bolsonarismo de Osmar Terra e o desprezo pelos infectados e mortos pela Covid-19

O mundo será outro depois da covid-19. Outro qual? Outro, ou não seria outro.

Não se tem vacina nem remédio para a Covid, menos ainda para a economia. Seja local ou global.

Ninguém tem direito de ser otimista ou pessimista com o que vem por aí depois da Covid, nem os céticos se salvam desse mistério.

Osmar Terra, ontem na Globonews, acompanhando o raciocínio de Bolsonaro, imagina isso, fala em privilegiar uma parcela da sociedade que não se contaminar, já que, segundo o próprio, 70% vão cruzar com o vírus, e desses, 20% desenvolverão a doença com diferentes graus de gravidade e que a letalidade afetará a menor parte.

Dito assim, parece que ele está lidando com um armazém que acabou de adquirir aonde se separa as mercadorias que têm prazo de validade longo de outras com vencimento próximo e as demais, vencidas.

Solução: joga-se fora o que está vencido, faz promoção do que está por vencer e descarrega o prejuízo no que sobrou, aumentando o preço. Esta é a matemática que se transformou em discurso não só de Osmar Terra, mas do bonde dos bolsonaristas estatísticos.

Até Regina Duarte entrou na fila para produzir seus raciocínios “lógicos” para justificar a estupidez de um governo que trata as questões sérias, quando trata, do ponto de vista humano, com um desprezo absolutamente medieval, rude, selvagem.

É o máximo de sopro civilizatório dessa gente, agarrar-se a números em substituição aos seres humanos. E aí vem uma chuva de estupidez comparativa, que Covid mata menos que isso, menos que aquilo e por aí vai. Logicamente que, nesse ambiente bolsonarista, não vai se comentar o que a concentração de renda e a segregação dos pobres produz em termos de doença e morte, que seria levantar a bola de Lula que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e erradicou a mortalidade infantil em decorrência da fome.

O assunto se concentra em outras doenças e dali não passa. O pior é tratar as coisas como se a Covid não estivesse no centro do novo ambiente econômico que se instalou no mundo a partir de então. Nada se sabe de concreto sobre essa doença, se quem se infectou ficou imune, quando terá e se terá uma nova onda de contaminação, se o vírus sofrerá mutação, se será mais ou menos agressivo ou se abarcará mais pessoas no planeta. Ninguém sabe de nada. A impressão que se tem é a de que se está subindo uma escada rolante no sentido contrário.

Mas Osmar terra dá uma de Paulo Guedes, o rei dos números aleatórios e chuta que a pandemia é algo passageiro como uma chuva de verão e que logo todos poderão sair e voltar às atividades sociais, culturais e de trabalho e, com isso, a economia terá capacidade de se reerguer.

Por isso a necessidade de ser tão frio e de mostrar não só a estupidez humana, mas a total incapacidade de se produzir um facho de raciocínio além da bitola bolsonarista. Mas não deixa de ser revelador sobre o plano nenhum que Bolsonaro tem para uma crise de saúde sem precedentes e uma outra ainda maior, a da economia.

Os imbecis do governo pegam um cálculo de um simplismo aquém do rudimentar sem questionar qualquer outra e vomitam as imbecilidades de Trump, de que tudo não passa de fake news. No caso dos bolsonaristas, a culpa é dos terrarredondistas, globalistas, comunistas, esquerdistas e outras atrocidades mais retardadas que as do próprio Bolsonaro.

Isso faz com que pensemos que o Brasil tem um problema muito mais urgente para solucionar do que o restante do planeta, que é Bolsonaro e sua falange de idiotas que produzem raciocínios extremamente letais que vitimizam muito mais pessoas por coronavírus e pela própria dinâmica econômica. Ou seja, é uma estupidez uniforme que promove e promoverá cada vez mais vítimas se não forem freados pelas instituições, seja do ponto de vista humanitário, seja econômico. Os caras são verdadeiros vampiros da civilização.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Cientistas de Hong Kong preocupados com novo vírus transmitido por ratos

Uma nova estirpe de hepatite E exclusiva de ratos vem infectando pessoas nos últimos meses em Hong Kong, China, levando à sua urgente hospitalização. A OMS já foi alertada.

Uma nova estirpe de hepatite E transmitida por ratos, também conhecida como HEV do rato, foi descoberta há alguns meses em Hong Kong, região administrativa especial da China, relata a CNN.

Casos intrigantes

Mais de uma dezena de pessoas já acusaram positivo e os médicos não descartam a possibilidade de haver centenas de outros casos.

O episódio mais recente foi diagnosticado em 30 de abril, e é de um homem de 61 anos a quem foi identificada uma função hepática anormal.

Siddharth Sridhar, microbiologista da Universidade de Hong Kong, relaciona estes casos com um ocorrido em 2018, quando um homem de 56 anos que tinha feito um transplante de fígado e que veio a apresentar problemas hepáticos, sem causa óbvia.

Os testes estabeleceram que seu sistema imunológico estava reagindo à hepatite E, mas não conseguiram identificar a estirpe do vírus que infecta o sangue de humanos.

A hepatite E é uma doença infecciosa hepática causada por um vírus RNA, o vírus E (HEV), e que provoca febre, icterícia e inchamento do fígado.

São conhecidas quatro cepas de vírus causadores desta doença, mas somente uma estirpe pode infectar humanos.

Cepa exclusiva de rato infecta humano

Os cientistas acabaram apurando, após inúmeros testes, que o homem tinha sido infectado com um vírus que causa hepatite E, mas com uma cepa que até agora só afetava os ratos.

“O preocupante é este vírus poder passar dos animais para os humanos. Essa infecção era tão incomum e sem precedentes que a equipe se perguntou se foi um incidente isolado ou um paciente que estava no lugar errado na hora errada”, afirmou à CNN Siddharth Sridhar, que foi um dos pesquisadores por trás da descoberta.

Mas não seria caso único. Depois deste episódio, já há mais dez casos de infectados com HEV dos ratos, incluindo o já referido em 30 de abril.
Como opera transmissão é um mistério

A cepa humana da hepatite E é tipicamente transmitida através da contaminação fecal da água usada para consumo.

Como a estirpe dos ratos passou para o homem permanece um mistério, não tendo os pesquisadores ainda identificado a rota exata de transmissão dos ratos para os humanos.

O último paciente deixou os cientistas perplexos: não havia ratos ou excrementos de ratos em sua casa, nenhum familiar que coabitasse com ele mostrou sintomas e o homem não viajou para parte nenhuma recentemente.

O desconhecimento de como o vírus “salta” de ratos para os humanos torna muito difícil prevenir novas infecções. E não deixa de ser intrigante que os infectados provenham de bairros com baixo número de ratos, quando deveriam ser teoricamente oriundos daqueles com maior infestação de roedores.

Os pesquisadores não excluem, por isso, a hipótese de a infecção poder ter ocorrido por um outro ser vivo intermediário, havendo já um caso análogo confirmado no Canadá, informa a CNN.

A possibilidade de o vírus estar infectando pessoas globalmente sem nenhuma medida de controle, colocando em risco algumas das pessoas mais vulneráveis (os idosos, os afetados pelo HIV, os com predisposição à doença, entre outros) inquieta os cientistas.

“Isso não deveria estar acontecendo. Precisamos de uma vigilância contínua para controlar esta infecção anormal. Espero realmente que as autoridades de saúde pública deem o primeiro passo e vejam o quanto suas populações estão realmente expostas à hepatite E transmitida pelo rato”, alertou Sridhar.

Os especialistas enviaram um relatório à OMS para alertar todos os países e ajudá-los a se prepararem para qualquer surto futuro.

 

 

*Com informações do Sputnik

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O falso dilema entre vidas humanas e economia por uma fraude chamada Bolsonaro

Se me perguntassem se Bolsonaro está menos preocupado com a vida das pessoas do que com as empresas brasileiras, sinceramente eu não saberia responder.

Quem consegue distinguir as prioridades de um presidente que não tem nenhuma solução para salvar vidas, menos ainda para salvar empresas?

Bolsonaro escolheu não cuidar das pessoas e não cuidar da economia, na verdade, não governar o país.

Porque nem dados subjetivos além de pedir para dar cabo da quarentena, como se fosse este o problema real da economia brasileira e dos empresários, Bolsonaro apresentou. Mesmo que fosse um esboço que pudesse ser chamado de estratégico que incluísse ao menos um traço objetivo do que de fato o governo preparou para tirar o Brasil da pasmaceira econômica, já instalada muito antes da chegada do coronavírus.

Bolsonaro é subordinado a uma economia integrada, resultante das condições naturais do mercado brasileiro, o que é completamente diferente do quadro atual, seja do ponto de vista das garantias do mercado interno, seja do externo. Tanto é que Bolsonaro não toca no assunto tamanha a carência de perspectiva de futuro para a economia brasileira.

Na verdade, Bolsonaro tenta fabricar factoides com rojões retóricos diante de uma situação extremamente complexa até para um novo processo de globalização econômica que se impõe a todos os países.

Esse discurso carregado de arrogância não traz nenhuma luz para salvar a sociedade da contaminação do vírus, muito menos para a produção industrial e, menos ainda para o varejo do comércio. Não há discurso oficial sobre o assunto, mesmo que fosse para privilegiar uma parcela da sociedade localizada no mundo empresarial.

Bolsonaro não desconsidera apenas a vida das pessoas, ele estabeleceu uma confusão tal que parece que tem um plano para a economia sair de um problema extremamente grave e que o isolamento social está atrapalhando, causando conflitos entre os trabalhadores e os empresários.

Na realidade, o maior crime que Bolsonaro cometeu durante a pandemia é o de se negar a governar e desmontar tudo o que for possível, como desmontou vários ministérios como, por exemplo, os últimos, o da Saúde, transformando-o em um mero guichê de reclamações com um gerente como Nelson Teich no lugar do ministro Mandetta.

O mesmo pode-se dizer do Ministério da Justiça e Segurança Pública em que Bolsonaro simplesmente implodiu na mais recente crise envolvendo a saída de Moro para não colocar nada no lugar, ele quer fazer daquilo um ponto morto, assim como quer dilapidar a estrutura da Polícia Federal, do Ibama, do Meio Ambiente, assim como fez com a Cultura, com o Esporte e com todos os ministérios que possibilitavam produzir políticas sociais que beneficiassem os mais pobres.

O que Bolsonaro propôs no lugar que ele destruiu? Nada. Qual é o papel do novo presidente da Fundação Palmares, Sergio Nascimento, além de destruir o órgão e de seu discurso racista que coincide com o de Bolsonaro?

Não há conflito algum na dinâmica de se buscar caminhos entre a preservação da vida e a volta do giro da economia, porque isso supõe movimentos e práticas plurais, e Bolsonaro não apresentou nenhum diante da tragédia que o Brasil vive.

Assim, Bolsonaro, claramente demonstra despreparo político e gerencial. Soma-se a isso o guru dos tolos, Paulo Guedes, que criou a EBNEA: Escola Brasileira de Números Econômicos Aleatórios e segue vendendo terreno na lua.

A última de Paulo Guedes é que, com as reservas deixadas pelo PT, o mesmo que eles dizem que quebrou o Brasil, com o dólar a R$ 6,00, ele tem R$ 2 trilhões em caixa e, com isso, consegue tirar o país do buraco num estalar de dedos.

É isso que o Brasil tem em seu comando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Comparsa de Bolsonaro, Roberto Jefferson atenta contra a Lei de Segurança Nacional e pode ser preso pelo STF

Roberto Jefferson foi fazer gracinha para agradar os bolsonaristas e cometeu um crime gravíssimo, nesta manhã, ao convocar, armado, um golpe de Estado.

Depois de ser condenado no esquema por corrupção, Roberto Jefferson praticou crime previsto no artigo 23, da lei de segurança nacional: “Incitar à subversão da ordem política ou social” e pode voltar pra cadeia.

Com arma em punho, pede para Bolsonaro demitir os ministros do STF, dizendo que está pronto e preparado para “combater o bom combate”, num claro sinal de afronta ao Supremo Tribunal Federal e convocação de um golpe de Estado.

“Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai”, tuitou o ex-parlamentar, em uma clara sinalização a um golpe de Estado.

 

https://twitter.com/blogdojefferson/status/1259084784694943751?s=20

 

*Da redação

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Vídeo: Bolsonaristas praticam ‘tiro ao alvo’ com a cara do ex-herói Moro

A velha máxima de que, “um dia é da caça e, outro, do caçador”, parece que bateu na porta do ex-herói dos bolsonaristas.

Logo Moro, santificado por esses dementes por prender Lula sem prova de crime, transformando o maior imbecil do país em presidente, agora é alvo de todo o ódio que plantou no Brasil durante cinco anos contra Lula, Dilma e PT.

No ato bolsonarista deste sábado, em frente ao Palácio da Alvorada, os manifestantes praticaram “tiro ao alvo” com balões de água em um banner com as fotografias dos “inimigos” de Jair Bolsonaro.

Moro é o novo alvo do bolsonarismo e aparece no cartaz ao lado de João Doria, Joice Hasselmann, Rodrigo Maia, Wilson Witzel e Alexandre de Moraes.

O evento aconteceu em frente ao Congresso Nacional, Casa que decretou, também nesse sábado, luto pelas mais de 10 mil vítimas fatais da covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, que pertence ao próprio governo Federal, a única maneira de conter essa pandemia é com o isolamento social. Ambos os órgãos afirmam que aglomerações nesse momento, fará com que o número de infectados e de mortos, aumente.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1259135457792790532?s=20

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1259163385280761856?s=20

 

*Da redação

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Bolsonaro só entregou o vídeo quando soube que Celso de Mello mandaria a PF bater na porta do planalto

Fontes no Supremo não descartavam ontem que o ministro Celso de Mello autorizasse a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão na sede do Executivo.

Bolsonaro, sabendo disso, deu logo um jeito de não complicar ainda mais a sua vida com o decano porque já percebeu que ele não está para brincadeira.

A Presidência teria até o fim desta sexta-feira (8/5) para cumprir a determinação do ministro Celso de Mello e entregar a íntegra do vídeo gravado durante a reunião do dia 22 de abril, no Palácio do Planalto.

Dois pedidos da Advocacia Geral da União (AGU) tentaram suspender a entrega do material ou enviar à Corte um vídeo editado. Não colou.

De acordo com a fonte do Correio Braziliense no Supremo, a decisão de momento do magistrado foi ignorar esses pedidos e deixar o prazo vencer.

Caso a AGU não enviasse o vídeo, Celso de Mello poderia solicitar que a Polícia Federal fosse até o Planalto recolher o arquivo da gravação, se precisasse, com a apreensão de computadores, pen drives e fitas de vídeo.

A operação seria realizada nos arquivos da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), onde se avalia que estava armazenado o conteúdo que foi registrado para posterior divulgação e, por isso, não teria caráter de sigilo.

As imagens entregues ao STF, referem-se à reunião entre Moro, Bolsonaro e demais ministros do governo.

No encontro, de acordo com o ex-ministro da Justiça, o presidente pediu acesso a relatórios de inteligência policial e exigiu a troca na superintendência da PF no Rio, ameaçando demitir Moro se a determinação não fosse cumprida.

 

 

*Da redação

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Em troca de cadeira no STF, presidente do STJ livra Bolsonaro de mostrar exame da Covid-19

Bolsonaro negociou vaga no STF com juiz do STJ que lhe deu o direito de esconder os exames.

No STJ, alguns ministros interpretam a atuação do presidente João Otávio de Noronha, no caso do “exame de Jair Bolsonaro”, como uma forma de se cacifar para a vaga do STF que vai abrir com a aposentadoria de Celso de Mello.

Com isso, Bolsonaro implica mais um juiz já que o TRF-2 abriu processo contra Marcelo Bretas, o Moro carioca, por participação em eventos com Bolsonaro, ou seja, mais um de olho na vaga de Celso de Mello.

Órgão analisará a conduta de juiz Bretas em inauguração oficial e evento religioso, ambos em 15 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, Bretas participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e de um evento religioso na Praia de Botafogo. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou reclamação ao Conselho Nacional de Justiça, e o corregedor nacional, Humberto Martins, determinou que a corregedoria do TRF-2 analisasse a conduta do juiz para apurar se ele havia participado de atos político-partidários, o que não é permitido pela magistratura nacional.

Agora João Otávio de Noronha, do STJ, é acusado pelos próprios colegas da corte de fazer um toma-lá-dá-cá com Bolsonaro liberando-o de mostrar seus exames de coronavírus em troca de uma cadeira no STF.

Para quem está negociando cargos no governo com corruptos da monta de Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto, em troca de apoio do centrão no caso de uma votação de impeachmant, a compra de um juiz do STJ, é café pequeno para o miliciano acostumado a comprar togados, vide sua eleição em que a prisão de Lula entrou na troca de um ministério para Moro, que hoje é seu principal inimigo e delator.

O juiz do STJ, João Otávio de Noronha, por quem Bolsonaro diz ter se apaixonado à primeira vista, pode vir a ocupar a cadeira de Celso de Mello em novembro em acordo feito com Bolsonaro sobre os exames de Covid-19 que, certamente, revelariam que ele mentiu e que estava sim infectado com coronavírus quando foi às ruas abraçar seus seguidores mais dementes.

 

*Da redação

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Moro dará informação a comissão da OAB que avalia impeachment de Bolsonaro

Ex-ministro concordou em prestar esclarecimentos sobre interferência na PF a grupo que analisa se houve crime de responsabilidade do presidente.

O ex-ministro Sergio Moro prestará esclarecimentos à Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que estuda se o Jair Bolsonaro tentou, de fato, interferir indevidamente na Polícia Federal, e, assim, cometeu crime de responsabilidade. O parecer da comissão é um dos passos necessários para que a entidade decida se deve ou não entrar com um pedido de impeachment contra o presidente na Câmara dos Deputados.

Além de Moro, a comissão da OAB também enviou ofício ao presidente da República para que ele também possa se manifestar e se defender das acusações. Ambos foram intimados em 29 de abril e têm 10 dias para se manifestar, caso queiram, pois não são obrigados. Até agora, apenas o ex-juiz respondeu à intimação. Nesta sexta-feira, 8, Moro afirmou por e-mail que se manifestará no prazo, que termina na próxima quarta-feira 13.

A comissão é formada por 15 professores de direito constitucional das principais faculdades do país. O grupo iniciou a análise do caso em 27 de abril, logo após o pedido de demissão do ex-ministro, que afirmou que o presidente da República tentou interferir na PF em várias ocasiões, desde agosto do ano passado.

Além dos esclarecimentos de Moro e Bolsonaro, a OAB pediu ao ministro Celso de Mello,do Supremo Tribunal Federal — responsável pelo inquérito sobre o mesmo tema, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República –, que compartilhe informações sobre a investigação, sempre que não houver impedimento legal.

Se a comissão concluir que há indícios relevantes de que o presidente cometeu crime de responsabilidade, o parecer será submetido ao Conselho Nacional da OAB, formado por 81 conselheiros, três de cada estado e do Distrito Federal.

De acordo com o presidente da comissão, Marcus Vinicius Furtado Coelho, o grupo não tem prazo para entregar o parecer. “Tudo depende da análise das provas. Um pedido de impeachment não pode ser banalizado. Só deve ocorrer se houver embasamento técnico e criterioso”, afirmou. Na próxima semana, a comissão deve se reunir para avaliar se serão necessárias novas diligências.

 

 

*Com informações de Roberto Paduan/Veja

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Amor à primeira vista entre Bolsonaro e juiz o livra de mostrar seus exames

Que tal um juiz amigo de Bolsonaro de longa data por quem Bolsonaro disse que foi amor à primeira vista livrá-lo de mostrar os exames?

Foi assim que Bolsonaro descreveu a relação com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, como “amor à primeira vista” e disse que as conversas com o ministro ajudam a formar opinião sobre o Judiciário. O discurso elogioso aconteceu em 29 de abril, durante a cerimônia de posse de André Mendonça como ministro da Justiça e de José Levi como advogado-geral da União.

Hoje, Noronha derrubou a decisão do TRF-3 (Tribunal Federal Regional da 3ª Região) que determinava que o presidente Jair Bolsonaro apresentasse os exames para detecção de covid-19.

Horas antes, a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu da decisão do TRF-3 que, na quarta (6), havia determinado que Jair Bolsonaro divulgasse o resultado de seus exames médicos.

Na cerimônia de posse, na semana passada, Bolsonaro incluiu Noronha na lista de cumprimentados que incluiu ministros do Supremo Tribunal Federal, comandantes das Forças Armadas e o governador Ibaneis Rocha (DF).

“Prezado Noronha, permita-me fazer assim, presidente do STJ. Eu confesso que a primeira vez que o vi foi um amor à primeira vista. Me simpatizei com Vossa Excelência. Temos conversado com não muita persistência, mas as poucas conversas que temos o senhor ajuda a me moldar um pouco mais para as questões do Judiciário. Muito obrigado a Vossa Excelência”, disse Bolsonaro.

Em entrevista concedida ao site jurídico JOTA, ontem à tarde, Noronha afirmou que “não é republicano” exigir a divulgação dos documentos e alegou que “não é porque o cidadão se elege presidente que não tem direito a um mínimo de privacidade”.

Noronha admitiu, ao longo da entrevista, que era possível que o processo fosse parar nas mãos dele caso o governo entrasse com recurso no STJ, pois seria entregue diretamente no gabinete do presidente da Corte.

 

*Com informações do Uol

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Brasil passa de 10 mil mortos por coronavírus e Bolsonaro fará churrasco pra comemorar com amigos

Depois de fechar o Ministério da Saúde e tirá-lo das ações que a gestão de Mandetta vinha cumprindo, o fascista Bolsonaro, que é um aliado íntimo do coronavírus, fará amanhã um churrasco com pelada entre amigos para comemorar o recorde de mortes no Brasil, 751 em 24 horas, passando de 10 mil no total.

No Brasil, a taxa de letalidade por Covid-19 entre profissionais de saúde é uma das mais altas do mundo.

O coronavírus já matou mais de 88 profissionais de saúde, diz o Conselho Federal de Enfermagem.

Os países da América do Sul mostram-se preocupados com a evolução da pandemia do coronavírus no Brasil. Mas Bolsonaro cada vez mais se opõe publicamente às medidas restritivas para conter o avanço da doença.

O desprezo pela sorte dos brasileiros, sobretudo os mais pobres, vítimas fatais da covid-19, faz de Bolsonaro um genocida frio e perverso.

Mas ninguém, por mais feroz opositor que seja de Bolsonaro, poderia imaginar que ele faria uma festa em pleno pico da doença no Brasil, tendo como alvo aqueles que cobram dele um mínimo de humanidade.

Sim, Bolsonaro está fazendo isso para criar mais conflitos e, com isso, tirar cada vez mais do centro dos debates os crimes de seus filhos.

Bolsonaro faz disso uma guerra em que atua como criminoso.

O Rio de Janeiro, base eleitoral de Bolsonaro, tem 90% dos leitos de UTI ocupados.

Os números são alarmantes, só no Rio de Janeiro mais de mil pessoas esperam vaga hospitalar e muitos estão morrendo na fila.

Mas o governo Bolsonaro não decide anexar leitos ociosos da rede privada ao SUS.

Bolsonaro segue latindo e roncando contra o isolamento social e, agora, com publicidade paga pelos brasileiros para disseminar ainda mais o vírus para matar mais uma dúzia de milhares de brasileiros. Por isso usará o Alvorada para comemorar, com churrasco e pelada com amigos, a marca de mais de 10 mil óbitos.

Para Bolsonaro, não são pessoas, são números.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas